O Bater de Suas Asas

O Bater de Suas Asas Paul Hoffman




Resenhas - O Bater de Suas Asas


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01/12/2013

“O Anjo da Morte vagou por esta terra; pode-se quase ouvir o bater de suas asas.”

John Bright, parlamentar britânico

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOC~E NÃO LEU O RESTANTE DA TRILOGIA!

Uma das trilogias que eu aguardava ansiosamente o fechamento era justamente A Mão Esquerda de Deus, e sem muito alvoroço, o último volume saiu (sério, não sei se eu que não prestei muita atenção, mas eu só soube do lançamento quando vi o livro na livraria). Logo trouxe para casa para ver como terminava a história do menino que foi escolhido para ser o Anjo da Morte.

A narrativa começa bem chatinha, pra falar a verdade, num texto em estilo acadêmico tentando justificar a publicação dos outros dois. Tenho que admitir que está bem escrito, fazendo a gente se perguntar se aquilo é verdade, mas é cansativo demais. Pura enrolação, e eu sinceramente não vi motivo nenhum para isso. O último capítulo também é nesse mesmo estilo, mas falo do fim daqui a pouco.

Tudo que essa parte faz é relatar como Cale ficou doente, e se encontra numa espécie de asilo depois dos acontecimentos narrados em As Últimas Quatro Coisas. Ele agora sofre de dores crônicas, acessos de ânsia de vômito e nem consegue se mexer direito. E não pode se exaltar muito, que lá vem a crise. Uma coisa legal do começo são as sessões de terapia dele, com a Irmã Wray. Diálogos inteligentes e recheados de sarcasmo, deliciosos de ler. Mas Cale em si está muito diferente. Fora o sofrimento físico, ela também já não é o mesmo. Está mais maduro, e pensa mais antes de agir. Porém, continua amargurado com o mundo todo, principalmente com Arbell. Sinceramente, eu esperava mais do Anjo da Morte neste. Ainda é o personagem mais legal do livro, com sua dualidade entre o menino doce e de bom coração e o guerreiro implacável e estrategista fodástico. Para se ter uma ideia, ele nem chega perto de um campo de batalha mais. Por outro lado, sua fama continua, e crescendo, a ponto de só a ilusão de ele estar presente dá a motivação necessária para as tropas.

Outra coisa continua igual. Por mais que Cale insista que não tem amigos, quando dele descobre que Kleist e Henri Embromador caíram presa de Kitty das Lebres, ele não pensa duas vezes antes de vingar os amigos. Kleist está mais retraído, depois de perder sua esposa e filha no anterior. Quase não aparece, e quando o faz, quase não fala nada. Está totalmente apático, o que é de se esperar. Já Henri Embromador está mais ativo, e continua dando leveza à narrativa com sua personalidade leve. Mas ele também fica bem em segundo plano. O centro deste livro é mesmo Cale. IddrisPukke também não aparece tanto assim, e agora tem um cargo elevado. Mas ainda solta suas pérolas de sabedoria divertidas.

Tudo gira em torno de política e as preparações para a queda iminente do Santuário. E neste processo, claro que Cale acaba ganhando mais inimigos. sua popularidade ameaça os poderosos, como os Materazzi (mesmo enfraquecidos), que acabam formando alianças entre si para matar Cale, ou destruir sua reputação. E essas tramas na verdade não empolgam muito. É tramoia demais para ação de menos. Lutas mesmo, como no primeiro, são raras, mas acontecem. O autor também acabou por incluir muitos personagens novos, e a gente se perde facilmente no meio disso tudo. OK, eu não lembrava direito do segundo, mas mesmo assim, tem hora que eu não sabia se fulano era Redentor ou Purgadores. E falando em Redentores, Bosco também quase não aparece, e seu final não foi lá muito legal.

