rafapagno 28/02/2024
Útil, mas um pouco prolixo
Realmente os conceitos apresentados no livro são excelentes e aplicáveis, faz você pensar, se questionar e refletir em suas ações.
Apesar de ser um livro com poucas páginas e, de certa forma, direto, a partir da metade do livro a leitura se torna um tanto quanto prolixa e cansativa, com exemplos desnecessários. Logo no começo do livro, você já consegue entender o conceito, por isso que a partir da metade, ele se torna prolixo.
No entanto, a essência e o assunto principal do livro são perfeitos para quem se sente preso no perfeccionismo, por buscar agradar à outros.
O livro fala da diferença de culpa e de vergonha, sobre como a sociedade (ou ambiente familiar e empresarial) que usa a vergonha e humilhação como forma de "controlar" ou manipular o comportamento de outros cria indivíduos cada vez mais limitados e regidos pelo medo, fazendo com que sua criatividade se torne limitada (por medo de expor suas ideias e ser humilhado) e, consequentemente, tornando as pessoas robóticas.
O maior proveito que eu tirei do livro é que a vulnerabilidade, ou seja, se permitir sentir e abrir mão do controle, é a chave para melhorar nossos relacionamentos, a carreira profissional e a nossa relação com nós mesmos.
É um bom livro, mas não foi o melhor que eu já li.