A Misteriosa Chama da Rainha Loana

A Misteriosa Chama da Rainha Loana Umberto Eco




Resenhas - A Misteriosa Chama da Rainha Loana


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Lista de Livros 24/12/2013

Lista de Livros: A misteriosa chama da rainha Loana, de Umberto Eco
“Evidente, se não começar a pensar que é tudo uma comédia, você dá um tiro na cabeça.”
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“Precisamos saber de que somos feitos nós, estirpe de Caim.”
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“Nada excita mais ao holocausto que o rancor de uma derrota.”
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“E, enfim, como se sabe, o inferno, se existe, é vazio.”
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“Comenta Hugo: “A mulher nua é a mulher armada.”
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OceaneMontanea 13/05/2010

Encantador!
Nossa! Tô sem fôlego, meu coração disparou com o final desse livro. Na verdade o livro inteiro foi uma descoberta. Umberto Eco foi mestre ao reconstruir as memórias de Yambo, fazendo com que eu entrasse também naquele passado desconhecido. O livro é nostálgico, de uma saudade triste e bela. Extremamente poético, ás vezes denso, ás vezes leve, ás vezes divertido, ás vezes carregado de emoções que se misturam. As minhas se misturaram com a do autor, que se misturaram com a da personagem, até que não se sabia mais o que era meu e o que não era. As ilustrações ajudam a criar esse clima de nostalgia, de infância, de coisas que nunca mais serão as mesmas. Eco é historiador, e como tal me fez dar um passeio pelas memórias de Yambo, e do mundo no fim da segunda guerra, culminando num final tão terno, tão poético e ao mesmo tempo tão sensual que me tirou o fôlego, me encheu os olhos de lágrimas e me deixou com saudade de sentir algo que eu não sei se já senti na vida.
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Raul 28/03/2020

A Nostalgia Transcendente
Umberto Eco é ícone de genialidade em suas obras por sua bagagem intelectual e capricho com sua escrita. A Misteriosa Chama da Rainha Loanna nos leva a uma nostalgia por aquilo que não vivemos. Ao nos enxergarmos encarnados na personagem principal, nos vemos, assim como ele, recobrando a memória dos fatos que vivemos. Uma leitura que ocorre sem percalços ou muitas surpresas, mas flui em constante redescoberta do passado.
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Giordano.Sereno 25/04/2021

O livro é ótimo. Mas o final...
O livro é muito bom, com experiência de leitura enriquecedora. São inúmeras referências a livros e músicas. Certamente não captei a maioria delas. Alguns livros mencionados na obra já estão na minha lista de futuras leituras. O livro é uma declaração de amor à literatura.
Alguns trechos são muito divertidos, como as menções a histórias em quadrinhos. Outros são de uma beleza lírica impressionante.
Só não gostei do final. Esperava mais. Não chega a ser aquele final horrível que te deixa com raiva do livro. Gostei do livro! Tanto que avaliei com quatro estrelas. Mas o final foi um pouco decepcionante.
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Silvana (@delivroemlivro) 09/06/2020

Livro que celebra outros livros: como não amar?
"Bíblia de 42 linhas de Gutenberg, o primeiro livro que se imprimiu no mundo (...). O in-fólio de Shakespeare: sonho número dois de todo bibliófilo."

"A misteriosa chama da Rainha Loana" é uma declaração de amor à literatura, a essas pessoas (não de carne e osso) mas aquelas feitas de celulose e tinta, que nos acompanham pela vida. Direto para a lista de favoritos!
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Antonio Luiz 14/03/2010

Uma excelente história da Itália e de sua cultura de massas nos anos do fascismo e da guerra. Umberto Eco conta a história de um sessentão desmemoriado por um derrame, que tentar reconstruir sua infância ao redescobrir livros e quadrinhos de sua infância, boa parte dos quais descrevia em termos heróicos as aventuras de heróis italianos na África, inclusive aquela que dá título ao livro.

Em uma dessas séries, publicada em plena II Guerra Mundial, o bravo herói atravessa o continente negro para levar uma mensagem ao Duque de Aosta, vice-rei e comandante das tropas de Mussolini na Etiópia. O curioso é que, ao ser publicado do capítulo final, no qual o protagonista por fim cumpre sua missão e promete lutar ao lado do duque Amadeu de Savóia até a vitória, os italianos já haviam perdido a Etiópia. O Duque fora internado em um campo de prisioneiros inglês e ali morreu pouco depois, de tuberculose e malária. Naturalmente, os jovens leitores não se davam conta disso, a menos que desobedecessem a lei fascista e acompanhassem os acontecimentos pela BBC...
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San... 23/01/2013

Meu primeiro contato com Umberto Eco foi uma feliz surpresa. O protagonista é italiano, Yambo, e aos sessenta anos sofre um derrame, perdendo a memória. Mormente não haja abalo em sua memória geral, apagaram-se, em sua mente, sua história pessoal e os personagens - grandes e pequenos, que fizeram parte de sua vida. Ele então parte para o dificil resgate de suas lembranças pessoais, retornando à casa de sua infância, onde se depara com um verdadeiro museu em forma de livros, revistas, jornais, discos e lugares. Através dos olhos de um Yambo menino, pude visitar uma Itália situada no periodo compreendido pela segunda grande guerra mundial, dominada pelo facismo. Embora algumas situações se mostrem densas, trágicas, a ótica infantil confere leveza, inocência, doçura à narrativa. Não me atrevo a dizer que compreendo o caminhar de Yambo, de sua infância à adolescência, uma vez que a construção varia, sendo eu mulher, e brasileira e outras muitas diferenças que impedem uma comparação justa, mas ouso afirmar que, guardadas as devidas proporções, há similaridade de sentimentos, de sensações... O inesquecível e platônico primeiro amor, as situações de risco vividas às escondidas, as curiosidades saciadas secretamente, as descobertas nem sempre bem vindas, a religiosidade repressora, as muitas situações perdidas na névoa dos dias, e as belas ilustrações que complementam a narrativa são alguns dos componentes que fazem do livro um passeio especial.
Marta Skoober 24/01/2013minha estante
Oi, San.
O texto do Eco não conseguiu me pegar, do mesmo jeito que O nome da rosa também não. Pelo menos este eu consegui levar até o fim, embora alguns trechos me chamassem a atenção sofri pra terminar.
Talvez um dia eu o retire da prateleira e tente reler, quem sabe...
Gostei da resenha para o DL.




