Syngué Sabour: Pedra-de-paciência

Syngué Sabour: Pedra-de-paciência Atiq Rahimi




Resenhas - Syngué sabour


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Nana 28/03/2024

Livro nr 66 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Afeganistão"

Essa leitura para mim foi sufocante, mas ao mesmo tempo importante.

É um livro lento, com pouca ação, mas que vai crescendo aos poucos e com uma narração tão boa que me senti no meio da cena, visualizando tudo que acontecia.

Os personagens não tem nomes. É a mulher (esposa, muçulmana) e o homem (marido que está em coma por ter levado um tiro na guerra).

Inicia com a mulher cuidando deste homem que está inerte em cima da cama e aos poucos ela vai desabafando tudo que não pode falar durante os dez anos de casamento.

Ela despeja todo sofrimento que passou com o desprezo do marido, as humilhações da sogra , os segredos que precisou guardar para não ser abandonada sem família e os abusos sofridos pelo fanatismo religioso .
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Bia* 07/01/2024

Esse livro me deixou com vontade de ler tudo que o autor escreveu. A personagem principal vive em torno de seu marido em coma, após ser atingido por uma bala na nuca, e a história toda se desenrola no processo de desabafo de suas história e memórias com sua ?pedra da paciencia?.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/12/2023

Depois de Terra e cinzas e As mil casas do sonho e do terror , a Estação Liberdade lança Syngué Sabour - Pedra-de-paciência, novo livro do aclamado escritor afegão. Em persa, syngué significa "pedra", e sabour, "paciente". Pedra paciente, a pedra-de-paciência. A personagem central desta obra, uma mulher afegã, vela o marido - que vegeta em uma cama com uma bala alojada na cabeça. Os tempos são difíceis. Na rua, os tanques e as Kalashnikov atiram sem cessar, a guerra civil impera às portas da casa onde a mulher espera por um milagre.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788574481531
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Valéria Cristina 11/09/2023

Estarrecedor
Meu primeiro contato com a literatura afegã deixou-me estarrecida.

Syngué Sabour: Pedra-de-paciência é um texto que lemos com o coração na mão. A ação se passa em alguma cidade não identificada do Afeganistão, na qual a narradora conversa com marido que jaz em uma cama depois de ser baleado na nuca. O ritmo da história está atrelado à respiração da protagonista e à do agonizante. Portanto, é um ritmo em stacatto. Pontuado.

Enquanto acompanhamos essa conversa, percebemos uma cidade imersa em uma guerra na qual os tiros, a violência e o medo são uma instituição.

Ao ouvir a voz dessa mulher, ouvimos literalmente a voz do desespero em um país no qual o feminino é, mais que inferiorizado, desprezado. Suas confissões narram ao marido fatos que ele sempre ignorara. Como a syngué sabour da mitologia persa, a pedra negra que recebe dos peregrinos suas dores, o homem prostrado ouve sua esposa. Ouve a extraordinária confissão da mulher, que lhe segreda, de maneira inimaginável num país islâmico, tudo o que mantivera para si, soterrado sob uma espessa camada de tradição, medo e incerteza.

Todo o livro é um grito, um lamento e um protesto contra uma cultura de menosprezo, desrespeito e violência contra a mulher.

Atiq Rahimi é um escritor e cineasta afegão nascido em Cabul, Afeganistão, no ano de 1962. Tem dupla nacionalidade francesa e afegã. Existem quatro livros publicados no Brasil, Terra e Cinzas, As Mil Casas do Sonho e do Terror, Syngué sabour - Pedra de paciência e Maldito Seja Dostoiévski, todos pela Editora Estação Liberdade.

Foi vencedor do Prêmio Goncourt em 2008 pelo seu livro «Syngué sabour. Pierre de patience» o primeiro escrito em francês.
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Mari 26/07/2023

Pedra-de-paciência
O livro realmente é ótimo, sem duvidas...mas se você não leu a sinopse antes (como foi meu caso) vc vai se perder todinho viu.
Eu fiquei tipo "que?" "Como assim?" "Mds q 🤬 #$%!& é esse" o livro quase todo, só quando eu resolvi olhar a sinopse que estava na parte de dentro da contra capa que eu entendi o livro.
É algo irreal, então se vc busca histórias reais não é um livro ideal pra isso, mas é legal pra saber o ponto de vista de uma pessoa que semore teve que viver calada e aguentar tudo e agora finalmente pode se expressar sem medo de ser agredida.
O final é bem surpreendente, confesso.
Não esperava que a última página fosse assim, e confesso que deixou a história bem melhor. Mas a história em si não faz mt sentido pra quem foi buscando algo sentimental e realístico (como eu).
Indico pra quem quer um livro rápido de ler que te faz ficar triste e refletir ao mesmo tempo, mas que também te deixa confusa e chocada.
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Mariana 15/04/2021

Desabafos de uma mulher
Pedra-de-paciência é uma leitura rápida onde não existem nomes para os personagens principais. Muita vezes a achei repetitiva e com lacunas que se mesclavam com poesia.

