As Aventuras de Huckleberry Finn

As Aventuras de Huckleberry Finn Mark Twain




Resenhas - As Aventuras de Huckleberry Finn


153 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 4 | 9 | 10 | 11


Brnoliver 27/01/2017

Huck, grande amigo de Tom Sawyer
Para entender os livros sobre Tom Sawyer tive que ler As Aventuras de. Huckleberry Finn, o livro é situado entre As aventuras de Tom Sawyer e As Viagens de Tom Sawyer. Diferente do primeiro livro, esse é narrado em primeira pessoa, Huck é menos genial que Tom, mas mais engraçado, a aventura é narrada de forma direita e não como a de Tom Sawyer que se divide em várias pequenas aventuras.
A história é interessante. Aém do enrendo, ela nos dá uma noção da vida americana a dois séculos atrás, ainda no período da escravidão ? elemento importante, já que Huck se aventura junto com Jim, que é um escravo fugido. O começo é muito bom e há um final totalmente empolgante, porém a história fica um pouco maçante quando Huck encontra o falso rei vigarista, embora seja importante para o desfecho, boa parte desse encontro não altera muito na história.
Os outros livros do Twain sobre Tom Sawyer terminam e começam imediatamente a esse, exceto o Tom Sawyer, detetive, por isso esse livro tem uma grande relevância nesse conjunto e deve ser lido junto com os outros para fazer sentido, por é ni primeiro que conta sobre a personalidade de Huck, como ele ficou rico e como era sua vida antes disso, embora haja um resumo no começo desse livro.

Citação: "Ia trabalhar e roubar Jim da escravidão de novo e, se conseguisse pensar em qualquer coisa pior, ia fazer também, porque já que eu tava condenado, e condenado pra sempre, era melhor ir até o fim."
comentários(0)comente



Liz 31/10/2016

#lido As Aventuras de Huckleberry Finn [Mark Twain]
Ai, gente! Como sou louca! Aqui estou eu falando sobre minha experiência de leitura com As Aventuras de Huckleberry Finn sem ter lido As Aventuras de Tom Saywer. Por favor, me perdoem. haha Na verdade, o fato de não ter lido o livro escrito anteriormente sobre as aventuras do HF não influenciou muito. Ao que me parece, são duas histórias que apesar de se completarem em algum momento, não tem uma conexão tão forte a ponto de não compreendermos algum capítulo.

Demorei muito para terminar de lê-lo - devo ter começado em março - e confesso que até pensei em abandoná-lo, pois os primeiros capítulos estavam bem enfadonhos. Lá para o meio do livro é que a aventura realmente começa e acabei de empolgando. A narrativa é muito divertida e muito à frente de seu tempo. Muitos acreditam que este livros seja preconceituoso e racista, mas discordo. Aquela não é a visão de Mark Twain e nem do narrador- personagem: é um panorama do que acontecia na época em que se passa a história do livro.

Acredito que deve ter sido bem complicado traduzir o texto, pois os personagens falam de maneira coloquial, com o que chamamos hoje em dia de variedade linguística. Muito interessante!

Huck foge e passa a viver às margens do Mississipi com Jim, um escravo fugitivo. Ele se recusa a viver uma vida enclausurada e cheia de regras como a vida de outros meninos de sua idade. Ele se questiona o tempo todo sobre sua amizade com um negro e como ele, sendo assim, pode ser tão inteligente e perspicaz. Muitas vezes, ele chega a dizer que Jim teria uma alma branca ou seria um "bom branco".

"Huck inventa e encena suas mentiras com engenho e arte, e fica até muito sem graça quando um personagem o acusa de não saber mentir. No fundo, as mentiras são sua forma de lidar com o mundo dos adultos mantendo-se fiel ao seu coração, que deseja escapar de quem procura 'civilizá-lo'". (Nota da tradutora, p. 7)

Logo nos primeiros capítulos do livro, vemos algumas expressões engraçadas de Huck e algumas falas que acabam por diminuir Jim apenas pela cor de sua pele:

- Então! Macacos me morde, por que ele num fala como um hômi? Me responde isso.
Vi que não adiantava gastar palavras... não dá pra ensinar um negro a argumentar. Então, desisti.

