A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


155 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11


Bru 09/10/2013

Resenha A outra vida
Sherry está presa com sua família (pai, mãe, avó, avô que morreu e agora está dentro de um freezer, irmão de 13 anos e irmã de 6 anos) em um abrigo que fica embaixo da sua casa, há três anos, quando o vírus da raiva começou a tomar conta da população e os militares disseram que era o melhor a ser feito.

Mas já faz um tempo em que as transmissões de rádio e tv pararam de exibir mensagens. A comida acabou bem antes do previsto, e sem aguentar ver a família morrendo de fome, o pai de Sherry decide sair para procurar comida, e ela vai junto.

"-Parece que foi um animal. Mas não conheço nenhum animal selvagem desta região que pudesse fazer uma coisa dessas."

Assim que eles abrem a porta o abrigo para sair, se deparam com a cidade toda destruída, bombardeada e quase nada inteiro, apenas escombros e cinzas.

É agora em que as coisas começam a acontecer, coisas boas e ruins. A autora colocou o vírus como uma doença, uma mutação e não apenas como pessoas que viraram zumbis, pelo contrário, as pessoas que contraíram a doença são chamadas de Chorões, por parecerem com pessoas ou até mesmo animais chorando.

Um ponto negativo do livro é que as coisas acontecem rápido demais, por um lado é bom, mas por outro não, porque chega a não ter aquele mistério que esperamos em uma história assim.

Eu pensei que o livro seria mais um livro de zumbis que particularmente gosto muito, mas não é, o vírus da raiva não torna as pessoas mortas vivas, e sim doentes, claro aqui nesse livro, elas também comem pessoas, mas para ficarem doentes elas não morrem e voltam, elas apenas ficam infectadas através de uma mordida, assim elas começam a sentir os sintomas.

Gostei do livro, não foi um livro que me agradou por completo, mas eu gostei do enredo e de algumas vezes em que a autora foi direto para o assunto. Pelo que sei esse é apenas o primeiro livro então assim espero que o próximo me agrade mais.


site: www.viagem-imaginaria.blogspot.com
comentários(0)comente



Raquel Machado 08/10/2013

A outra vida
O mundo se tornou um lugar selvagem, após um vírus extremamente contagioso se abater sobre a população, matando muitas pessoas, e transformando outras em mutantes canibais com um aspecto meio animalesco, chamados na história de "chorões", por conta de um líquido que eles lacrimejam.
A protagonista, Sherry, é uma das sobreviventes do vírus, mas também uma das pessoas que, juntamente com sua família, luta para sobreviver a esse novo mundo. E isso inclui conseguir a próxima refeição, aguentar as brigas constantes causadas pela tensão da situação e é claro: continuar viva!
Ela acaba conhecendo Joshua (tinha que ter um romancezinho, é sempre assim...), que perdeu sua irmã para os mutantes, e tem muita raiva dos mesmos e uma obsessão por caçá-los.
Ao mesmo tempo que os dois vão se conhecendo e convivendo, surgem dúvidas de como surgiu esse vírus estranho, e o que terá sobrado do resto do planeta....mas essas são questões para se descobrir lendo o livro!

site: http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2013/10/a-outra-vida-de-susanne-winnacker.html
comentários(0)comente



Gabi 07/10/2013

A outra vida
A vida de Sherry mudou de uma hora pra outra. Ela e sua família tiveram que se esconder. Um vírus contagioso estava sem controle. Eles se esconderam esperando notícias do governo, para saber quando a vida voltaria ao normal. Mas os suprimentos acabaram e as notícias não vieram. Então Sherry e seu pai saem do esconderijo em busca de comida.
Aí a aventura começa. Eles dão de cara com os mutantes contaminados pelo vírus, os chorões. E é aí que Joshua aparece. Sherry e Joshua irão se unir para lutar contra os chorões.
comentários(0)comente



Paula 07/10/2013

"Três anos, um mês, uma semana e seis dias se passaram desde a última vez que vi a luz do dia. Um quinto de minha vida." (p. 7)

"Um milhão, seiscentos e quarenta mil, cento e sessenta minutos desde a última vez que corri, desde a última vez que vi meus cabelos balançarem ao vento, desde a última vez que vi alguém que não fosse de minha própria família." (p. 9)

"Noventa e oito milhões, quatrocentos e nove mil e seiscentos e dois segundos desde que a pesada porta de aço se fechou, isolando-nos do mundo, aprisionando-nos." (p. 10)

Desde os doze anos Sherry vivia com sua família em um abrigo construído nos fundos de sua casa, casa que nunca mais havia visto. O abrigo era o único local que todos poderiam estar seguros, de acordo com os militares. Há três anos, um vírus muito contagioso, conhecido como raiva, assolou a população de Los Angeles, Califórnia. Ninguém deveria sair do abrigo até que os militares conseguissem controlar a mutação, a transformação que a raiva causava nas pessoas infectadas, transformando-as em verdadeiros mutantes assustadores.

A mãe de Sherry acreditava que os militares viriam salvar sua família, mas seu pai não tinha tanta certeza disso. Os militares haviam parado de transmitir mensagens pela TV há quase três meses e antes disso eles enviaram a mesma informação durante um ano. Ele acredita que a mensagem não passa de uma gravação.