O autor acertou em cheio em mostrar em como as mulheres podem ser submissas a maridos autoritários que têm incapacidade de diálogo e, principalmente em como mulheres têm que esconder muita coisa para serem aceitas na sociedade, com familiares e para entidades religiosas.

Contudo, o um livro me passou a sensação de ser um "esboço" para o filme de Atiq Rahimi. Tudo ficou mais bonito no filme. Principalmente a sensação de liberdade da mulher em contar todos seus segredos considerados como pecados ao marido maribundo.
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Camila Gimenez 26/12/2020

Al-Sabour, o Paciente.
Encontrei esse livro por um acaso nas prateleiras da livraria que trabalho. A capa, apesar de simples, me chamou atenção e seu título também, uma vez que sempre quero ler coisas que saiam da minha zona de conforto. Por fim, seu tamanho me conquistou: apesar de ser amante dos calhamaços, para o fim do ano gosto de leituras curtas.
Syngué Sabour significa Pedra de Paciência em persa. Uma pedra mitológica que tem a função de absorver os segredos, agonias e dores das pessoas até rachar, e então, a pessoa estará livre de todo o seu sofrimento.
Acompanhamos uma mulher, presa em casa com seu marido comatoso, resultado de um tiro na cabeça numa guerra sem nome, sem data e sem justificativa maior que a "liberdade". Além do marido prostrado, tem duas filhas pequenas que reclamam de fome e medo, bombardeios e visitas inesperadas que aliados ou não.
Com todas essas pressões, essa mulher fica cada vez mais próxima da linha que cruza a sanidade com a insanidade. Passa a confidenciar segredos ao marido como nunca pode. Passa a ter uma liberdade que devido ao seu gênero era proibida. E num ritmo determinado pelas respirações do marido, vamos descobrindo as camadas da mulher.
A solidão, a violência, a agonia e, por quê não?, a comicidade de toda a situação me impediu de largar esse livro de 150 páginas. Queria, tão desesperada quanto a mulher, saber o que viria a seguir, qual a próxima confissão, o marido iria acordar, se lembraria das coisas que seu corpo imóvel ouviu e viu?
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Stela 13/06/2019

Syngué sabour : Pedra-de-paciência
Uma mulher afegã vela seu marido que vegeta na cama com uma bala alojada na cabeça. E vai contando as recordações de sua vida.
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regifreitas 07/02/2019

O Afeganistão, país de origem do escritor, hoje radicado na França, Atiq Rahimi, têm sua população sofrendo com guerras e conflitos internos há quase meio século. De 1979 a 1989, ainda no contexto da Guerra Fria, ocorreu a Guerra Civil, na qual se enfrentaram grupos aliados ao marxismo-leninismo, ligados à antiga URSS, e grupos auxiliados economicamente pelos EUA. Depois, com o atentado de 11 de Setembro, em 2001, os EUA invadem o país sob a justificativa de debelar a Al-Qaeda e seu líder, Osama Bin Laden, que estaria escondido em solo afegão, protegido pelo regime talibã. Embora Bin Laden já tenha sido capturado e morto, as consequências dessa invasão se estendem até os dias atuais.

Nesta novela, ganhadora do Prêmio Goncourt de Ficção de 2008, acompanhamos uma mulher afegã, velando por seu marido, que se encontra em estado vegetativo após ter sido atingido na nuca por uma bala. O cenário é mínimo, pois toda a história se passa dentro do quarto do casal e em nenhum momento essas pessoas são nomeadas. O contexto histórico é apenas sugerido - são mencionados sons de tiros e explosões, assim como o enfrentamento de grupos rivais e execuções fora do apartamento. Enquanto espera pela milagrosa recuperação do marido, passamos a conhecer um pouco mais da vida dessas pessoas através dos relatos da mulher, indo da rememoração de fatos passados, até a narração de acontecimentos ignorados pelo marido.

Tudo começa num ritmo muito lento e repetitivo, mas, aos poucos, a obra vai ganhando força e profundidade, transformando-se numa torrente de profundo desabafo sobre as angústias, sacrifícios e injustiças vividos por essa mulher. O texto de Rahimi é, também, muito picotado, de frase curtas, quase elípticas, o que desagradou em um primeiro momento. Mas a narrativa ganha o leitor pela surpresa dos fatos contados, culminando com um final igualmente surpreendente.

