Maria, a maior educadora da História

Maria, a maior educadora da História Augusto Cury




Resenhas - Maria, a maior educadora da História


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Carla.Parreira 15/11/2023

Maria, a maior educadora da história
Eis alguns trechos que mais gostei: ?...Educadores respeitados evitam riscos, rejeitam situações nova, não querem ser objeto de rejeição, crítica ou vexame público. Para Maria, ao contrário, sua vida se tornou um contrato de risco... A história de Jesus foi tecida por paradoxos. Ele foi amado e odiado, aplaudido e vaiado, recebido com entusiasmo e rejeitado com inigualável fúria... Anunciava o enigmático reino de Deus, mas vivia de um modo simples, com amigos simples. Mostrava um poder incomum, mas vivia como um ser humano... Jesus não poderia ser educado por uma mãe que temesse a vida. Ele cresceu destemido, sem receio de dissecar a alma humana, expor suas hipocrisias, denunciar a maquiagem que cobria o moralismo religioso, um moralismo que não sabia perdoar, que excluía as pessoas, que parecia ?sepulcros caiados?, belos por fora, mas insensíveis e inumanos por dentro... Ao longo da história os piores inimigos de Deus sempre foram seus defensores radicais. Era possível prostituir-se na mente, nas intenções, nas ações, mas não fisicamente. Era aceitável estar infectado por dentro, mas não era admissível uma demonstração exterior. A sociedade era e sempre foi hipócrita!... O Mestre dos mestres afirmou um sábio princípio psicossocial que é uma verdade indiscutível até os dias de hoje: ?Nenhum profeta será bem recebido em sua própria casa?. A inveja surge normalmente entre os iguais. É um vírus que nunca morre. Quando um entre os iguais desponta, o vírus da inveja que está incubado multiplica-se incontrolavelmente... Jovens educados em ambientes superprotegidos só conseguem brilhar se as situações forem previamente conhecidas... Quem não sabe agradecer é servo da insatisfação. Quem não é ousado em agir é escravo da passividade. Os que vivem nos extremos desse pêndulo ajudam muito pouco a si mesmos e aos outros... Parece que o Deus que escolheu Maria tem especial apreço aos que sabem agradecer e aos que são ousados em mudar... Sobreviver às intempéries da vida sem reclamar é um dos maiores segredos dos que superam as vicissitudes. É preciso bravura emocional quando tudo dá errado para não se achar desafortunado, malsucedido, destinado a ser um derrotado. É preciso audácia para fugir quando necessário e ousadia para enfrentar quando for imperativo... A intuição surge através de um mergulho intrapsíquico, quando abrimos ao máximo as janelas para procurar compreender multifocalmente uma pessoa... Uma pessoa não intuitiva é unifocal, reage sempre da mesma maneira diante dos mesmos estímulos. Enxerga os fenômenos por um mesmo ângulo... Uma mente reflexiva é aberta ao debate interior. O debate interior determina o alcance das respostas, ainda que elas não sejam imediatas... Maria esvaziava-se dos seus preconceitos para enxergar o menino como ele era e não como ela queria que ele fosse. A mãe descobria o filho e o filho descobria a mãe. Tinha os livros de Moises, os salmos e os ensinamentos de Salomão para usar na educação do menino Jesus, mas tudo indica que os fundamentos de sua educação foram baseados na sua capacidade de meditar. Cada situação era um novo momento, exigia uma nova luz... Muitos pais erram porque são proibitivos ou permissivos. Não são intuitivos. Se Maria não soubesse se interiorizar e meditar, daria respostas prontas e agiria como qualquer fariseu ou educador de seu tempo... Intuitivo, não dava respostas prontas, sempre instigava as pessoas a pensarem. Quem estudar os evangelhos a luz da psicologia ficará impressionado como Jesus era um mestre em perguntar... Ter esperança nas frustrações e enxergar além dos horizontes das dificuldades são atributos a ser procurados por todos nós... Estamos produzindo milhões de pessoas falsamente sociáveis. Num momento uma pessoa tem atos de gentileza, noutro, quando ameaçada ou pressionada, explode agressivamente. Precisamos de uma educação que gere prazer em servir, que gere deleite na solidariedade... Jesus era uma pessoa de convicções sólidas. Entretanto, excetuando sua crítica a hipocrisia religiosa que valorizava o exterior e negava o conteúdo, sempre demonstrou um respeito incondicional pelos outros... A diferença entre a individualidade e o individualismo é gritante. A individualidade preserva o ?eu?, alicerça a estrutura da personalidade, consolida nossa maneira de ser, pensar, enxergar o mundo e a nós mesmos. O individualismo, por sua vez, é uma característica doentia da personalidade. Representa viver para si, procurar o sucesso somente para se satisfazer, explorar a sociedade sem dar quase nada em troca... Jesus certa vez disse: ?Felizes os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus?. Não disse que os filhos de Deus são os que fazem orações o