Aliás, para uma conclusão, eu achei que o livro deixou muito a desejar. Muitas pontas ficaram soltas, como por exemplo os novos inimigos que eu mencionei. O que aconteceu com eles? Mas o pior foi com Arbell. Ela aparece pouco, e acaba criando uma tensão com Thomas, mas faltou uma conclusão para ela. Vou dar um exemplo sem dar spoiler (deste livro. Mas cuidado, spoiler de Eragon): nem Eragon nem Murtagh acabam com seus respectivos pares, ambos ficam sozinhos, mas há uma conclusão entre os envolvidos. Faltou uma cena mais franca e um encontro final entre Cale e Arbell. E não falo isso por ser romântica ou não, mas porque realmente faltou. Acho que Paul Hoffman começou com uma proposta muito boa, um primeiro volume apaixonante e envolvente, mas não soube desenvolver à altura. O segundo volume é inferior em relação ao primeiro, e o terceiro é melhor que o anterior, mas ainda longe de ser como o primeiro. Isso é impressão minha. Não que seja ruim, também longe disso. A narrativa em vários momentos é boa, e passa rápido, mas outras é muito descritiva e confusa. Há também tiradas boas, bem irônicas e um senso de humor sutil delicioso, que valem a pena a leitura. Mas poderia ser bem melhor.

Trilha sonora

Hand of Sorrow, do Within Temptation combina com Cale (the child without a name grew up to be the hand, to watch you, to shield you, or kill on demand). Kings and Queens (sério, que tudo que é essa versão?), From Yesterday e The Kill, do 30 Seconds to Mars. Finalmente Send the pain below, do Chevelle.

Se você gostou de O Bater de Suas Asas, pode gostar também de:
•coleção Dexter – Jeff Lindsey.


site: natrilhadoslivros.blogspot.com
Lucas 14/12/2013minha estante
cara parabéns bela analise do livro.
Escutei a música que você citou a hand of socrrow, tenho que dizer que a tradução bate com a vida de thomas cale, sem citar que é muito boa a música.


16/12/2013minha estante
Obrigada, Lucas!


Leonardo 07/01/2014minha estante
~Contem alguns spoilers:

Na verdade o início e os apêndices (não, não são o último capítulo. O ultimo capítulo é com Idris Pukke.) do livro são bem interessantes. O autor disse em seu site que queria criar um mistério ao juntar realidade com ficção, e ele fez isso com maestria escrevendo estes pequenos textos. Tem até uma brincadeira no dito site com aquela famosa pintura de Jesus, onde uma senhora "estragou-a" inteira tentando renová-la, em que ele descreve a obra seguindo a mesma linha de narrativa do início e dos apêndices do terceiro livro, dizendo que aquela é, na verdade, uma pintura do Redentor Enforcado de 20.000 anos. É uma idéia bem bacana, engraçada e original.

Segundo Paul Hoffman, a inspiração para criar estes textos que falam sobre escavações nas "Lixeiras do Paraíso" surgiram ao ler sobre a descoberta do sítio arqueológico de Oxirrinco, no Egito, onde vários papiros foram encontrados em ótimo estado, contendo história e documentos. Pensou em criar algo desse tipo com o nome de "Lixeiras do Paraíso", dizendo que as história encontradas lá, inclusive a de Thomas Cale, aconteceram de verdade, causando grande impacto na população atual. Então sim, são de mentira os apêndices e o início do livro.

Só pra finalizar, desculpe-me se estiver sendo grosso, mas a escrita do autor é muito boa. É difícil de ler, precisa-se prestar bastante atenção; até mesmo em diálogos, se nos distrairmos, não sabemos quem está falando com quem. Então, não achei que entendeu muito bem a história, pois não devia estar atenta aos fatos. Cale não fizera inimigos Materazzi, eles já eram hostis à ele, mas permaneceram até "calmos" no terceiro livro. Redentores e Purgadores são diferentes. O mesmo, mas diferentes; é bem perceptível. O final de Bosco foi excelente e brutal; emocionante.
Enfim, não vou continuar escrevendo pois diria muitas coisas mais. Discordei em praticamente tudo em sua resenha, foi muito puxada para um gosto pessoal, ou até esperava que o livro fosse algo que não é (esta trilogia, na verdade, não tem um gênero específico). Mas não te culpo, gosto não se discute e é difícil de controlar.

Até mais.


07/01/2014minha estante
Leonardo, claro que a resenha eh puxada para o lado pessoal, não se engane, todo mundo da sua opinião em uma resenha, e isso eh pessoal.
A escrita ser difícil eu não tenho problema, não sou burra e consigo entender as coisas viu? So que achei que o livro caiu muito em qualidade a partir do segundo. O primeiro eh ótimo, apaixonante, mas dai pra frente o autor não soube levar, me desculpe. E dai a inspiração dele? Fugiu do que ele havia se proposto, ficou maçante. Como você disse, gosto não se discute, eu não gostei, achei que faltou alguma coisa. E sim, você foi grosseiro ao me chamar de burra. Você poderia deixar só que não gostou do que eu escrevi, sem me insultar, ou a minha inteligencia.