Em alguns momentos, diálogos sobre a monarquia com uma crítica bem direta:

- Mas, Huck, esses nossos rei são uns patife, é o que são, uns patife.
- Bem, é o que tô dizendo, os reis são quase todos uns patifes, é a minha conclusão.

Uma das partes que mais gosto do livro é quando o Huck percebe que ele não pode deixar de ser quem ele é. Ele faz uma reflexão singela, mas nem um pouco infantil apesar de sua pouca idade:

"Me deu um arrepio. Eu quase decidi rezar, para ver se eu não podia deixar de ser o tipo de menino que eu era e melhorar. Aí ajoelhei. Mas as palavras não vinham. Por que não vinham?Não adiantava tentar esconder isso d'Ele. Nem de mim tampouco. Eu sabia muito bem porque elas não vinham. Era porque meu coração não tava direito; era porque eu não era certinho; era porque eu tava enganando os outros.Eu tava fingindo desistir do pecado, mas bem lá dentro de mim eu tava agarrado ao maior de todos os pecados. [...] Não dá pra rezar uma mentira - foi o que eu descobri."

A Disney fez uma adaptação do livro, mas ainda não assisti. Acredito que a trama esteja voltada para o público infantil, ao contrário do livro que nada tem de infantil, mas é certo de que a mente de um garoto como o Huck nos ajuda a refletir sobre nossa ações como adultos.


site: http://www.umpoucotrivial.com/2016/10/lido-as-aventuras-de-huckleberry-finn.html
comentários(0)comente



Nat 25/02/2016

Huck Finn é só um garoto, mas já passou por muita coisa em sua vida curta. Seu pai, um alcoólatra inveterado, não o deixava em paz. Depois de ganhar notoriedade ao se aliar a Tom Sawyer, ele é adotado pela viúva Douglas, que vai tentar civilizá-lo junto com Miss Watson. Mas Finn é um espírito livro e não aceita as regras da viúva. Mas o pai aparece e o leva de volta. Ele queria fugir, mas lembra que a alternativa seria voltar a viver com a viúva, o que Finn não quer. Então ele forja a própria morte e escapa. Subindo o rio Mississipi numa jangada em busca de liberdade, ele atraca em uma ilha e encontra Jim, escravo de Miss Watson, e quase o mata do coração, já que era tido como morto. Ele convence o escravo, que também está fugindo, de que não é um fantasma e assim, os dois se unem, acabam se tornando amigos e vivem situações tanto engraçadas quanto perigosas.

Livrinho surpreendente. Gostei não só porque é um clássico da literatura norte-americana, mas porque o livro é baseado nas lembranças da infância do autor, Mark Twain, e eu adoro livros desse tipo. A surpresa foi descobrir que o livro é continuação de As aventuras de Tom Sawyer, que eu ainda não li. Uma coisa que eu achei legal é o quanto Finn se julga por estar ajudando um escravo fugido. Menino branco que nasceu e cresceu pensando que todo negro tem dono, ele acha que queimará no inferno por ajudar Jim a fugir. Esse debate de consciência é o ponto alto do livro, na minha opinião, ainda mais porque se trata da consciência de um garoto. Vale muito a pena.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/02/as-aventuras-de-huckleberry-finn-mark.html
comentários(0)comente



Henrique Fendrich 09/11/2015

O bem, o mal e Huckleberry Finn
Desde que “As aventuras de Huckleberry Finn” foi lançado, em 1885, os críticos observaram, e muitas vezes censuraram, o comportamento incorreto do herói da história, acostumado a criar as mais disparatadas mentiras para se livrar dos apuros em que se metia. O que talvez não seja tão evidenciado é o quanto a consciência desses atos afligia o próprio Huck. Embora criado de forma rude, o rapaz havia recebido rudimentos da doutrina cristã e acreditava que, de acordo com certos atos seus, era capaz de terminar no inferno. A sua noção de certo ou errado e o seu conceito de “mal”, no entanto, eram definidos por leis humanas que hoje se sabe injustas.