dia todo, os que têm atitudes angelicais, os que são isentos de falhas, mas os pacificadores. Suas palavras deixaram maravilhada a multidão que o ouvia... Quem se ama com um amor instável será flutuante na relação com os outros. Num momento será afetivo, noutro isolado e ainda em outro agressivo. Seu afeto será desconexo. Só se pode amar quem se conhece. Quem não se conhece não se ama profundamente. E quem não se ama não consegue amar o outro... Felizes são os que procuram vidas dilaceradas, corações partidos, almas feridas, para, de algum modo, aliviálos. O prazer de contribuir com o outro é um dos mais finos paladares da existência... Jesus foi provavelmente o primeiro ser humano sem fronteiras, um ser humano universal, que abraçou os diferentes, correu riscos por pessoas que viviam à margem na sociedade. Ele se apaixonou dramaticamente pela humanidade... O grande vilão da emoção é o excesso de pensamentos, principalmente os que antecipam o futuro... Normalmente, quando alguém passa por grandes tempestades e não sabe proteger sua emoção, arrasta todos ao seu redor. Seja por se negar a viver, seja por negar o direito de os outros viverem, ou, então, por projetar nas pessoas mais íntimas seus conflitos e golpeá-las com ansiedade, reações impulsivas. Raros são os que sofrem com maturidade... Conviver é a arte da dança. Uma dança em que não se aprende nunca todos os passos... Jesus era um especialista em se doar e mais especialista ainda em não esperar dos outros a mesma resposta. Ele amava e desejava que as pessoas o amassem, mas não esperava ansiosamente o retorno. Entre desejar e esperar o retorno há um grande abismo. Quem espera a mesma moeda de troca nas relações sociais contrai uma altíssima dívida emocional, frequentemente impagável. Quem espera pouco, acumula crédito emocional... Não basta não esperar retorno dos outros, é necessário usar a segunda ferramenta: procurar entender o que se esconde na base das reações das pessoas... Jesus compreendia a complexidade da existência. Entendia que não há quem faça os outros infelizes se primeiramente não estiver machucado... Seus gestos incomuns não o libertaram por fora, mas o fizeram livre no secreto do seu ser. Sua atitude não o livrou da morte, mas do ódio, das mágoas, das angústias sociais... A vida fica mais dócil quando abandonamos a necessidade neurótica de querer mudar os outros, de exigir o que eles não podem dar. As relações conquistam outro sabor quando entendemos os limites uns dos outros... A pior maneira de ajudar o outro a mudar é pressioná-lo por mudanças. Criam-se traumas que bloqueiam a sua reflexão, tornando-o frio e distante. A melhor maneira é elogiá-lo, valorizá-lo, enfim, conquistar primeiro o terreno da emoção, depois o da razão... O grande desafio é ter consciência da nossa pequenez. É compreender que, por mais que saibamos, todo o conhecimento que adquirimos é uma pequeníssima fração do todo... Compreender que a vida é incompreensível é o primeiro passo para desenvolver uma inspiração criativa... Jesus extraia grandes emoções dos diminutos eventos... De que adianta um sorriso externo se não há júbilo por dentro? De que adianta as conquistas sociais se não há um estado de relaxamento interior?... Quem contempla a natureza cria raízes emocionais. É mais estável e profundo. Seu prazer não está na transitoriedade dos bens materiais nem na receptividade social, mas nas coisas que o dinheiro não compra... O poder e a fama são grandes testes. A grande maioria que os conquista é conquistada por eles, é controlada pelos seus tentáculos... O poder e a fama cegam a racionalidade, impedindo reflexões profundas sobre a efemeridade da vida... Toda escolha tem consequências. É necessário perder para ganhar. É necessário abandonar para ter. Quem quer ganhar sempre não aprendeu a viver... O excelente educador é o que abraça quando todos rejeitam. Como? Contando as suas próprias rejeições. É o que aplaude os que jamais subiram ao pódio. Como? Revelando seus fracassos. É o que encoraja os que querem desistir. Como? Revelando os momentos em que ficou inseguro. É o que ensina a chorar contando as suas próprias lágrimas... O que os pais são, e não o que querem ser, é o que mais influenciará o que seus filhos serão. Sem perceber, desenham no inconsciente de seus filhos os traços de sua personalidade. Haja vista que muitos filhos reproduzem os comportamentos que mais detestam dos pais... Somos todos imperfeitos, mas temos a necessidade neurótica de ser perfeitos. Grandes teólogos, lideres políticos, intelectuais, jamais mostraram suas fraquezas, revelaram suas angústias e admitiram chorar. Preservam um perfeccionismo quase psicótico, que asfixia a inteligência... Para Jesus, a força vinha do contrato com as fragilidades e não com a negação delas. Para ele, somente é grande quem enxerga sua pequenez, somente é saudável quem assume sua doença...?
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Iaskara 11/01/2023

