Uma aventura parisiense e outros contos de amor

Uma aventura parisiense e outros contos de amor Guy de Maupassant




Resenhas - Uma Aventura Parisiense e Outros Contos de Amor


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jota 30/11/2017

Henri René Albert Guy de Maupassant
Quinze histórias narradas pelo mais famoso contista francês de todos os tempos, Maupassant (1850-1893), que apesar do nome longo era especialista em histórias curtas. E que por ter amado muitas mulheres acabou morrendo enlouquecido pela sífilis, como se sabe.

O conto que dá título ao livro é o mais interessante da coletânea, que não trata exatamente ou tão somente de amor, caso de outra narrativa, a ótima e fantástica história intitulada A Morta, que tem um final surpreendente.

Ler essas histórias pela primeira vez ou numa releitura (caso de alguns contos presentes em outras coletâneas, que eu já conhecia) é um imenso prazer proporcionado pela talentosa e imaginativa mente desse autor que aprendeu a escrever bem sob a tutela de outro francês notável, Gustave Flaubert.

Os contos:

Um ardil
Sobre a água
A morta
A empalhadora
Despertar
A desconhecida
Divórcio
Uma aventura parisiense
As sepulcrais
A cabeleira
Berthe
A confidência
Um sábio
O modelo
A acha

Minha avaliação: 4,5.

Lido entre 16 e 29/11/2017.
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Samantha @degraudeletras 16/06/2014

Contos franceses de amor
"Uma aventura parisiense e outros contos de amor" é uma reunião de contos de amor de Guy de Maupassant (escritor francês discípulo de Flaubert), publicado pela Penguin e Companhia das Letras na coleção Grandes Amores, que oferece clássicos em versões econômicas com o preço que é um verdadeiro amor, R$14,90 (preço de capa).

O livro tem 15 contos distribuídos ao longo de 223 páginas, com capa molinha e de papel (a minha está com as cores meio desbotando por causa do contato com as mãos). A diagramação é muito boa, pois mesmo o livro sendo versão econômica não ficou com as frases espremidas e a letra miudinha.

Os contos de amor deste livro não tem nada daquelas historinhas de amor platônico onde há o ‘felizes para sempre’ apesar das dificuldades, ao contrário disso o autor mescla o romantismo e o amor aos clássicos assuntos presentes nas tragédias românticas: a morte a loucura, por exemplo. Algo que chamou minha atenção é a ideia que Maupassant tem sobre a mente feminina, que é sempre descrita como malévola, curiosa e impetuosa.

Apesar de curtinho e com uma ótima diagramação, a leitura foi um pouco cansativa por causa do formato repetitivo dos contos, a estrutura narrativa sempre a mesma, assim como a pouca variação no desenrolar dos casos. Acho que apenas uns três contos me surpreenderam no final ou no conteúdo. Mas o escritor francês é uma ótima opção para quem tem aquele temor pelos clássicos, de achar que são chatos, pois sua escrita é sempre descontraída, divertida e envolvente.


site: http://www.wordinmybag.com.br/
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Tati 19/02/2020

Não conhecia o autor, encontrei o livro em uma estação de metrô. Contos um pouco densos para se ler.
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Oswaldo 19/08/2019

Contos de Guy de Maupassant
Faz parte da série Grandes Amores e a edição é bem barata. Vários contos do francês Guy de Maupassant. Fiquei encantado com esse autor com contos dele que li ainda jovem. É provável que muitos dos contos incluídos neste livro eu já os tivesse lido, mas pelo tempo que se passou não me lembrava. Quem não conhece o autor vale conhecê-lo. Quem já o conhece, vale pela oportunidade de relê-lo.
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Joyce Evelyn 26/11/2023

Contos
Eu não sabia que ler contos poderia ser tão instigante e tão divertido. Eu amei a experiência e amei a escrita de Guy. Já estou com mais contos dele na minha wishlist. Leiam, vcs vão adorar!!!
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nflucaa 24/02/2024

Amor na crueza das mazelas humanas
Tinha ouvido dizer que Guy de Maupassant era um contista de primeira qualidade. E não é que é verdade? Nessa coletânea, todos os contos tem alguma relação com a ideia de ?amor?, mas em variadas formas. Não, não haverá aqui o amor romântico ideal, aquele que tudo funciona, tudo dá certo, tudo é mágico. Não, não. Maupassant retratou o amor existindo e permeando nossas mazelas como humanidade. Amores mesquinhos, egoístas, traições, vazios, fúteis. Amores doentes. Mas amores, em algum sentido.