Leitura para o Desafio Viaggiando, na categoria: um livro que retrate a situação das mulheres.
ElisaCazorla 07/02/2019minha estante
Que legal sua resenha. Gostei. Você teve a chance de assistir o filme? Uma curiosidade do Atiq é cineasta e foi ele quem dirigiu o filme. Veja, vale a pena.


regifreitas 07/02/2019minha estante
vi sim, Elisa. gostei bastante do filme! obrigado pelo link! na verdade gostei mais do final do livro depois que vi o filme. quando li, achei meio abrupto demais o desfecho. o final era meio óbvio, mas da forma que foi feito no livro tinha ficado meio estranho.

quando vi que ele era o diretor meio que caiu a ficha. o tipo de linguagem dele tinha me incomodado muito. uma amiga do Instagram me disse que ele também já dirigiu outros filmes. então, o texto dele deve ser bastante influenciado por esse lado cinematográfico. mas no final a leitura valeu mesmo pela força da história!


ElisaCazorla 07/02/2019minha estante
Tive as mesmas impressões que você :) Mas no final valeu a pena! Eu tenho outros três livros dele. Já li As Mil Casas do Sonho e do Terror e Terra e Cinzas. Gostei muito mais desses dois do que de A Pedra da Paciência. Ainda tenho que ler Maldito Dostoiévski.


regifreitas 08/02/2019minha estante
embora não tenha gostando muito do estilo de escrita dele quero conhecer outras obras.




Oz 29/01/2018

Uma das grandes virtudes de um livro é permitir uma viagem a lugares distantes, lugares desconhecidos, lugares inacessíveis. Pois um livro em que ambos escritor e história nos remetem ao Afeganistão é, por si só, um chamariz perfeito ao leitor-viajante que, na vida real, pensaria duas vezes antes de se lançar em uma viagem destinada a esse país imerso em conflitos armados. E que já fique avisado o leitor: se o livro é uma viagem a esse país, também é, por consequência, uma viagem aos seus conflitos.

Não se engane: não é um livro sobre os conflitos da guerra. Não se engane duplamente: também não é uma viagem pelas paisagens inóspitas do Afeganistão. Não. Atiq Rahimi nos confina a uma casa, uma mulher, seu marido vegetal e suas duas filhas. Outros personagens, vez por outra, entram no recinto, trazendo, cada um à sua maneira, as marcas do que vem do lado de fora: a violência, a intolerância religiosa e a insanidade que sobrevêm a tudo isso. Ficamos confinados dentro dessa pequena casa, o que nos obriga a fazer um outro tipo de viagem afegã. Nossa viagem é muito mais intimista, pois vamos a um Afeganistão que talvez seja ainda mais inacessível do que aquele que idealizamos em nossas mentes, o Afeganistão das armas. O que vamos conhecer é o Afeganistão do silêncio, dos conflitos internos femininos, nos quais descobrimos segredos que merecem um lugar ao sol, embora não mereçam ser fotografados, porque fotografar a dor alheia talvez não seja a melhor forma de lidar e relembrar alguns tabus por anos esquecidos.

Esses segredos dolorosos advêm de nossa protagonista, uma mulher afegã submetida à cultura de extrema rigidez do islã. Seu marido, um suposto herói do combate armado da guerra santa, jaz no canto da sala em estado vegetativo, com uma bala alojada na nuca. As duas pequenas filhas não entendem o que se passa com o pai que permanece deitado, imóvel, ainda que de olhos abertos. Ele respira, lentamente, e sua mulher passa a contar o tempo através de suas respirações e das voltas que dá nas contas do terço. Aproveitando a imobilidade do marido, ela passa a falar de todos os seus sofrimentos, receios e anseios. É a primeira vez que consegue fazê-lo ouvir. Somos colocados como se estivéssemos ali ao lado do moribundo, como confidentes dos terríveis segredos dessa mulher. A certa altura, ela nos conta uma história – que foi contada a ela por seu sogro – a respeito de uma pedra negra mágica, diante da qual a pessoa pode se lamentar por todos seus sofrimentos e dores, até que, finalmente, a pedra estoura, estilhaça, libertando o indivíduo desses seus tormentos. Essa é a syngué sabour, a pedra-da-paciência que dá nome ao livro.

A essa altura, já deve estar bem clara a analogia entre a história da pedra e a história da própria mulher. Os problemas vão aumentando, as memórias vão surgindo, novas revelações vão aparecendo e nós ficamos com uma constante dúvida sobre onde essa viagem ao interior dos interiores do Afeganistão irá nos levar. Esperamos a pedra da mulher estourar e isso, talvez, seja o único defeito do livro, que nos põe em uma posição amarga de um ouvinte fixo - lembrando que viajar sentado também cansa. Mas isso é apenas um contratempo, pois estamos à espera da ruptura, dos estilhaços que, no fim, machucam, mas também libertam.

