Rebelde

Rebelde Amy Tintera




Resenhas - Rebel


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Sarah 11/01/2022

Ok
É um livro que te prende, flui muito bem, os personagens são carismáticos e afins.
Mas em relação a história... Tudo é muito conveniente, você encontra uma dificuldade e ela é facilmente combatida.
Um bom livro para passar o tempo.
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Ju 08/05/2016

Rebelde
Devido a um vírus, grande parte da população foi dizimada. Mas aparentemente uma mutação aconteceu e, alguns dos humanos, depois de mortos, começaram a "voltar à vida" de forma peculiar - mais rápidos, mais fortes, com uma aparência ligeiramente diferente e com menos sentimentos. Esses seres começaram a ser chamados de Reboots, e acabaram sendo dominados pela CRAH - Corporação de Repovoamento e Avanço Humano -, que começou a usá-los para caçar pessoas que ameacem a sobrevivência da raça humana de alguma forma.

Os Reboots são forçados a trabalhar para a Corporação. Vivem em uma espécie de prisão em que são constantemente vigiados e não têm nenhum direito à privacidade - as celas em que dormem, inclusive, possuem apenas paredes de vidro. Devem ser disciplinados e estar dispostos a cumprir qualquer ordem. São identificados por números que representam os minutos em que ficaram mortos antes de reiniciar e, quanto mais alto o número, mais letal o Reboot.

Não é esperado que construam relações uns com os outros, e Wren 178, a Reboot que possui o maior número na instalação em que é mantida, mantém um certo distanciamento dos demais. Até que surge Callum 22, que todos esperam que morra logo por ter um número tão ridículo. Só que esse não é o plano do garoto: ele pede para Wren treiná-lo, e as explicações que dá para fazer esse pedido começam a fazê-la pensar sobre sua realidade, que começa a mudar a partir do momento em que Callum entra em sua vida.

Fiquei completamente fascinada pelo primeiro volume dessa série, e estava louca pela continuação. Mas preciso confessar que quando comecei a ler achei que fosse ter uma decepção das grandes, já que o início foi um pouco entediante. A autora nos apresenta a novos personagens completamente estúpidos e arrogantes, e tudo o que eu queria era que eles morressem e parassem de atrapalhar o andamento do enredo... rs...

Felizmente, depois de alguns acontecimentos que causaram uma enorme reviravolta na história, o livro me fisgou e não consegui mais interromper a leitura. E a autora fez algo que tornou minha experiência ainda mais interessante: ao invés de deixar a Wren como única narradora, como aconteceu no primeiro livro, acrescentou o ponto de vista do Callum, e deu aos protagonistas capítulos alternados. Adoro esse recurso e no caso de Rebelde ele foi essencial. Sem isso não teria como o enredo ser desenvolvido.

Adorei ver o quanto Wren e Callum cresceram, esses dois aprendem muito com tudo o que precisam enfrentar e também um com o outro. Além disso, são bem carismáticos. Querem acima de tudo fazer o que é certo e estão dispostos a pagar qualquer preço para conquistar um mundo melhor, um lugar em que possam viver em paz.

Quando terminei de ler, percebi que aconteceu uma coisa inédita: achei que viriam mais livros, mas descobri que trata-se de uma duologia. Pelo menos é o que parece, não encontrei nenhuma informação sobre um terceiro volume, e este foi lançado no exterior em maio de 2014.

A maior parte das coisas teve um fechamento legal, e fiquei satisfeita com o final. Mas não esperem por respostas para todas as dúvidas, nem por um "e eles viveram felizes para sempre". Não que o final seja massacrante nem nada do tipo, ele na verdade me fez ter esperança na humanidade, mas a autora deixa uma leve dúvida, um alerta de que a convivência entre seres diferentes é sempre complicada, e que qualquer falha na comunicação ou deslize pode fazer com que o ódio e o medo renasçam - e aí tudo poderia acontecer.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2016/05/resenha-galera-record-rebelde.html
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Patty Santos - PS Livros 17/04/2016

Empolgante...
"Todos me conhecem pelo número de minutos em que estive morta. Eles pesam que isso define quem sou. Pensam que podem me controlar. Eles estão muito engados."

Rebelde é a continuação de Reboot livro de estreia da autora Amy Tintera. Li Reboot ano passado e tive que amargar a espera de um ano para poder ler a continuação dessa distopia que me surpreendeu não somente pela boa história e por seus personagens, mas por ter uma narrativa empolgante, rápida e envolvente.