Os contos são muitíssimo bem escritos, todos com início, meio e fim. Alguns são divertidos, outros pendem pro lado do terror (sim!). Esta é, com toda a certeza, a melhor coletânea de contos que já li. Vou atrás da coleção com todos os contos dele, porque é bom demais!!!

Destaque para os contos:

- Sobre a Água: uma história fascinante de terror, envolvendo três elementos simples: o amor de um pescador, um rio e a noite.

- A morta: o amor por aquela que se foi. Mas aquela que se foi era mesmo aquela que se havia conhecido? O final desse conto é surpreendente.

- A desconhecida: aquele amor que surge ao acaso. Quando tu vê alguém na rua e essa pessoa te arrebata. Tu não conhece, mas sabe que as almas dão ?match?. E então? Nada. Meses se passam e tu vê ela outra vez ao acaso e, novamente, a mesma sensação. Assim se dá várias vezes. Até que você toma iniciativa e consegue um encontro. E então? Frustração.

- Uma aventura parisiense: conto que dá título à coletânea. O amor como idealização de um padrão de vida. A frustração decorrente da efemeridade.

- A cabeleira: Um tufo de cabelo, uma paixão tresloucada, um manicômio. O amor como obsessão e até como fuga. A história do homem morto por um devaneio, possuído por um sonho ?medonho e mortal?.

Destaques:

- ?Sentia a vontade bem determinada de não ter medo, mas havia em mim outra coisa além da vontade, e essa outra coisa sentia medo. Me perguntei sobre o que poderia temer; meu eu corajoso debochou do meu eu covarde, e jamais percebi tão clara quanto naquela noite a oposição dos dois seres que existem em nós, um querendo, o outro resistindo, e os dois triunfando alternadamente.?

- ?Eu a amara perdidamente! Por que amamos? É estranho enxergar só uma pessoa no mundo, ter um só pensamento na cabeça, um só desejo no coração, e na boca um só nome: um nome que vem incessantemente, que sobe das profundezas da alma como a água de uma fonte, que sobe aos lábios e que dizemos, redizemos, murmuramos sem parar, por todos os lugares, como uma prece.?

- ?Existem ideias que nos penetram, nos corroem, nos aniquilam, nos deixam loucos, quando não sabemos combatê-las. É uma espécie de praga que assola a alma. Se temos a infelicidade de deixar um desses pensamentos se insinuar em nós, se não nos apercebemos desde o início que se trata de um invasor, um patrão, um tirano, que é um pensamento que se infiltra a cada dia, a cada instante, que retorna sem parar, se instala, afasta todas as nossas preocupações ordinárias e altera o ponto de vista do nosso julgamento, estamos perdidos.?

- ?Quando se deseja uma coisa, meu senhor, a gente a pinta tal como se espera.?

- ?o verdadeiro amor, o grande amor, não podia cair mais do que uma vez sobre o mesmo mortal, que era como o raio, este amor, e que um coração tocado por ele permanecia em seguida tão vazio, devastado, incendiado, que nenhum outro sentimento vigoroso, nem mesmo um sonho, podia germinar ali outra vez.?

- ?é preciso, para poder empregar sua vida ao lado de outro ser, não um brutal apetite físico, bem rapidamente extinto, mas uma concordância de alma, de temperamento e de humor. É preciso saber desvendar, na sedução que se padece, se esta vem do estado corporal, de certa embriaguez sensual ou de um encanto profundo do espírito.?

- ?Tinham parado de conversar havia um minuto mais ou menos, e os dois contemplavam o fogo, sonhando não se sabe com o quê, num desses silêncios amigos de pessoas que não têm necessidade de estar sempre falando para sentirem prazer na companhia uma da outra.?

- ?Quando me senti esvaziado de ideias banais, calei-me. É incrível como às vezes é difícil achar algo para dizer. E, além disso, sentia alguma coisa nova no ar, sentia o invisível, um não sei quê impossível de exprimir, aquele aviso misterioso que nos previne das intenções secretas, boas ou más, de outra pessoa em relação a nós.?
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rumohra 12/04/2024

Um clássico divertido !
Foi só simplesmente uma experiência maravilhosa ler esse contista que estudei na faculdade e que minha professora de francês recomendou. É divertido, as vezes angustiante por que Maupassant escrevia sem ter um final exatamente. O mais bacana é que dá pra se surpreender com o NADA. Quando tudo se espera, nada acontece kkkkkkkk Gostei muito
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