Rênaty 02/03/2024
Até onde o desejo de fazer o bem por alguém pode nos levar?
Ben, 8 anos, encontrado morto na casinha do parque.
Seb, 11 anos, o único suspeito.
Charlotte, mãe de Seb, vítima de violência doméstica, em tratamento para ansiedade e insônia.
Kenneth, o pai de Seb, grosseiro, arrogante, violento.
Danny, o advogado.
O caso chega para Daniel, um advogado criminalista, bem sucedido, com uma história de vitória, considerando sua infância e adolescência. A mãe de Daniel, Samantha, era dependente química, e ele sofreu violência e abandono diversas vezes, fugia das famílias provisórias, tinha ataques de fúria, comportamentos questionáveis mesmo para uma criança na sua situação, e se sentia responsável pela mãe. Até que foi para a casa de Minnie, uma "mãe provisória" que até então só tinha acolhido meninas, e que também tinha uma história de vida muito triste, de perda e arrependimento. Ela acolhe Daniel, e, posteriormente o adota. Era a oportunidade de Daniel ser amado e ter um chance na vida.
Daniel se vê muitas vezes nas situações enfrentadas por Seb, que presenciava as agressões sofridas pela mãe, e tinha um comportamento instável e uma inteligência admirável, e, mais importante, nega veementemente o crime.
Enquanto Daniel cuida do caso, Minnie falece, e ele entra em uma espiral de lembranças, dor e arrependimento. Ele acredita em Seb, mas teme pelo resultado do júri.
O que afastou Daniel de Minnie?
Qual a história de Minnie?
O que realmente aconteceu com Ben?
Seb cometeu o crime?
A história é ótima! Muitos relatos que causam dor e tristeza, convincentes e bem reais.
Vale a pena!