Assim é que, no seu raciocínio, o que lhe tornava especialmente malvado e digno de castigos do céu era o fato de ter contribuído, ainda que de forma indireta, para a fuga de um escravo. A seu ver, não poderia haver pecado maior. Nenhuma mentira, nenhuma maldade, nem mesmo os planos pueris de homicídios promovidos pelo grupo de Tom Sawyer eram mais terríveis do que permitir que um negro escapasse dos seus legítimos donos. Transtornado por essa culpa é que Huck tentou rezar, mas sem conseguir, admitindo que apenas fingia desistir do pecado.

Como ainda era preciso expiá-lo, decidiu escrever uma carta em que revelava a localização do escravo. Ao terminá-la, sentia-se puro e aliviado ao pensar que esteve perto de se perder. Mas a consciência não o deixou em paz, sobretudo porque ele sabia o quanto aquele negro lhe havia ajudado e lhe queria bem. Huck sofria porque não conseguia conciliar o desejo de ser grato àquele escravo com a necessidade de preservar a lei dos homens, tida por ele como a do próprio Deus. Desse conflito nasceria a resolução de “ir para o inferno” e, com a condenação garantida, continuar praticando as maldades de sempre – eis o seu mecanismo de defesa.

Incapacitado de fazer uma avaliação definitiva dos próprios atos que praticava, Huck preferia concluir que a consciência não fazia sentido e que não havia diferença entre fazer o certo e o errado. Essa visão parece se opor à de Tom Sawyer, para quem havia uma linha muito clara separando o certo do errado – certo era o que lia nos livros de aventura. Era deles que tirava os seus princípios e uma moral que permitia o roubo sob certas circunstâncias, como a de ser prisioneiro. Para ele havia um “certo” que deveria ser feito independente de olhares alheios.

Huckleberry Finn, no entanto, temia um olhar específico, vindo de lá cima, certo de que uma mão havia de estapeá-lo para que se lembrasse de que a sua maldade era observada o tempo todo. Não lhe ocorria a possibilidade de redenção senão pela prática de boas obras, mas não se considerava capaz delas, criado malvado que foi. E nunca lhe passou pela cabeça que, ao se comprometer pela libertação de um negro, pudesse estar sendo mais justo que a justiça dos homens – condição que o homem da cruz julgou fundamental para entrar no Reino dos Céus.

site: http://deusnaliteratura.wordpress.com
comentários(0)comente



Dose Literária 01/10/2015

As aventuras de Huckleberry Finn...
Em As aventuras de Huckleberry Finn, clássico da ficção americana escrito por Mark Twain e publicado pela L&PM Editores, acompanhamos a trajetória de um menino - Huck - que resolve fugir numa balsa pelo rio Mississippi para escapar do pai, bêbado e violento, que vivia lhe espancando e queria o dinheiro de sua herança. No caminho ele se depara com Jim, um escravo fugitivo e juntos vivem experiências intensas, narradas de forma quase ingênua pelo menino. Logo nos capítulos iniciais conhecemos uma cidade pequena, às margens do rio Mississippi, cheia de personagens típicos de um país escravocrata, com suas gírias e vocabulário ribeirinho. Huckleberry é amigo de Tom Sawyer, personagem do livro que antecede este, e suas brincadeiras repletas de imaginação consistem em planejar assaltos e mortes na estrada, fazendo reféns que devem ser mortos ou soltos depois de terem o resgate pago.

