O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota

O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota Olavo de Carvalho




Resenhas - O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota


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Lahlavrac 05/05/2024

Dizendo o mínimo sobre O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota, de Olavo de Carvalho

O saudoso professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho, filósofo brasileiro nascido em Campinas, em 29 de abril de 1947, notabilizou-se por uma obra abrangente que perpassa desde a filosofia até a esfera política. É autor de obras relevantes, tais como A Nova Era e a Revolução Cultural, O Jardim das Aflições, O Imbecil Coletivo, entre outras.

O brioso pensador também granjeou reconhecimento por suas contribuições como colunista em diversos periódicos brasileiros. Em 2005, mudou-se para a periferia de Richmond, no estado da Virgínia, nos EUA, onde passou a exercer a função de correspondente internacional do Diário do Comércio. Embora longe, nunca se distanciou, de fato, do Brasil, contribuindo relevantemente para o enriquecimento da cultura deste país. Idealizou do site Mídia Sem Máscara e o programa de rádio online True Outspeak, no qual apresentava suas perspectivas a respeito da atualidade política e cultural americana e, principalmente, brasileira, além de interagir com o seu público ouvinte.

Embora já tivesse alcançado relevância editorial foi com o seu livro O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota que Olavo de Carvalho tornou-se conhecido pelo “grande público” leitor neste país. Especialmente pela reação negativa de setores da “grande-mídia” e da Academia. O mínimo é uma das obras nacionais mais importantes das duas últimas décadas e ainda tem suscitado considerável controvérsia desde seu lançamento.

A coletânea de artigos é organizada por Felipe Moura Brasil e abrange um período extenso, de 1997 a 2013, registrando a evolução e consistência do pensamento do autor. Assim, o livro é uma amalgama de reflexões sobre diversos temas, desde questões filosóficas e políticas até assuntos específicos como aborto, direitos e deveres.

Olavo apresenta uma abordagem franca e direta, com um estilo literário que desafia o leitor a uma reflexão crítica, caracterizando-se por uma assertividade que alguns podem considerar polêmica, mas que certamente não passa despercebida. O velho professor faz isso não sem marcar seu texto com sua ironia e bom humor. Como se percebe em seu texto, Olavo era também um grande piadista.

A diversidade de tópicos evidencia a amplitude dos interesses intelectuais do autor. Dentre as temáticas exploradas, destaca-se a crítica contundente ao esquerdismo, uma abordagem que ultrapassa a mera refutação de ideias, buscando expor, segundo Olavo, a índole má, perversa e maquiavélica subjacente às aparências de debate civilizado. Esse enfoque, apesar de incisivo, instiga o leitor a ir além das discussões superficiais, exigindo uma análise profunda das motivações e intenções por trás das posições políticas.

Ao discutir direitos e deveres, o professor Olavo desafia concepções convencionais, sugerindo que os direitos são, na verdade, extensões de obrigações alheias. Essa perspectiva, embora provocadora, propõe uma reflexão sobre a natureza das relações sociais e das responsabilidades individuais em uma sociedade complexa.

A inveja é abordada de maneira psicologicamente perspicaz, revelando sua essência dissimulada e conflituosa. A análise do filósofo sobre esse sentimento humano complexo desafia o leitor a explorar as dimensões internas do autoconhecimento e da sinceridade.

O autor também tece considerações profundas sobre temas sociais, como o aborto, desafiando a lógica de “falsos amigos” que, alegadamente, oferecem “soluções” sob a máscara de compaixão. Essa visão, embora direcionada a uma audiência específica, promove uma reflexão sobre a interseção entre valores éticos e questões sociais.

A dicotomia entre liberalismo e conservadorismo é abordada sob uma perspectiva singular. Olavo interpreta o conservadorismo como a expansão e fortalecimento dos princípios morais tradicionais por meio da economia de mercado, enquanto o liberalismo, segundo ele, submete todos os valores morais aos critérios do mercado. Essa análise sugere uma interdependência complexa entre ideologias e instituições sociais.

A crítica à decadência cultural e intelectual é um tema recorrente na obra (bem como em suas demais obras), e o professor expressa preocupações sobre a substituição de valores essenciais e milenares por superficialidades transitórias. Essa análise impulsiona uma reflexão sobre a natureza da evolução cultural e a importância de preservar a tradição.

Por fim, Olavo de Carvalho destaca a importância do estudo com um propósito definido, questionando a busca desenfreada por conhecimento desvinculado de questões existenciais e fundamentais. Essa visão ressalta a necessidade de um engajamento intelectual direcionado e significativo.

