No ar rarefeito

No ar rarefeito Jon Krakauer




Resenhas - No Ar Rarefeito


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Rose 21/04/2012

Bom, como eu disse para vocês, o livro conta a história de uma que era para ser mais uma entre tantas escaladas ao Everest. Mas esta acabou se transformando em um verdadeira tragédia, onde 12 pessoas ao final da temporada acabaram perdendo suas vidas nesta montanha que é a mais alta do mundo. O livro foi escrito por Jon Krakauler, um homem que desde criança sonhava em subir o Everest. Já adulto tornou-se alpinista, mas nunca chegou a escalar este seu sonho, até receber um convite de uma revista que queria que ele falasse sobre a comercialização da escalada a esta montanha. Depois de idas e vindas, tudo acabou se acertando e Jon partiu junto com outras pessoas rumo ao topo do mundo. Naquela temporada ele pode presenciar como o monte Everest estava sendo encarado por várias pessoas que se dirigiam a ele, e nem todas tinham a verdadeira noção do tamanho do problema que teriam que encarar para realizar seu sonho de subir ao topo do mundo. Jon conta desde o início como começou a expedição e fala também sobre as outras expedições que encontrou no caminho naquela temporada.
Quando peguei o livro e li o título, principalmente o subtítulo: "Um Relato da Tragédia no Everest em 1996", pensei comigo mesma, lá vai eu me debulhar em lágrimas. Mas caros e queridos amigos, não foi isso que aconteceu. Jon contou em detalhes desde seu início como alpinista até o fim daquele triste e trágico mês de março, mas acabou, na minha opinião, carregando o livro de elementos que para mim eram desnecessários. Apesar do relato, não senti nenhuma emoção no livro, na verdade fiquei fria como a própria montanha. Eram tantos nomes, tantos detalhes, tantas expedições que muitas vezes me perdi na leitura e acabava voltando para me "achar" novamente.
Como uma total leiga no assunto "alpinismo", o que percebi no livro foi que muitas vidas foram perdidas talvez por conta do excesso de confiança. Ainda como leiga, achei que houve muitas e inúmeras falhas individuais e coletivas que poderiam ter sido evitadas. Ainda vi através do relato do Jon como o ser humano consegue ser tão mesquinho quando não é do seu interesse ou quando não está sendo afetado. Mas também pude ler que a humanidade tem sim salvação, através de atitudes de pessoas que não tinha nada com a história e mesmo assim deixaram de lado seus sonhos e saíram para socorrer e salvar aqueles que estavam necessitados. Vi também, ou melhor, li atos heroicos de pessoas que fizeram um esforço sobre humano para salvar outra pessoa, mesmo que lhe custasse a própria vida.
Em um livro que tinha tudo para ser emocionante, mas que pecou pela falta desta emoção, eu puder ver mais uma vez a natureza provando que é soberana, e que nós humanos apenas pensamos que podemos com ela.
Ah, antes que eu me esqueça, o livro trás algumas fotos que foram tiradas nesta escalada, e logo no início tem a foto da montanha e algumas chamadas mostrando onde algumas pessoas acabaram morrendo ou que se supõe que morreram.
Espero que não tenha tirado a vontade de vocês de ler este livro, afinal, cada um tem um gosto, e o que eu achei em excesso pode servir para explicar melhor para outra pessoa.
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Diam 26/02/2012

Excelente!
O livro é sensacional!!

Ler e saber que trata-se de um fato verídico, e trágico, o torna ainda mais impressionante.

Certamente, um dos livros mais incríveis que já li!
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Gomex 19/01/2012

Minha experiência
O final do livro é muito instigante. Não houve forma de eu parar de ler do 16 capítulo em diante.
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Abelardo Alves 19/07/2011

Bom, mas incompleto.
Livro muito bom, mas que falha na descrição da importância de um personagem importantíssimo da tragédia, que salvou a vida de pelo menos 3 alpinistas no ocorrido: Anatoli Boukreev.

Para quem leu/ler este livro, recomendo também a leitura de "A Escalada" de Boukreev/Weston DeWalt.

É imprescindível para ter a noção dos fatos como um todo.
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Patricia 26/02/2011

Uma narrativa extremamente envolvente. Krakauer abdica de qualquer imparcialidade e desde o primeiro momento se coloca junto na estória, já logo de início admitindo que um relato seguro e correto do aconteceu é impossível, por qualquer parte.
Mesmo para quem nunca partilhou dessa paixão, ou quase doença, por alpinismo ou qualquer outro tipo de esporte de alta periculosidade, é uma leitura recomendadíssima, que muito provavelmente vai te fazer pensar ao menos "e se eu tentasse algo do tipo...".
Afinal a estória não é somente sobre uma escalada ao topo mais alto do mundo, mas sim uma reflexão sobre relaçoes entre pessoas enfrentando uma situação extremamente adversa, mas que mesmo assim continua tendo seu carater comercial.

Um livro polêmico, não tanto pelo assunto que trata, mas pela repercussão que causou. Escrever sobre uma tragédia nunca será fácil, muito menos com a perspectiva de ter que lidar com familiares das vítimas, ou mesmo os sobreviventes que possam resentir como foram retratados. Fora a grande e velha questão de estar "ganhando dinheiro escrevendo sobre a tragédia".
E como uma série de infortúnios pode determinar se você será tratado como um herói ou um pária, quando retornares.
Habibks 30/06/2011minha estante
Conseguiu resumir bem a ideia geral do livro.




