Água viva

Água viva Clarice Lispector




Resenhas - Água Viva


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eudeferraz 10/04/2024

Água viva
Esse livro me deixou confusa, foi difícil de ler.
A proposta de Clarice em Água Viva, apesar de muito boa, e aparentemente indescritível para alguns, não me cativou.
No entanto, pretendo em algum momento ler outras obras da autora.
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Maria1691 09/04/2024

Como explicar Clarice?
Água Viva é uma das minhas melhores leituras da vida! Apesar de muita gente falar que ficou confusa lendo, para mim foi uma experiência totalmente diferente, foi fluido demais.
É impressionante como consigo me encontrar e me ver nas palavras de Clarice. Sempre vou admirá-la por isso.
isabelaa 09/04/2024minha estante
concordo linda ??




Angela123 09/04/2024

Amei!
Esse aqui me levou para uns lugares reflexivos pesados, leitura densa, terminei de ler mas tenho a certeza que voltarei várias vezes para reler, sabendo que levarei/sentirei coisas novas a cada releitura. Diaba de mulher para escrever bonito?! ?
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diskjessica 08/04/2024

A harmonia secreta da desarmonia
De todas as leituras de Clarice, esta foi a que mais tive dificuldade. Talvez não seja para fazer sentido de primeira...
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Geovana.Menossi 07/04/2024

água viva realmente seria o melhor título possível para o livro. escrito sem divisão de nenhum capítulo e com pensamentos aleatórios da autora, o fluxo de consciência que tem na história te deixa completamente confuso, porém de alguma forma, vc consegue entender a autora ao se ver nas próprias palavras dela
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Idayane.Ferreira 07/04/2024

Água viva: o delicado jorro da vida
Estou lendo todos os livros do box especial da Clarice Lispector, seguindo uma ?ordem aleatória?. Comecei lendo os livros de contos, depois li ?A hora da estrela? e finalizado este emendei ?Água viva?. Tem sido uma experiência incrível porque embora sejam todos livros da Clarice Lispector, descubro tantas nuances diferentes da sua escrita.

Água viva é pura experimentação, jorro de palavras. É um pouco difícil ler tudo num fluxo (o que acontece em geral quando a gente ler Clarice), porque a gente tem logo a sensação de ter bebido muita água e o ideal é beber aos poucos, de leve, saboreando o frescor, admirando o cristalino da água. Água viva tem uns dos trechos mais lindos que li na vida e que foi musicada pelo Barão Vermelho em ?Que o Deus venha?.

A música é uma adaptação de um trecho do livro e diz:

Sou inquieto, áspero
E desesperançado
Embora amor dentro de mim eu tenha
Só que eu não sei usar amor
Às vezes arranha
Feito farpa

Se tanto amor dentro de mim
Eu tenho, mas no entanto
Continuo inquieto
É que eu preciso que o Deus venha
Antes que seja tarde demais

Corro perigo
Como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É o inesperado

Mas eu sei
Que vou ter paz antes da morte
Que vou experimentar um dia
O delicado da vida
Vou aprender
Como se come e vive
O gosto da comida
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Maria1691 06/04/2024

Água viva: desordem da mente.
(se estamos falando de desordem da mente, como o livro seria organizado? Afinal, a nossa mente é assim, não é mesmo?)

Eu definiria ?Água viva? como aquelas pinturas abstratas que as pessoas ficam horas em museus tentando entender o que significa aquele monte de ?pontinhos misturados? hahaha (brincadeira, meu forte nunca foi a Arte, mas sugiro que pesquise: ?Pinturas de Paul Jackson Pollock?).

No começo da leitura fiquei muito animada, pois gosto muito de livros que são como uma conversa em uma cafeteria, porém, me senti desesperada ao perceber que o livro não é dividido em capítulos e que talvez por isso (e pela a minha falta de tempo :/) eu não conseguisse ter a experiência que a Clarice queria passar: o "it".

Como um todo, não considero um livro fácil e muito menos o melhor que já li da autora.

?Antes de me organizar tenho que me desorganizar internamente. Para experimentar o primeiro e passageiro estado primário de liberdade. Da liberdade de errar, cair e levantar-me.?

"Será que depois da morte é assim? o sonho de um sonho de um sonho de um sonho?".
Hércules Alves 07/04/2024minha estante
E isso não é uma resenha?? E muito bem feita por sinal rs


Maria1691 08/04/2024minha estante
Hércules Miguel...




ivystrs 06/04/2024

Esse livro só começou a fazer sentido depois que parei de tentar entender ele, é como se a autora estivesse dizendo tudo e nada ao mesmo tempo. não tem história e por isso é incrível, é muito mais um sentimento do que um livro
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rizzoka 05/04/2024

"Na minha noite idolatro o sentido secreto do mundo"
Literatura clarisseana é, por natureza, sensorial, neurótica e mentalmente turbilhonada, mas essa obra explora isso sem se poupar.

Desde a primeira página somos inseridos num monólogo lúcido onde Clarisse nitidamente tem um pé no mundo físico e outro num mundo "sensorial". A autora fala como se a morte se aproximasse, mas ela se recusasse a aceitar sua finitude. Tudo é mentalmente MUITO poderoso e misterioso. A narrativa aqui não tem história propriamente dita, mas sim algo similar a poesia.