Boa parte da população do Texas foi dizimada por um vírus mortal, e a população sobrevivente entrou em choque quando seus mortos começaram a voltar à vida. Não somente quem era vitimado pelo vírus, mas quem era morto e já tinha contraído o vírus, voltava à vida, só que não como um humano normal. Eles voltavam mais fortes, mais rápidos, com a capacidade de regeneração quase que instantânea. Eram praticamente invencíveis. E quanto mais tempo eles permaneciam mortos menos humanidade lhe restavam. A essa "nova espécie" deram o nome de Reboot.

Cada Reboot era conhecido pelo número de minutos que permaneceu morto. Eles eram marcados, e levavam no pulso o número capaz de gerar pânico quanto maior fosse. Os Reboots eram controlados pela CRAH, Corporação de Repovoamento e Avanço Humano, ou pelo menos a CRAH acreditava poder controla-los.

Wren é uma 178, que foi morta aos 12 anos com três tiros no peito. Ela sempre fora a menina dos olhos da CRAH, obedecendo cegamente às ordens da Corporação. Isso até conhecer Callum, um 22, que é considerado praticamente um humano. Juntos desafiaram a CRAH após descobrirem as experiências que a organização estava fazendo com os Reboots, uma dessas experiências quase transformou Callum em um "comedor de carne humana" e vitimou a única amiga de Wren.

Wren invadiu uma instalação da CRAH em busca do antídoto para Callum e libertou mais de 100 Reboots das garras da organização. Agora eles estão à busca de uma Reserva de Reboots, um lugar onde humano não é bem vindo. Um lugar onde eles acreditam poder viver em paz com a sua espécie e longe da CRAH. Mas nem tudo são flores, logo eles percebem que o inimigo pode estar em qualquer lugar e não necessariamente são humanos.

É justamente nessa parte que começa Rebelde, Wren e Callum, mais cerca de cem Reboots desembarcam na Reserva que é administrada por Micah, um Reboot que possui ideias bem particulares em relação a raça humana, ou o que sobrou dela. Há tempos Micah vem preparando um exército Reboot, para atacar as cidades. As práticas de Micah para conseguir novos Reboots são bem questionáveis e vão contra tudo aquilo que Callum acredita.

Nesse segundo livro a autora deixa claro que apesar de um Reboot com um número alto imponha medo; respeito e liderança não tem nada haver com um número, é questão de carácter, tem haver com aquilo que você acredita, e pelo que acha certo lutar. Callum nos mostrou que apesar de ser um 22 ele possui uma força de carácter e um espirito de liderança nato, que nem ele mesmo sabia que existia.

Callum não consegue entender o ponto de vista de Micah em relação aos humanos, e seus sentimentos em relação à Wren sofre certo abalo, quando Wren releva que ela entende a lógica de Micah. Desde o surgimento dos Reboots eles são tratados como uma aberração e desprezados pelos humanos. Para Micah a única saída é transformar todos os humanos em Reboots, só assim eles alcançariam a paz.

Wren e Callum agora possuem dois inimigos, eles terão que lutar contra a CRAH que ainda possuem Reboots sob sua custódia e contra Micah e seus planos de exterminar a raça humana. Apesar de muitas vezes questionar se vale a pena lutar pelos humanos, Wren nos mostra ter muito mais sentimentos do que aparenta. Callum com toda certeza é uma grande influência para ela.

A história de Rebelde gira em torno dos conflitos contra a CRAH e o Reboot Micah e seus simpatizantes. Apesar de termos o romance entre Wren e Callum ele é algo sutil, não é o principal desse livro, o sentimento que existe entre os dois é o que aproxima Wren da humanidade, é o que faz com que ela pense antes de matar alguém, é o que a mantém firme em seus propósitos.

A narrativa do livro é em primeira pessoa e intercalada, ora temos o ponto de vista de Wren, ora temos o de Callum. A autora conseguiu me deixar sem respirar durante alguns segundos durante um capítulo quase no final do livro, isso sinceramente não se faz, pura maldade.

A história é bem fechadinha, é claro que como uma boa distopia alguns personagens carismáticos morrem, eu já estou tão acostumada que nem sofro mais (#SQN). Callum já tinha me conquistado no primeiro livro, nesse ele me arrebatou, é um personagem carismático, que sempre acredita no melhor das pessoas.