No abrigo viviam Sherry, seus pais, que sempre acabavam se desentendo por qualquer coisa, seus irmãos, Bobby, de 13 anos e a mais nova, Mia, e sua avó, que vivia tricotando desde que seu marido havia morrido. O avô de Sherry era mantido no congelador, já que sua avó queria permanecer perto dele. O humor de Bobby piorava e a comida ia rareando. Para manter a energia Bobby e Sherry revezavam-se na bicicleta ergonômica. O rádio que os mantinha em contato com seus vizinhos George, Christine e Isabel, melhor amiga de Sherry, não emitia mais nenhum sinal e o último contato com eles havia se dado dois meses atrás.

Com a situação saindo do controle e com a comida que havia acabado há dois dias, o pai de Sherry resolve sair e trazer comida. Era isso ou ver sua família morrer de fome. Ele possuía algumas armas e acreditava que poderia se defender, mas Sherry, que também sabia atirar por causa das aulas com seu pai, resolve ir junto. A família aceita, afinal ela é a pessoa mais indicada para segui-lo.

O pai de Sherry alerta os outros para que peguem a outra arma que ele guarda e tentem encontrar outras pessoas caso os dois não retornem no dia seguinte.

A garota ficou boquiaberta quando viu a rua, antes movimentada, deserta. Fazia-se um silêncio incômodo e de onde os dois se encontravam podia-se ver partes de Los Angeles, ou pelo menos o que restara da cidade. Tudo estava destruído, como se o local tivesse sido bombardeado. As casas de seus vizinhos estavam vazias e não encontram ninguém em nenhum dos abrigos. Não podiam ser os únicos sobreviventes, poderiam? Sherry sabia que muitas pessoas foram obrigadas a se protegerem nos abrigos públicos da cidade, pois acreditavam que toda aquela confusão duraria apenas alguns dias ou no máximo semanas. Pelo menos fora o que o governo dissera.

Sherry também não esperava encontrar dois corpos esticados na grama. Não conseguiu definir quem seriam aquelas pessoas pois estavam desfiguradas como se algum animal houvesse atacado elas e, pelo que percebeu, aquele homem e aquela mulher não haviam morrido há muito tempo.

Ela e seu pai pararam de divagar sobre o que poderia ter atacado aquelas duas pessoas quando ouviram um urro e depois um rugido, dessa vez muito mais próximo.

"Enquanto deixávamos nossa casa para trás, não conseguia me livrar da sensação de que alguém - ou algo - estava nos observando." (p. 38)

O supermercado era a próxima parada, já que não conseguiram encontrar nenhuma comida nas casas dos vizinhos. Sherry estava preocupada por não ver ninguém e seu pai tentava pensar em uma explicação para o que via, uma cidade completamente deserta, talvez tanto a cidade quanto o subúrbio tivessem sido declarados área restrita.

Os dois entraram no supermercado, Sherry colada no pai. Primeiro um rosnado e depois um rangido, alguém ou algo empurrava uma imensa prateleira acima dos dois. Na correria Sherry percebeu movimentos, machucou-se e quando chegou até a entrada do supermercado não viu mais seu pai.

"Através da névoa, vi a criatura tombar no chão. Engatinhei para trás, sem querer ficar perto daquela coisa, estivesse ela viva ou morta. Ferimentos provocados pelas balas se espalhavam pelo corpo peludo da criatura, que se esvaía em sangue. Um líquido turvo escorria de seus olhos - parecia que estava chorando. Senti algo segurar meu braço e um grito explodiu em minha garganta." (p. 52)

Sherry foi salva por Joshua, um rapaz com muita raiva dessas criaturas e que as caça, procurando também por sobreviventes. Como o corpo de seu pai não estava no supermercado, Joshua informou Sherry que ele provavelmente fora levado pelos Chorões, as mesmas criaturas que atacaram ela e seu pai e que são chamadas assim por parecem estar chorando.

"Calafrios percorreram minha espinha quando pensei no dia seguinte. Iríamos resgatar minha família do abrigo. Procuraríamos papai e o salvaríamos dos Chorões. Então, tudo ficaria bem. Fechei os olhos, mas as imagens de rostos rosnando com olhos cheios de lágrimas e pele retalhada não saíam de minha cabeça." (p. 89)

A Outra Vida, de Susanne Winnacker, faz parte da série The Weepers (são dois livros na verdade, o segundo, The Life Beyond, já foi lançado em algumas línguas, mas parece que só em versão digital por enquanto).

Na minha opinião o livro é bom. Ok, talvez esperasse um pouco mais. Tem romance, mistério e ação. A premissa é muito boa, mas talvez tenha se perdido no decorrer da história.

O ponto forte: o mistério. Histórias que trazem conspiração me instigam bastante e em A Outra Vida o desenrolar do enigma que está por trás do vírus é bem desenvolvido e acompanha toda a leitura. Deixa o leitor bem curioso e com muita vontade de ler o segundo livro.

O ponto fraco: a ação. Isso é bem pessoal, eu não gosto de filmes de ação pois viajo muito nas cenas de corre-corre etc., como se meu corpo estivesse ali, diante da TV e minha mente fosse para outro lugar, rs. Se me perguntarem na hora eu não faço ideia do que estava assistindo. E o livro tem muita ação, o que me deixou bastante dispersa várias vezes durante a leitura.

Sherry e Joshua formam uma boa dupla e existem outros personagens interessantes também, que podem nos revelar algumas coisinhas sobre o que está acontecendo.

Fui ler alguns comentários sobre o primeiro e o segundo livros no Goodreads e as opiniões são bem variadas: teve gente que amou o primeiro livro e não gostou do segundo, outras adoraram os dois, outros não curtiram o primeiro devido a tanta ação.

