@APassional 09/01/2015
Mago: As Trevas de Sethanon * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Com As Trevas de Sethanon chegamos ao fim da tetralogia do Mago, e mais uma vez somos tragados ao mundo fantástico, repleto de aventuras, magia e batalhas épicas de Feist, e sob a temática da luta pelo poder, acompanhamos a inesquecível jornada de três jovens, suas descobertas, perdas e vitórias neste e em outros mundos, para enfim tornarem-se com louvor senhores de seu destino.
A Saga do Mago, teve como inspiração o fabuloso mundo de Midkemia, criado por 14 jogadores de RPG como observamos nos agradecimentos do autor, e logo nas primeiras páginas deste tomo, temos um resumo bem oportuno dos três livros anteriores, já que nos posiciona para o tão esperado desfecho da saga de nossos heróis.
A trama tem início com atividades corriqueiras de uma corte à véspera de um grande festival, entretanto sabemos que uma ameaça coloca em perigo Krondor, ou mais especificamente o Príncipe Arutha jurado de morte por Murmandamus, um poderoso demônio ancestral. Assim ao ser surpreendido por notícias dos falcões negros em Krondor e após mais um atentado contra sua vida, Arutha decide partir para o norte e confrontar seu inimigo, para tanto pede apoio a Martin e Baru, e será acompanhado por Jimmy, Laurie, Roald e Locklear, então senta que lá vem muita aventura...
Reencontros com velhos amigos e inimigos, armadilhas, fugas, confrontos, tensão e Jimmy como sempre causando muiiiito, afinal ele é o estrategista do grupo:
“Durante mais de um ano vira o trapaceiro, o patife, o sedutor, mas agora via alguém que nunca esperara encontrar, o frio e cruel veterano da vida, um jovem que já havia matado e que mataria de novo...”
Seguindo o estilo dos livros anteriores, temos dois núcleos de ação, que intercalam os capítulos entre as façanhas de Arutha, degladiando com elfos negros, trolls, gigantes, goblins, etc... E Pug, que junto com Tomas, irá desbravar mundos desconhecidos, graças a magia que ambos possuem, a fim de descobrir como salvar Midkemia do inimigo ancestral de mundos. E neste ponto a habilidade de Feist na finalização dos capítulos quase nos faz pular de um para outro, é necessário muiiiiiiiiiiito esforço para resistir a dar aquela espiadinha hahaha!
Surpresas, revelações, reviravoltas, os garotos tornaram-se homens sábios, valentes e poderosos. E Martin... encontra Briana:
“Eu não preciso falar, mas você conhece minha necessidade e meu desejo – ele disse depois de beija-la com grande paixão – Esperei tempo demais por você.”
Por outro lado, os mundos paralelos adentrados magicamente por Pug e Tomas são de uma criatividade ímpar e magníficos, entre o dantesco e o etérico, com uma miscelânea de mitologia grega e nórdica pontuada.
Mais uma vez me encantei, Arutha é meu protagonista prediletíssimo e Jimmy é meu super queridinho, mas gente o falado Guy du Bar Tyra arrassou hein, só mencionado nos outros tomos, neste mostrou por que era tão temido, ele é o “cara”, a batalha em Armengar é sensacional, Guy é “O Senhor da Guerra” que todo rei cobiça hahaha!
Os últimos momentos são repletos de revelações surpreendentes e dois duelos arrebatadores concluem a jornada com maestria, finalizando com aquele gostinho de quero mais... inesquecível. Amei, amei, amei! By.:. Rosem Ferr
Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 06/01/2015.
site: http://www.arquivopassional.com/2015/01/resenha-mago-as-trevas-de-sethanon.html