Amy conseguiu em meio a um cenário caótico, criar um romance improvável, que foi o estopim para as mudanças no comportamento de Wren, e que foi também a salvação para ambas as espécies. Com uma narrativa empolgante e cheia de ação, mesmo a premissa não sendo muito inovadora e final sendo bem previsível, o livro me ganhou, conseguiu me prender do começo ao final e não me desapontou. Se você como eu ama distopias, tem que dar uma chance para Reboot e Rebelde de Amy Tintera.

"Eu não me importava.
Eu não me importava.
Eu não me importava.
E deixei escapar um grito de frustração ao soltar seu pescoço, curvando-me ligeiramente para trás... Passei uma das mãos pelos olhos e percebi que estavam úmidos... Pensei em matá-lo, mas desisti novamente, sendo vítima da mesma sensação nojenta. Eu poderia matar alguém simplesmente por ser mais forte? Eu era esse tipo de pessoa?
Não. Eu não era esse tipo de pessoa."
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Sofia Trindade 02/05/2016

Fica quase impossível falar desse livro sem dar um spoiler sobre seu antecessor, Reboot, e acredito que a sinopse por si só já revela algumas coisas. Fiquei alguns minutos pensando em como falar um pouco do livro sem dar muitas informações comprometedoras, então se você não quer ler o segundo parágrafo fique a vontade.

Se Você não leu o primeiro livro pode pular essa parte.
Após conseguir fugir de uma instalação da CRAH, Wren encontra os humanos conhecidos como rebeldes que ajudam os reboots a irem para um suposto acampamento reboot onde é prometido liberdade, um lar e paz. Mas antes a garota deve solucionar um problema muito maior: salvar Callum que foi vítima de experimentos e por isso esta sofrendo efeitos colaterais. Depois de invadir a instalação de Austin, pegar o antidoto que salvará Callum e libertar todos os Reboots de lá Wren finalmente pode ir para o acampamento e viver sua vida. Mas as coisas não são bem assim e a garota percebe que estar no acampamento pode ser uma grande emboscada, pois Micah, o líder do acampamento, deseja vingança e fará de tudo para destruir a CRAH e os humanos que ainda vivem no Texas.
Agora Pode voltar a ler :D
O primeiro livro termina com um acontecimento desesperador que deixa qualquer leitor com uma pulga atrás da orelha, mas todo desespero acaba porque a autora retoma o segundo livro exatamente do ponto em que termina o primeiro.

No segundo volume a narração é dividida entre Callum e Wren, algo que eu havia achado totalmente desnecessário porque o primeiro quem narra é somente Wren, mas conforme a leitura foi prosseguindo e algumas coisas foram acontecendo pude mudar de ideia e perceber que realmente era necessário que Callum narrasse.

Seguindo o pique e o seguimento de Reboot, Rebelde traz o encerramento da dulogia de uma forma simples e muito boa que apenas Amy Tintera consegue trazer. Neste volume a autora mostra um aprofundamento maior nos personagens principais e por incrível que pareça ela conseguiu fazer com que os dois personagens, Callum e Wren, se envolvessem de tal forma que mesmo com capítulos intercalados parece que ambos mudaram de personalidade. Wren foi a personagem que mais teve uma transformação. Por passar a conviver com Callum a garota pôde mudar de opinião sobre alguns aspectos e isso só contribuiu para seu amadurecimento.

Como eu disse na resenha do outro livro, por se tratar de uma duologia em algumas partes parecia que a autora queria adiantar algumas coisas e por isso algumas cenas se passam muito rápido e poderiam ser melhor aproveitadas.

O livro é muito bom, com muitas cenas de ação, um enredo direto, um romance transformador e estou quase colocando minha mão no fogo para afirmar que Amy poderia ter escrito um livro extra só para nos dizer como tudo ficou depois de grandes emoções.

site: http://formula-amor.blogspot.com.br/2016/05/resenha-rebelde.html
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D. Porto 04/02/2022

Apenas legalzinho
Poxa, esperava mais.
O primeiro livro tem mais coisas surpreendentes.
É foi mais o mesmo de sempre.
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Nati 03/12/2021

O fim...
Eu gostei muito dessa continuação. A princípio fiquei pensando que seria um livros mais calmo, mas foi um livro cheio de acontecimentos, o que me deixou bem feliz. Essa duologia me veio no tempo certo e estou muito satisfeita por ter lido.
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Léo 08/05/2016

Espetacular
Quando Wren conheceu Callum, não imaginou o quanto sua vida mudaria. A Reboot sempre seguira as ordens da CRAH e sempre parecera não se importar com o que fazia. Mas depois que Callum apareceu e Wren se viu precisando salvá-lo dos mesmos experimentos que mataram sua melhor amiga, Ever, ela percebeu que podia sim ter sentimentos, contrariando tudo que acreditava sobre ser uma Reboot.

