O ladrão do tempo

O ladrão do tempo John Boyne




Resenhas - O Ladrão do Tempo


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Graciano 09/06/2014

Leitura fácil e fluida
O livro é de leitura fácil, os capítulos de (em média) 20 páginas passam rápido. Achei algumas das condutas e atitudes dos personagens de tempos passados um pouco incomerciáveis. Quero dizer, agindo em 1800 como se age hoje, com audácia e enfrentamento incomuns para uma sociedade de classes da época. A partir do meio para final do livro as diversas histórias começam a fechar e as tramas se resolvem. Embora algumas partes pareçam improvisadas, como se o livro tivesse terminado de forma abruta. Claro que a justificativa utilizada pelo autor é bem aceitável. Outro ponto que desgostei foi uma certa propensão a violência, vários personagens são assassinados ou tem mortes violentas.
Considerando que foi o primeiro romance de John está muito bom.
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Sheila 10/06/2014

O Ladrão do tempo
Por Sheila: Oi todo mundo! Como estão? Eu estou muito feliz,escrevendo no último dia de feriadão de páscoa e cumprindo com a minha meta de cinco-resenhas-no-feriado! Ok, eu ainda tenho outras nove resenhas para fazer, mas pelo menos agora não me sinto mais DESESPERADA. Como há um defasagem de tempo entre eu colocá-la em rascunho e ser publicada (quem decide isso é a Junny, a administradora e dona do blog) eu não sei de quando falo com vocês mas mesmo assim ... feliz páscoa! (de novo!)

(No fim das contas não consegui terminar essa resenha antes da sexta-feira, logo, 3 dias depois do prazo ...)

Li o livro que vou resenhar para vocês já há um tempinho, mas sofro da maldição como-é-difícil-falar-de-obras-que-nos-cativam, motivo pelo qual demorei para me animar a começar a escrever sobre este livro em particular. Mas vamos lá! Vocês se lembram do John Boyne? Aquele que escreveu “O garoto do pijama listrado”? Pois então, eu descobri que ele já escrevia antes deste livro “estourar”. Ou seja, “O ladrão do tempo” é um livro anterior.

Na trama, vamos conhecer as inúmeras vidas de Matthieu Zéla. Sim inúmeras. Não por que ele tenha de fato vivido inúmeras vidas, mas por que ele não envelhece, o que o faz viver um período muito superior ao de um ser humano normal, e viver um sem fim de experiências.
Eu não morro. Apenas fico mais e mais velho.
Se você me visse hoje, com certeza diria que sou um homem perto dos cinqüenta anos. Meço exatamente um metro e oitenta e quatro – uma estatura perfeitamente aceitável para qualquer homem, você há de concordar comigo (...) tive a sorte de meu cabelo – antes espesso, escuro e abençoado com uma ondulação sutil – ter resistido a tentação de cair todo de uma vez; ele só ficou um pouco mais ralo no alto da cabeça e assumiu um tom grisalho bastante atraente.
Atualmente, ele é um dos donos de uma emissora de televisão, e tem de dar conta da eminente demissão de uma de suas melhores repórteres e com seu sobrinho Tommy, uma celebridade juvenil que vem demonstrando um preocupante envolvimento com uso de entorpecentes.

Bom, na verdade ... não fica tão preocupado assim. Afinal, essa é a sina dos DuMarqué: nenhuma deles nunca consegue ultrapassar os vinte e poucos anos, como se uma maldição tivesse sido lançada sob a família.

Voltando no passado, Matthieu era francês, e vivia com a mãe e o pai em Paris, até que este morreu assassinado. Depois disso, a mãe casou-se novamente com Philippe DuMarqué. Só que ele não era um bom marido nem padrasto. Frequentemente, espancava a mulher e enteado, até o dia em que passou dos limites e matou a esposa. A ultima coisa que Matthieu viu da França, foi o enforcamento do padrasto, indo embora com as roupas do corpo e o meio-irmão Tomas.

