Never Let Me Go

Never Let Me Go Kazuo Ishiguro




Resenhas - Never Let Me Go


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Clara Simões 21/06/2022

eu esperava muitas coisas desse livro, e ele não é como nada que imaginei que seria. é, acima de tudo, uma história triste. sobre a impotência frente a marcha inexorável do mundo. tenho me sentido assim, recentemente, bem como tommy - em uma corrente forte, tentando me apegar a algo que, no final, teria que deixar partir.

talvez um pouco niilista demais, mas é a sensação que ficou comigo ao terminar de ler.

muito triste.
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natealia 04/06/2022

?You have to accept that sometimes that?s how things happen in this world. People?s opinions, their feelings, they go one way, then the other. It just so happens you grew up at a certain point in this process?.

Essa história é um soco no estômago.
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Julia.Mantovani 26/04/2022

Nada é o que é até que se entenda o que é
Que livro surpreendente.
Conforme a história evolui você percebe que não é possível prever o quê acontecerá porque errou todas vezes ?
São tantas indagações no início, tanta coisa não explicada, tanto conformismo e neutralidade doa personagens. Apenas o final nos mostra a verdade.
É um livro de amor, mas a tristeza é que o amor está sempre nas bordas, não consegue ser concretizado, e quando é, é tarde por tudo o que foi vivido.
Triste mas real para uma crítica social nas entrelinhas.
Clones, animais, máquina, alma, produção, luta social, egocentrismo, militância, entre outros.
Muito rico de detalhes!
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Ingrid 13/04/2022

História tocante
Comecei esse livro com muita expectativa, mas achando que a história seria totalmente diferente. Até certa parte eu estava achando muito vago, cheio de detalhes que me pareciam insignificantes, e já estava quase desistindo, quando finalmente foi revelado sobre o que era realmente o livro. É um assunto um tanto diferente pra mim, mas achei um tanto fascinante e agora me pego sentindo saudade dos personagens
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Nath @biscoito.esperto 23/01/2021

"Memories, even your most precious ones, fade surprisingly quickly. But I don't go along with that. The memories I value most, I don't ever see them fading".

Esta é uma das minhas frases favoritas deste livro, pois ela me lembra de uma das frases mais tocantes da minha série favorita. Jason pergunta: "Você promete se lembrar só das coisas boas, e se esquecer de tudo aquilo que foi ruim?", e a Janet diz: "Impossível. Todas as coisas foram boas".

Gostei muito desta história. Eu adivinhei a grande revelação um pouco cedo, mas isso não atrapalhou minha leitura. Sempre que uma nova peça do quebra-cabeça surgia, eu me interessava mais pelo livro.

O que mais gostei com certeza foi a narrativa do Ishiguro, que vem e passa como uma conversa entre leitor e personagem. A única crítica que tenho é ao infodump que rolou no final. Apesar de querer saber de tudo, é claro, eu acho que poderia ter sido feito de forma mais natural. Mesmo assim, eu gostei muito da leitura - e do audiobook, pois eu metade li e metade ouvi o livro.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Caio.Henrique 06/04/2020

Somos feitos de memórias
Infelizmente eu comecei a obra já sabendo do plot twist que ocorre ao final da primeira parte, e acabei por iniciar a leitura achando que não seria tão prazerosa. Como estava enganado! A primeira surpresa foi saber que me pegaria preso em uma leitura que muitos poderiam considerar "lenta" ou "arrastada". Ocorre que apesar dos traços de ficção especulativa, Never Let Me Go é mais sobre o nosso crescimento, a forma como lembramos do passado e o quanto nossas vidas estão entrelaçadas e influenciando umas às outras. A forma como Kathy conta suas lembranças de inicio me foi um tanto incômoda, até perceber que é a exata forma como eu relembro o passado.Ou seja, mais um laço estabelecido com esse livro que já adianto em avisar que se tornou um dos favoritos. É interessante como a marcação temporal está mais ligada à momentos, pois são eles que nos marcam, não datas. A divisão em partes me levou a correlacionar cada uma com uma fase da vida, sendo Hailsham a infância que muitos relembram com carinho e por vezes refletem sobre acontecimentos agora com a mente de um adulto, e compreendem coisas antes nubladas. Os chalés seriam algo como a transição entre a adolescência e a vida adulta, cheia de incertezas e a constante busca em tentar compreender o que faz você ser quem é. Por úlltimo, quando os protagonistas se tornam adultos cuidadores ou doadores, o que demonstra como a vida pode ser solitária mesmo estando em meio à uma multidão. Eu poderia passar vários parágrafos comentando as camadas desse livro, mas o que realmente quero e deixar registrado o quanto eu estabeleci laços com ele, e por isso o guardarei com muito carinho na memória (veja só, ele virou uma lembrança que algum dia voltarei para visitar, como a Kathy visita Hailsham).
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barbara.garrett 28/07/2015