O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota, sendo uma coletânea de texto escritos dentro de um período de 16 anos, é, como não poderia deixar de ser, uma obra multifacetada, desafiadora e provocativa. A abrangência de temas e a perspicácia analítica de Olavo proporcionam uma leitura que vai além do entretenimento, estimulando o leitor a reconsiderar concepções arraigadas e aprofundar sua compreensão das dinâmicas sociais, políticas e culturais. Seu estilo assertivo, embora polêmico, serve como um convite à reflexão crítica, evidenciando a relevância da obra no contexto intelectual contemporâneo.

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SteinZero 14/04/2024

Excelente livro
O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota" é um livro incrível, merecedor de uma nota 5 de 5. Um trabalho excepcional ao compartilhar suas ideias e perspectivas sobre a importância do conhecimento e do pensamento crítico em nossas vidas.
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Yuri.Nogueira 25/03/2024

O começo da eternidade
O mínimo que você precisa saber para compreender aquele que cumpre o que promete. Entre páginas numerosas e assuntos restritos, surge como uma breve enciclopédia do discernimento invisível. Pois que lhe dado tal não será, e se não o é, não existe; que a curiosidade lhe encharque de falta, e que a falta te suscite à busca. Através dessa, encontrará o que antes não existia, porque existir por existir - no mundo das concepções mentais - não é direito inerente: há de se criar. Se não crês, não existe; se crês, acabastes de criar o suscitado. Não leia o que te faz questionar, poupe seu cérebro de tristezas e continue sendo feliz com a sociedade da invisibilidade de ideias dissonantes. O mundo é triste, pois quanto mais busca, mais encontra, e mais duvida, e mais questiona, e mais decresce; de modo que o absoluto mais uma vez se confirme, e sua individualidade naturalmente se desmanche no emaranhado do mundo - como deve ser.
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Mary688 20/01/2024

O livro fala sobre não deixar ser influenciado por discursos aleatorio... queixona-se, busca por informacoes emfontes confiaveis , tenha sua propria opniao sobre quais quer assunto nao se deixando levar apenas pela aclamação da massa.......

achei bem chato ... claro que ele tem muitas licoes de moral... mas no geral é bem pouco estimulante.
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Grazieli.Anjos 06/01/2024

O autor tinha esquizofrenia
De todos os artigos que li acho que 1 ou 2 faziam sentido o restante parecia uma loucura de perseguição imensa.
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Zaqueu 10/09/2023

Muito bom
Já tenho esse livro faz um bom tempo e só agora peguei pra ler e confesso que me arrependo de não ter lido antes. Com certeza houve alguns capítulos que teve um melhor aproveitamento do que outros mais no geral foi uma boa leitura.
Incrível como tudo o que aconteceu e o que está acontecendo, Olavo já alertava bem antes de todos os falantes do país. Só de saber que alguns " especialista" não indica as obras desse autor já é um bom motivo para pegar e ler. Mês que vem com certeza irei ver o Imbecil coletivo.
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Sergio139 26/08/2023

Apenas um Estudioso
Olavo de Carvalho mostra neste livro sua visão dos fatos e suas consequências futuras pelo estudo sincero e verdadeiro do passado e dos documentos existentes. Infelizmente ele acertou todas e não por ser um vidente ou agente da CIA, mas por valorizar a verdade, seja ele como é.
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Pablo 13/06/2023

O que há de bom, encontra-se em outros lugares.
Começo dizendo que não gostava de Olavo de Carvalho e resolvi ler esse livro na linha de "preciso conhecer direito para poder criticar". Eu me surpreendi porque encontrei coisas boas e não só um monte de porcarias, como outros poderiam supor. A questão é que as coisas boas que encontrei também as tinha encontrado em outros lugares antes. Encontrei coisas meio esquisitas no meio do caminho, mas relevei.

Se você é uma pessoa de mente aberta, aconselho a ler mas sempre mantendo um pé na precaução.
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Aislany0 03/04/2023

Um norte mas não uma bússola
Você nunca conhecerá Olavo verdadeiramente pelos seus textos e vídeos avulsos da internet, mas pelo contato direto com o COF. Quem nunca assistiu uma aula sequer não tem ?lugar de fala? para dizer um ?A?.
leandra61 03/04/2023minha estante
Sim!




Ricardo262 10/02/2023

Há quem vai dizer que quando você lê este livro, vira automaticamente um extremista da Direita. Não sei, não virei. Mas se gosta de uma perspectiva jornalística e crítica sobre política, tem capítulos interessantes. O bom dessas obras é que mesmo sendo opositores e extremistas, eles dizem boas verdades em capítulos. Gostei muitas coisas e outras só achei mera perseguição e critica poltica. Li uma vez e uma vez basta.
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amd.ssii 04/02/2023

tortura
comecei esse livro por causa de um professor da faculdade mas li tantas coisas absurdas que precisei terminar pra ver até onde iria. Durante a maioria dos artigos meu sentimento predominante era ódio, mas foi bom por me tirar de uma zona de conforto e fazer procurar mais sobre determinados assuntos.
Canoff 12/05/2023minha estante
Ótimo professor!