Foi no barco que pegou para Dover, que conheceu Dominique Sauvet, uma adolescente como ele – só contava com 15 anos quando empreendeu essa jornada. Só que ela era mais velha. E mais experiente. E, após uma noite passada juntos, passaram a morar e viajar juntos, apesar de nunca mais terem compartilhado da mesma cama após aquela noite.
Naquela noite, porém, tive uma surpresa desagradável. Dominique ordenou que eu dormisse no chão com Tomas (...) Quis perguntar o que havia de errado, porque de repente ela me rejeitava daquela maneira, mas não consegui encontrar as palavras ... eu já pensava em como queria cuidar dela, ficar ao seu lado para sempre, mas hoje não tenho dúvidas de que ela achava que, como eu tinha apenas quinze anos, se quisesse algum futuro neste mundo, provavelmente não conseguiria comigo.
Assim, no restante da narrativa, vamos acompanhar Matthieu com as alegrias e tragédias envolvendo seu primeiro amor, as diversas outras vidas que viveu ao longo de seus mais de duzentos anos, seus inúmeros casamentos e, principalmente, a morte trágica de muitos Tomas e Tommys DuMarqué.

Sua vida atual e a primeira delas, junto com seu meu irmão Tomas e Dominique, vai sendo contada aos poucos, ao longo do livro, recheada por diversas histórias paralelas de sua vida pelo mundo, realizações, mas também algumas tragédias, da construção de grandes museus, à Revolução Francesa e a perda de um dos Tomas para a Guilhotina.

Para mim, foi impossível tirar os olhos das páginas do livro. John Boyle conseguiu construir uma narrativa cativante, com um ritmo absolutamente perfeito, fazendo com que todas as 560 páginas fossem prazerosas e proveitosas.

As reflexões de Matthieu, seus erros e acertos, tornaram a obra – ao menos para mim – cativante! Recomendo!

site: http://www.dear-book.net/2014/06/resenha-o-ladrao-do-tempo-john-boyne.html
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Psychobooks 21/07/2014

Quem me conhece há algum tempo já sabe, eu sou fã do John Boyne. Simples assim. Agora imaginem minha felicidade ao saber que a Companhia das Letras iria lançar o primeiro livro que o autor escreveu! Comecei a leitura de O Ladrão do Tempo empolgada e cheias de expectativas, mas consciente de que era seu primeiro trabalho.

- Enredo

Matthieu Zéla nasceu na França, após a morte trágica de seu pai em um assalto, sua mãe casou-se novamente, teve outro filho - Tomas -, e acabou tendo uma morte horrível pelas mãos do padrasto de Matthieu, que foi condenado e executado por seu crime. Descontente com seu país, Matthieu parte com seu irmão menor para Londres em 1758, no navio eles conhecem Dominique, uma garota mais velha que mexe com os sentimentos de Matthieu, ela é seu primeiro grande amor.

Ao chegar próximo aos 50 anos de idade, Matthieu percebe que seu corpo deixou de envelhecer, mas ele não lamenta sua vida longa e aproveita todas as oportunidades que lhe são apresentadas.

Ao longo dos anos, Matthieu viu Tomas e seus descendentes morrerem tragicamente com vinte e poucos anos, todos deixaram um filho que tiveram seus destinos como os do seus pais. Em 1999, Matthieu percebe que é hora de interferir nessa 'maldição' e vai tentar salvar Tommy, mas a tarefa não será nada fácil.

- Narrativa e desenvolvimento do enredo

A narrativa é feita em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Matthieu, os capítulos são alternados em três 'tempos', um falando sobre o presente em 1999; outro sobre o passado logo após sua ida para Londres e envolvimento com Dominique; o último mostra diversos acontecimentos mundiais como por exemplo Revolução Francesa, Revitalização de óperas, renascimento das Olimpíadas, revolução industrial, início da indústria cinematográfica em Hollywood, caça aos comunistas nos EUA, quebra da bolsa de valores de New York, entre outros.

O autor consegue envolver o leitor completamente, seus toques de humor aparecem no momento certo, bem como o suspense sobre a história do personagem principal e Dominique ou ainda se Matthieu conseguirá salvar o de Tommy de 1999 e acabar com a 'maldição'. Ainda temos romance, traição, assassinato, mortes, política, entretenimento; todos os assuntos bem desenvolvidos bem como seus personagens.

Não espere um ritmo de leitura frenético ou um grande clímax ou ainda uma reviravolta de deixar o leitor de queixo caído. O Ladrão do Tempo é um livro com muitas informações, que deve ser lido com calma e atenção, mas nem por isso, deixa de entreter, divertir e maravilhar o leitor.