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2015/08/as-aventuras-de-huckleberry-finn.html
comentários(0)comente



Gláucia 09/08/2015

As Aventuras de Hucleberry Finn - Mark Twain
O livro começa mais ou menos de onde terminou o primeiro (saiu em 1885, 9 anos após o Tom Sawyer): Huck acaba sendo adotado por uma viúva que tem como objetivo colocar o menino nos eixos: estudioso, bem vestido, educado, religioso. Mas o garoto que até então viveu livre como um passarinho, dono de seu destino, não consegue se encaixar. E foge numa aventura com Jim, um escravo em busca de sua liberdade.
No caminho os dois cruzam com todo tipo de gente: bêbados, vigaristas, viciados, fazendeiros honestos, boas mocinhas inocentes, ladrões, assassinos... E vivem grandes aventuras. Narrado em primeira pessoa pelo próprio Finn, com o linguajar de uma garoto do sul dos EUA, nos mostra o ambiente e a situação da região, onde viveu o próprio autor, cheio das superstições e crendices daquelas pessoas. Achei divertido desde o início, bem melhor que o primeiro mas o livro ganha fôlego e melhora ainda mais quase ao final, quando Tom Sawyer aparece na história e toma parte na aventura.
Os melhores capítulos referem-se à prisão de Jim e aos mirabolantes planos dos garotos para resgatar o bom e fiel amigo. Deixou saudade.
Mateus.Cogo 11/08/2015minha estante
Vai ter vídeo? hehe
Foi um dos livros que me surpreendeu quando criança. E olha que só li uma adaptação.
Ah, gostei ainda mais do Tom Sawyer.. :)


Gláucia 11/08/2015minha estante
Vai sim, mas sabe que demora né? O canal é um pouco atrasado :)
Nossa, vc foi o primeiro que ouvi dizer ter gostado mais do Tom Sawyer!


Mateus.Cogo 11/08/2015minha estante
Eu espero..hehehe
Me simpatizei mais com o personagem do Tom Sawyer, não sei dizer o motivo..rs


Geórgea 19/06/2021minha estante
Sou a segunda então, Gláucia! Prefiro Tom Sawyer, rsrsrs.


Gláucia 19/06/2021minha estante
Sim!




Na Literatura Selvagem 31/07/2015

As aventuras de Huckleberry Finn...
Em As aventuras de Huckleberry Finn, clássico da ficção americana escrito por Mark Twain e publicado pela L&PM Editores, acompanhamos a trajetória de um menino - Huck - que resolve fugir numa balsa pelo rio Mississippi para escapar do pai, bêbado e violento, que vivia lhe espancando e queria o dinheiro de sua herança. No caminho ele se depara com Jim, um escravo fugitivo e juntos vivem experiências intensas, narradas de forma quase ingênua pelo menino.
Logo nos capítulos iniciais conhecemos uma cidade pequena, às margens do rio Mississippi, cheia de personagens típicos de um país escravocrata, com suas gírias e vocabulário ribeirinho. Huckleberry é amigo de Tom Sawyer, personagem do livro que antecede este, e suas brincadeiras repletas de imaginação consistem em planejar assaltos e mortes na estrada, fazendo reféns que devem ser mortos ou soltos depois de terem o resgate pago.

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/07/as-aventuras-de-huckleberry-finn.html
comentários(0)comente