Com a ajuda de Addie e de alguns rebeldes, Wren invadiu a instalação Reboot da CRAH em Austin e salvou todos os Reboots aprisionados, além de conseguir o antídoto necessário para salvar Callum. Os humanos lhe indicaram uma reserva no meio do deserto, onde alguns Reboots desagarrados viviam e ela poderia encontrar abrigo.

Assim, no final do primeiro livro, Wren, Callum, Addie e os Reboots de Austin partiram para essa reserva. Rebelde começa exatamente onde seu predecessor terminou, com a sua chegada ao local. Ali estavam todos os sonhos dos Reboots: um lugar pra viverem entre os mesmos de sua espécie, longe dos humanos e o mais importante, livres da CRAH.

Eles são recebidos por Micah, o líder da reserva, que fica espantado à princípio com a quantidade de Reboots que forma o grupo de Wren. Ao saber que ela é uma 178 e os resgatou praticamente sozinha de uma base da CRAH, sua admiração pela garota aumenta. É claro que Wren não se sente à vontade ali logo de cara. Algo em seu âmago diz que tem algo errado ali, mas prefere ignorar esse instinto pra deixar Callum tranquilo.

Só que quanto mais tempo eles vão passando na reserva, mais Callum vai percebendo que Micah não é exatamente quem ele pensava ser. Os Reboots da reserva conseguiram derrubar diversas naves da CRAH em pleno voo após um ataque, sem quase nenhuma baixa ou dano material. Além disso, o grupo íntimo de Micah, os Reboots +120, parece nutrir um ódio mortal pelos humanos, achando que ser Reboot é ser evoluído.

Quando Addie é punida severamente por discordar dos ideais de Micah, Wren também percebe que está na hora de eles saírem de lá. Os planos de Micah são mais obscuros do que ela sequer imaginara e a raça humana corria perigo. Wren não se importava, mas Callum sim, e ela faria de tudo para ajudá-lo. Mas o que fazer quando seu inimigo é sua própria raça?

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler!

Quando eu li Reboot, no começo do ano passado (resenha aqui), me apaixonei perdidamente por essa história e não via a hora de ter a continuação em mãos, principalmente depois de descobrir que se tratava de uma duologia. Então é claro que surtei quando a Galera Record anunciou o lançamento de Rebelde para março e assim que recebi o livro, tratei de lê-lo.

A escrita de Amy Tintera é simplesmente maravilhosa, daquele tipo que te faz querer desfrutar da trama aos poucos, para conseguir absorver todos os detalhes. Demorei praticamente uma semana lendo suas pouco mais de trezentas páginas, mas a experiência foi tão gratificante que nem me importei. Valeu super a pena.

Nesse segundo volume, a narrativa também é feita em primeira pessoa, mas dessa vez alternando a perspectiva de Callum e Wren. Quando vi, logo no primeiro capítulo do livro, que a narrativa seguiria essa divisão, fiquei com medo do que estava por vir. Desde Convergente, tenho um pequeno trauma quando no último livro a autora resolve inserir um novo narrador no último livro...

Os personagens estão simplesmente maravilhosos. Callum até então era meu favorito, mas Wren conquistou meu coração de vez. Ela é uma das personagens mais badass que já tive o prazer de conhecer e agora que pudemos ver um outro lado dela, foi impossível não se apaixonar. Callum continua com seu jeito doce e gentil para com todos, mas também conhecemos um outro lado seu, que o tornou mais forte.

O final do livro foi de tirar o fôlego. Quando Tintera começou a construir o clímax, imaginei diversas possibilidades, mas a autora mais uma vez conseguiu me surpreender. As cenas de ação, que preencheram mais da metade da obra, foram muito bem detalhadas e Amy deu um fim digno aos personagens e ao enredo. Amei com força, haha.

A edição física do livro segue o mesmo padrão do seu anterior. A capa é uma adaptação da original e mesmo sendo bastante minimalista, é muito bonita. A diagramação é simples, as páginas são amareladas e a fonte é grande. Minha única ressalva se dá a revisão. Mais um livro da Galera que pego cheio de erros e me incomodou bastante. Esperava mais.

