Cash

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Resenhas - Cash


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Melissa Padilha 29/11/2013

Não sou uma pessoa de biografias, aliás tenho pouquíssimas na minha estante, talvez um pouco por falta de costume de compra-las, outras tantas por achar erroneamente que biografias dizem o que já sabemos (ou achamos que sabemos).

Quando pensei em ler Cash, a autobiografia, a escolhi por dois motivos simples, 1. precisava ler mais biografias, depois que dei conta do quão pouco estou ambientada com este tipo de literatura, e 2. Cash se tornou um ícone pop, ou seja queria saber mais sobre ele.

Johnny Cash morreu em 2003 aos 71 anos, mas pousa sobre ele uma aura cult, uma aura pop, uma aura de bad boy rockstar, afinal ele era o "man in black". Muitos cantores regravaram suas músicas, declararam ser seus fãs, e acima de tudo isso, foi lançado um filme sobre seu relacionamento com June Carter, sua segunda (e até o fim de sua vida) esposa.

Além de toda uma história fantástica como ícone da música country, mais recentemente e portanto, mais próximos da maioria dos mortais da minha idade ou um pouco mais velhos viram e ouviram que Johnny Cash gravou com ícones jovens do rock dos anos 90, como Flea do Red Hot Chilli Peppers, regravou canções do Soundgarden e Beck, a sua regravação da música Hurt, originalmente do Nine Inch Nails, foi indicada a 7 prêmios no MTV Music Awards. Tudo isso para explicar que além de Cash ser um ícone da música country americana, ter uma história longa desde o começo de sua carreira no final dos anos 50, no final de sua vida, num ressurgimento nos anos 90, se tornou "pop" entre muitos roqueiros dessa época.

Claro, que tudo isso é merecido, pelo menos aqueles que gostam de suas composições e canções acham. Porém esta autobiografia não está necessariamente centrada nas conquistas de Cash, por se tratar de uma autobiografia, co-escrita com Patrick Carr, Cash vai nos levando ao longo de sua vida, dividindo conosco momento de sua infância até quase o fim de sua trajetória.

O livro é todo narrado em 1º pessoa, é o próprio Cash quem escreve e narra a sua vida, porém o livro não possui uma ordem cronológica, é um eterno vai e vem no tempo, o que pode ficar um pouco confuso, mas torna o livro como um ótimo bate-papo.

Foi escrito em 1997 e narra sua infância nos campos de algodão de Arkansas, seu estado natal, relata sua experiência com a guerra e sua estadia no exército. Divide suas andanças pela estrada, suas amizades com Roy Orbinson, Elvis Presley, e muitos outros ícones do rockabilly e country dos Estados Unidos.

Divide conosco também sua experiência complexa com as drogas, o quanto isto o afetou e também a sua carreira, compartilha de sua fé e do quão ambíguo possa nos parecer a figura de um Cash que canta músicas gospel junto com seu country, professa sua fé cristã, mas passa dias sob o efeito das anfetaminas. Mas, acima de tudo isso está a sua relação com sua segunda esposa, que permaneceu assim até o fim de sua vida, June Carter.

Eu diria que este livro trata-se de uma ótima conversa com Cash, esse é o tom aqui, de um bate-papo descontraído, de uma pessoa que já vivenciou muita coisa e compartilha conosco suas experiências pessoais e profissionais, quem nunca sentou com um avô ou um tio mais velho e ele começou a lhe a contar suas histórias ? É o que Cash faz brilhantemente conosco neste livro, contando seu ponto de vista, seus pensamentos e aventuras no mundo da música e da vida como um todo.



site: http://decoisasporai.blogspot.com.br/2013/11/cash-autobiografia.html
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Flávia Menezes 01/09/2020

Me apaixonei por Johnny Cash
Eu me apaixonei pela forma como J.R., como seus pais costumavam chamá-lo, foi me contando sobre o jovem talentoso que um dia fez parte do Quarteto de Um Milhão de Dólares descoberto por Sam Phillips. Uma linguagem poética, que nos faz viajar para dentro do livro, de um talentoso autor que nunca esquece de falar da vida com esse olhar sobre a gratidão por cada experiência que a ela lhe proporcionou, e sobre esse belo dom que Deus lhe emprestou para nos encantar e tornar nossos dias mais amenos com a força inconfundível da sua voz. Eu que não conhecia nada sobre Johnny Cash até agora, e só posso dizer que estou apaixonada por sua história de vida .
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Dirtyharry82 31/12/2021