Inicialmente, acreditamos que o livro é um diário mas, após algumas páginas fica nítido que é "algo além" (que nem mesmo a própria Clarisse sabe explicar).

Existe aqui uma escrita "experimental", como uma banda de Jazz: cada músico vai improvisando seu instrumento e tudo isso junto vira arte. No livro, existem vários pensamentos diferentes gritando simultaneamente, de modo que alcançamos a transcendência juntamente a Clarisse.

Entretanto, o que a autora articula tentando se expressar é de difícil compreensão. O que ela sente é tão intenso (e pude sentir isso também) que exteriorizar tudo acaba sendo muito caótico (isso é um elemento que eu amei no livro).

No meio disso tudo, Clarisse invoca a morte, sabendo que ela se aproxima, para, talvez, não confrontá-la, mas sim fortalecer sua existência (que ainda não terminou).

O livro é muito mais música do que novela; é um retrato falado de uma pintura abstrata. Em cada pincelada desse grande quadro, Clarisse não economiza a tinta de seus sentimentos mais profundos.

Melancolia, culpa e admiração pela vida são os principais companheiros em uma viagem em que somos uma água viva (um ser com forma física indefinida) boiando pelo oceano do pensamento. Ou então pode-se dizer que somos a própria água do mar, com momentos de calmaria, maré e tempestade. A água representa um elemento abstrato e interpretativo já que sua forma física é tão variada.

Clarisse escreveu uma obra enigmática e muitas vezes brinca com esse fato, como se zombasse do leitor de forma carinhosa ("pode-se perguntar sempre por que e sempre continuar sem resposta").

É uma leitura que você precisa estar no clima (é preciso sentir o "it"). Caso contrário, você vai ficar esperando uma história começar, franzindo a sobrancelha, e perder toda a mensagem que Clarisse transmite de forma que nunca antes li.
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Larissa Alves 04/04/2024

?
Definitivamente uma EXPERIÊNCIA. Esse texto é uma absurdidade, um desvario, um mergulho profundo, perturbador e extremamente lindo.
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Daiana59 02/04/2024

Não é uma leitura fácil, pelo contrário, é bem complexa, mas vale a pena. Achei bem profundo como todos os livros da autora. Deixo aqui um trecho para despertar sua vontade de ler essa maravilha.
"Mesmo para os descrentes há o instante do desespero que é divino: a ausência do Deus é um ato de religião. Neste mesmo instante estou pedindo ao Deus que me ajude. Estou precisando. Precisando mais do que a força humana. Sou forte mas também destrutiva. O Deus tem que vir a mim já que não tenho ido a Ele. Que o Deus venha: por favor. Mesmo que eu não mereça. Venha. Ou talvez os que menos merecem mais precisem. Sou inquieta e áspera e desesperançada. Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor. Às vezes me arranha como se fossem farpas. Se tanto amor dentro de mim recebi e no entanto continuo inquieta é porque preciso que o Deus venha. Venha antes que seja tarde demais. Corro perigo como toda pessoa que vive. E a única coisa que me espera é exatamente o inesperado. Mas sei que terei paz antes da morte e que experimentarei um dia o delicado da vida". 
"
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thayzenha 02/04/2024

Poético e abstrato
Foi a primeira obra que decidi ler da Clarice, pois sempre tive curiosidade de conhecê-la.
Achei a escrita extremamente singular e poético, mas confesso que às vezes me perdia na leitura devido ao caráter abstrato demais da obra.
Houve passagens que me prenderam fortemente, mas também foi um pouco difícil em alguns momentos. De qualquer forma, gostei bastante e pretendo explorar outras obras da autora.
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Thayanne24 02/04/2024

Achei o livro de difícil entendimento, leitura um pouco arrastada apesar da história curta devido a complexidade do texto. Tive dificuldade de acompanhar o fluxo de ideias em alguns momentos? mas talvez seja isso, a semente da dúvida sobre o amar é sua essência no fluxo livre da mente sendo plantada.

Sei que se lê-lo novamente, terei uma nova perspectiva sobre a narrativa e derrubarei todas as certezas que (acho) que tenho hoje do que aproveitei da história.
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Carine Campos 02/04/2024

"O que estou te escrevendo não é para se ler - é para se ser
"Não gosto do que acabo de escrever - mas sou obrigada a aceitar o trecho todo porque ele me aconteceu. E respeito muito o que eu me aconteço. Minha essência é inconsciente de si própria e é por isso que cegamente me obedeço."

Clarice se permitia sentir e escrever coisas tão genuínas, é necessário um desprendimento de si pra acessar tudo isso ?. Precioso demais!!

Me conectei com esse livro porque ele me pareceu expressar as coisas inefáveis que carrego comigo, que ao mesmo tempo que são confusas, fazem muito sentido. Clarice é muito única!

"Estou me criando. E andar na escuridão completa à procura de nós mesmos é o que fazemos. Dói. Mas é dor de parto: nasce uma coisa que é. É-se."

"E ninguém é eu. Ninguém é você. Esta é a solidão."

"Ouve-me, ouve meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa".
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glauci 02/04/2024

It.
Esse livro é um jorrar de palavras que se amontoam e muitas das vezes formam frases desconexas e alucinantes, mas que em alguns momentos fazem tanto sentido que te atingem no fundo da alma.
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