Joy 16/06/2014

Sem sombra de dúvidas, esse é o livro mais velho que tenho na minha estante. A data de publicação, impressa em algarismos romanos, me diz que ele é de 1946. As traças começaram a degustá-lo antes de mim, mas infelizmente isso era um problema recorrente aqui em casa. Hoje em dia, já consegui normalizar, mas estou com vários livros comidos =/
Para quem não conhece Mark Twain, ele é o criador de Tom Sawyer, um personagem muito popular na literatura infanto-juvenil estadunidense, e Huck, diminutivo de Huckleberry Finn, é seu melhor amigo. Esse livro é, então, um spin-off de "As Aventuras de Tom Sawyer", livro esse que li na faculdade há alguns anos.
Huck é um menino órfão de mãe, que mora com um pai bêbado e vadio. O pai de Huck não o deixa frequentar a escola e o agride constantemente, às vezes some da cidade e deixa seu filho sozinho, morando nas ruas. Porém, no livro do Tom Sawyer, os dois meninos ganham US$6.000,00 (não vou contar como, perde a graça), e uma viúva da cidade adota Huck, o coloca na escola, ensina bons modos, etc, já que seu pai tinha sumido novamente.
A aventura começa quando o pai de Huck fica sabendo da fortuna do filho (considere que era o século XIX, o dinheiro valia mais) e volta para a cidade para reclamar o seu dinheiro, sequestrando Huck e o mantendo em uma cabana, longe de todo mundo, enquanto se embriaga e entra na justiça para poder por as mãos na quantia.
Huck consegue fugir da cabana, encontrando um escravo fugido, Jim, que o irá acompanhar até o final da história.
A trama é muito empolgante, cheia de aventura e suspense, e conta muito da história dos EUA. Como os dois vão viajando de barco, conhecem muitas cidades e pessoas diferentes, e se metem nas mais diversas situações. Jim se mostra um amigo muito leal, e Huck oscila o tempo todo nos seus valores, entre fazer o que a sociedade considera como certo, e seguir o seu coração.
Por a minha edição ser bastante antiga, a maneira como as palavras estão escritas foge um pouco ao que estou acostumada, mas nada que impeça a leitura.
É uma leitura bem leve, alto-astral. Fiquei me sentindo bem ao terminar. Provavelmente por ser uma história voltada para crianças, faz a gente ver o mundo com mais otimismo.

http://www.consumismoantropofagico.blogspot.com/
comentários(0)comente



Rafaela 31/05/2014

Livro fantástico, assim como As aventuras de Tom Sawyer o começo é morno mas depois Huck e Jim, encontram uma encrenca atrás da outra, e é incrível como o garoto consegue sair de confusões e preserva uma inocência infantil mesmo tendo sofrido um bocado na vida.
Mark Twain discorre de maneira muito cínica a escravidão, o racismo e a religião, e talvez toda a polêmica que há por trás desta obra seja por tratar de forma contundente a sociedade da época.
comentários(0)comente



Aline Tanaka 18/03/2014

Só me fez ficar ainda mais fã do Tom Sawyer :)
Já faz quase dez dias que terminei a leitura do Huckleberry Finn, mas não tem jeito de eu "sair da energia" do livro.
Isso nunca tinha acontecido comigo, de terminar um livro e continuar pensando nele, lembrando dos causos em que se metem os personagens e ficar aqui rindo à toa.
Não que o livro seja sensacional; na verdade os primeiros 32 capítulos são bem meia boca. Legaizinhos, divertidos, mas nada de mais. Avaliaria com três estrelas e até acho muito.
A reviravolta acontece a partir do capítulo 33. Para mim, é um novo livro que se inicia. Simplesmente fantástico! Isso não porque "As aventuras de Huckleberry Finn" seja um livro sensacional, mas porque "As aventuras de TOM SAWYER" , sim, é um livro sensacional. Isso só prova o quanto o personagem do Tom Sawyer é muito superior ao personagem do Huckleberry Finn.
Eu lembro de ter terminado a leitura e ter ido dormir, mas de não ter conseguido, e passado a noite toda relembrando as estripulias e aventuras dos dois guris e do ex-escravo durante a preparação para a fuga deste. Eu ria sozinha durante a leitura, após a leitura, e sigo me rindo toda ainda agora, mesmo depois de tantos dias. Por isso estou favoritando o livro só agora, porque essa reação realmente me pegou de surpresa, eu realmente não esperava que fosse continuar tão ligada a essa história.
Mesmo a parte realmente boa tendo durado apenas dez capítulos, foram dez capítulos de alegria e diversão plena.
Mas isso porque li Tom Sawyer primeiro. Não acho que teria feito tanto sentido se tivesse lido apenas o Huck.
Recomendo muito.
comentários(0)comente



Daniel432 17/01/2014

As Aventuras Continuam
Este livro é uma continuação de As Aventuras de Tom Sawyer e por isso mesmo o autor mantém nos primeiros capítulos uma característica bastante marcante em todo primeiro livro: a superstição.

