Resenhas - Depois de Auschwitz

Jú 15/02/2024

Depois de Auschwitz
Sempre gostei de ler tudo relacionado a 2º Guerra mundial, é um assunto que sempre me despertou grande curiosidade, por isso, obviamente já li e reli o Diário de Anne Frank diversas vezes. Quando vi na capa desse livro que a história foi escrita pela irmã de Anne Frank me indaguei como seria possível, já que Margot também havia falecido.
Envolta em uma enorme curiosidade iniciei a leitura, e não houve frustrações com a mesma!
Um livro repleto de informações e detalhes que fazem a história ficar viva em nossa mente.
Relativamente curto (304 páginas) porém denso, e por diversas vezes me fazendo parar de ler e refletir sobre a humanidade e suas escolhas.
Como disse, sou curiosa, e esse livro me apresenta uma visão pré guerra, durante a guerra e o após. Acompanhar os caminhos que a vida de sobrevivente ao holocausto seguiu foi envolvente.

Uma excelente leitura, recomendo!

Luis1068 13/02/2024

Garantia de emoção e lágrimas em uma história comovente
"Depois de Auschwitz" é uma obra que mergulha nas profundezas da experiência humana diante do Holocausto. A autora, Eva Schloss, sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, oferece uma visão pessoal e comovente dos horrores que enfrentou e das consequências devastadoras do genocídio nazista. Seu relato é um lembrete angustiante da capacidade do ser humano de infligir sofrimento e da resiliência incrível daqueles que sobreviveram. É uma leitura essencial para nunca esquecermos as lições amargas da história e para honrar a memória das vítimas.

Josi 10/02/2024

Esse é um dos relatos mais impressionantes que já li sobre o holocausto.

"Acho que eles não pensavam em nós como seres humanos."

Nessa autobiografia, a autora descreve como a ascenção do nazismo e a perseguição aos judeus afetou sua vida e sua juventude, culminando na detenção de sua família em um campo de concentração, de onde apenas ela e a mãe, Fritzi, saíram vivas.

Com uma linguagem direta e honesta, Eva descreve os horrores do holocausto, sem poupar o leitor dos detalhes mais incômodos daquilo que presenciou. Também aborda a dificuldade de retomar a vida após um evento tão traumático.

Eva era adolescente quando foi enviada para Auschwitz e lá perdeu o pai e o irmão, pouco antes da libertação do campo pelos soviéticos. Anne Frank e a família moravam em sua vizinhança antes da guerra e as duas se conheciam, ainda que não fossem propriamente amigas. Após a guerra, a dor compartilhada aproximou Eva e a mãe de Otto Frank, pai de Anne, e ambas acompanharam seu trabalho pela preservação da memória da filha. Posteriormente, Fritzi e Otto se casaram e viveram juntos até a morte dele.

Além do desconforto com a crueza com que a autora descreve tudo que vivenciou, fiquei impactada com os relatos sobre os sentimentos que essa experiência despertou ao longo de sua vida, como a culpa, a revolta e a dificuldade em falar sobre o assunto, algo que acompanhou-a até a maturidade, quando finalmente conseguiu se libertar do silêncio.

Em alguns momentos, Eva assume um tom (compreensivelmente) amargo e pessimista, bem diferente da resignação presente em outros livros que já li sobre o tema.

O subtítulo é um tanto apelativo, pois não há nenhum laço sanguíneo entre ela e Anne Frank, tendo a mãe de uma e o pai da outra se unido apenas anos após o fim da guerra. A história de Eva é interessante e inspiradora por si só, achei desnecessário e sensacionalista ancorá-la na imagem de Anne.

Tirando esse detalhe, gostei demais da leitura. É um livro forte e impactante, mas vale muito a pena e recomendo a todos que gostam de ler sobre o assunto, especialmente os relatos de sobreviventes.

Julyanna0 07/02/2024

Holocausto
Tenho uma opinião mt forte sobre pessoas q duvidam do holocausto e/ou defendem a volta da ditadura militar.
Esse livro, como tantos outros, deveria ser de leitura obrigatória pra não esquecermos da maior atrocidade que o ser humano já foi capaz de fazer.
Livro duro, com trechos pesados e angustiantes durante a guerra, porém é bonito de ver que APESAR DE TUDO ainda somos capazes de amar e usar os próprios traumas para lutar por um mundo melhor.

Bia 06/02/2024

Inexplicavelmente bom
Este livro me permitiu sentir os altos e baixos da vida de Eva e inúmeras vezes me emocionei com seu relato. É difícil entender como a sociedade já chegou ao ápice da barbaridade com vidas humanas pela rejeição à diferentes culturas, religião e percepção do mundo. Muito triste a história mas traz uma visão profunda e real do que as vítimas do holocausto sofreram.

Talita589 05/02/2024

Depois de muitos livros lidos com foco no horror vivido no período da segunda guerra; nos guetos e campos de concentração, apesar de doloroso em muitos momentos, foi revigorante ler estas páginas sobre esperança, força e superação. As cicatrizes de quem viveu o holocausto são inimagináveis pra mim, mas gosto de pensar que os sobreviventes puderam seguir em frente para uma vida plena e feliz, como todo ser humano é merecedor.