Leonardo 07/01/2014minha estante
Olá, Fê,

É claro que todos dão sua opinião em uma resenha, é impossível não o fazer, mas o que eu disse foi que você quis, de certa forma, que o estilo de escrita do autor fosse diferente, citando onde ele deveria dar uma ênfase maior ou menor na trama, como quando você diz que o amor entre Thomas Cale e Arbell deveria ser lembrado mais, sendo que isso sim fugiria de todo o contexto da história, e não o fato dela tornar-se mais maçante, política e intensa.
Outra coisa; você disse agora em seu comentário: "A escrita ser difícil eu não tenho problema, não sou burra e consigo entender as coisas viu?". Não tenho dúvidas disso. Não disse em nenhum momento que você era burra, não te ofendi de forma alguma, e sim disse que você não deveria estar atenta aos fatos. Aliás, eu escrevi que "se nos distrairmos, não sabemos quem está falando com quem". Então, por favor, não coloque palavras em minha boca. Tenhamos uma discussão saudável e amigável.

Até mais.


08/01/2014minha estante
Olha Leonardo, sua intenção pode ter sido boa, mas a partir do momento que você diz que eu não gostei do livro (o que não é verdade, em momento nenhum eu disse que era ruim, pelo contrário) porque eu não entendi o livro, me desculpe, mas sim, está me chamando sutilmente de burra. É só outra forma de dizer isso. E o que eu quis dizer na resenha é que, em se tratando de uma conclusão, deixou muito a desejar. E, se Cale é o Anjo da Morte, faltou ele demonstrar isso neste. O primeiro da trilogia é ótimo, apaixonante, e muito bem desenvolvido. Faltou o autor manter a qualidade. E talvez seja justamente por isso, ele já criou personagens muito fortes no começo, não deu espaço para eles evoluírem, ou não soube dar um rumo devido a eles. E ficaram muitas coisas sem resolução. Você cita Cale e Arbell, pra mim tanto faz se eles terminassem juntos ou não, mas desse uma resolução final, uma conclusão. Foi isso que faltou. E, me perdoe, mas a invasão ao Santuário deveria ser mais bem desenvolvida, também deixou a desejar.

Podemos sim manter uma discussão civilizada, concordando ou discordando, mas sem ofender ninguém.


Leonardo 09/01/2014minha estante
Fê,

Aceito sua opinião, não quero aumentar esta discussão, mas acho que você se contradisse muito agora.
Ah, e mais uma vez, não, eu não te chamei "sutilmente" de burra. Minhas palavras foram claras e objetivas, e não mal intencionadas.

Até mais.


Walter.Campos 12/04/2018minha estante
Não creio que este seja livro para quem procura uma fantasia épica. Por isso, foi com espanto e horror que o abandono na metade do terceiro livro. Jamais vi um personagem tão amoral, vil, desprezível e imverossímel como o herói. Eles existem? Claro que sim e estão aí, infestando a vida do brasileiro. Que tipo de amargura, ódio e rancor faz alguém construir personagens como Cale, principalmente, e outros. Faz até mal, (fez a mim) ler algo como essa história.. Recomendo veementemente que o leitor corra às léguas dessa história, que só traz pensamentos e sentimentos de maldade e horror. Anoto o nome do autor. Não sou masoquista e não quero ler mais nada que seja da sua lavra. E, aliás, trilogias de fantasias estão ficando um pé no saco, já que os autores costumam se perder no meio. Como aconteceu com A CRÔNICA DO MATADOR DO REI. cujo terceiro e último livro ainda não apareceu, 4 ou 5 anos depois do segundo ! Se poupem, meu amigos, passem longe desta Mão Esquerda de Deus. Se já começou,,,,pare, como eu. Ele não te dará NENHUM prazer, creia !




AndyinhA 15/12/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Confesso que termino essa série dando graças a Deus, todo mundo brinca que pior do que está não pode ficar, mas eu sempre falo, pode e com certeza vai. Essa série foi um caso clássico disso. Como uma série que começa bem, tem uma ideia tão interessante e diferente e acaba despencando ladeira abaixo? O final dessa série foi tão sem noção que ainda estou me perguntando por que li essa série. Deveria ter desistido no meio do segundo livro.