Outra característica dos dois livros é o linguajar típico do roceiro, do sujeito do interior, repleto de erros de concordância.

Enfim, é um bom livro e o final me surpreendeu!!
comentários(0)comente



Rosas 28/12/2013

O Denis Pimentinha que fala "ocê"
Livro muito divertido. Hilário em varias partes. Não tem como não rir. Huckleberry é um capetinha. Sua mente foi projetada e construida para a traquinagem (não mais do que a de Tom Sayer, seu parceiro de aventura, verdadeiro prodígio da matéria).
Não sou a melhor pessoa para avaliar a qualidade da tradução, mas posso garantir que você acreditará piamente que esta historia se passou no interior dos EUA, meados do seculo 18. Todo o linguajar característico da vida simples daqueles que vivem no interior é reproduzido com maestria. Com certeza a "palavra" mais usada neste livro foi "ocê" hehehe...
Alguns podem reclamar da maneira como a historia é contada, pois quem tem esse encargo de narrá-la é o proprio Huckleberry (uma criancinha danada), o que resulta numa narrativa muito direta e simples, assim como são todas as historias contadas pelas crianças. Eu, como adoro crianças, adorei o modo como foi contada, e se tivesse sido diferente, a leitura não teria valido a pena.

Ótimo livro
comentários(0)comente



Flávia Charlene 15/09/2013

As Aventuras de Huckleberry Finn.
Um pai sádico, um filho perdido, uma senhora tentando-o “domesticar”, um juiz malandro, dois espertalhões dizendo um ser rei renegado o outro um duque falso e um nome em pauta. Tom Sawyer. Apenas um nome não uma aventura.



As aventuras que Huckleberry Finn – Huck- vive são apenas meios de sobreviver e muita astúcia, passando por grandes apuros, levando em conta como que o grande Tom Sawyer agiria naquele momento e como?. Difícil dizer a sensação que temos ao encarar está narração, acredito que seja irritação, porém muito enriquecedora para a reflexão, olhando profissionalmente para a história, diria muito articulada. O texto é um tanto quanto seco, a descrição é muito forte. O cenário da historia é triste, se ler com muita atenção verá uma perspectiva muito clara diante da escravidão, a submissão, de um negro de seus 35 anos se submete para um garoto de treze anos de idade por ele apenas ser branco. Difícil encarar está realidade – ultrapassada, graças a Deus-, não?

Um cenário de aventura, de confusão e de sobrevivência é o que Mark Twain nos proporciona em seu livro, um garoto querendo viver sua própria vida livre das surras que tem do pai alcoólatra e ao mesmo tempo querendo viver uma aventura, com passagens de grandes espertezas, de mentiras, de sobrevivência, de trapaças e julgamentos da própria consciência. Outro olhar revela uma amizade desenvolvida pela ocasião, pelo sofrimento, pelos pensamentos de liberdade e pela necessidade de acreditar em um futuro melhor. Do relacionamento da imaginação com a vida e da vida com a imaginação.

Uma prisão repentina de seu amigo e uma coincidência da aventura coloca o Hulck em uma situação na qual ele se vê obrigado a salvar o seu amigo e a se passar pelo grande Tom Sawyer.



O que podemos aprender com MARK TWAIN?

Dentro de muitas lições que podem ser encontradas aqui, a que me prendeu foi está “Não há coisa mais triste do que uma multidão; e um exercito não passa de uma multidão; os soldados não lutam animados pela própria coragem, mas sim com a coragem dada pela ideia de serem muitos e pelo valor dos oficiais”.