Rebelde é um livro maravilhoso, que encerrou com chave de ouro essa série tão amada. Super recomendo a leitura a todos. Se joguem e conheçam esse fantástico universo. Não vão se arrepender!

site: http://www.segredosentreamigas.com.br/2016/05/ta-na-estante-rebelde-525.html
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Sara.scritori 08/02/2024

Maravilhoso
Livro tem uma escrita muito gostosa de ler além de deixar você preso na leitura. Gostei bastante da evolução da história
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Sergio 08/05/2016

Rebelde
Rebelde, segundo e último volume da duologia Reboot, foi publicado recentemente no Brasil pela Galera Record. O enredo basicamente retrata uma sociedade futurista, assolada pelo vírus KDH, que faz com que alguns humanos adolescentes, após a morte, "ressuscitem" com maior grau de resistência. São pessoas mais rápidas, fortes e, acima de tudo, com poder de regeneração mais avançado. Entretanto, estes "novos humanos" são trancados em grandes centros e coordenados por humanos. Desempenham nesta nova sociedade, à grosso modo, o papel da policia. São, entretanto, escravos de um sistema, que os aprisiona e, quando não são mais úteis, os descarta.

Após libertar os Reboots da cidade de Austin das instalações da CRAH (Corporação de Repovoamento e Avanço Humano), Wren e Callum elaboram um plano para levá-los até o tão falado acampamento Rebelde, onde todos aqueles Reboots que conseguiram se livrar das garras dos humanos se refugiam, tentando levar uma vida ao menos 'normal'. Ao chegarem lá, descobrem que o acampamento é bem maior e mais avançado do que esperavam: eles possuíam armas, um bom contingente, suprimentos, estrutura. Eram, de fato, uma ameaça real ao comando humano, que insistia em escravizá-los.

Micah é o responsável por coordenar o acampamento rebelde. Assim como Wren, ele possui um número elevado. Durante o decorrer da narrativa, entretanto, descobrimos que Micah não é tão bonzinho como aparenta ser: trata-se de uma espécie de "pequeno Hitler", que possui em mente exterminar toda a raça humana, fazendo a raça Reboot (que, segundo ele, era fruto da evolução, ascender. Diante deste cenário, Wren e Callum terão que escolher entre aliarem-se a Micah e transformar seu plano cruel em realidade ou então proteger os humanos, libertar os demais Reboots aprisionados e derrubar o 'reinado' da CRAH.

Diferentemente do primeiro volume, conhecemos agora uma protagonista muito mais 'humana'. Wren, que em Reboot se demonstrava uma pessoal sem sentimentos, agora está cada vez mais apegada a Callum. Entretanto, suas emoções não se restringem apenas a ele. Wren consegue, em vários momentos, deixar fluir aquilo que sente, contrariando o pensamento de que, quanto mais alto seu número (ou seja, quanto mais tempo você demorou para "ressuscitar"), menos "humano" você é. Achei tal prerrogativa interessante, pois a autora consegue destacar um questionamento crucial, que nos faz pensar sobre nossas vidas: nem tudo aquilo que ouvimos condiz com a realidade. Em vários momentos de nossa vida, ouviremos pessoas dizerem coisas, em geral sobre nós, que podem ser inteiramente inverídicas e que, se não tomarmos cuidado, seremos tão vítima quanto Wren estava sendo, ao ter que delimitar suas emoções para "caber em um molde".

Já Callum, que era considerado inferior por ter um número baixo (22, para ser mais exato), torna-se um homem independente, capaz de liderar centenas de rebeldes. A quebra de padrão apresentada pela Amy Tintera, de fato, me impressionou: a evolução de ambos os personagens era algo que eu não esperava. Foi interessante acompanhar o crescimento de ambos no decorrer da narrativa.

Ressalto também que em Rebelde observamos um número bem mais elevado de cenas de ação, que faz com que as páginas fluam de forma tão rápida que nem percebamos. Eu, particularmente, finalizei a leitura mais rápido do que esperava. A autora nos mostra, em capítulos alternados (perspectiva de Callum, perspectiva de Wren), a ponto de vista e pensamentos íntimos de nossos protagonistas. Seus medos, planos e sentimentos nos são mostrados de forma clara. É impossível não se apegar a ambos.

No mais, considero a duologia Reboot como sendo a melhor aposta distópica para 2016. De forma inovadora e sublime, Amy Tintera aborda a questão de distinção de raças, governos opressores, amizades e inimizades, sexo e milhares de outros temas. A obra consegue ser estimulante e ao mesmo tempo completa, sem deixar pontas soltas. Finalizo a resenha, então, com uma frase que ficou em minha mente ao completar a leitura: "preciso de mais".

