Rebelde

Rebelde Amy Tintera




Resenhas - Rebel


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Henri B. Neto 08/05/2016

Resenha: Rebelde
Depois de duas LONGAS semanas de cama, finalmente terminei de ler Rebelde - o segundo e último volume da série Reboot, de Amy Tintera. Se eu não estivesse com Chicungunya, com certeza teria terminado o livro em no máximo dois dias - pois, assim como o primeiro, o ritmo que a autora conduz a história é totalmente frenético.

Não vou mentir para vocês, no quesito "distopia", o livro tem seus grandes pecados. Olhando por este lado, Rebelde peca ao tentar trazer um clima mais sério para a sua narrativa, pois o tom simplesmente não casa. Em suma, a ação e a aventura parecem ser mais importante do que a luta contra um governo (ou mesmo a ameaça que este governo representa). Por isso, quando a aurora se fixa mais em suas sequências de "tiro, porrada e bomba", o texto flui muito mais naturalmente.

Por isso, o fato da questão distópica não ser tão bem trabalhada não me incomodou tanto quanto deveria... Pois, desde Reboot, eu já encarava a trama como um sci fi de aventura. E, neste quesito, a duologia cumpre o que sua sinopse promete. E está é uma série perfeita para se ler durante um final de semana.

Henri B. Neto
''Na Minha Estante''
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Sergio 08/05/2016

Rebelde
Rebelde, segundo e último volume da duologia Reboot, foi publicado recentemente no Brasil pela Galera Record. O enredo basicamente retrata uma sociedade futurista, assolada pelo vírus KDH, que faz com que alguns humanos adolescentes, após a morte, "ressuscitem" com maior grau de resistência. São pessoas mais rápidas, fortes e, acima de tudo, com poder de regeneração mais avançado. Entretanto, estes "novos humanos" são trancados em grandes centros e coordenados por humanos. Desempenham nesta nova sociedade, à grosso modo, o papel da policia. São, entretanto, escravos de um sistema, que os aprisiona e, quando não são mais úteis, os descarta.

Após libertar os Reboots da cidade de Austin das instalações da CRAH (Corporação de Repovoamento e Avanço Humano), Wren e Callum elaboram um plano para levá-los até o tão falado acampamento Rebelde, onde todos aqueles Reboots que conseguiram se livrar das garras dos humanos se refugiam, tentando levar uma vida ao menos 'normal'. Ao chegarem lá, descobrem que o acampamento é bem maior e mais avançado do que esperavam: eles possuíam armas, um bom contingente, suprimentos, estrutura. Eram, de fato, uma ameaça real ao comando humano, que insistia em escravizá-los.

Micah é o responsável por coordenar o acampamento rebelde. Assim como Wren, ele possui um número elevado. Durante o decorrer da narrativa, entretanto, descobrimos que Micah não é tão bonzinho como aparenta ser: trata-se de uma espécie de "pequeno Hitler", que possui em mente exterminar toda a raça humana, fazendo a raça Reboot (que, segundo ele, era fruto da evolução, ascender. Diante deste cenário, Wren e Callum terão que escolher entre aliarem-se a Micah e transformar seu plano cruel em realidade ou então proteger os humanos, libertar os demais Reboots aprisionados e derrubar o 'reinado' da CRAH.

Diferentemente do primeiro volume, conhecemos agora uma protagonista muito mais 'humana'. Wren, que em Reboot se demonstrava uma pessoal sem sentimentos, agora está cada vez mais apegada a Callum. Entretanto, suas emoções não se restringem apenas a ele. Wren consegue, em vários momentos, deixar fluir aquilo que sente, contrariando o pensamento de que, quanto mais alto seu número (ou seja, quanto mais tempo você demorou para "ressuscitar"), menos "humano" você é. Achei tal prerrogativa interessante, pois a autora consegue destacar um questionamento crucial, que nos faz pensar sobre nossas vidas: nem tudo aquilo que ouvimos condiz com a realidade. Em vários momentos de nossa vida, ouviremos pessoas dizerem coisas, em geral sobre nós, que podem ser inteiramente inverídicas e que, se não tomarmos cuidado, seremos tão vítima quanto Wren estava sendo, ao ter que delimitar suas emoções para "caber em um molde".