Esta é uma passagem muito triste e desgostosa do livro, porém se refletir bem, nada é mais do que isto, as pessoas perdem sua coragem apenas por serem elas mesmas e ganham novamente a coragem por líder ou pela multidão.
Isso se aplica ao ato de injustiça? De trapaça? De violência?
Sim se aplica, porém não deveria.

site: http://flaviacharlene.wordpress.com/
comentários(0)comente



Pharmakon 01/07/2013

Ótima história, mas a tradução...
Sabe, tenho uma antiga cópia de Huck Finn em inglês, embora nunca o tenha lido, o comprei (na época) apenas para ter uma ideia geral do que acontecia para um escravo analfabeto falar um 'português' tão formal quanto os maiores mestres da língua. No original, cheio de gírias e dialetos, não há nada que se compare a "Dir-se-ia tu?", tem o verdadeiro "Ocê dizia u que?". Felizmente uma nova edição lançada a pouco pela editora L&PM está excelente!

PS. Anos depois descobri que esta tradução da Martin Claret é apenas uma cópia descarada da tradução de Monteiro Lombato. O que foi bom descobrir, atualmente evito traduções realizadas por ele. =x
comentários(0)comente



Fred Fontes 16/06/2013

Dom Quixote do Missouri
Os imensos elogios feitos por Ernest Hemingway ao livro "As aventuras de Huckleberry Finn" despertam, é claro, curiosidade. Curiosidade essa que matei essa semana.
Mark Twain, se não era fã do Miguel do Cervantes, recebeu seu espírito e psicografou a história. São algumas semelhanças importantes entre Dom Quixote, Tom Sawyer e Huck Finn, e entre Sancho Pança e Jim, o escravo.
Aventura, aventura e aventura. Inspirados em livros de aventura, os garotos brincam de heróis, libertam presos de masmorras imaginárias, recriam fantasias literárias européias em pleno Sul escravocrata dos Estados Unidos.
De início, parece bobo, mas o livro vai tomando um ritmo interessante e repleto de idéias geniais do protagonista a cada enrascada no qual se metia rio abaixo numa balsa.
O humor percorre toda a obra. Um humor simples, extraído mesmo do ambiente retratado no livro, o interior caipira, atrasado, rude, do meio-oeste americano do século IXX. Escondido deitado no mato, no escuro, com o inimigo em pé ao seu lado sem vê-lo, Huck Finn sente uma coceira: "O meu tornozelo começou a comichar, mas não cocei; então a minha orelha começou a comichar; e depois as minhas costas, bem entre os ombros. A impressão é que eu ia morrer, se não coçava. Bem, vi muito isso desde então. Se ocê tá com gente fina, ou num funeral, ou tentando dormir quando não tem sono - se ocê tá em qualquer lugar onde não dá pra coçar, ora, aí ocê vai sentir coceira em toda a parte em mais de mil lugares."
O livro satiriza cruelmente a escravidão. Em várias passagens, vêem-se referências aos escravos como não-pessoas. Huck Finn, ao relatar o motivo do atraso de um barco: "Não foi a gente ter encalhado... isso só nos atrasou um pouco. Estourou uma cabeça de cilindro.", "Santo Deus! Alguém ficou ferido?", "Não, madame. Só matou um negro.", "Bem, foi sorte, porque às vezes as pessoas ficam feridas."
Mark Twain coloca com tanta naturalidade o trato desumano aos negros, que até agora não sei se aquele autor estava sendo irônico ou simplesmente realista, retratando a cultura da época de não se enxergar um ser humano num escravo. Recorrentemente vem à tona o conflito moral de Huck Finn ante à decisão entre salvar Jim, o escravo fugitivo, ou entregá-lo. Quando Tom Sawyer, seu amigo, cogita salvar Jim, Huck Finn novamente se pergunta por que um garoto com tão boa formação como Tom pensava em ajudar um escravo a fugir. Mais tarde, quando Jim diz que vai ajudar Tom após este ser ferido por uma bala, Huck pensa a respeito do escravo: "Eu sabia que ele era branco por dentro e achava que ele ia dizer o que disse."
Irônico ou realista, indiscutível é a coerência e a precisão com que Mark Twain fala de infância, de liberdade e de escravidão, com humor e drama que se intercalam num clássico que merece ser lido e elogiado, e que diz muito nas entrelinhas.
comentários(0)comente



153 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 4 | 9 | 10 | 11