Os acontecimentos desse livro são insanos, Thomas não é mais o mesmo depois dos anos vivendo com os Redutores e as muitas traições, maquinações e planos de guerra, o deixaram ainda mais lunático e audacioso do que antes. A única coisa positiva nessa loucura toda é que as tiradas sarcásticas de Thomas sobreviveram, pois muitas coisas mudaram nesse livro.

O livro ficou focado em guerra e estratégias, e isso junto com o ritmo lento do livro me fez odiá-lo a cada página virada. Não sou grande fã de histórias de guerra, mas quando chegam ao ponto de detalhar estratégias e combates, realmente é quando começo a perceber que o livro não é para mim. E isso esteve presente praticamente do início ao fim, começando com pequenas ideias de estratégias e chegando a narrar páginas e páginas com lutas e batalhas.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/12/poison-books-o-bater-de-suas-asas-paul.html
Fernando Aug. 28/12/2013minha estante
Mas esse aspecto é questão de gosto, eu adorei as estratégias usadas nas guerras, ainda não acabei mas até agora que estou quase no final achei bem melhor que As últimas Quatro Coisas, eu agora fico triste e feliz com o que Thomas Cale faz.


lari matsui 29/12/2013minha estante
Mas é a descrição das guerras que demonstra a maestria do autor! Quem consegue descrever uma guerra como ele? É muito dificil. É quase como descrever um objeto que estamos muito acostumados. E, se você não gostou das descrições simples, sim, nem imagino você lendo O Senhor dos Anéis!


AndyinhA 02/01/2014minha estante
Fernando e Lari;
Infelizmente para mim a série caiu mto, o autor se perdeu em sua proposta ([ótima por sinal que era a ideia do primeiro livro), achei o livro anterior um porre e esse seguiu a mesma linha.
O fato das guerras que falo foi pq a questão das estratégias e td mais que era a ideia do 1º livro, aqui foi jogado de maneira insana. Ele não soube conduzir com maestria.
E sim, li Senhor dos Anéis e achei mil vezes melhor do que este livro.
Desta série, apenas o primeiro livro realmente é bom.


Becky 22/09/2014minha estante
Bem... acho que isso é questão de ponto de vista. Eu adoro batalhas em livros, então fiquei fascinada com os livros. O livro é focado em um garoto que foi criado para matar, traçar estratégias de guerra e lutar nelas, nada mais natural do que estas serem bem descritas.


AndyinhA 23/09/2014minha estante
Oi Becky, o problema do final p/ mim foi a perda da lógica que veio do primeiro livro, no primeiro tbm teve mtas guerras e descrições, mas faziam parte de um contexto que se perdeu no livro 2 e consequentemente aqui. É uma série, então, também devemos analisar a evolução da mesma.




Thi_Rock 24/10/2013

SEM PALAVRAS
Após Ler a Mão Esquerda de Deus e As Ultimas Quatro Coisas... fiquei extremamente Fascinado com A Historia de Thomas Cale e Seus Companheiros Henri Embromador, Kleist e IdrisPukke... e ter que espera quase 2 anos para ler "O Bater de suas Asas", 3º e Ultimo livro da saga foi de uma ansiosidade tremenda, mas agora que terminei já estou com saudades da brutalidade de Cale, da Sabedoria de IdrisPukke e da Lealdade de Kleist e Henri Embromador.... o que mais me agradou nessa trilogia foi o paralelo de ficção e realidade que permeia tanto essa saga, as estrategias militares... as guerras que mostram desdo lado que a natureza pode mudar totalmente o foco de uma batalha até a força e bravura de cada soldado que pode fazer a diferença, é simplesmente a melhor Trilogia que já, tiro o Chapéu para o Final ÉPICO que se encontra nesse ultimo livro e posso dizer desde já que Thomas Cale será a Eterna Face da Nossa ODIOSA NATUREZA HUMANA !
Micaela 11/11/2013minha estante
Vc podr me falar se o cale morre?


Raquel 30/11/2013minha estante
ODIOSA NATUREZAA HUMANA! (isso me lembra matanza)


Fabio Marayo 08/12/2013minha estante
Realmente, o que me fascinou nesta trilogia é como ela mostra de uma forma tão "natural" a maldade que existe no humano, mas também o lado bom que existe nas pessoas ruins, simplesmente a trilogia é perfeita.