Até logo,
Sérgio H.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Henri B. Neto 08/05/2016

Resenha: Rebelde
Depois de duas LONGAS semanas de cama, finalmente terminei de ler Rebelde - o segundo e último volume da série Reboot, de Amy Tintera. Se eu não estivesse com Chicungunya, com certeza teria terminado o livro em no máximo dois dias - pois, assim como o primeiro, o ritmo que a autora conduz a história é totalmente frenético.

Não vou mentir para vocês, no quesito "distopia", o livro tem seus grandes pecados. Olhando por este lado, Rebelde peca ao tentar trazer um clima mais sério para a sua narrativa, pois o tom simplesmente não casa. Em suma, a ação e a aventura parecem ser mais importante do que a luta contra um governo (ou mesmo a ameaça que este governo representa). Por isso, quando a aurora se fixa mais em suas sequências de "tiro, porrada e bomba", o texto flui muito mais naturalmente.

Por isso, o fato da questão distópica não ser tão bem trabalhada não me incomodou tanto quanto deveria... Pois, desde Reboot, eu já encarava a trama como um sci fi de aventura. E, neste quesito, a duologia cumpre o que sua sinopse promete. E está é uma série perfeita para se ler durante um final de semana.

Henri B. Neto
''Na Minha Estante''
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Daisy @nuvemdeletras 10/06/2016

O que eu gostei e não gostei em Rebelde da Amy Tintera
Desde que fiz a leitura de Reboot, fiquei querendo muito a continuação! Não apenas por a história ter parado em um momento em que eu precisava saber o que vinha depois (tá, pensando bem, talvez tenha sido por isso mesmo haha), mas também porque gostei bastante da história e escrita da Amy Tintera; e havia algumas questões abertas no primeiro livro que necessitavam de uma explicação. Ainda bem que a Galera Record não demorou muito para lançar a continuação.

A primeira parte desse livro foi uma leitura bem interessante. Tinha um ritmo acelerado, a tensão pairava sobre vários momentos da história e eu simplesmente não queria pausar a leitura. A autora conseguiu trazer um ar de desconfiança em relação a alguns personagens durante a leitura, o que foi muito legal de acompanhar. Houve suspense na medida certa e em momentos oportunos, isso acabou aguçando minha curiosidade e me dando mais vontade de prosseguir com a leitura. Sem contar que os personagens que mais apareceram na primeira parte do livro foram muito bem caracterizados - até mesmos os considerados "maus" me interessaram bastante e fizeram a leitura ainda mais positiva! Eu estava praticamente dando nota máxima ao livro, imaginando que entraria para um dos nota máxima. É sério. Então eu passei da metade da história e minha opinião começou a mudar em alguns pontos.

Não sei se foi apenas porque dei uma pausa na leitura por uns bons dias (quebrando assim meu ritmo de leitura) e só continuei um tempo depois. Mas o fato é que após a metade do livro, quando eu achei que o ritmo continuaria bem interessante ou que coisas significativas aconteceriam... Algumas coisinhas começaram a me incomodar.

Primeiro porque uma das coisas que eu já tinha ignorado no primeiro livro (e tinha esperanças de que não fosse feita no segundo, mas foi) eram as resoluções fáceis para problemas difíceis. Sabe quando se carrega todo um suspense para um momento que é pra ser tenso/difícil/complicado demais, mas os personagens acabam fazendo aquilo de uma forma tão simples e boba que até perde a graça? Então... Aconteceu bastante nesse livro, o que me incomodou muito. Eu sentia que essas cenas poderiam ter sido melhor exploradas e aproveitadas, colocando mais (muito, muito mais) ação. Ou então apenas fazendo o natural: deixando que aqueles momentos tensos não fossem resolvidos com tanta facilidade.

Uma das coisas que a autora dá ênfase desde o primeiro livro é o fato dos chamados Reboots não estarem mais sujeitos as emoções humanas. Os que possuem números menores são mais suscetíveis, mas ainda assim, não totalmente como os humanos. Só que essa regra não se aplica em 100% dos casos, como a sinopse do primeiro livro já deixa em aberto. E nos casos onde não se aplica, infelizmente, a autora não traz uma justificativa tão plausível. A minha impressão foi de que a autora achou uma saída fácil para essa questão; algo como “era assim porque tinha que ser”, sabe? Não faz sentido.