- Concluindo

Quem ainda não leu um livro do autor, O Ladrão do Tempo é um ótimo começo. O livro é cheio de referências e mostra a criatividade do autor para criar suas histórias baseadas em algum fato real. O romance está presente, mas não é o foco principal.

Em alguns momentos, principalmente nos trechos de fatos políticos dos EUA, eu senti o ritmo de leitura desacelerar com alguns detalhes enfadonhos que poderiam terem sidos deixados de lado e esse é o motivo por eu não ter dado 5 estrelas para o livro. O que me deixa feliz e aliviada, é saber que o autor conseguiu melhorar sua escrita sabendo o momento certo de poupar alguns detalhes em seus livros posteriores.

"(...) às vezes, você percebe que uma pessoa não merece o seu amor, mas a ama mesmo assim. Você cria um vínculo afetivo inexplicável com ela, que não se rompe nem mesmo quando o seu objeto de amor quebra a confiança que você depositara nele. Às vezes, a pessoa que você ama é cega para os seus sentimentos e, mesmo tendo à disposição todas as palavras do mundo, você não encontra palavras para expressá-lo."
Página 566 e 567


site: www.psychobooks.com.br
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Leandro Matos 11/08/2014

O LADRÃO DO TEMPO | A SAGA DE UM HOMEM QUE NÃO ENVELHECE
Meu primeiro contato com o trabalho do autor irlandês John Boyne, foi com o romance infanto-juvenil O Menino do Pijama Listrado, que utilizando o Holocausto como pano de fundo, relata a improvável amizade entre dois garotos, Bruno e Shmuel. O primeiro é filho de um comandante do alto escalão de Hitler e o segundo um garoto judeu vestindo um pijama listrado.

O Ladrão do Tempo foi publicado originalmente em 2000 e logo nas primeiras páginas já é notório o talento e a fluência da escrita do autor. John Boyne possui vários trabalhos publicados no Brasil, mas é interessante perceber sua habilidade como um grande contador de histórias já nesse seu primeiro romance.

A história é simples e original. Simples, pois o enredo não apresenta grandes subtramas ou reviravoltas, mas segue firme e contínuo entre duas linhas agradáveis narrativas (de presente e passado). O original da história fica por conta da concepção do autor em contar a saga de um homem que não envelhece. Matthieu Zéla (o narrador da história) parou de envelhecer com a aparência de 50 anos e até os anos 2000 linha de tempo que segue como presente durante o livro vai vivendo plenamente os seus 256 anos.

A história é a seguinte. Apenas escute. Existe uma coisa sobre mim que você não sabe e que provavelmente não vai ser fácil entender, mas vou tentar explicar mesmo assim. É o seguinte: eu não morro. Apenas fico mais e mais velho.

A história da vida de Matthieu começa em 1758, quando aos 15 anos e já órfão de pai, decide fugir de Paris com seu meio-irmão Tomas, após ter presenciado a trágica (e banal) morte da mãe. A partir desse ocorrido Matthieu decide tomar a atitude que vai permear toda a sua vida: se manter vivo para poder oferecer algo de bom ao seu irmão. Logo os dois empreendem uma viagem de navio que se destinava a Inglaterra. Durante a viagem Matthieu conhece Dominque Sauvet, uma jovem um pouco mais velha que ele, e que logo o fascina em todos os sentidos. Aportando em terra nova e almejando viver como marido e mulher, além de ter Tomas no papel de filho, não foi nada fácil para Matthieu e os outros dois, manterem essas aparências e posteriormente se estabelecerem como empregados em uma grande fazenda pelo caminho. O que atrasaria um pouco o plano inicial de chegar a Inglaterra, mas ao menos era uma forma honesta e digna de viver, onde se deixava de lado pequenos crimes que Matthieu cometia para ir levando o dia a dia dos 3 pela localidade. Só não tão importante na sua jornada quanto seu meio-irmão Tomas, que após a morte deste, Matthieu assume seguir com o compromisso de cuidar da sua linhagem, era Dominique. Essa relação ia marcar toda a sua vida como um amor conturbado e incompleto, onde uma única noite de amor, bastasse para guardar um sentimento por anos.

