À margem da linha

À margem da linha Paulo Rodrigues




Resenhas - À Margem da Linha


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Uma Vida em Cada Livro 15/08/2023

Obra muito linda ?
Esse livro é ótimo. Tenho ele há um tempo, mas só agora fiz a leitura
Conta a história de dois irmãos, um deles é narrador personagem e o outro é chamado por ele de Mano. Os dois fogem de casa a procura do pai que os abandonou há muitos anos. Seguem a linha do trem, sempre em frente.
Na verdade, o Mano (que é o mais velho dos dois e quem toma a iniciativa da fuga) usa a busca pelo pai como uma desculpa para escaparem da pobreza e da miséria em que vivem a mãe e os 4 filhos.
No decorrer da narrativa os dois vão amadurecendo e entendendo seu lugar no mundo.
É uma obra que faz pensar e refletir. Faz com que a gente se pergunte o porquê de permanecermos em algo que não nos faz bem, sendo que há outras saídas.
Obra muito linda ?
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Oberdan 28/01/2023

Às linhas da vida.
Duas crianças uma com um objetivo e a outra seguindo o irmão, a admiração pelo irmão mais velho faz com que aceite todos mandos em um percurso traçado a linha do trem é o percurso para às crianças de dormente em dormente acham algo que os fazem amadurecer.
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Marconi Moura 08/01/2022

9,0
Pequena novela muito boa. Dois irmãos adolescentes saem de casa - casa pobre, em vila pobre, morando com a mãe abandonada e mais 2 irmãos - e seguem a linha do trem em uma busca pelo pai. No caminho, vamos conhecendo suas personalidades e suas mudanças.
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cat 14/12/2021

Me surpreendeu muito. Achei incrivel a forma como a história é contada, sem saber exatamente para onde a narrativa está nos levando, assim como não sabemos para onde os trilhos vão, o modo como o tempo todo vemos cada personagem e conhecemos suas complexidade apenas pelos devaneios do narrador sem saber o quão real são suas descrições. Não precisa muito para concluir que o destino é o que menos importa e toda a jornada na verdade é emocional pelos pensamentos mais íntimos do locutor.
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Antonio 28/11/2021

Uma jornada de irmãos
Dois meninos pobres em busca de um pai ausente e desaparecido realizam uma jornada seguindo os trilhos do trem, que se torna uma jornada de cumplicidade, conhecimento e amadurecimento. Uma bela história.
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Karol 06/05/2020

Não me surpreendeu
O livro narra a história de dois garotos que vão em busca do pai.

O enredo é um tanto morto, estático o que deixa o livro um tanto monótono. Ademais, o autor utilizou em alguns diálogos entre os personagens uma espécie de ?fala? meio caipira, porém após algumas páginas os diálogos são realizados dentro da norma culta. Acabei não entendendo a real proposta.

Comprei numa promoção, então valeu o preço. É curtinho e me distraiu.
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@vilmar_martins 12/03/2020

Mano, por que andar apenas na margem da linha?
Dois personagens, dois meninos, uma busca, dois objetivos, dois universos, um caminho... A dependência e admiração do narrador para com o "mano mais velho" é angustiantemente reveladora, não do personagem, mas de nossos dilemas humanos. A necessidade de se situar, construir uma identidade a parte e a partir deste que me define, isso já garantiria a recomendação para a leitura, além disso temos uma escrita primorosa, maravilhosa que nos deixa querendo mais e acreditando que o livro é muito pequeno para o tamanho da trama. Recomendo.
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Aline164 16/06/2015

As descobertas do menino
Em geral não costumo escrever resenhas de livros que não apreciei muito, mas estou começando a fazer isso, pois acho importante debater também sobre o que não gostamos e por que não gostamos.

Quis ler "À margem da linha", pois ele apresenta temas que me interessam: a passagem da infância à vida adulta, a relação entre irmãos/relações familiares, personagens com situações socioeconômicas diferentes da minha. No entanto, a leitura não foi tão empolgante, pois:

1. por ter lido na biografia do autor que ele era "de origem humilde", às vezes parecia que estava lendo suas memórias de infância (é realmente necessário colocar esse tipo de informação na biografia do autor na orelha de um livro de ficção?);

2. o autor-narrador-personagem muitas vezes não dá margem para que os leitores façam suas próprias interpretações, pois ele mesmo narra os fatos e os interpreta, tudo é muito "mastigado", o que empobrece um pouco a história e me irritava às vezes (ex.: "Aos poucos - e a contragosto - fui percebendo que ele não era aquela fortaleza cultuada pela família. Como todos nós, tinha conflitos, suas fraquezas e suas contradições" - p. 74); gosto pessoal, talvez, mas esse tipo de conclusão não precisaria estar tão explícita nem ser tão clichê, poderia ser demonstrada por gestos, olhares ou falas dos personagens - o leitor seria capaz de chegar a essa conclusão sozinho;

3. inicialmente, deduzi que um adulto narrava a história/ as memórias de sua infância, mas uma passagem me fez questionar quem era o narrador (ainda criança? jovem? adulto?): "ULTIMAMENTE [grifo meu], me aplicava um castigo ainda mais duro, deixando de ir procurar próximo à lagoa e aos casebres da olaria, por entre os pés de amora-silvestre, o fruto que eu mais cobiçava" - p. 84). Se "ultimamente" o personagem se castigava, então o tempo entre a vivência narrada e o tempo presente talvez não seja tão grande, o que me faz pensar que talvez o narrador seja jovem.

4. a narração é inverossímil se considerarmos que o narrador ainda é uma criança ou um jovem "suburbano" (palavra bastante repetida ao longo do texto), pois a linguagem da narração segue totalmente a norma culta da língua, enquanto nos diálogos há o uso coloquial ("Tá certo, Mano. S'ocê não vai, eu vou!" - p. 85). Então há essa contradição entre linguagem coloquial x norma culta que torna a narração meio inverossímil. Se o narrador fosse em 3ª pessoa, seria melhor/ mais verossímil.
Matheus.Ferreira 16/08/2017minha estante
Todas suas críticas são válidas. Acho que são reflexos da parca habilidade literária do autor, essa foi a primeira publicação dele. Acho que dá para relevar esses pontos, já que a mensagem contida nas entrelinhas é tão sublime.




Mel 25/01/2011

Uma história de ensinamentos sobre a vida passados por um irmão mais velho numa caminhada à margem da linha do trem, em busca do pai.
Adorei o final... me lembrou uma passagem do meu filme preferido, Em Busca da Terra do Nunca, em que J. Barrie diz para o mais velho dos irmãos Davies:
"É maravilhoso... a infância se foi"
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