Entrou para os meus top 5
Não sei se é porque agora sou mãe kkkkk mas esse livro é poderoso demais!! Eu já era apaixonada pela Maria, mas esse mulher é demais!!! O último capítulo eu desidratei chorando
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vica 23/11/2022

Maria: A maior educadora da história
Nunca havia pensado sobre esse tema até ver esse livro, e na mesma hora minha cabeça fez um BUM.

Augusto Cury traz nesse livro a educação dada pela mãe mais famosa do mundo ao filho mais famoso da história, Maria e Jesus Cristo.

Não é um livro de cunho religioso, como um bom psicólogo e psiquiatra Cury descreve a mente e as atitudes de Maria para com o menino Jesus que um dia seria o maior psicólogo que já existiu.
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Sandra.Aguzzoli 05/09/2022

Super recomendo! Uma mulher que sofreu mas aceitou para o que veio! Uma das frases marcantes do livro foi:
De todos os sofrimentos humanos o maior deles é um pai ou uma mãe enterrar um filho!
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Lilian.Rebeca 03/05/2022

Aprendi com Maria
Maria enquanto mulher, mãe e educadora.
Uma mulher que ensinou e aprendeu.
Uma Maria além do que paramos para imaginar; humana, humilde, errante, mas aprendiz.
Que delicia olha-la com a singeleza do amor de uma mãe e com a postura de uma grande e exemplar educadora.
Maria foi excelente em seu papel e por mais que fosse grande, ela queria ser reconhecida por sua pequenez, tenho certeza que ensinou o seu filho a ser assim também.

?A pedagogia da maior educadora da História suplanta com inúmeras vantagens a educação pós-moderna, pois enriquece a arte de pensar, prepara para a vida, forma líderes, estimula a intuição, realça a intrepidez, protege a psique, expande a sensibilidade e, acima de tudo, humaniza e socializa. ?
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Aline Assunção 09/02/2021

Este livro é incrível ! O meu coração ?? saltava ao ler Maria pulando os cárceres psicológicos daquela sociedade abusiva .
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Izaque Betiato 09/01/2021

Bom, mas..
Bastante interessante, mas para quem já leu vários livros do Augusto Cury já conhece qual a abordagem psicológica dele sobre os fatos da vida...

No livro ele faz uma análise psicológica com base nos trechos bíblicos do evangelho de Maria, e embora sejam poucos os trechos da Bíblia em que ela fala o autor conseguiu fazer uma boa análise, sendo seu principal texto base de análise o Magnificat.

No livro é mostrado que não há fórmula para realizar a educação dos filhos, que ela usava a intuição e não um manual de instruções, preparava Jesus para a ambição interior, proteção da emoção, como não ficar preso no cárcere da emoção, que todos passam por desertos existenciais e é preciso mostrar para os filhos que isso acontece com os pais.... Enfim, algumas dessas ferramentas psicológicas são várias vezes mencionadas em outros livros do Cury....

De forma geral é um livro razoável, de leitura rápida e leve...
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Fran 01/10/2020

Maria, a mãe de Jesus
O livro não relata fatos que já não conhecemos. O autor faz uma análise sobre a postura de Maria nos registrados no NT, bem como sua sabedoria e sutileza.
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/09/2019

Jesus era em muitas coisas um menino como os outros: brincava, teimava, revoltava-se, desafiava os ensinamentos paternos. Por outro lado, porém, era um menino especial: ávido de conhecimento, de uma inteligência fora do normal, estava destinado a mudar o mundo. Imaginem pois o papel de Maria ao ser incumbida da missão suprema de educar o futuro Mestre dos mestres, de moldar a personalidade do filho de Deus; ainda mais sendo Maria muito jovem, de famílias humildes, sem acesso aos conhecimentos das classes privilegiadas da Galileia. Nada disso, porém, a impediu de aceitar com coragem a missão e de passar para o filho não os ensinamentos que o poderiam salvar, mas sim os valores universais que viriam a modificar a História. Intuitiva, atenta, sem medo do risco, Maria soube despertar em Jesus a arte da contemplação, a ambição interior, a inteligência construtiva. E ao fazê- lo, pagou um elevado preço, o mais alto que uma mãe pode pagar: ver o filho ser vítima dos seus nobres princípios. Este é um dos mais intrigantes livros de Augusto Cury. Sem se prender a questões de fé ou teológicas, o psicólogo analisa antes o método que a mãe de Jesus usou para educar o filho. À luz da ciência moderna, o autor explica os 10 princípios básicos de uma educação milagrosa.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788576652564
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Vivi 12/02/2018

Leitura mediana
O livro conta, sob o ponto de vista da psicologia, a história da Virgem Maria e sua relação com o menino Jesus. É um livro que nos faz refletir - Augusto Cury gosta disso! O livro conta como uma pessoa simples conseguiu educar um dos maiores homens da história. É um livro interessante, mas achei a leitura um pouco cansativa.
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Aline 28/08/2016

O olhar humano do milagre
Nesse livro ele mostra o olhar humano que a Escolhida teve para com seu Divino filho. Detalhes não pensados quando vemos somente pelo olhar espiritual. Maria, em sua dedicação e amor a Deus, teve também que ser mãe em toda complexidade que a palavra trás.
Apaixonei por esse livro!
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