De qualquer forma, estou bem curiosa para ver o desfecho dessa história e desvendar o mistério que envolve o vírus.

site: http://electricbeans.blogspot.com.br/2013/10/a-outra-vida.html
comentários(0)comente



Brilho 07/10/2013

Quando a mutação do vírus da raiva esta atormentado o país, acabando com quase toda a raça humana ... depois de quase quatro anos desde que o CDC disse a todos para se esconder em abrigos subterrâneos até ter mais instruções eles ficaram escondidos.

Sherry e sua família estão à beira de morrerem de fome, sem notícias do governo ou qualquer outra pessoa em anos, ela e seu pai se aventuram fora de seu abrigo em busca de comida e suprimentos. Quando eles saem vê que Los Angeles está desolado. Vizinhos e casas de amigos estão vazias e sem vida. Abrigos estão ou aberta e vazios ou permanecem fechados silenciosos e sem nenhuma resposta de dentro. Contra todas as probabilidades eles esperam que possam encontrar algo nos supermercados e tentam uma corrida até um carro para leva-los até WalMart mais próximo porém nesta tentativa as criaturas os atacam seu pai foi raptado e ela fica gravemente ferida só não fica pior porque um rapaz a ajuda.

Machucada e sangrando depois de perder seu pai na infestada WalMart Sherry é ajudada por Joshua que a leva para sua " casa" onde ela conhece um ex- cientista do governo o Geoffrey, que está calmamente lhe explicando que essa experiencia começou inocentemente, até que o governo decide usar esse " inocente " vírus alterado como arma biológica !

Eu realmente amei os personagens de A outra vida ! Não apenas Sherry e Joshua , mas Larry e Karen, até mesmo Geoffrey, embora ele tenha me deixado nervosa e eu não tenho tanta certeza de confiar nele. Outro personagem que se destacou para mim foi o Tyler eu gostaria de saber mais sobre ele pois ele ficou no meu coração de uma maneira muito especial.

O livro em si é muito bom só achei um pouco forçado o romance de Sherry e Joshua e achei também que a história se desenvolveu muito rápido pelo tempo em que ficaram presos no abrigo mas sendo este o primeiro livro vamos esperar pelos próximos.

site: www.brihodasestrelas.com.br
comentários(0)comente



* 07/10/2013

Poderia ser melhor!
“A outra vida” é o primeiro livro de distopia zumbi que eu tenho a oportunidade de ler e eu estava realmente curiosa sobre ele, com tanto que foi o primeiro dos livros de parceria de Agosto a ser devorado, mas infelizmente ele não atendeu as minhas expectativas. Ficou nítido que Susanne Winnacker é uma autora iniciante, mas em maior parte meu desagrado se deve a infantilidade do livro. O que já era de se esperar já que a personagem principal tem apenas quinze anos de idade, mas por estar acostumada a distopias mais bem boladas e concentradas talvez eu não tenha apreciado devidamente essa leitura. Mas com certeza pessoas mais jovens o farão.

Todos levavam suas vidas normalmente até a nova doença aparecer, “raiva” é como era chamada. Um surto começou a assolar o país e o Governo decidiu intervir. Pediu que todas as pessoas de Los Angelis permanecessem confinadas em abrigos, ou os seus próprios ou então que se dirigissem aos abrigos públicos. Mas muito tempo se passou desde então... Sherry estava confinada há exatos 1.139 dias, pouco mais de três anos em um abrigo subterrâneo no porão de sua casa, com seus pais, avôs e irmãos, até o dia em que a comida acabou. Sem recursos e mortos de medo de verem seus entes queridos morrer de fome Sherry e seu pai resolvem sair do abrigo em busca de comida e outros sobreviventes, já que há muitos meses os militarem pararam de mandar anúncios e quase todos os produtos necessários para sua sobrevivência já estavam escassos. Mas eles não estavam preparados para o que encontraram do lado de fora. A cidade estava bombardeada, pouco havia sobrado, não havia pessoas em lugar nenhum, mas pelo menos o supermercado local parecia ainda ter alguma comida no estoque. Tudo teria dado certo se criaturas monstruosas não tivessem tentado matá-los e por fim sequestrado o pai de Sherry, ela só não foi ferida gravemente graças a um rapaz que surgiu do nada e a salvou.

Agora juntamente desse rapaz, chamado Joshua ela tentará encontrar uma maneira de tirar sua família do abrigo e levá-los em segurança ao Refúgio (local a onde os poucos sobreviventes residem) e tentará resgatar seu pai, isso é se ele ainda estiver vivo. Mas aos poucos ela começa a descobrir que a raiva não era apenas uma doença. Não era do conhecimento da sociedade que o governo estava fazendo pesquisas sobre uma doença intitulada como raiva, pelo menos até a doença sair de controle e muitas pessoas começarem a ser infectadas e rapidamente. O que não estava nos planos do Governo é que, quando não morressem da infecção elas virariam bestas que choram pus, têm o corpo coberto de pelos e fome de gente e claro, acabariam com o país.

A trama em si é ótima, pena não ter sido mais bem aproveitada. Se imagine ficando três longos anos dentro de um abrigo subterrâneo apenas com sua família. Não ter privacidade, nem espaço, e depois de algum tempo também não ter mais comida. Não conseguir tomar banho todos os dias, ou ter que pedalar uma bicicleta ergométrica para gerar energia para as coisas mais simples. Tudo isso depois de algum tempo começa a se tornar extremamente cansativo. Sherry não agüentava mais tanta pressão então assim que surgiu a oportunidade de sair ela a agarrou, ela só não imaginava que passaria por tudo o que foi obrigada a passar do lado de fora. A história se passa em apenas oito dias, pouco tempo, mas a ordem dos acontecimentos é cronometrada e não terminados a leitura com a sensação de que aconteceu tudo correndo. A leitura é extremamente rápida, esse com certeza é um livro para se ler em poucas horas, graças às páginas amareladas e as letras grandes e espaçadas.