Luísa Coquemala 16/02/2011

Pra você, querido amigo Xico :)
Não é novidade o assunto que o livro aborda e acredito que todos possam imaginar o quanto ele é bom pela qualidade dos trabalhos de Krakauer. Portanto, meu intuito de vir aqui é falar sobre o comentário – esdrúxulo - do nosso amigo logo abaixo, que me deixou extremamente emputecida.
Acredito que a mensagem que o autor quis passar no decorrer do livro era a de que o alpinismo, por mais que seja um esporte de risco, possui a sua beleza, sua mágica. O que é comprovado no seguinte trecho: “Eu sempre soube que escalar montanhas era uma atividade de alto risco. Eu aceitava que o perigo era um componente essencial do jogo – sem ele, escalar seria o mesmo que uma centena de diversões corriqueiras. Era emocionante confrontar o enigma da mortalidade, dar uma espiada de leve em suas fronteiras proibidas. Eu de fato acreditava que o alpinismo era uma atividade magnífica, justamente pelos perigos inerentes do esporte e não apesar deles.”

As pessoas que se sujeitavam a escalar uma montanha como o Everest não estavam indo lá simplesmente em busca de adrenalina. Como foi dito, até uma montanha-russa é capaz disso. O que o livro passou é que eles fazem o que fazem para testarem seus limites, superarem a si mesmos. São pessoas que não se contentam com leves emoções, com meio termos, e é esse o jeito que encontraram para lidar com isso.
Quando nosso amigo taxa essas pessoas de estúpidas, ele está não só falando asneiras como está de um certo modo desrespeitando todas as pessoas que fazem isso, inclusive as que morreram e são citadas no livro.
Talvez devesse haver uma releitura da parte dos leigos para entender a mensagem que o livro realmente que passar. Ou talvez estes mesmo não devessem nem ler, já que é algo além do entendimento deles. Um livro desses pede para ser explorado, dissecado, para que assim se entenda a profundidade da coisa.

A estupidez humana não se mostra no livro, e sim em comentários completamente dispensáveis como vemos logo abaixo.
Laurita 12/02/2013minha estante
Luisa, concordo com você! O livro é fantástico por conseguir relatar emoçoes e sentimentos comuns aos esportes de aventura, principalmente os desafios em superar os próprios limites. Esse livro foi o elo inicial entre eu e meu marido, que já éramos mergulhadores quando nos conhecemos e dividimos as mesmas impressões do livro, que já tinhamos lido várias vezes. Como bom repórter, o autor conseguiu captar a alma dos esportes radicais e da delícia de alcançar o topo, do mundo, do podium, ou dos próprios sonhos....




kellen.ssb 19/12/2010

Um excelente relato que faz com que vc se sinta na montanha gelada do Everest. Resultado do excelente trabalho do jornalista Krakauer. Ao contrário de alguns, não achei que ele (Krakauer) foi exibido ou coisa parecida. Ele relatou toda a fraqueza que o ser humano pode chegar a ter nas montanhas... no que o ser humano é reduzido lá... e que pequenas atitudes - que parecem ser pequenas para quem lê, mas não são para quem vive o momento - poderia ter mudado todo o curso da "aventura". Ele mesmo assume que falar "hoje" o que poderia ser feito é fácil... mas lá, tudo é diferente... mais difícil. Ótimo livro! As fotos então mostradas no livro são sensacionais... o "branco" do gelo é aterrorizador... uma imensidão de "solidão" sem fim...
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Xico 07/07/2010

Quanta estupidez!!
Se quer adrenalina vai andar de montanha russa. Qualquer alpinista que tenta escalar o Everest é um estúpido que não dá valor a vida. Mas o livro vale pelo relato e também pra descobrir até onde a estupidez humana consegue chegar.
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jcmulatinho 09/06/2010

Excelente livro, bem escrito, com uma história forte, hipnótica, que te agarra, e além de tudo real. Recomendo a todos.
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Vargas 14/05/2010

Alta Montanha
É um livro impressionante. Tão bom que sequer parece ser um relato de fatos que ocorreram no Everest em 1996. Comprei, lí e não me arrependi. Um dos melhores livros que já lí e recomendo a todos que buscam boa leitura.
Você vai se sentir na maior montanha do planeta, passando por dificuldades sobre-humanas, mas não vai querer sair de lá.
Quem gosta de acampamentos, vai gostar desse livro.
Krakauer está de parabéns, me prendeu até a última linha.
AdrenA 09/10/2010minha estante
pela sua resenha me deu até vontade de ler o livro ^^


Donaldo 03/01/2016minha estante
Tive exatamente a mesma impressão - você literalmente sobe e desce o Everest.




Vini 03/04/2010

Mero capricho
Depois de ler esta obra bem detalhada, podemos notar banalização que tornou-se a escalada do Everest.
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yuri thome 05/02/2009

Krakauer não se posiciona como um jornalista que analisa imparcialmente os fatos, ele se coloca no centro de todos os acontecimentos e com uma incrivelmente consciência de todos os fatos absurdos que aconteciam a sua volta. Se ele realmente tinha esta consciência, ele poderia ter evitado a tragédia que se seguiu, entretanto ao final do livro resta a impressão que ele apenas se aproveitou do fato de que os demais personagens nomeados morreram, para critica-los sem risco de ser contestado.
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