ComendoMiojo 15/12/2013minha estante
Lealdade de Kleist? Kgzlyflyfçkfbgdyldkiclulgkx




Anasazi 07/01/2014

FINAL CHARMOSO
Finalmente terminei o último livro da Saga.
Como já haviam me dito, é melhor que o 2o., mas não que o 1o.
o livro consome muito tempo com a descrição de cercos, lutas e batalhas. O que, pessoalmente, me incomodou. Não que estivessem mal escritas, muito pelo contrário. Se não fosse assim eu já teria abandonado a leitura. É gosto pessoal mesmo. Tbm achei que faltou "terminar" a história de alguns personagens secundários.
Mas no geral, fiquei muito satisfeita. Achei interessante o contexto criado pelos apêndices finais. Dão um "charme" extra a história.
Não é possível falar muito sem das "spoilers" já que esse livro é o encerramento da história de Thomas Cale.
Mas é um livro que nos faz pensar, sentir e pensar sobre sentimentos.
Maravilhoso !!! Recomendo !!!
Leonardo 07/01/2014minha estante
Bela resenha! Não sei se acho esse livro melhor que o 2º, porque fiquei fascinado pela forma que Paul Hoffman descreve as guerras, e estas, no segundo livro, são imbatíveis.
Eu me apaixonei pelo final. Triste e "realista". Não senti, como todos dizem, que ficaram faltando pontas soltas, (~SPOILER: era muito perceptível a, desculpe a palavra, "cagada" que aconteceria no final, independente do personagem, por isso penso que não ficaram essas tais pontas soltas. O caos havia tomado conta do mundo, demoraria para tudo voltar ao normal. Além disso, penso que estes motivos e pela falta de direção e escolha de Cale, ele fugiu, dando um ar magistral ao desfecho da obra. SPOILER~).

Obs.: Só uma informação. Pra quem achou o final um pouco vago, Paul Hoffman disse que quer voltar ao mundo de Thomas Cale, além de responder as perguntas inquietantes, em mais ou menos dois livros.


Kaminari 14/01/2014minha estante
Esperava mais...


Leandro 13/07/2014minha estante
Creio que repulsa por uma escrita fraca, incoerente e sem criatividade seja um desses sentimentos que o livro nos faz pensar.




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Mich 25/04/2014minha estante
"Nesse livro você encontra um Cale doente. Oi? Como assim? No final do segundo ele fora traído por Arbel e entregue ao Bosco. [...] E de cara mostra Cale em um manicômio. Oi? Como assim²? É sério... uma coisa irritante não que descobri. Como Cale foi parar lá com essa tal ?doença? e uma pergunta muito mais intrigante COMO ELE ESCAPOU DE BOSCO???????"

Acho que você se confundiu, o 1º livro termina com ele sendo entregue ao Bosco, no final do 2º livro o Cale fica mal (doença mental), e por isso IdrisPukke o interna em um hospital psiquiatrico. E no final do 3º livro, no último capítulo pra ser mais exato, o Cale diz ao IdrisPukke o que ele tinha.


Mi Cherubim 26/04/2014minha estante
é verdade Mich, obrigada =D


Maxwell.Storm 18/02/2015minha estante
Realmente o ultimo livro ficou estranho e alguns personagens sumiram deixando o leitor sem saber!! Alguém que tenha lido a trilogia podia tirar algumas dúvidas? 1) o que aconteceu com a nova aprendiz de cad( a irmã da assassina morta) 2)Kleist se encontrou com cale no final? 3) Qual foi o destino de cale no final,pra onde ele foi realmente já que o autor cita vários?