Sherry é extremamente infantil no começo do livro, deveríamos dar um desconto para a garota, já que ela ficou trancafiada em um porão a prova de som por três anos, até porque assim que ela saí do abrigo ela começa a demonstrar outra personalidade, a de garota corajosa que mesmo tremendo de medo vai a luta para salvar quem ela ama. Embora ela tenha muitas qualidades são posso dizer que adorei a personagem ou me identifiquei com ela. Já Joshua me conquistou quase que imediatamente, ele é um bom personagem. Um garoto sofrido cheio de ódio e desejo de vingança. Suas características e suas histórias contadas de pouquinho em pouquinho aguçam a vontade do leitor de descobrir o que realmente o garoto esconde o que aconteceu para que ele se fechasse tanto dentro de si mesmo. Todos os outros personagens têm suas histórias, todos eles perderam alguém que amavam, sofreram com essa onda de devastação e claro, cada um tem uma personalidade diferente, assim como, um propósito para a história.

Infelizmente embora ele tenha muitos pontos positivos, o livro não chegou a me convencer. Normalmente se espera mais de uma distopia, eu achei os acontecimentos muito simples e singelos. Sem contar a infantilidade incrustada no meio da história, esse realmente se trata de um livro juvenil. Mas eu tenho outra teoria para a sensação de “falta alguma coisa aqui” que eu senti.

Em minha opinião esse livro foi feito apenas para servir de base para a série em si, como uma introdução ao tema. Como tudo começou como surgiram os chorões (pessoas que sofreram a mutação genética por causa do vírus), etc. Tiro essas conclusões com base no final que nos trás revelações arrebatadoras. Um tipo de revelação que eu não estava esperando. Já que estava achando o livro água com açúcar me surpreendi muito com a guinada que a autora apresentou nas ultimas páginas deixando UM OTÍMO gancho para o próximo volume. O que me faz ter esperanças de que o próximo livro com certeza vai ser incrível.

Enfim, um livro na média.
comentários(0)comente



Greice Negrini 14/10/2013

Ação e uma ótima aventura!
Imagine um mundo em que você está há mais de três anos vivendo em um abrigo. Não um abrigo onde você pode ver a luz do sol ou pode sair para encontrar seus amigos quando bem entende. Não, isso seria bom demais. É um abrigo em que você vive com sua família sem desfrutar de nenhum luxo. Que a televisão somente passe coisas gravadas, filmes iguais o tempo todo, as mesmas comidas enlatadas, a luz artificial e o calor sufocante. Sua mãe e seu pai vivem brigando e sua avó finge que nada está acontecendo.
Até que a comida chega ao fim e você sabe que logo a fome que já assola a todos vai matar todo mundo. E agora é preciso sair. Sair?

A última vez que o abrigo foi fechado e o que se escutava na rádio era que um vírus da raiva havia se espalhado e contaminado parte da população e que todos deveriam ficar nas suas casas até segunda ordem. Não sabia-se exatamente o que estava acontecendo mas Sherry tinha apenas doze anos quando sua família desceu para o abrigo e agora não havia mais notícias do mundo externo há mais de um ano.
Seu pai decidira sair e Sherry precisa ir junto para defendê-lo. Deixar seus irmãos, sua mãe e sua avó será necessário. mas ao sair o que encontra é destruição e dúvida do que realmente aconteceu e a real necessidade é ir em busca de comida. Nada de vizinhos, nada de barulhos. Nada de nada. Somente pânico, medo e terror.

Enfim, um supermercado! Comida, água, suprimentos. Luz do sol, ar puro. Mas para onde foi todo mundo de Los Angeles? A única coisa que Sherry e seu pai encontram é um outro carro estacionado próximo ao deles.

Ao entrar no supermercado e ir em busca de suprimentos o temido ataque acontece. Não é possível identificar as criaturas. Não parecem humanas, não parecem reais, mas parecem estar chorando?
Quando Sherry percebe que seu pai foi arrastado pelos Chorões como são chamados, sai em busca de socorro e é ajudada por Joshua, um rapaz que está caçando próximo do local e que a ajuda a sair dali.

Joshua leva Sherry muito feria para o Refúgio, o lugar onde vivem alguns sobreviventes. Mas o que Sherry e Joshua precisam agora é resgatarem a família de Sherry e o pai dela, que foi levado pelos Chorões. Porém Sherry vai precisar aprender a como sobreviver em meio ao caos, pois ficou tanto tempo isolada que não sabe realmente como é voltar ao mundo real.

Dados Literários:

Autora: Suanne Winnacker
Título Original: Yhe Other Life
ISBN: 9788581631516
Páginas: 272
Ano: 2013
Gênero: Ficção / Distopia
Editora: Novo Conceito

O que achei do livro:

Eu adorei muito o livro. Foi uma leitura diferente das que eu costumo ter pois como começa com Sherry contando a vida no abrigo já dá para perceber que parece que vai ser monótono, mas não é nada disto que acontece. É pura adrenalina.
Há cenas de ação a todo o momento e o fator principal de terem colocado uma família unida mostra o quanto fica torturante em alguns trechos pois o terror de parecer tudo tão sem saída, com o desespero por todos os lados é muito angustiante.