Tristeza total
É uma das histórias mais tristes que já li. Apesar do ritmo lento, a narrativa prende o leitor que jamais imaginaria um cenário de ficção científica no meio de todo aquele drama. É fantástico, faz pensar sobre diversos temas, amizade, amor, valores morais, existência do espírito. Não é uma leitura fácil, mas é extremamente prazerosa. Tem que ler.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 14/02/2015

Kazuo Ishiguro - Never Let me Go
Editora Vintage (2005) - Publicado no Brasil como: "Não me Abandone Jamais" pela Companhia das Letras.

Este sexto romance de Kazuo Ishiguro, incluído na short list do Man Booker Prize de 2005 e adaptado para o cinema em 2010, é narrado em primeira pessoa por Kathy H. que relembra passagens de sua vida desde a infância no internato de Hailsham, em algum lugar do interior da Inglaterra, que está longe de ser uma escola normal, como descobrimos lentamente à medida que avançamos na descrição ingênua de Kathy do seu cotidiano com os amigos Ruth e Tommy.

Os alunos em Hailsham não são verdadeiramente alunos, mas sim futuros doadores de órgãos, clones gerados e mantidos pela sociedade unicamente para esta finalidade, enquanto aguardam atingir a idade madura para iniciar o triste destino de doações e "completarem" o seu ciclo. A sequência de cirurgias e recuperações terá quantidade e extensão dependentes unicamente da resistência de cada doador. Na verdade, Ishiguro não está preocupado em detalhar a base científica dos procedimentos genéticos envolvidos nos processos de clonagem e doação, mas sim nos conflitos emocionais dos personagens ao se deparar com a fatalidade da sua situação no mundo.

Kathy exerce por muitos anos a função de "cuidadora", ou seja, ela ajuda na recuperação física e psicológica dos "doadores" após as cirurgias até que seja convocada a iniciar o seu próprio ciclo de doações, o que parece um destino ainda mais cruel porque ela presenciará as etapas finais dos pacientes de que está cuidando, sendo alguns antigos companheiros de Hailsham, fazendo com que o seu futuro seja solitário e sem esperanças.

A forma como são criados, isolados e instruídos nos princípios limitados de suas curtas existências, faz com que os personagens tenham uma postura conformista quanto ao fato de não poderem leva suas vidas como seres humanos normais, tanto em termos de longevidade quanto de realizações (por exemplo, eles não podem ter aspirações profissionais ou pretensões de formar uma família com filhos).

Kazuo Ishiguro imaginou uma distopia e um argumento que bem poderiam enquadrar o seu romance no gênero de ficção científica, mas seria uma classificação muito simplista para o livro, sem querer desmerecer o gênero. "Não me Abandone Jamais" é perturbador demais na reflexão que provoca sobre a existência e na descrição detalhada de uma prática que, assustadoramente, não está tão distante assim das "conquistas" científicas da nossa época. Um romance que incomoda.
Ladyce 14/02/2015minha estante
Kovacs, gostei muito deste livro. Ishiguro é sempre surpreendente, Consegue manter um clima de suspense na maioria de seus romances sem cair no óbvio, no clichê. O suspense tanto aqui quanto em outras de suas obras como na sua obra mais conhecida, Os Resíduos do Dia ou outros é tênue e cresce no leitor, como a sementinha de uma planta nociva... Sou fã incondicional do autor... [até agora]. Bom sabe que você gostou!