Mas a história é muito ruim, então? Não gente. Nada disso. Como eu citei antes, há coisas bem legais que acontecem. Eu gostei da narrativa ser intercalada entre a Wren e o Callum, por exemplo. Ambos tomam rumos diferentes em diversos momentos e assim acabam mostrando coisas que, juntas, agregam muito mais à história do que se tivéssemos seguindo somente a Wren, como no primeiro livro.

Eu, particularmente, não curtia taaanto o Callum no primeiro livro e acompanhar a história por seu ponto de vista, acabou o tornando mais suportável, talvez? Acho que sim hahaha Não sei, não consegui fazer conexão NENHUMA com esse personagem. Talvez seja porque não sou muito fã de personagens totalmente bonzinhos, fofinhos, praticamente sem defeitos. Mas os pontos de vista dele não foram chatos. Ele tem grande importância na história, e se mostra um personagem mais interessante do que no primeiro livro.

Agora que finalizei a leitura, não tive aquela sensação de que a história ficou completinha e de que não há nada mais a ser justificado. Talvez seja implicância minha (talvez seja um pouco), mas eu senti muita falta de ao menos a explicação principal sobre os Reboots que, na minha opinião, deixou um pouco a desejar. Ou bastante hehe Não curto muito fazer resenhas negativas, mas acho que foi (também) aquele velho caso de expectativas altas: acabei esperando muito do segundo livro e no final das contas não foi tudo o que eu esperava.

site: http://nuvemdeletras.com
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vinicius.fagundes.93 16/06/2016

Assim como no primeiro livro, a história é contada pelo ponto de vista da Wren, mas em Rebeldes, essa narração é dividida com Callum. No começo, eu achei que isso ia ser um problema, pois já li livros com mais de um narrador em que as duas narrações era basicamente iguais (quem adivinhar de qual livro eu estou falando, ganha 1 ponto). Mas ao longo do livro, os pontos de vista dos dois foram se tornando mais distintos, principalmente graças ao senso de humor de Callum.

A escrita de Amy Tintera continua sendo muito boa, principalmente nas cenas de ação, que são um dos pontos mais fortes do livro. A leitura dessas cenas é tão acelerada e cheia de adrenalina, que eu quase quero um filme dessa série, só pra poder ver essas brigas feitas com pessoas de verdade.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/rebeldes-de-amy-tintera
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Bia 24/05/2020


O livro começa exatamente onde o primeiro terminou: Wren (178), Callum (22) e os outros Reboots, resgatados da CRAH (Corporação de Repovoamento e Avanço Humano) em Austin, estão próximos da reserva onde supostamente Reboots vivem sem humanos e em paz, são Reboots que conseguiram se esconder das garras da CRAH e vivem livres.
Mas nem tudo é o que parece, pois assim que chegam lá descobre que o lugar é atacado pela CRAH sempre que possível, o que significa que eles não vivem em paz, pois sempre estão alertas e treinando para combates futuros preparados para futuros ataques da CRAH. Wren e Callum querem paz, querem poder viver sem guerra, sem se preocuparem todos os dias se terá ataques ou se terão que lutar e correr o risco de perderem um ao outro.
Mas o problema com a CRAH pode não ser nada comparado ao que Wren está prestes a descobrir. A reserva não é o que parece, comandada por Micah (163) um homem com propósitos errados. Ao descobrir os planos de Micah, Wren precisa dar um jeito de sair da reserva com Callum e os Reboots que quiserem acompanhá-los, o problema é que Wren é uma 178, um Reboot forte e uma peça preciosa para Micah. Não será fácil escapar assim tão fácil e muito menos avisar aos humanos sobre as tramóias insanas de Micah.


Fiquei bem decepcionada comigo mesmo por ter me esquecido desse livro na minha estante. Eu gostei bastante do primeiro livro, foi uma leitura rápida e gostosa, e não foi diferente com esse segundo livro. Eu li ele em um piscar de olhos, quando me dava conta eu estava cem páginas a frente sem nem perceber, é muito gostoso o livro, é interessante e legal, mas não é grande coisa, não foi uma paixão, mas foi um livro bem legal e eu gostei muito.

Wren parece bem diferente do primeiro livro, ela está mais evidentemente apaixonada do que demonstrou no primeiro livro e parece sentir mais emoções do que já sentiu em seus cinco anos de Reboot. Eu achei que ela narrou bem menos, e Callum acabou ficando com a maior parte das narrações.