Em alguns pedaços me lembrava do filme Eu sou a lenda. Para quem assistiu e gostou, tem partes do livro que são parecidas. Os Chorões possuem inteligência e uma grande força e não pegam suas vítimas e as matam. Eles as guardam para quando tiverem fome o que é mais cruel ainda.

Os personagens que vivem no chamado Refúgio, que é um vinhedo, tem um papel importante na trama, pois cada um deles teve uma experiência e possui uma característica que ajuda com que todos possam viver unidos.

Dá para sentir emoção, tristeza, alegria e muito, mas muito medo com a narrativa de Susanne, a autora. Ela sabe contar muito bem a história e faz isso com ótimos detalhes.

site: www.amigasemulheres.com
comentários(0)comente



Jaqueline 06/10/2013

A outra vida é um ótimo livro para quem gosta de distopia, e zumbis. Eu comecei a lê-lo sem grandes expectativas, e acabei me surpreendendo, me vi presa, e só “respirei” quando terminei a leitura.

Sherry é uma garota de 15 anos, vive com sua família em uma espécie de contêiner que os protege dos Chorões, os mutantes que surgiram com a disseminação do vírus da raiva. Ao tentar junto com seu pai encontra comida, já que eles estavam trancados há três anos e a comida tinha acabado seu pai acaba sendo capturado pelos chorões. Sherry acaba sendo salva por Joshua, um jovem que perde sua querida irmã para as criaturas, e desde então luta para se vingar de todos eles.

Sherry com a ajuda de Joshua acaba encontrando seu pai, um pouco debilitado, mas tê-lo encontrado foi o importante. A partir perguntas começam a surgir em suas cabeças: esse vírus foi uma causa realmente natural? Ou tem algo por trás dessa assustadora mutação?

A outra vida é um livro muito bom de ser lido, tem uma narrativa muito tranquila, você acaba lendo inúmeras páginas e nem percebe. Susanne Winnacker criou uma história muito envolvente, e eu já não vejo a hora de poder ler a continuação.
comentários(0)comente



@APassional 04/10/2013

A Outra Vida * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
"Os Chorões não eram nem seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada"

Imagine passar três anos, um mês, uma semana e seis dias dentro de um abrigo, com dois pais discutindo, um irmão que muda de humor rápido, uma irmã que sempre vê o mesmo filme e uma avó que nunca para de tricotar, ah, e o avô, cujo cadáver está dentro do freezer bem conservado ao lado da comida. Imagine um mundo afetado por uma grande raiva que deixa pessoas parecendo monstros, que recebem o nome de Chorões por parecerem chorar. Imagine uma população inteira esperando três anos por respostas dos políticos, enquanto sua cidade está sendo bombardeada. Imagine que uma hora a comida acabe...

Quando Sherry e seu pai saem do abrigo para procurar comida no mundo, encontram muitos conhecidos mortos, criaturas pavorosas e uma cidade inteira vazia... Sim, Los Angeles sem nenhum turista, ninguém... Uma cidade morta.

Ao entrarem em um supermercado, Sherry e seu pai acabam sendo atacados por Chorões. Sherry consegue fugir e é salva por Joshua, mas seu pai é capturado por Chorões. Joshua mora em uma casa bem longe da cidade, um lugar que os Chorões ainda desconhecem, ele vive com mais algumas pessoas, Sherry é levada para lá e vê que ainda existe esperança entre algumas pessoas.

Sherry e seu novo amigo Joshua conseguirão salvar seu pai?
Como é viver um dia de cada vez, temendo que ele seja o último?

Descobri recentemente que adoro distopia, por isso fui correndo ler esse livro com muita expectativa e não me decepcionei nem um pouquinho, em primeiro lugar, amei a narrativa em primeira pessoa de Sherry, no comecinho é mais concentrada em pessoas de sua família, nos pensamentos da menina, no seu dia-a-dia... Mas depois tudo fica com muita ação e a narrativa é de tirar o fôlego.

O lance de um mundo que foi abatido por uma praga foi bem explorado, me interessei bastante pelo tema. Na história, muitas pessoas morreram restando apenas algumas centenas na América, e como poucas pessoas restaram no mundo, a história fica mais interessante e deixa o leitor curioso para saber o que aconteceu. A leitura fluiu tão rápido que nem percebi, a distopia foi gostosa de ler!

Sherry é uma pessoa bem forte e preocupada com todos, não só consigo mesma como muitas personagens são. Ela se equilibra entre sentir medo e ser corajosa, não é daquelas que sente medo em todas as cenas do livro, nem daquelas que são ousadas demais. Um defeito em Sherry é que a menina se culpa por tudo o que acontece, impõe muita responsabilidade a si mesma, mas não cabe só a ela o destino da humanidade (ou o que restou dela). Essa com certeza é uma personagem bem construída.

Joshua é um garoto que perdeu a família para a grande praga e luta durante todos os dias da sua vida contra ela, é uma busca por comida e muito cuidado para não morrer ou levar Chorões até o esconderijo. Joshua ganhou uma outra família da qual ele gosta muito, mesmo que de vez em quando haja alumas discussões entre eles.

A Outra Vida tem distopia, aventura, ação, Chorões, relações familiares, lutas, arrependimentos e até romance, sem falar que é uma grande lição de que a esperança é realmente a última que morre, mesmo que você conviva diariamente com Chorões!

P.S.: Gente, esse livro não tem um final fechado, fica muito mistério pro segundo volume, acelera aí Novo Conceito...