Mariana 17/05/2014

Hailsham And Its Memories
Bem escrito e tocante. É um livro de memórias, onde a Kathy narra toda a sua vida em Hailsham. Conhecemos sua infância no isolamento tranquilo da escola, seus dramas adolescentes, seus questionamentos e seus pensamentos mais maduros quando ela e seus melhores amigos, Ruth e Tommy, estão prestes a começar uma nova fase de sua vida fora do colégio. Desde pequena, Kathy sabe que ela e seus amigos não são como nenhum dos professores de Hailsham, ou até mesmo como as pessoas do lado de fora do portão.

É aquele tipo de livro em que um detalhe no primeiro capítulo se conecta à algum evento do último. Super original, faz crítica à um mundo onde a ciência evoluída é obscura e os humanos esquecem a sensibilidade, preferindo acreditar que a cura para seus problemas surgem do "nada".

Incrível! Recomendo demais.
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Jack 23/05/2014minha estante
Pra mim, impressionante também foi a forma como o autor foi descrevendo cada detalhe de forma a permitir que entendêssemos a personalidade de cada um deles e as decisões que tomam.
E como você falou da Ruth tentando mascarar suas inseguranças, o livro nos faz questionar como as pessoas ferem aqueles que amam de forma gratuita e colocam sua felicidade a frente dos outros.
É realmente um livro bastante emocionante.




Jack 24/03/2014

Uma história marcante, escrita de forma impressionante
Se tivesse que escolher uma palavra para descrever “Never Let Me Go”, certamente seria: Impressionante.
Há alguns anos assisti ao filme e fiquei bastante impressionada com a trama, mas somente agora resolvi ler o livro e devo dizer que não me decepcionei, muito pelo contrário. Adoro o filme, mas hoje posso dizer que ele é o extremo oposto do livro, é raso.
O livro surpreende pelos detalhes, da trama e do universo criado. Não é um livro de leitura fluída como muitos em primeira pessoa, é pesado e algumas vezes cansativo até devido à forma peculiar como é escrito. Através das memórias da personagem principal, você mergulha na vida das personagens, nem sempre de forma linear, em cada detalhe sutil que muitas vezes parecem irrelevantes, mas que vão aos poucos delineando de forma profunda a personalidade de cada um. Acompanhamos a vida de Kathy, Ruth e Tommy tão profundamente, da infância a vida adulta, que chegar ao final do livro é como despedir-se de amigos que nos acompanharam por muitos anos.
De forma envolvente, esse livro consegue abordar a perda da inocência, amizade, amor, redenção e tempo perdido de forma brilhante. É o tipo de história que não te abandona tão cedo, permanece nos pensamentos por um longo período.
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sonia 11/01/2014

a idéia é interessante, escrita de uma perspectiva estranha
Acho que Kazuo ainda estava amadurecendo; o estilo é poderoso, intrigante, mas ele se estende demais e a leitura acaba cansando;
além disso, com os conhecimentos médicos de hoje, a trama é realmente desnecessária; fica também em aberto a questão da lei: quando a vida de alguém está em risco, aparece a lei para defender, não? Bem...e aí fico por aqui, para não falar demais.
A personagem principal narra a história do seu ponto de vista, em um discurso bem introvertido, vinda de uma infância sem pais: outro furo que fica no livro, de onde vieram estas crianças, afinal? Fica a cabo da imaginação do leitor, e, francamente, nada do qeu imagino cabe nas possibilidades da época.
Kazuo tem livros melhores.
Karina 21/12/2017minha estante


* * * S P O I L E R * * *


Oi, Sônia. O livro não se passa nos dias de hoje, mas sim num mundo hipotético pós guerra. E a origem das crianças não fica em aberto, elas são clones criados única e exclusivamente para terem seus órgãos extraídos.




Ananda 27/05/2013

O autor solta aos poucos as verdades sobre os personagens e tem uma narrativa que te prende do começo ao fim. É uma mistura de drama com ficção científica. Achei a ideia dele bastante original, levantando questões que nos fazem refletir sobre a vida e sobre o que fazemos do tempo que nos resta.
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