Nem tenho título
Como é bom se enganar com uma leitura! De início, achei que se tratava de uma autobiografia condescendente e agridoce mas como foi bom ter me equivocado. Johnny Cash faz um relato reflexivo e poético sobre a sua vida, carreira e crenças sem omitir nada, principalmente, os anos devotados ao vício em anfetaminas e como isto moldou uma persona pública considerada autodestrutiva. Aliás, não apenas publicamente mas no âmbito pessoal também.
Com certeza, uma das melhores biografia que já li. Top 10 da vida!
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Paola 18/03/2014

Cash
A biografia que foi escrita pelo próprio Cash com a ajuda de Patrick Carr dá uma dimensão quase exata de que tipo de ser humano ele era. Um homem bom, e que apesar de errar, sabia perdoar as faltas dos outros mais do as de si próprio. Conhecemos nos capítulos o Johnny criança, inocente e que aprende como o mundo funciona. O Johnny militar, servindo seu país no exterior até se desiludir com as forças armadas alguns anos depois. O Johnny músico e compositor, que foi aprendendo as manhas do ramo musical, na mesma medida em que aprendia a apreciar todos os tipo de música. O pai, o marido, o leitor, o viajante, o homem de família, os vários lados desta figura que muitos conheceram, mas nunca tão intimamente. Como um bom contador de histórias de Rock e Country, ele contou muitas de suas histórias em suas músicas, como o motivo de sempre vestir preto. E traz novas histórias na sua autobiografia.

O livro não segue uma narrativa em linha reta, e não segue o tempo cronológico, os capítulos são divididos em grupos maiores, com um assunto geral. Ele descreve cenas de sua vida, os amigos que conheceu, seu processo de escrita e composição, seu relacionamento com a família, suas dúvidas sobre a vida e a morte, sua tentativa de suicídio, a rotina de shows e seu programa de Tv. E não foge ao assunto quando o tema é o seu longo vício em bebida e pílulas. Cash fala abertamente do início do vício, e de todas as consequências maléficas que isso causou em sua vida, incluindo a prisão e perda de contratos, amigos e toda mágoa e dor envolvidas.

Leia mais:

site: http://uma-leitora.blogspot.com.br/2014/03/cash-autobiografia-de-johnny-cash.html
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Lara 14/09/2014

Sometimes I am two people. Johnny is the nice one. Cash causes all the trouble. They fight Johnny Cash
Johnny Cash é muito mais que dos maiores nomes da música Country Norte-americana, e isso ficou explícito quando eu li sua autobiografia intitulada Cash. Escrita em 1997, com co-autoria do jornalista Patrick Carr, seis anos antes da morte do músico. Foi publicada aqui no aniversário de 10 anos da morte dele, ou seja em 2013, pela Editora LeYa.

Em 244 páginas Jhonny narra, em primeira pessoa, sua vida pessoal e profissional de maneira intensa e detalhista. Muitas autobiografias, são muito parciais, ou seja, editam sua vida de maneira a ficar super interessante, contado apenas episódios marcantes e significativos, o que dá impressão de uma vida frenética, como se fosse um tobogã cheio de altos e baixos. Mas esta não é, Cash descreve detalhes de sua vida diferente daqueles que já são de conhecimento público, conta detalhes que para muitos podem não ser interessantes, mas que para ele teve alguma relevância e valem a pena serem mencionados.

Lendas e mentiras, tolos e bêbados, velhos amigos e anjos. Todos têm o seu lugar neste livro."

Claro que grandes fatos, como sua infância nos campos de algodão, a morte de seu irmão, a guerra, seus casamentos ou seu envolvimento em drogas são mencionados. Contudo o livro não se atém a somente isto, conta da sua vida em casa, dos seus filhos, dos amigos, de quem está ou passou em sua vida e deixou alguma marca. Esse relato é totalmente fora de organização, ele até tenta estabelecer uma cronologia, contudo o livro, parece mais como suas lembranças sendo escritas na ordem em que elas lhe vieram à mente. Ou seja, se você está a procura de livro à lá Johnny e June está no lugar errado.