Recomendado!
Beijos Zumbizados... Samantha Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 04/10/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/10/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
comentários(0)comente



TeoriaMetalica 04/10/2013

Surpreendeu!
Incrível como esse livro é cheio de surpresas, ação do começo ao fim e tem uma ideia totalmente diferente do que imaginei, foge de clichês, emociona, dá susto... Enfim quem quiser saber mais a respeito clique no link abaixo para ler a resenha completa.


site: http://tediosoc.blogspot.com/2013/10/Sherry.html
comentários(0)comente



Fabiane Ribeiro 02/10/2013

Resenha - A outra vida
“A outra vida não existe mais. Este novo mundo tem suas próprias regras. Sobreviver aos ataques é uma delas”.

A outra vida é um romance distópico, voltado para o público adolescente, tendo zumbis inusitados como monstros apocalípticos.
A jovem Sherry vive na Califórnia, levando uma vida normal para uma adolescente, até que o mundo que ela conhece muda completamente. Todos os cidadãos passam a viver uma outra vida, tendo de fugir, se esconder e lutar pela sobrevivência.
A narrativa se inicia quando Sherry já está em um abrigo subterrâneo com sua família (pais, avó, irmão e irmã) há três anos, sem saber o que acontece na superfície da terra desde que o caos se instalou e os obrigou a refugiar-se.
O rádio do pai, que os mantinha em contato com os vizinhos no abrigo subterrâneo ao lado, parou de captar sinais. Os militares já não enviam mais mensagens pela televisão, e a comida do abrigo da família acabou, o que gera constantes e exaustivas discussões entre os pais.
Sendo a irmã mais velha, Sherry e seu pai saem então do abrigo em busca de comida, após mais de três anos sem ver a cor do céu, sua cidade, ou qualquer outra pessoa.
O mundo que pai e filha encontram é pior do que eles haviam imaginado.
A destruição é maciça, e as pessoas, aparentemente, se foram. Desapareceram da face da terra – com exceção de alguns cadáveres. E nesse cenário de destruição, quando Sherry e seu pai são atacados por terríveis criaturas, ela conhece um jovem destemido, chamado Joshua, que, além de salvar sua vida, leva-a até um local com mais sobreviventes.
As tais criaturas que atacaram Sherry e seu pai são mais numerosas do que se supõe a princípio. São feras que comem gente e soltam um líquido viscoso pelos olhos, por isso recebem o apelido de “Chorões”. São, na verdade, como zumbis – com pelos! – já que antes da infecção eram seres humanos.
Algumas reviravoltas, cenas de ação e pinceladas de romance estão presentes na narrativa deste primeiro volume da série. Porém, minhas expectativas não foram alcançadas (e elas nem eram muito altas). A leitura é, sim, divertida, mas os personagens são muito rasos e fiquei com a constante impressão de que já havia lido essa história. Muita previsibilidade e pouca originalidade. Assim descrevo o livro.
Mas há também pontos positivos. A diagramação é excelente, facilitando o fluxo rápido da leitura, além de estar super fofa e bem trabalhada. A tradução também foi muito bem feita, assim como tenho que elogiar o título da obra, que remete à vida dos personagens antes do caos.
A indicação fica para quem gosta de literatura descompromissada e simples e de distopias adolescentes, embora falte um certo tempero para a história de Sherry, Joshua e dos zumbis que choram.

Trecho: “A meio caminho, fiquei paralisada. Um Chorão estava agachado no último degrau. Seus olhos amarelos – com lágrimas escorrendo – fixados em mim. Ele rosnava e a saliva pingava de sua boca. Eu quis correr e me esconder, mas não o fiz. Ele saiu do degrau e veio em minha direção. Com o coração aos pulos, levantei a arma e atirei” (Pág. 226).

comentários(0)comente



Juliana Vicente 02/10/2013

Quem me conhece sabe que adoro temas apocalípticos, seja filme ou livro, já fico interessada quando o assunto é a extinção da raça humana, mas quando isso acontece com Zumbis, nem consigo descrever minha satisfação e felicidade. Quando li a sinopse desse livro, achei que ia me deparar com meus velhos e queridos amigos Zumbis, mas não foi exatamente isso que aconteceu.

Sherry é uma adolescente que há muito tempo vive presa em um abrigo com sua família; Quando a comida acaba só tem duas escolhas: Sair para procurar comida ou morrer de inanição, a partir daí começa nossa aventura. As coisas dão errado logo de cara, a falta de preparo de Sherry e seu pai os colocam em uma situação extremante perigosa e somente a sorte impedi que algo pior aconteça. O livro é na visão de Sherry, acho que eu teria curtido mais se fosse em terceira pessoa, assim poderia acompanhar os pensamentos de Joshua também, meu personagem preferido do livro.

Joshua é intenso, encontra Sherry quando ela mais precisa de ajuda e a partir de então estão juntos em quase todas as cenas, seus passado é triste e em alguns momentos dá pra sentir seu amargura e solidão, mas aos poucos começa a confiar em Sherry, logo vemos surgir um romance entre os dois.

A autora pegou um enredo batido e deu seu toque, aos poucos descobrimos o que aconteceu com as pessoas e contra o que estamos lutando. Ela também intercala presente e passado, nos permitindo ter vislumbres da vida dos personagens antes de tudo mudar. Eu esperava mais do enredo, algo mais intenso, feroz e mortal, minha sede de sangue e morte não foi suprida de forma alguma.