Francisco 21/02/2014

Podia ser melhor
Quando comecei a leitura da trilogia me apaixonei pelos personagens e pelo cenário ao mesmo tempo absurdo e tão familiar em que se passam suas aventuras, sofri esperando a conclusão da saga e confesso: Não me satisfez. O livro consegue ser lento, cheio de enrolação, com personagens entrando em cena e desaparecendo sem uma motivação convincente, até um dos momentos mais decisivos envolvendo Kitty das lebres e Thomas Cale flui sem muita repercussão, sem muito alarde. Cale está enfraquecido, embora ainda continue perigoso e letal; Bosco distante e fora algumas passagens, quase ausente. O grande momento esperado ao longo dos três livros em que Cale finalmente confronta os Redentores tem uma solução ridícula e desprovida do clima criado pela imensa expectativa criada por Bosco. O destino final de Thomas é clichê e desonroso. Os apêndices criados por Hoffman no início e fim do livro são inúteis, totalmente desnecessários. Dá a impressão ao final que ele se perdeu ou ficou preguiçoso em escrever um desfecho melhor. Não chega a ser decepcionante, mas não é o final digno que a saga merecia.
Daniéla 02/12/2014minha estante
Sinceramente, vim dar uma olhada nas resenhas sem spoiler claro, para ter uma noção do que esperar. Estou com 60% do livro lido e até agora ele não me agarrou como o primeiro, que achei sensacional. O Cale enfraquecido não é o mesmo menino que fugiu do santuário e muito menos o que Bosco descreve sobre a fúria de Deus. Vou precisar ter persistência para não ficar passar o livro tentando lembrar de onde e em quem IdrisPukke está citando, como tem ocorrido ao longo dos diálogos.
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Maxwell.Storm 18/02/2015minha estante
Realmente o ultimo livro ficou estranho e alguns personagens sumiram deixando o leitor sem saber!! Alguém que tenha lido a trilogia podia tirar algumas dúvidas? 1) o que aconteceu com a nova aprendiz de cad( a irmã da assassina morta) 2)Kleist se encontrou com cale no final? 3) Qual foi o destino de cale no final,pra onde ele foi realmente já que o autor cita vários?




Cássio Ulisses 30/08/2014

Este livro é quase a continuação direta do anterior. Como assim?
Explico. Sim, é claro que é a continuação, já que aquele é o livro dois e este o livro três. É, não fui realmente claro rs.
Quis dizer que, o segundo livro tem erros e acertos e este terceiro livro, tem quase que todos os erros e alguns acertos, é como
se o segundo fosse parte 1 e o terceiro parte 2.
A história cai muito em enredo, o que se passa com Thomas Cale fica até sem graça.
Não gostei do desenrolar da historia do Henry Embromador, um personagem cativante e bem legal, o que o autor quis pra ele foi
totalmente e ridiculamente besta. O outro amigo é tão sem graça, mas também o seu roteiro ficou sem pé nem cabeça.
Este foi o pior dos livros. Se fosse colocar em ordem, seria exatamente a ordem dos livros. O primeiro excelente, o segundo razoável e o
terceiro péssimo. O primeiro foi tão bom que até acordei de madrugada para saber o desenrolar de uma cena rs, pra você ver o nível
do livro até então.
Enfim, é isso, boa leitura.
Geovanna.Cookie 05/02/2015minha estante
É exatamente o que eu acho. Nossa, eu não podia ter descrito melhor. O pior é que quando se chega ao meio do livro já fica difícil de continuar a ler, porque você percebe que só vai ter desgraça,nada de diferente.


Maxwell.Storm 18/02/2015minha estante
Realmente o ultimo livro ficou estranho e alguns personagens sumiram deixando o leitor sem saber!! Alguém que tenha lido a trilogia podia tirar algumas dúvidas? 1) o que aconteceu com a nova aprendiz de cad( a irmã da assassina morta) 2)Kleist se encontrou com cale no final? 3) Qual foi o destino de cale no final,pra onde ele foi realmente já que o autor cita vários?




Noko 29/12/2014

Bom mais...
Para quem gosta de guerra com um toque medieval e um pouco de suspense boa pedida, mais não vai achando que é um grande livro, é bem regular todos os três, o que me atraia eram as cenas de batalhas bem elaboradas e interessantes de se ler e imaginar, mais o enredo do livro fica a desejar... como se faltasse alguma coisa...
Maxwell.Storm 18/02/2015minha estante
Realmente o ultimo livro ficou estranho e alguns personagens sumiram deixando o leitor sem saber!! Alguém que tenha lido a trilogia podia tirar algumas dúvidas? 1) o que aconteceu com a nova aprendiz de cad( a irmã da assassina morta) 2)Kleist se encontrou com cale no final? 3) Qual foi o destino de cale no final,pra onde ele foi realmente já que o autor cita vários?