Callum está mais corajoso, mais lutador e ainda é aquele garoto que possui a voz da razão, aquele que vê sempre o certo. Ele ainda é um personagem carismático e bem humorado, mas no inicio do livro eu o achei muito bobinho, talvez por preferir ficar longe de tudo que poderia ser considerado extremamente perigoso e se manter nas sombras, acabei achando ele um pouco covardinho demais, tanto é que estranhamente no inicio desse livro eu o via como uma menininha e não um menino kkkkk, felizmente isso foi bem passageiro, porque parece que ele se da conta da realidade e da força dentro de si, e não me refiro força física, tanto é que quando acontece uma parada aí com a Wren ele toma as rédeas e mostra sua força e sua capacidade.

Gostei de conhecer o personagem tão mencionado no primeiro livro: Riley, que foi o treinador da Wren quando ela chegou a cinco anos na CRAH. Ele é bem diferente do que a Wren o descreve e isso a surpreende também, pois ele era duro e sem emoção como qualquer outro Reboot +120, porém vemos que foi tudo fachada, e temos a oportunidade de conhecer o verdadeiro Riley juntamente com Wren. Eu gostei dessa amizade deles, apesar de não ter sido tão bem explorada.

Não são muitos os personagens novos, os que aparecem não marcam muito presença. Esse segundo livro tem um pouquinho mais de romance do que teve no primeiro, porém assim como o primeiro livro esse segundo volume não é focado no romance.

O final foi aberto e meio fechado. Essa é uma duologia em que a autora pode trabalhar muito mais, porém é aquela também que não é necessário trabalhar mais, me refiro a uma continuação... Pode ser que haja spin-offs que se passa em outros lugares, ou anos a frente, ou que traga a história de um outro personagem que aparece nesse livro. Mas uma continuação para a história de Wren, não acho necessária. Eu queria que esse final fosse bem mais detalhado, porque ele acabou um pouco abruptamente, mas não foi tão ruim, só acho que deveria ter tido um pouquinho mais.

Eu gostei bastante do livro, vou sentir muita saudade de Wren e Callum. Foi uma leitura muito gostosa, muita rápida e muito legal.


site: http://biiabrito.blogspot.com/
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Duda 11/04/2019

Melhor sequência de livro
Eletrizante, intenso, engraçado, tudo que pode ter de bom em um livro
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Lauraa Machado 05/09/2018

Um bom final, mas que podia ter sido mais divertido
Agora é o momento em que vocês dizem que eu nunca fico satisfeita. A grande maioria das minhas críticas para o primeiro livro, Reboot, foram melhoradas aqui, e eu ainda acho que o livro merece uma estrela a menos que o outro. O desenvolvimento dos personagens foi mais concreto, o enredo não foi tão corrido, as decisões foram tomadas com tempo suficiente e o final foi mais do que satisfatório. Mas esse segundo livro simplesmente não foi tão divertido.

Essa resenha não vai ser muito grande, porque o que me fez gostar menos dele não é algo que dá para definir muito bem. Na resenha do primeiro, eu disse que ele merecia só três estrelas, mas estava dando uma extra por ter me divertido tanto e gostado mesmo da leitura. Aqui, essa extra faltou. Talvez eu só estivesse cansada da história ou o problema tenha sido mesmo a primeira metade do enredo, que não era tão interessante quanto o do livro anterior. O fato é que provavelmente a culpa é minha, não do livro.

Em questão de história, achei que a duologia ficou bem distribuída entre os dois livros. Esse daqui ainda é um pouco rápido e talvez fácil demais em algumas cenas, mas são bem menos do que o primeiro livro, e eu não fiquei desapontada. Uma das coisas boas é que nunca cheguei a esperar todas as conclusões dos pequenos obstáculos, nem achei que podia deixar de me preocupar, que elas sempre dariam certo. Nesse segundo livro, tem um pouco mais de reviravolta.

E o livro é bom, praticamente no mesmo nível do primeiro. A base da história não é tão complexa mesmo, poderia ter ficado bem mais cheia de detalhes, porque tinha potencial, mas ainda foi uma duologia interessante. Para mim, o ponto alto foram os personagens. O romance também é parte bem importante dos livros, nesse segundo cheguei até a achar que os protagonistas estavam dando as mãos demais em momentos estranhos, mas não me incomodou de verdade. Desde a sinopse do primeiro, dá para ver que é uma distopia um pouco científica, um tanto política e bastante romântica. Reclamar disso do livro seria querer o contrário do que ele tinha se proposto a entregar e entregou.

Ainda recomendo para todo mundo que gosta de distopias nesse estilo! Não vá esperando nada extremamente complexo e inesperado, mas uma distopia bem feitinha e boa de ler!
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