É o primeiro livro de uma série, não pesquisei para saber quantos são, mas acredito que seja um trilogia. Não tenho certeza se lerei os próximos, talvez minha idade real e mental não coincida com o publico alvo desse livro.


site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2013/10/a-outra-vida-susanne-winnacker.html
comentários(0)comente



Josy 01/10/2013

O livro de hoje é um título que envolve dois gêneros em alta no momento: distopia e zumbis. Preparados para “A Outra Vida”?

Antes de qualquer coisa, preciso dizer: esse livro acabou me conquistando meio que por acaso. Eu não o havia notado na lista de lançamentos da Novo Conceito e só tomei conhecido depois de ver a Eri e a Milena falando sobre ele. Aliás, foi a anjinha Mi quem disse que eu ia gostar desse livro e, curiosa como sou, fui correndo olhar do que se tratava. Ele me instigou tanto que assim que decidi iniciar uma nova leitura foi meu escolhido. E não deu outra, eu adorei!

Sherry é uma adolescente que vive há 3 anos, 1 mês, 1 semana e 6 dias em um bunker. Após um surto de raiva se espalhar em Los Angeles, todos os moradores se veem obrigados a procurar abrigos para tentar se salvar da contaminação. Simples assim. E como a família da garota possuía um abrigo particular, devido à preocupação de seu pai com a segurança, todas as lembranças da garota nos últimos 1.139 dias são daquele lugar e seu único contato era com as pessoas da família que ali moravam.

Tudo o que Sherry desejava era um pouco de aventura em sua vida monótona; era poder ver a luz do sol, os amigos ou mesmo comer uma fruta fresca outra vez. Dentro do bunker, a vida não está fácil. A comida praticamente acabou no abrigo, seus pais brigam com uma frequência ainda maior e ela praticamente se vê como a única adulta ali, sendo a responsável em cuidar para que a pequena Mia não perceba o caos que a cerca.

Com o fim da comida, porém, uma atitude precisa ser tomada e seu pai decide sair do abrigo e caçar comida. E é a partir disso que a rotina da garota começa a mudar. Sherry é a mais velha, sabe atirar e sente-se de alguma forma responsável por aquela família. Além de, óbvio, ser uma chance, talvez uma das únicas que Sherry terá de sair.

No entanto, ela não estava preparada para o que sobrou lá fora. Houve um bombardeio, vidros se despedaçaram e há fuligem em todos os cantos. Casas foram destruídas. O mundo parece vazio e solitário. E assustador. O que se prova ainda mais verdadeiro e intenso quando estão caçando comida e Sherry e seu pai são atacados no mercado.

A princípio ela não sabe bem o que aconteceu, só que deve fugir o mais rápido que puder. E o faz. Mas as coisas meio que saem de controle, porque, quando se dá conta, seu pai não está mais lá; porque está sozinha, assustada; porque quando volta há muito sangue no chão do mercado, mas não há vestígios de seu pai; porque está sem munição e é obrigada a encarar aqueles seres estranhos, que lembravam humanos curvados e com pelos e olhos lacrimejantes.

É durante esta loucura toda que conhecemos Joshua, o salvador de Sherry, e é com a ajuda dele que a garota começa uma verdadeira corrida contra o tempo para tentar salvar seu pai e o resto de sua família (que pode sair a qualquer momento do abrigo para procura-los) do que o rapaz chama de “Chorões”, os humanos contaminados pela raiva.

E este não é nem de perto seu maior problema, pois, com o desenrolar da trama, Sherry descobre que há coisas muito mais aterrorizantes nesse novo mundo e que sua antiga vida, a “outra vida”, está ainda mais longe do que poderia imaginar.

Com um ritmo rápido desde o começo, o livro tem muitas cenas de ação e tudo acontece sem maiores delongas. Eu particularmente gostei muito disso, dessa sensação de adrenalina que a leitura vai causando.

Outro ponto que me agradou muito são os personagens. Sherry é corajosa porque ela acredita que é assim que tem que ser, porque é assim que vai conseguir ajudar, mas seu pavor com toda aquela loucura está lá e ela não faz questão de escondê-lo. Joshua, por sua vez, é essencialmente corajoso, quase imprudente com sua própria segurança na maior parte do tempo, mas também tem seus próprios demônios o atormentando.

Como há pelo menos mais um livro para ser lançado, seu final é um tanto vago com relação a uma das questões mais importantes da história: o que é essa raiva que criou a mutação da natureza humana? Mas, isso não é um empecilho, apenas só mais um motivo para esperar ansiosamente pela continuação dessa história.

Resenha originalmente postada em: http://memoriesoftheangel.blogspot.com.br/2013/10/a-outra-vida.html
comentários(0)comente



Danika 01/10/2013

Seis horas, cinquenta minutos e vinte e sete segundos. Este foi o tempo que levei para ler o livro
Distopia. Quando a sociedade mostra-se corruptível e as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. Quando geralmente a tecnologia é usada como ferramenta de controle do governo ou de algum órgão. Afinal, porque raios cientistas iriam estudar a raiva e sua utilidade?

É em um ambiente destruído pela 'raiva' em que se passa a história. Há três anos, um mês, uma semana e seis dias que Sherry e sua família estavam no abrigo construído para se protegerem deste vírus que estava atingindo a todos. A ordem veio de cima. Protejam-se. Mas chegou o momento em que a comida acabou e as comunicações via rádio não mais funcionavam.

Quando ela e seu pai resolvem sair à procura de comida, encontram Los Angeles devastadas e batem de frente com o resultado do vírus: seres humanos transformados em animais grotescos que comem gente. Alguns parecem feras, andam de quatro e são peludos. Outros parecem até normais, mas seus olhos selvagens e chorosos e sua fome são facilmente identificáveis. O susto e o medo de encontrar tais criaturas quase faz com que Sherry morra, caso não tivesse sido salva por Joshua. Um rapaz que perdeu tudo o que tinha e vive caçando os Chorões, como ele o chama.