Invasor de mentes 05/01/2024minha estante
Entendi. É ruim mas é bom. Kkkkkkk




Ana Luiza 21/11/2022

Realmente é o mínimo
Esse livro deveria ser uma leitura obrigatória para todos, independente das convicções políticas, qualquer pessoa que quer entender o movimento de direita que se formou nos últimos anos no Brasil, deveria dar uma chance a esse livro porque ele é a base da direita.
São textos jornalísticos escritos de 1997 à 2013, com uma organização muito bem feita.
A sensação que tive ao terminar o livro foi realmente de que apesar das mais de 600 páginas tudo o que é discutido é mínimo, afinal são textos jornalísticos e muitos temas abordados.
Como eu disse anteriormente vale a leitura mesmo que você discorde de todos os pontos abordados, se você quiser entender o movivento da direita no Brasil
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daniel_ 14/11/2022

Uma ótima introdução às obras de Olavo de Carvalho
Uma coleção de artigos escritos por Olavo de Carvalho e organizada por Felipe Moura Brasil. Artigos escritos desde o fim da década de 90 até 2013, passando pela época em que Olavo escrevia para jornais de grande circulação – O Globo, Jornal da Tarde, Zero Hora na década de 90 e início dos anos 2000 – até para os de menor circulação, como o Diário do Comércio em 2012/13, quando Olavo já estava saindo da mídia tradicional e indo em direção de trabalhos independentes.

Os artigos são separados por diversos temas, como juventude, conhecimento, cultura, democracia, economia, pobreza, socialismo, revolução, direito, ciência, religião, cristianismo, filosofia, história, etc. Apesar da vasta quantidade de temas abordados, o Felipe Moura Brasil pareceu selecionar artigos cujos temas estão sempre indo na mesma direção, sempre conectados com um “núcleo”, que é composto por:

- A decadência cultural brasileira e a destruição da inteligência, trocando componentes essenciais e milenares para a sobrevivência de uma nação (língua, literatura, religião e alta cultura) por superficialidades que desaparecerão em pouquíssimo tempo;

- O pensamento revolucionário, onde um indivíduo ou um grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política, que tomou conta de toda a esfera intelectual brasileira e de boa parte das intelectualidades americana e europeia e suas consequências;

- A restauração intelectual do Brasil que, se for levada a sério, levará décadas para se concretizar. Em diversas ocasiões, Olavo argumenta (ou pelo menos dá a entender) que essa restauração viria de fora das universidades;

- Engenharia social e suas consequências, comentada em diversos exemplos concretos, como o caso das técnicas utilizadas para promover o antitabagismo, desarmamento, liberação do aborto, uso de jovens e minorias como massas de manobra de políticos e intelectuais mal-intencionados.

Os temas sobre socialismo, comunismo, globalismo e autoritarismo são bastante discutidos quando Olavo fala da mentalidade revolucionária, da ascensão do PT no Brasil, da eleição de Obama nos EUA, e das filosofias de Marx, Gramsci e da Escola de Frankfurt, incluindo os pensamentos de Theodor Adorno, Georg Lukács, Herbert Marcuse, entre outros.

Olavo também fala bastante do papel do indivíduo na sociedade, das suas responsabilidades enquanto ser humano, dá exemplos de homens fortes na história, como o neuropsiquiatra Viktor Frankl, pede para que sejamos mais amáveis com os mais necessitados (o artigo Pobreza e grossura é uma das melhores coisas que já li até hoje) e que sempre busquemos conhecimento.

É interessante notar também a enorme quantidade de autores, livros e artigos que Olavo usa como referência, sendo interessante pesquisar e ler sobre essas referências após a leitura do livro. Há artigos em que Olavo cita diversos autores que o inspirou a se tornar um escritor.
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lipelimma 14/10/2022

3.5*
Sao críticas pesadas e um ponto de vista interessante e pertinente nessa época de eleições. Não costumo tomar como verdade absoluta nenhuma opinião, mas gostei muito deste livro. A nota só não foi maior por conta dos assuntos e temas repetidos, mas recomendo.
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Isis 19/09/2022

Me surpreendi!
Jurei que Olavo de Carvalho era um extremo direitista, porém ele não é.
Também estava certa de que ele aprovava o capitalismo e de novo, estava errada. Fiquei abismada quando vi que ele não era nada do que imaginava.
Amei a leitura, aprendi muito e das 616 páginas, as últimas foram as mais proveitosas para mim, justamente porque ano que vem ingresso para a universidade.
Um dos objetivos do organizador, Felipe Moura, era que os leitores lessem e buscassem por mais conhecimento, já que o livro era apenas um resumo do resumo. O objetivo foi alcançado.
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