Meu site de resenhas e literatura: www.26letrasresenhas.wordpress.com
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ElisaCazorla 18/11/2017

Raivoso, angustiante, dolorido e sensível
Quando monto minha lista de leituras do ano coloco os mais curtos para o final do ano. Livros longos exigem mais fôlego e no final do ano e quase não tenho mais fôlego algum, nem mesmo para meus livros. Este curo livro de pouco mais de 150 páginas foi um dos escolhidos para o final do ano e tenho a impressão que escolhi mal e julguei mal: um livro de poucas páginas não é, necessariamente, um livro fácil. Estou foi um livro que exigiu fôlego. Tive quer Lê-lo em dois dias pois sei que não ia suportar mais do que isso.
Acompanhar a vida desta mulher afegã foi angustiante. Ela nem sequer tem um nome. Uma mulher forçada a ficar calada toda a sua vida e aceitar tudo o que o pai, a família, o marido, a religião, a vizinhança, os filhos, a obrigação e a honra exigem dela finalmente tem a sua chance de falar ao marido o que pensa, contar suas memórias, discorrer sobre seus sentimentos e suas experiências. Será que ele está ouvindo?
Todo esse monólogo é marcado por tiros e bombas que explodem do lado de fora de um casebre no meio de uma guerra civil. Que angústia.
Em alguns momentos de puro êxtase enquanto conta sua emocionante história a mulher tem que fazer silêncio pois é interrompida por tiros muito próximos ou passos no corredor ou alguém que bate na porta. Sensacional!
Foi como estar com ela sentada ali no canto do quarto.
Esse autor é surpreendente. Leitura intensa e marcante.
Terrível é pensar que essa mulher afegã não é uma ficção, que sua vida não é uma invenção. Mulheres vivem neste momento o que essa mulher viveu nesse mundo dos homens.
Este foi um dos poucos livros que me fez parar, interromper a leitura no meio de um parágrafo, para respirar fundo e tomar fôlego novamente antes de continuar.
Pausa para respirar novamente...
Marta Skoober 18/11/2021minha estante
Pensei em ler, mas agora falta-me estrutura para tal. Parece por demais sofrido.


ElisaCazorla 19/11/2021minha estante
Marta, para mim foi uma experiência pesadíssima. Mas foi uma experiência literária impressionante. Se estiver num bom momento, num momento tranquilo, aventure-se! Valerá a pena.




Karla Lima 10/04/2017

Angústia
Em um local não nomeado, uma mulher cuida do marido em coma em um prédio semidestruído por bombas. Há uma guerra em curso – a mesma na qual ele lutava, antes que uma bala se alojasse em sua nuca. A mulher lê o Alcorão, reabastece o soro do marido, reza o terço, lava o marido, ouve o chamado do mulá para as orações, pinga colírio nos olhos do marido, lê o Alcorão, reza o terço e ouve o mulá. E cuida do marido.
As noites são preenchidas por disparos, cães que ladram, homens armados que invadem o prédio onde o casal está. Amanhece e a mulher reza e cuida do marido. Dias e noites se sucedem nessa rotina desesperadora. A mulher fala sozinha. Fala com o marido, o que é o mesmo que falar sozinha. Reza, fala sozinha, cuida do marido, fala com o marido.
A angústia toma conta do leitor, que sufoca lentamente com a protagonista enquanto ela lê o Alcorão e pinga o colírio e reza e...
Em parte para não enlouquecer, talvez por já ter enlouquecido, atendendo a uma necessidade de desabafar e no fundo acreditando que, por meio do choque, o inválido pode voltar à consciência, a mulher começa a lhe contar fatos que ele desconhece sobre a vida dela, apesar dos dez anos que têm de casados. Fatos surpreendentes, dolorosos, irônicos, fatos antigos e recentes, de sacrifícios e injustiças, de vingança e astúcia. Fatos que levam a um final surpreendente e que deixam o leitor quase mais sufocado do que antes. Paulada.
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Na Literatura Selvagem 10/10/2015

Syngué sabour [Pedra-de-paciência]
Li as quase 150 páginas de Syngué sabour em poucas horas, tal a fluidez que a escrita do autor afegão Atiq Rahimi possui. E confesso, que apesar de fluído, é um livro que traz uma história profunda e que mostra a dificuldade de ser mulher num país de costumes opressores..

Uma mulher vela o corpo do marido, inconsciente há vários dias na cama, rezando com um terço e recitando o Corão. Duas filhas pequenas no quarto ao lado e a rotina esmagadora das horas e do mundo fora da janela... Eis a situação da protagonista, pois o seu marido tem uma bala alojada na nuca, a família os abandonou à própria sorte, enquanto a guerra desponta na cidade, ameaçando cada vez mais o refúgio sagrado dessa família...

"Longe, em algum lugar da cidade, a explosão de uma bomba. Violenta, talvez ela destrua algumas casas, alguns sonhos."

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/10/syngue-sabour-pedra-de-paciencia.html
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