"Os Chorões não eram seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada."

O livro é de uma leitura bastante rápida e da metade para o fim, bem agradável. Os Chorões são seres extremamente interessantes. Embora não sejam mais humanos, têm muito do que foram um dia, com uma forte exceção dos sentimentos e da concepção de certo ou errado. O começo é tudo muito novo pra Sherry que passou mais de 3 anos enclausurada e quando sai, tudo está diferente. Apesar dela posar de corajosa, ela é apenas a mocinha. Tuuudo bem, ela só tem 15 anos e nunca matou um passarinho. Agora anda com uma arma apontada para todo o lado. Joshua é o bom moço que quer se vingar pelas vidas que perdeu. Mas um romance acaba tomando forma. No começo achei bem desnecessário. Até porque tem momentos em que tem alguém da família correndo perigo na porta ao lado e ela se preocupa com a proximidade dos corpos dele. Okay.

Maaaas, o livro melhora sim! Sherry passa a controlar sua aflição e cria mais coragem do que eu teria se fosse ela. O romance acontece na hora certa e a trama ganha um novo rumo. A necessidade de sobrevivência é superada pela necessidade de respostas. Algo está totalmente errado, tudo passa a acontecer muito rápido e você devora o resto do livro rapidamente. Cada capítulo é antecedido por um flash de Sherry na outra vida - antes de tudo acontecer. Momentos que ela talvez jamais voltará a ter. A autora enfatiza muito o tempo, sempre contando o dias, minutos ou segundos que não fazia isso, ou que comeu frango, ou que sentiu a chuva e tal. Por vezes achei essa medida bem chatinha. Mas acabei me acostumando e ela se encaixou no contexto que a autora quis passar. Por não ter nada a fazer no abrigo, contar os dias e minutos era uma forma de matar o tempo.
É um livro bom. Passei quatrocentos e dez minutos para lê-lo. Não espere uma história assustadora, ou cheia de suspense, ou muito menos perfeita. Mas é um bom YA para se passar um tempo. O meu tempo foi de mais ou menos uns vinte e quatro mil e seiscentos segundos. Achei a capa linda, tanto a frente quanto o verso. A diagramação está um amor e a revisão está perfeita. E como uma série, senta que lá vem história. Aguardando o próximo livro que, espero eu, tenha mais fortes emoções.

site: http://www.garotaselivros.com/2013/09/weepers-livro-1-outra-vida-susanne.html
comentários(0)comente



Elis 01/10/2013

Mesmo lendo a sinopse de A Outra Vida e tendo ficado louca para ler por se tratar de epidemia e seres que comem pessoas, associando os seres há "zumbis", eu não gostei da capa, se eu a visse de longe em uma livraria ela nem me chamaria a atenção. Claro que isso é a minha própria opinião. Porém se eu visse a lombada e a contra capa com certeza sairia correndo em direção ao exemplar...(risos)...sim, sou uma adoradora de zumbis, mas fique claro que "ainda não" do modo romântico como sei que já temos no mercado literário. Encontrei somente um erro que passa despercebido na revisão. E a diagramação da editora é sempre boa, mas confesso que eu queria zumbis em todas as páginas, ou pelo menos no início dos capítulos.

O enredo foi construído por Susanne Winnacker de uma maneira interessante, as pessoas foram advertidas sobre a epidemia, ficando assim trancados em abrigos por anos e somente começaram a sair por falta de alimento ou notícias do mundo. Percebem que o governo bombardeou a cidade e que devem ter cuidado com qualquer coisa. Uma falha enorme na saída do abrigo é quando o pai de Sherry sai andando de carro até o mercado. Qualquer pessoa que entenda o mínimo sobre carros, sabe que não seria possível. Não considero um spoiler, pois foi só uma ação simplória para quem entende o que eu quis dizer. A história de Sherry ganha personagens quando ela está em busca por seu pai. Para a minha imaginação e gosto, eu digo que entrei de cabeça na leitura.

Sobre os personagens eu poderia falar de cada um, mas vou falar somente dos principais. Sherry mesmo sendo imatura em algumas ocasiões ou corajosa demais, a admirei, porque creio que mesmo morrendo de medo eu teria agido como ela, no calor da hora. Ela vai descobrir que tem uma coragem, além do que imagina.
Joshua é o rapaz que não teme nada, enfrenta o que tiver que ser, pois perdeu a esperança. Isso se torna uma arma que o faz viver, mas também pode colocá-lo em grande perigo. Notamos no decorrer das páginas que ele era um cara fechado, mas tanto Sherry, como sua irmã começam a amolecer seus sentimentos.

Me prendi totalmente a história, parecia que estava lá quando tudo foi acontecendo, a leitura é rápida, leve e interessante. O que me deixou extremamente feliz é saber que haverá uma continuação, pois quero saber muito mais sobre tudo que os personagens descobriram e como irão sobreviver ao que lhes foi contado. Posso dizer que fiquei um pouco chocada com o desfecho desse volume, mas o ser humano pode realizar cada monstruosidade que não duvidaria de mais nada. Finalizo dizendo que amaria ter o segundo volume para ler, assim que terminei o primeiro, pois saber que terei de esperar me deixa órfã de tudo que vive com Sherry e Joshua.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br
comentários(0)comente



155 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR