DêlaMartins 21/02/2021
2a grande guerra e Ken Follett, sempre bom
Sempre gostei de Ken Follett, mas fazia tempo que eu não lia o autor.
O buraco da agulha é um livro de 1978 e conta a história fictícia sobre um espião alemão que ainda atuava na Inglaterra no final da guerra. A apresentação dos personagens é logo no início do livro e, como sempre, me confundi e, quando me dei conta já sabia quem era quem. Sempre tenho essa impressão quando leio Ken Follett.
O espião, conhecido como Die Nadel (a agulha), é bastante estratégico, frio, calculista e veio de uma família alemã conceituada, era espião de confiança de Hitler. Ele mata qualquer um que veja seu rosto quando está em ação e o livro mostra diferentes assassinatos. O espião, Henry Faber, descobre a estratégia desenhada pelos aliados para a invasão da Normandia, para o conhecido dia D. Quando os encarregados de sua captura, Percy Godliman e Fred Bloggs descobrem que ele tem essa informação, a caçada por ele se intensifica e é bastante emocionante.
Resumindo: depois dae uma jornada louca, Henry naufraga durante uma tempestade e acaba numa pequena ilha em que apenas Lucy, seu marido David, seu filho Jo e um pastor de ovelhas chamado Tom, vivem. O objetivo de Henry é fazer contato com os alemães e ser resgatado a partir dessa ilha, para então retornar à Alemanha com o material que recolheu sobre a estratégia do dia D. Nesse momento da história, Lucy tem uma participação muito importante, confirmando que o autor curte uma heroína feminina e inesperada.
As estratégias, conversas entre militares aliados ou alemães são interessantes e confesso que aprendi um pouco mais sobre a invasão da Normandia e o final da guerra, uma vez que o livro mostra fatos reais, nomes reais durante a história.
Recomendo. E... vou ler outros livros desse autor porque me deu saudades.