Já Callum, que era considerado inferior por ter um número baixo (22, para ser mais exato), torna-se um homem independente, capaz de liderar centenas de rebeldes. A quebra de padrão apresentada pela Amy Tintera, de fato, me impressionou: a evolução de ambos os personagens era algo que eu não esperava. Foi interessante acompanhar o crescimento de ambos no decorrer da narrativa.

Ressalto também que em Rebelde observamos um número bem mais elevado de cenas de ação, que faz com que as páginas fluam de forma tão rápida que nem percebamos. Eu, particularmente, finalizei a leitura mais rápido do que esperava. A autora nos mostra, em capítulos alternados (perspectiva de Callum, perspectiva de Wren), a ponto de vista e pensamentos íntimos de nossos protagonistas. Seus medos, planos e sentimentos nos são mostrados de forma clara. É impossível não se apegar a ambos.

No mais, considero a duologia Reboot como sendo a melhor aposta distópica para 2016. De forma inovadora e sublime, Amy Tintera aborda a questão de distinção de raças, governos opressores, amizades e inimizades, sexo e milhares de outros temas. A obra consegue ser estimulante e ao mesmo tempo completa, sem deixar pontas soltas. Finalizo a resenha, então, com uma frase que ficou em minha mente ao completar a leitura: "preciso de mais".

Até logo,
Sérgio H.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Ju 08/05/2016

Rebelde
Devido a um vírus, grande parte da população foi dizimada. Mas aparentemente uma mutação aconteceu e, alguns dos humanos, depois de mortos, começaram a "voltar à vida" de forma peculiar - mais rápidos, mais fortes, com uma aparência ligeiramente diferente e com menos sentimentos. Esses seres começaram a ser chamados de Reboots, e acabaram sendo dominados pela CRAH - Corporação de Repovoamento e Avanço Humano -, que começou a usá-los para caçar pessoas que ameacem a sobrevivência da raça humana de alguma forma.

Os Reboots são forçados a trabalhar para a Corporação. Vivem em uma espécie de prisão em que são constantemente vigiados e não têm nenhum direito à privacidade - as celas em que dormem, inclusive, possuem apenas paredes de vidro. Devem ser disciplinados e estar dispostos a cumprir qualquer ordem. São identificados por números que representam os minutos em que ficaram mortos antes de reiniciar e, quanto mais alto o número, mais letal o Reboot.

Não é esperado que construam relações uns com os outros, e Wren 178, a Reboot que possui o maior número na instalação em que é mantida, mantém um certo distanciamento dos demais. Até que surge Callum 22, que todos esperam que morra logo por ter um número tão ridículo. Só que esse não é o plano do garoto: ele pede para Wren treiná-lo, e as explicações que dá para fazer esse pedido começam a fazê-la pensar sobre sua realidade, que começa a mudar a partir do momento em que Callum entra em sua vida.

Fiquei completamente fascinada pelo primeiro volume dessa série, e estava louca pela continuação. Mas preciso confessar que quando comecei a ler achei que fosse ter uma decepção das grandes, já que o início foi um pouco entediante. A autora nos apresenta a novos personagens completamente estúpidos e arrogantes, e tudo o que eu queria era que eles morressem e parassem de atrapalhar o andamento do enredo... rs...

Felizmente, depois de alguns acontecimentos que causaram uma enorme reviravolta na história, o livro me fisgou e não consegui mais interromper a leitura. E a autora fez algo que tornou minha experiência ainda mais interessante: ao invés de deixar a Wren como única narradora, como aconteceu no primeiro livro, acrescentou o ponto de vista do Callum, e deu aos protagonistas capítulos alternados. Adoro esse recurso e no caso de Rebelde ele foi essencial. Sem isso não teria como o enredo ser desenvolvido.

Adorei ver o quanto Wren e Callum cresceram, esses dois aprendem muito com tudo o que precisam enfrentar e também um com o outro. Além disso, são bem carismáticos. Querem acima de tudo fazer o que é certo e estão dispostos a pagar qualquer preço para conquistar um mundo melhor, um lugar em que possam viver em paz.

Quando terminei de ler, percebi que aconteceu uma coisa inédita: achei que viriam mais livros, mas descobri que trata-se de uma duologia. Pelo menos é o que parece, não encontrei nenhuma informação sobre um terceiro volume, e este foi lançado no exterior em maio de 2014.

