De gados e homens

De gados e homens Ana Paula Maia




Resenhas - De Gados e Homens


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BurnBeranger 12/07/2021

Ana Paula "Visceral" Maia
Feliz por ter conhecido esta escritora, de ler suas obras e poder sentir o peso de sua escrita.
Ana possui o poder de expressar as angústias, dúvidas e sentimentos de seus personagens de uma forma que prende minha atenção ao ponto de sentir o gosto, cheiro e angústia filosofica.
TODAS as obras são necessárias de leitura - Você não se arrependerá.
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lechandelier 23/06/2021

Ana sendo Ana
Pra quem gostou de Enterre Seus Mortos, é um prato cheio. Adoro como ela constrói os personagens e o climão de suspense.
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Diogo 22/05/2021

Realidade que fingimos não existir.
Assim como em outras obras, a autora retrata vida de pessoas que desempenham o trabalho que ninguém quer fazer.

E mais do que isso, ninguém quer nem saber como é feito: caso dos matadouros.

Tanto que numa passagem do livro um dos personagens pergunta a uma pessoa que desconhece tal realidade "como você acha que o hambúrguer chega no seu prato?"

Realidade bruta e insensível que nossa sociedade finge que não existe:

Animais reduzidos à condição de meros objetos. Pessoas em situações degradantes.
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Eduarda 19/05/2021

Bom, mas não o melhor...
Eu fiquei estarrecida e apaixonada pela escrita da Ana Paula Maia no Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos.

Então, comecei a leitura deste livro muito entusiasmada...
Apesar de ser sobre um assunto importantíssimo e uma crítica social gigantesca, não tive tanto envolvimento com a história.

Achei a escrita repetitiva e arrastada, mas ainda assim é um livro bom...Mas, não o melhor da autora.
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Grace @arteaoseuredor 14/05/2021

?De Gados e Homens, Ana Paula Maia.
.
?Mais uma vez encontramos Edgar Wilson, personagem frequente de Ana Paula, que aprendi a gostar.
A História se passa dois anos depois dos acontecimentos na Mina do livro ?Carvão Animal?, onde Edgar trabalhava, agora ele trabalha em um matadouro, ele é o atordoador, o que mata, antes do animal ir para o corte. Outro personagem que está por aqui é Bronco Gil, do livro ?Assim na terra como embaixo da terra?, ele é o segurança do lugar.
Ana Paula com sua linguagem prática e seca, faz sua crítica social. Nos conta o dia a dia sangrento do matadouro, um pouco sobre seus empregados, fala sobre as pessoas que não tem o que comer e vão atrás da carne de bois mortos no transporte e que depois serão incinerados. Tudo é sombrio no matadouro, acho que ninguém que passa por lá fica incólume, até que acontece um fato estranho, algumas vacas somem. O que será que aconteceu com elas?
.
??... Na?o ha? ningue?m que o impec?a, pois homens como ele sa?o poucos, que sa?o homens para matar. Os que comem sa?o muitos e comem de modo que nunca se fartam. Sa?o todos homens de sangue, os que matam e os que comem. Ningue?m esta? impune.?
.
??Enquanto tiver uma vaca nesse mundo, lá estará um sujeito disposto a matá-la. E outro disposto a comê-la.?
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Rafaela.Maria 04/05/2021

Dizer que esse livro é apenas uma crítica social é diminuí-lo de certa forma. Além de uma crítica muito bem construída, De Gados e Homens carrega uma martelada de consciência que dará em cada um que ousar lê-lo. Essa obra tem tudo: universalidade, atemporalidade e pluralidade. Todas as características que um livro 5 estrelas merece.
Virei fã de Ana Paula Maia!
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Thiago Donato 25/03/2021

Todos são homens de sangue, os que matam e os que comem!
Mais um volume da Trilogia dos esquecidos (nome que eu mesmo criei) contendo 1-Carvão Animal, 2-De Gados e Homens e 3-Entre rinhas de Cachorros e Porcos Abatidos. Desta vez, o livro nos trás maos uma vez uma história visceral, suja, a margem da sociedade como a autora buscou em todos volumes, a ordem correta de leitura é a apresentada acima, porém a sequência é conectada apenas nos detalhes, não causando um impacto profundo no desenvolvimento da história. A escrita fluente e incisiva da autora está mais presente que nunca apesar de se apresentar de maneira menos impactante dessa vez, vale ressaltar a existência de uma oscilação de protagonismo entre dois personagens, fazendo com que, no momento oportuno, cada um assuma sua posição em nos inserir na narrativa. Quando comparado aos outros volumes, podemos dizer que esse seja o mais fraco dos três, o que não o torna ruim, ja que mantém a mesma qualidade dos demais, inclusive contendo uma crítica social nas entrelinhas como todo bom texto apresentado por Maia.
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Sa.si 17/03/2021

Eu li o livro em um dia, o começo estava bem confuso e maçante, mas na metade do livro eu comecei a gostar mais um pouco e quando começou a falar sobre o gado roubadoficou melhor , aquele final me deixou em choque sério, era tão óbvio. Aaaaa
SPOILER
"Á beira do despenhadeiro eles espiam lá embaixo mas não enxergam. Somente pela manhã quando o sol se levantar, é que poderão contemplar o suicídio coletivo das vacas.
-estavam fugindo contemplar o suicid - fala Bronco Gil
- Não havia nenhum predador Helmuth rispidamente. - Você ainda não entendeu, Helmuth? Não entendeu quem é o predador? olhando Helmuth fixamente. - diz Branco Gil"
"Sabe que seus dias de predador continuarão, e que derramar sangue ainda será seu meio de sobrevivência. É o que sabe fazer. Talvez um dia encontre outro trabalho, um que seja limpo. Por enquanto, seguirá abatendo porcos; impuro e moralmente aceitável, é assim que ele se sente."
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fev 13/01/2021

3,5

De Gados e Homens é tão visceral quanto os outros livros que eu li da Ana Paula Maia. No entanto, essa história não me conquistou o suficiente e nem me deixou louco ou fora da zona de conforto o suficiente. Mesmo possuindo cenas nojentas, violência gratuita e maldade. A relação entre humanos e bovinos feita no livro é bem real fora a questão subentendida em relação ao vegetarianismo/veganismo, violência e maus tratos de animais em abatedouros. Recomendo a leitura. Ana Paula Maia é uma autora que sempre te tira da zona de conforto mostrando personagens com histórias diferentes, violentas, nojentas. Pessoas normais e esquecidas. Vale a pena.
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Rafael 28/12/2020

São todos homens de sangue
Narrativa simples, o enredo não é nada fantástico, mas carrega um significado pesado. Edgar Wilson, personagem principal, é um atordoador de gado no matadouro de seu Milo. O rapaz queria mesmo era trabalhar com porcos, mas só tinha aquele trabalho disponível. Nesse contexto, encara alguns acontecimentos que o fazem pensar constantemente na relação existente entre bicho e gente. Na forma como a vida é daquele lado, nas bandas esquecidas e dos homens que têm de derramar o sangue pra que a própria vida continue.

Ana Paula Maia tem uma escrita "seca", direta. Isso faz com o que a narrativa fique ainda mais "crua", potente. Quase não dá pra ficar espantado, pelo tempo que corre a leitura. A conclusão é a própria reflexão do que se vê ali naquele lugar. Não importa muito como vai terminar, e isso enriquece a leitura e a história. Este é um livro sobre a crueldade moralmente aceita, pois como deixa claro a autora: "são todos homens de sangue, os que matam e os que comem. Ninguém está impune".
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Karoline67 26/12/2020

Cru, direto e reto
A impressão que tenho quando leio Ana Paula Maia é que ela sempre me dá vários socos na cara e eu não consigo nem reagir de tão atordoada, mas ao mesmo tempo o soco não dói: você só sente o impacto.
Como outras obras, o livro é intenso, cru, direto e te leva a várias reflexões por um universo que você não imaginaria nunca: um matadouro.
Amo Edgar Wilson e a construção do personagem é impecável, tanto nessa como em outras obras. Mais uma vez a autora consegue me arrebatar de forma única.
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Edi 26/10/2020

Ana Paula Maia me surpreende a cada leitura.
Descobri os livros da Ana Paula Maia por acaso e preciso dizer que foi a melhor descoberta do ano.
Estou amando cada leitura que tenho feito e buscando mais.
De gados e homens é mais uma obra fantástica dessa escritora brasileira que merece todos os aplausos.
O livro conta a história de Edgar Wilson que trabalha em um matadouro como atordoador. Explorando esse submundo, a autora traz poucos personagens, mas todos repletos de complexidades muito instigantes.
Vale a pena se debruçar nessa leitura e pensar em todo o cenário cruel, real e violento que é retratado nessa obra.
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Fernanda Sleiman 26/10/2020

Ana Paula
O primeiro livro da Ana Paula que li me impressionou pela cruesa, e até classifiquei com uma nota razoável. Hoje, no terceiro livro, confesso que a autora me pegou de jeito
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Raquel 10/08/2020

Dos três livros que já li da autora, esse é o meu preferido. Para compreender melhor a história, acho recomendável que o leitor já tenha lido alguma obra da Ana Paula, em especial aquelas em que Edgar Wilson aparece. Apesar de não ter lido em ordem cronológica, como gosto de fazer, já conhecia os personagens Edgar Wilson e Bronco Gil, o que me trouxe uma visão desse livro dentro de um todo.
A história se passa num matadouro de gado, onde Edgar Wilson trabalha abatendo os animais. Eventos estranhos acontecem no local e intrigam tanto os envolvidos naquele universo quanto o leitor. Não espere respostas prontas ou vai se frustrar!
Para mim os pontos fortes do livro são: 1. As críticas embutidas na narrativa dão "um tapa na cara" do leitor. "São todos homens de sangue, os que matam e os que comem. Ninguém está impune". 2. A construção do personagem Edgar Wilson.
Luciana 11/08/2020minha estante
Adoro Bronco Gil desde Assim na terra como embaixo da terra, espero que ele apareça em outros livros. Edgar Wilson já foi de tudo nessa vida kkk




Hugo 15/07/2020

Não precisa ser calhamaço pra ser profundo
Uma frase resumiria bem esse livro: direto ao ponto.
Uma leitura cheia de reflexões. A sensação é de que nenhuma letra é desperdiçada, o livro corre como um rio, certas horas tranquilo, noutras horas caudaloso. Vale muito a pena a sua leitura, é uma prova que dentro de um matadouro cheio de trabalhadores humildes podemos chegar a profundas conclusões filosóficas.
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