Não há escapatória à dor e à perda: você pode evitá-las tanto quanto quiser, porém mais cedo ou mais tarde vai ter de encará-las, atravessá-las e, com sorte, chegar ao outro lado. O mundo que encontrará nunca vai ser o mesmo que deixou

Cash, foi o Man in black, o pai, o marido relapso para Vivian, sua primeira esposa -, o marido apaixonado para June sua segunda e última esposa -, foi o cantor, foi o compositor, mas acima de tudo ele devoto do que ele acreditava. E por mais incrível que pareça, o músico dos presidiários, o viciado em anfetaminas era um Cristão muito devoto, e ele faz questão de frisar isso. Isso pois muitos dos seus fãs ignoram, ou preferem ignorar este fato, por razões, que não sou ninguém, para julgar.

Eu estava cheio de vergonha e ego, cansado de decepcionar as pessoas

Eu como fã do músico e uma apaixonada por autobiografias, adorei ler mais sobre quem está por trás do traje preto. O livro não relata muito sobre seu vício, que é apenas parte de sua vida e é bem mais comentado em seu outro livro Man In Black: His Own Story in His Own Words. Não acredito que seja um livro apenas para fãs, acredito que é um livro bem escrito, que mesmo se não for fã da músico, quem lê esse bate-papo com Johnny, acaba ficando fã do homem. Mas claro, que quem já gosta de sua música terá um prazer ainda maior em ler.

site: http://meusmundosnomundo.blogspot.com.br/2014/06/resenha-cash.html
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Joker 15/11/2022

"Não peça desculpas por quem você é nem pelo que fez no passado. Seja quem você é e faça o que você faz"

A princípio não gostei do estilo de "diário " que inicia cada parte do livro, mas passei a me acostumar e entender as ligações que ele fazia entre o período atual e as suas lembranças.

Indicaria esse livro para alguém que já conhece o Johnny Cash, mas principalmente para quem é fã de música country. Este livro trata mais das relações e das pessoas que passaram ao longo da vida e carreira de Cash do que apenas de seu lado pessoal. Claro que, uma complementa a outra, mas acaba sendo mais interessante para quem conhece os outros artistas e pode ter o gostinho de saber da visão de Johnny Cash a respeito dos mesmo.
Mas nem por isso o livro deixa de contar ótimos, chocantes e até bem pesados acontecimentos.

Não sou tão ávida a ler biografias, acredito que pelo medo de passar a ver alguém que admiramos com outros olhos, então é sempre um alívio terminar uma e ver que se pode admirar ainda mais o artista. Termino essa biografia ainda com a percepção de que apesar de todos os erros assumidos, Johnny Cash mantinha a humildade e repeito com o que aconteceu em sua vida, sua escolhas e suas consequências.
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Vellasco 26/06/2020

Cash, é um relato honesto da vida de um dos maiores músicos da história.

A biografia mostra muito do íntimo de Cash, seus arrependimentos, suas vitorias, sua relação com as drogas e sua parte religiosa.
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klaubier 06/05/2022

Interessante e Bonito
Não esperava ser tão entretido e foi uma grata surpresa. Bastante intrigante a história dele e como teve problemas com drogas. Mas é um livro muito bonito e sincero.
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Paulo Silas 09/10/2013

Um relato tocante e profundo de Johnny Cash.

Escrito como se fosse um diário pessoal com o fito de ser aberto e lido por outros algum dia, Johnny Cash relata a sua história com bastante emoção em um tom bastante pessoal. A infância dura, criação nos campos de algodão, carreira musical, vida nas turnês, religiosidade, episódios curiosos e engraçados, intimidades e vários outros temas são narrados pelo notório músico.

A narrativa de forma bastante pessoal dá a impressão de uma prosa entre Johnny Cash e o leitor, traduzindo-se em uma simplicidade com profundidade.