Paulo 27/09/2010

Eco, Loana, eu e as chamas da vida
Em uma sexta-feira, 29 de Julho de 2005

Hoje pela manhã terminei a leitura do livro “A Misteriosa Chama da Rainha Loana” de Umberto Eco. O livro contra a história de um senhor com 60 anos de idade chamado Giambattista Bodoni, vulgo Yambo, que acorda em uma cama de hospital sem saber quem é. A amnésia de Yambo afeta apenas a memória afetiva mas deixa intacto todo o conhecimento adquirido através dos anos. De repente vê-se com mulher, filhas e netos e proprietário de um antiquário de livros.

Yambo retorna a seus locais de origem na tentativa de recuperar sua memória e passa a reviver cada um dos momentos que lhe tocaram a alma. Emoções, lembranças e história se mesclam nessa aventura sensível, romântica e pacífica. Durante a leitura é impossível não relembrar fatos e emoções que nos tocaram pela vida como também não rememorar as perdas que porventura colecionamos pelo caminho.

Enquanto nosso herói busca pela “chama” perdida, aquela que aquece a alma, que impulsiona o espírito e que desperta o desejo, me vi, através de sua narrativa, de volta aos tempos de escola, aos tempos que morava com meus pais, revendo, rememorando, julgando, satisfazendo-me e por vezes lamentando-me de atitudes vividas e não-vividas. Imaginação e realidade se tocam, se confundem, e talvez por mero acaso, tive a impressão de que eu era o desmemoriado.

“No centro da África com dois amigos, Cino e Franco chegam a um reino misterioso onde uma rainha igualmente misteriosa guarda uma misteriosíssima chama que garante vida longa e mesmo a imortalidade, visto que Loana reina sobre uma tribo selvagem, sempre lindíssima, há dois mil anos” é o que se lê numa revista esquecida sobre a chama que desperta Yambo para a vida, que então passa a contestar sua história: “Vivi todos os anos de minha infância – e talvez até depois – cultivando não uma imagem, mas um som. Esquecida a Loana ‘histórica’, continuei a seguir a aura oral de outras chamas misteriosas. E anos depois, com a memória revirada, reativei o nome de uma chama para definir o brilho de delícias esquecidas”.

Aqueles que são afortunados se comoverão com a história de Yambo e com a sua própria, e passarão compreender (quem sabe?) a si mesmos e aos que o cercam. Esta, meus amigos, é a verdadeira auto-ajuda.

Ler é preciso. Viver é imprescindível.
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Ceduardo 19/09/2010

Cansativo
A ideia do livro é boa, e Humberto põe em demonstração sua grande cultura como conhecedor de literatura. Mas o livro é um pouco longo para tema, ou seja, ele estica execessivamente o enredo. Como li outras obras desse autor, considero essa, até agora, a pior.
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BIU VII 17/05/2011

Reminescências
Para quem gosta de palavras e letras o livro de Umberto Eco é um retorno nostálgico a infância e a adolescência.
Guardadas as devidas proporções, Yambo, italiano, criança na época da 2ª Guerra mundial eu também encontrei,no livro, muita coisa em comum com minha infância, principalmente a busca por livros, recortes de jornais, fotos , fatos e informações no geral, antecipando o meu gosto pela leitura e escrita. A prosa leve que Umberto Eco usa torna a leitura do livro muito agradável, senti saudades quando terminei. A Misteriosa Chama da Rainha Loana é um livro abrangente, com gravuras sensacionais, e de uma nostalgia quase lírica.
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alekele_ 22/04/2021

Diferente e envolvente
Uma história diferente em que um homem que perde a memória, busca remontá-las. Não posso falar muito sem dar algum spoiler. Mas o que posso afirmar, é que Umberto Eco escreveu uma história maravilhosa.
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spoiler visualizar
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Egídio Pizarro 30/12/2010

É uma história boa, mas muito cansativa. Digamos que demora muito pra chegar nos "finalmentes", que são bem legais.

Outro ponto interessante do livro é que o Umberto Eco explorou muito bem os tempos da Itália fascista.
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JuRs 15/05/2011

Ídolo
Não há ninguém que escreva com tanta propriedade como o Umberto Eco. Seus romances históricos ou não, são de uma profundidade de pesquisa que quase nunca encontrei em outros autores. Li sua obra quase completa desde que tomei contato com O Nome da Rosa. Acho que um autor brasileiro que escreve tão bem quanto ele é o Miguel M. Abrahão. Pena que quase não encontro sua obra. Mas a do Eco, graças a Deus, está toda impressa, mesmo que seja em inglês ou espanhol. Rainha Loana é meu favorito dele.
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Gladston Mamede 14/11/2017

Um livraço que, no entanto, agradará a poucos por seus delírios. Contudo, eu o amei. Um ode à memória e ao esquecimento, um hino ao segundo terço do século XX (c. 1930 a 1960), uma declaração de amor à vida: nascimento, amores, mortes, dúvidas. Um trabalho de semiótica, de história, de cultura... um espetáculo, da infância à morte.
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