A maior parte das coisas teve um fechamento legal, e fiquei satisfeita com o final. Mas não esperem por respostas para todas as dúvidas, nem por um "e eles viveram felizes para sempre". Não que o final seja massacrante nem nada do tipo, ele na verdade me fez ter esperança na humanidade, mas a autora deixa uma leve dúvida, um alerta de que a convivência entre seres diferentes é sempre complicada, e que qualquer falha na comunicação ou deslize pode fazer com que o ódio e o medo renasçam - e aí tudo poderia acontecer.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2016/05/resenha-galera-record-rebelde.html
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Léo 08/05/2016

Espetacular
Quando Wren conheceu Callum, não imaginou o quanto sua vida mudaria. A Reboot sempre seguira as ordens da CRAH e sempre parecera não se importar com o que fazia. Mas depois que Callum apareceu e Wren se viu precisando salvá-lo dos mesmos experimentos que mataram sua melhor amiga, Ever, ela percebeu que podia sim ter sentimentos, contrariando tudo que acreditava sobre ser uma Reboot.

Com a ajuda de Addie e de alguns rebeldes, Wren invadiu a instalação Reboot da CRAH em Austin e salvou todos os Reboots aprisionados, além de conseguir o antídoto necessário para salvar Callum. Os humanos lhe indicaram uma reserva no meio do deserto, onde alguns Reboots desagarrados viviam e ela poderia encontrar abrigo.

Assim, no final do primeiro livro, Wren, Callum, Addie e os Reboots de Austin partiram para essa reserva. Rebelde começa exatamente onde seu predecessor terminou, com a sua chegada ao local. Ali estavam todos os sonhos dos Reboots: um lugar pra viverem entre os mesmos de sua espécie, longe dos humanos e o mais importante, livres da CRAH.

Eles são recebidos por Micah, o líder da reserva, que fica espantado à princípio com a quantidade de Reboots que forma o grupo de Wren. Ao saber que ela é uma 178 e os resgatou praticamente sozinha de uma base da CRAH, sua admiração pela garota aumenta. É claro que Wren não se sente à vontade ali logo de cara. Algo em seu âmago diz que tem algo errado ali, mas prefere ignorar esse instinto pra deixar Callum tranquilo.

Só que quanto mais tempo eles vão passando na reserva, mais Callum vai percebendo que Micah não é exatamente quem ele pensava ser. Os Reboots da reserva conseguiram derrubar diversas naves da CRAH em pleno voo após um ataque, sem quase nenhuma baixa ou dano material. Além disso, o grupo íntimo de Micah, os Reboots +120, parece nutrir um ódio mortal pelos humanos, achando que ser Reboot é ser evoluído.

Quando Addie é punida severamente por discordar dos ideais de Micah, Wren também percebe que está na hora de eles saírem de lá. Os planos de Micah são mais obscuros do que ela sequer imaginara e a raça humana corria perigo. Wren não se importava, mas Callum sim, e ela faria de tudo para ajudá-lo. Mas o que fazer quando seu inimigo é sua própria raça?

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler!

Quando eu li Reboot, no começo do ano passado (resenha aqui), me apaixonei perdidamente por essa história e não via a hora de ter a continuação em mãos, principalmente depois de descobrir que se tratava de uma duologia. Então é claro que surtei quando a Galera Record anunciou o lançamento de Rebelde para março e assim que recebi o livro, tratei de lê-lo.

A escrita de Amy Tintera é simplesmente maravilhosa, daquele tipo que te faz querer desfrutar da trama aos poucos, para conseguir absorver todos os detalhes. Demorei praticamente uma semana lendo suas pouco mais de trezentas páginas, mas a experiência foi tão gratificante que nem me importei. Valeu super a pena.

Nesse segundo volume, a narrativa também é feita em primeira pessoa, mas dessa vez alternando a perspectiva de Callum e Wren. Quando vi, logo no primeiro capítulo do livro, que a narrativa seguiria essa divisão, fiquei com medo do que estava por vir. Desde Convergente, tenho um pequeno trauma quando no último livro a autora resolve inserir um novo narrador no último livro...