Daniel 26/12/2013

O Fechar das Asas
Thomas Cale é o anjo da morte, mas ele não apareceu nesse livro. Depois de ter esperado mais de 2 anos para ler a conclusão dessa trilogia eu esperançosamente acreditava que seria épica, mas não foi.
Trata-se de um bom livro e bem escrito, mas falta o item mais importante, ação, o que eu achei que teria de sobra. Em certos pontos o livro chega a ser monótono, essa queda não se dá de agora, desde o segundo livro "As últimas Quatro Coisas" que esse declínio já ocorria. O autor não conseguiu dar sequência ao ótimo primeiro livro e foi decaindo nos seguintes, o que me entristece pois nenhuma saga que tenha um começo tão bom merece um final tão regular e até meio confuso.
No balanço final eu recomendo para leitura, trata-se de uma boa saga com uma boa história. Poderia facilmente ser 5 estrelas, mas no fim 3 é o mais justo!
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L. Müller 21/03/2014

A mão esquerda de Deus e a saga de Thomas Cale
"O personagem principal cresceu no Santuário dos Redentores, um lugar onde muitos meninos novos eram levados para receberem uma educação religiosa extremamente rígida e voltada para o treinamento militar, para que os garotos pudessem estar preparados física e psicologicamente para a grande guerra que um dia aconteceria entre o bem e o mal. Lá eles eram castigados quando faziam a coisa errada; castigados quando faziam a coisa certa; e castigados quando não faziam nada. Certa vez, Thomas presenciou um ato terrível praticado por um dos Redentores, que o deixou tão perturbado que acabou o matando. Depois disso, o desespero em sair daquele lugar fez com que o menino, junto com outros dois colegas, Kleist e Henri Embromador, descobrissem um caminho que os tiraria de lá.

Fora dos muros sufocantes do Santuário, eles descobrem um mundo de coisas novas, conquistando amigos, amores, aliados e também inimigos; fora os Redentores que ao perceberem a fuga, já estavam em seus encalços. Muitas coisas acontecem lá, mas é com aperto no coração que digo que Thomas Cale é mais do que um simples acólito (aqueles que são levados desde cedo para receberem o treinamento dos Redentores). Ele volta ao Santuário como uma outra pessoa, e com um novo propósito. Mas talvez suas intenções ao voltar não sejam tão explícitas assim…"

Mais no link (:

site: http://pseudoaleatoriedade.wordpress.com/2014/01/23/a-mao-esquerda-de-deus-e-a-saga-de-thomas-cale/
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Literatura 03/04/2014

Autoimolação para pagar os pecados
Chego ao final desta saga sem saber ao certo o que estou sentindo. Num primeiro momento, a palavra deveria ser melancolia, por falta de uma melhor que representasse meu estado de espírito. Mas, com o passar do tempo, com as implicações deste final se acomodando lentamente, achei que assim deveria ser, é um final correto, plausível.

Logo pensei no final da novela Roque Santeiro (sim, gosto de novela, hoje menos que ontem), aquele em que torcemos pelo enlace de Roque e Porcina, e ela acaba optando pela convivência e principalmente pela segurança de Sinhozinho Malta. Ficamos indignados, mas depois de certo tempo pensamos: “ué, é assim que tem que ser mesmo”.

Não quero entrar em detalhes, mas vou resumir rapidamente os dois primeiros livros. No primeiro, após um treinamento tremendamente desumano ministrado pelos Redentores, Cale emerge como a “mão esquerda de Deus”, e como bem lembrou minha amiga Angel: “a mão que tem a finalidade de destruir”. Já no segundo livro, Cale torna-se amargo e é aí que outra amiga querida, Simone Marques, levanta a dúvida: “me parece um livro escrito por outra pessoa”. Fiquei matutando a respeito horas seguidas, já que há partes incompreensíveis no livro, que não conseguimos atinar para o objetivo do autor. As batalhas tomam conta deste e embarcamos em sangue, ressentimento e um terceiro elemento histórico, estranhamente inserido.

No terceiro volume da saga, O bater de suas asas (Suma de Letras, 389 páginas), Paul Hoffman nos apresenta um Cale temido e reverenciado, que busca sua força no ódio, mas é engolido por ele, envenenado. Basta comparar seu pensamento:

“Regra de Ouro: trate os outros como você gostaria de ser tratado. Regra de Cale: trate os outros como você espera ser tratado por eles.”

Vejam resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-o-bater-das-asas-autoimolacao-para-purgar-os-pecados/#.Uz4EG_ldWSo
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