Recomendo!
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Thales 16/12/2013

Excelente!
Johnny Cash consegue contar de maneira muito fluida todos os pontos mais relevantes de sua vida e de sua carreira, de seus amigos e companheiros de palco. Com um toque de drama (principalmente quando fala de seu pai e seu irmão)e algumas pitadas de bom humor, este acaba por ser uma excelente biografia para se ler em qualquer ocasião.
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Leticia 22/06/2014

Cash
Então, quando me apresentaram o Johnny Cash, não sabia sua história de vida, e sinceramente não imaginava que fosse ler nada sobre ele.
Enrolei o mês todo para terminar, uma leitura maravilhosa, que você percebe o quanto uma pessoa pode mudar em sua vida. Ele teve erros durante sua vida, mas mudou e muito. Com este livro dei risadas, chorei, descobri Elvis Presley no início da carreira, fiquei sabendo de artistas da música country que nunca pensei que iria saber. Vi um amor imenso entre ele e June. E como Cash tratava todos ao seu redor.
Se eu recomendo este livro. Bom, se você quer se apaixonar leia.
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sohisolo 06/03/2015

Às vezes eu sou duas pessoas. Johnny é o bom. Cash cria todos os problemas.
Nascido em Kingsland, Arkansas, em 1932, John R. Cash, popularmente conhecido como Johnny Cash, foi o homem de preto. Morreu sempre lutando pelo "fraco e derrotado", como diz em "Man In Black". Viveu intensamente, cheio de excessos, mas sempre se preocupava por aqueles que o rodeavam.

Franco, impiedoso consigo mesmo, como numa tentativa de auto-julgamento final. Assim é "Cash - A autobiografia de Johnny Cash".

Reflexivo, John R. Cash conta sua infância e sofrimento que toda sua família passou, com o peso de 65 anos em seus ombros, e um olhar aguçado de quem há muito conhece a si próprio e todos que estiveram ao seu redor.

Às vezes cruel, Cash retrata também o início de sua vida na música, seu casamento conturbado com Vivian, como conheceu June Carter, além de, essencialmente, relatar sua vida diante das anfetaminas e seu uso pesado, no qual afetava sua vida por inteira, seja na família, seja em seus shows, seja com seus amigos. Mas Cash não vivia só de anfetaminas. A vida insana da lenda por vezes estava ligada ao uso de remédios em excesso e de álcool. Um verdadeiro drama que passou por mais de 20 anos, e que, provavelmente, sem a ajuda daqueles que o amavam, não teria resistido por tanto tempo.

Desde seu nascimento, Johnny sempre foi religioso, e nos momentos de maior dificuldade, via sinais divinos como forma de tentar resgatar sua vida ao lado de quem amava. A fé restaurava à ele a possibilidade de retomar o que perdeu, o tempo que perdeu, e as mágoas que deixou. Mais do que nunca, Cash mostrou que as lendas são mortais e humanas, como qualquer outra pessoa, e que não se pode perdurar vivendo sozinho.

site: http://vivendoprorock.blogspot.com.br/2015/02/resenha-autobiografia-de-johnny-cash.html
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Gustavo 30/06/2015

JRC
Simplesmente sensacional! Único artista da música inscrito no hall da fama da música Gospel, Rock e Country. A vida e obra de Johnny Cash é espetacular, apaixonante, intensa. Recomendo!
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Larissa.Pereira 22/08/2017

The Man in Black
Johnny Cash é um dos maiores cantores americanos que já existiu. Em quase 50 anos de carreira, teve vários sucessos e várias conquistas. Mas, em meio a tudo isso, teve uma vida turbulenta, desde a morte do irmão ainda criança até o vício. Em um relato cheio de emoção, histórias engraçadas e apaixonantes, Johnny nos dá a visão de um homem de 65 anos, mais sábio, sobre sua vida, suas vitórias, suas derrotas, seus amigos, sua família e, é claro, sobre sua adorável esposa June Carter.
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Pedro2450 12/07/2023

Sempre gostei do Johnny Cash como artista mas nunca havia parado para conhecer um pouco mais sobre a história dele
Nessa autobiografia a gente encontra uma escrita narrativa simples e um Johnny Cash já idoso, com certas dificuldades, relembrando o passado enquanto nos conta histórias de suas aventuras, por vezes cômicas e por vezes dilacerantes
Com certeza uma leitura que me marcou e uma autobiografia para ser lida várias vezes em várias fases da vida
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