Os personagens estão simplesmente maravilhosos. Callum até então era meu favorito, mas Wren conquistou meu coração de vez. Ela é uma das personagens mais badass que já tive o prazer de conhecer e agora que pudemos ver um outro lado dela, foi impossível não se apaixonar. Callum continua com seu jeito doce e gentil para com todos, mas também conhecemos um outro lado seu, que o tornou mais forte.

O final do livro foi de tirar o fôlego. Quando Tintera começou a construir o clímax, imaginei diversas possibilidades, mas a autora mais uma vez conseguiu me surpreender. As cenas de ação, que preencheram mais da metade da obra, foram muito bem detalhadas e Amy deu um fim digno aos personagens e ao enredo. Amei com força, haha.

A edição física do livro segue o mesmo padrão do seu anterior. A capa é uma adaptação da original e mesmo sendo bastante minimalista, é muito bonita. A diagramação é simples, as páginas são amareladas e a fonte é grande. Minha única ressalva se dá a revisão. Mais um livro da Galera que pego cheio de erros e me incomodou bastante. Esperava mais.

Rebelde é um livro maravilhoso, que encerrou com chave de ouro essa série tão amada. Super recomendo a leitura a todos. Se joguem e conheçam esse fantástico universo. Não vão se arrepender!

site: http://www.segredosentreamigas.com.br/2016/05/ta-na-estante-rebelde-525.html
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Sofia Trindade 02/05/2016

Fica quase impossível falar desse livro sem dar um spoiler sobre seu antecessor, Reboot, e acredito que a sinopse por si só já revela algumas coisas. Fiquei alguns minutos pensando em como falar um pouco do livro sem dar muitas informações comprometedoras, então se você não quer ler o segundo parágrafo fique a vontade.

Se Você não leu o primeiro livro pode pular essa parte.
Após conseguir fugir de uma instalação da CRAH, Wren encontra os humanos conhecidos como rebeldes que ajudam os reboots a irem para um suposto acampamento reboot onde é prometido liberdade, um lar e paz. Mas antes a garota deve solucionar um problema muito maior: salvar Callum que foi vítima de experimentos e por isso esta sofrendo efeitos colaterais. Depois de invadir a instalação de Austin, pegar o antidoto que salvará Callum e libertar todos os Reboots de lá Wren finalmente pode ir para o acampamento e viver sua vida. Mas as coisas não são bem assim e a garota percebe que estar no acampamento pode ser uma grande emboscada, pois Micah, o líder do acampamento, deseja vingança e fará de tudo para destruir a CRAH e os humanos que ainda vivem no Texas.
Agora Pode voltar a ler :D
O primeiro livro termina com um acontecimento desesperador que deixa qualquer leitor com uma pulga atrás da orelha, mas todo desespero acaba porque a autora retoma o segundo livro exatamente do ponto em que termina o primeiro.

No segundo volume a narração é dividida entre Callum e Wren, algo que eu havia achado totalmente desnecessário porque o primeiro quem narra é somente Wren, mas conforme a leitura foi prosseguindo e algumas coisas foram acontecendo pude mudar de ideia e perceber que realmente era necessário que Callum narrasse.

Seguindo o pique e o seguimento de Reboot, Rebelde traz o encerramento da dulogia de uma forma simples e muito boa que apenas Amy Tintera consegue trazer. Neste volume a autora mostra um aprofundamento maior nos personagens principais e por incrível que pareça ela conseguiu fazer com que os dois personagens, Callum e Wren, se envolvessem de tal forma que mesmo com capítulos intercalados parece que ambos mudaram de personalidade. Wren foi a personagem que mais teve uma transformação. Por passar a conviver com Callum a garota pôde mudar de opinião sobre alguns aspectos e isso só contribuiu para seu amadurecimento.

Como eu disse na resenha do outro livro, por se tratar de uma duologia em algumas partes parecia que a autora queria adiantar algumas coisas e por isso algumas cenas se passam muito rápido e poderiam ser melhor aproveitadas.

O livro é muito bom, com muitas cenas de ação, um enredo direto, um romance transformador e estou quase colocando minha mão no fogo para afirmar que Amy poderia ter escrito um livro extra só para nos dizer como tudo ficou depois de grandes emoções.

site: http://formula-amor.blogspot.com.br/2016/05/resenha-rebelde.html
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