Bianca2324 02/02/2024

Bom e muito triste
Livro ótimo, relata com precisão as barbaridades feitas contra os judeus na segunda guerra mundial, deixa o leitor preso querendo saber cada vez mais e torcendo por um final feliz para aquelas pessoas que tanto sofreram, a realidade bateu na minha cara cada vez que virei uma pagina, saber que tudo aquilo tudo foi real, e muito pior do que jamais caberá num livro me fez chorar e pensar no quanto a humanidade é cruel, o câncer do mundo. Todos deveriam ler esse livro um dia.

thais 01/02/2024

Não avaliou histórias de vida/autobiografias não existem para serem avaliadas, estão aqui para serem lidas e eu li essa com o coração muito apertado em diversas partes. Eva é uma sobrevivente e viveu uma história linda.

Bia* 25/01/2024

O livro é um relato sobre o tempo que Eva passou em Auschwitz com sua mãe, todos os horrores a que elas foram submetidas até o momento da libertação pelos russos. E o processo que foi superar todos os traumas e reconstruir a vida.

Debora 22/01/2024

Um livro incrível . Recomendo a todos lerem , ela relata a sua vivência des da infância até a sua velhice . Fala sobre os preconceitos do mundo e mostra até onde um preconceito pode chegar . Eva foi uma sobrevivente , uma mulher batalhadora e guerreira . Que a sua história de vida possa alcançar muitas outras vidas.

Nila 21/01/2024

Toda vez que leio uma bibliografia ou uma história baseada no holocausto, eu me surpreendo com o quão fácil é pro ser humano machucar o próximo... Hoje em dia já não me pergunto mais como chegamos nessa situação, pois 2018-2022 foi vívido como isso pode acontecer e como proclamamos que somos superiores, mas na realidade os seres humanos estão cheios de preconceitos. Pra mim esse livro é um lembrete do pior, mas do melhor da vida humana... Da nossa capacidade de se reconstruir, de ajudar, de acolher... Mas que as cicatrizes perduram. Eu adorei a visão crítica da Eva, mesmo tão nova, em relação ao que acontecia e, como os Aliados, só acabaram com Auschwitz quando lhes foi mais inconveniente, pq estavam mais preocupados com o problema da imigração. Afinal, não é assim até hoje? O relato de Eva mostrou também como os resgatados de auschwitz viram os soviéticos, aos quais estamos acostumados a ouvir coisas ruins, mas que para eles representavam a salvação. Ler esse tipo de livro é sempre um lembrete de que podemos e devemos ser melhores.

Eduarda.Breancini 19/01/2024

Não esperava que o livro fosse ser assim?
Gosto muito de relatos da Segunda Guerra e de sentir pelas palavras dos sobreviventes como foi a experiência vivida por eles.
Acho que o ser humano conseguiu atingir um nível de crueldade imensa. Não só no holocausto, mas não temos versões escritas de outros sobreviventes.
Enfim, achei que o livro fosse abordar mais o que an Eva viveu nos campos, mas ela era pequena então é compreensível a pouca fala dela sobre.
Prefiro mais relatos do campo e como foi a volta pra vida após o ocorrido, a história da Eva parece que passou muito do ponto que eu gosto.

Rimylles.Silva 18/01/2024

Triste
São relatos sempre chocantes os dos sobreviventes do Holocausto. Nesse livro, acompanhamos o relato de Eva Schloss, cuja mãe se casou com o pai de Anne Frank depois do fim da guerra. Quase no fim da guerra, sua família foi traída e ela foi parar em campos de concentração nazistas.

Lyvia.mra 09/01/2024

Emocionante e inspirador

Muitas vezes me senti quase que na pele de Eva, sua narração detalhada não só dos acontecimentos, mas também de seus próprios sentimentos me tocaram demais em muitos momentos. A perca da liberdade, da pureza, de sua amada família e de sua personalidade deixaram marcas irreparáveis.

Nunca antes, por incrível que pareça, tinha parado pra pensar como foi para os que sobreviveram. É claro que difícil, mas no literal, como foi? Conseguiram emprego? Onde viviam se ja não tinham casa, muito menos dinheiro?

Ler o após também machucou muito, ler que onde costumava ser seu lar agora só lhe trazia dor.. ler sobre o luto, ler sobre a saudade de seu pai e seu irmão, ler sobre como ficou a relação com sua mãe e como ela lidou com a vida cotidiana.

Eva é forte e inspiradora. Todos deveriam ler seu relato.

E que nunca nos esqueçamos destas marcas profundas.

Malu.Lopes 08/01/2024

"Apesar de todo desespero, haverá sempre esperança."
Confesso que não estava tão ansiosa pra ler, mas me encontro chorando por não ter lido isso antes.
O holocausto foi desumano, algo que quem não viveu não pode nem imaginar a dor. Gosto da frase de Nanette que descreve bem isso: Quem não viveu em um campo de concentração não pode imaginar que, mesmo quando você deixa o campo, o campo não deixa você, não há paz."
Eva fez um trabalho excelente relatando um pouco de sua história, não tenho palavras pra descrever o quanto esse livro me tocou.
Desejo que todos que puderem, leiam! A gente não pode mudar o passado, mas podemos construir um futuro melhor.