Ouvir muitas vezes a afirmação de que é impossível se esquecer do primeiro amor; o ineditismo das emoções seria, por si só, o suficiente para assegurar uma lembrança duradoura em qualquer coração pulsante.

Na linha narrativa que se segue entre o século XIX e o que se entende como presente, John Boyne foi mais meticuloso aos inserir pessoas e acontecimentos históricos entrelaçados na vida de Matthieu. É onde (particularmente creio eu) que a narrativa flui melhor. O autor mostra um personagem maduro, que segue vivendo o seu tempo à sua época, porém sempre honrando o compromisso iniciado com Tomas. Com mais de dois séculos de vida ele esteve presente direta e indiretamente em fatos importantes da História mundial. Guerras, a Revolução Francesa, a criação das Olimpíadas, o Crash de 29 e muitos outros que por vezes, foram apenas brevemente mencionados. Amigos e mulheres não faltariam na vida de uma pessoa que não morre, afinal. Durante a leitura vale um destaque para a esposa que conseguiu matá-lo e para o contexto no qual é inserido o cineasta e ator Charles Chaplin.

Aproveite tudo o que sua época oferece, estou lhe dizendo. Essa é a essência da vida.

O Ladrão do Tempo apresenta uma excelente história sobre a vida, sobre sobrevivência e acima de tudo, sobre a vontade viver. Apesar de ter vivido por tantos anos, o personagem ainda se permite errar, sorrir, sofrer e se alegrar. A cada novo amigo, ele se permite acreditar. A cada trabalho, ele persevera. A cada amor, ele se entrega. Afinal isso é viver. É permitir que cada momento, cada pessoa tenha seu devido valor na nossa história, no nosso tempo.

site: http://nerdpride.com.br/literatura/o-ladrao-do-tempo-a-saga-de-um-homem-que-nao-envelhece/
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Nandearah 19/08/2014

No início do ano houve um surto e todo mundo estava a ler esse livro. Só ouvia elogios sobre ele, só sabia de pessoas que ficaram fascinadas nas linhas de John Boyne. Eu, como boa atrasada com lançamentos que sou, só tive acesso a ele agora - e por sorte.

O livro narra a história de Matthieu Zéla, um jovem rapaz cujo pai fora assassinado injustamente e a mãe, morta pelo padrasto em um de seus surtos violentos. Não tendo a quem recorrer em sua cidade de origem, Zéla decide ir para outra cidade, juntamente com seu meio-irmão, e ter uma nova vida. Durante sua viagem, o rapaz conhece a que se tornaria o amor de sua vida, Dominique, e convida-a para fazer parte da mudança que ele e seu irmão vivenciariam.

E não só isso. Enquanto o autor narra o que aconteceu com ele no início de sua vida, ele narra várias outras coisas, intercalando o foco da narração: vai de Dominique até o estado do atual Tommy - sim, atual Tommy, já explico - e conta algo que ocorreu entre um e outro (um encontro com Charles Chaplin, por exemplo). Aliás, o que não falta no livro é referência. Zéla cita datas históricas - como outubro de 1929 -, fatos históricos - como Revolução Francesa e Revolução Industrial - e vários, vários ícones que passaram por sua vida - Napoleão e Robespierre, por exemplo. Ou seja, o autor segue a risca o meio no qual insere seu protagonista, fazendo com que nós nos situemos no tempo e tornando a vida de Zéla mais palpável e "verídica".

O único parente vivo de Matthieu, seu meio-irmão Tomas, não passou dos vinte e cinco anos. Nem ele, nem as gerações de Tomas - Thommy, Tom e derivados - que vieram após ele. Zéla, após notar isso, formula uma teoria para o fato de ele não conseguir envelhecer e seus parentes não conseguirem chegar nem à terceira década de existência. Por isso, um de seus intuitos com relação ao atual Tommy é ajudá-lo a envelhecer mais do que todas as outras nove gerações que Zéla teve contato.

É maravilhoso. A narrativa é perfeita, a forma como o livro foi estruturado é perfeita, a linguagem... Tudo colabora para que o leitor tenha esse livro como um dos favoritos - ou, no mínimo, como uma das melhores leituras já feita. Pela ordem de narração ser intercalada, há conexões que você só fará após vários capítulos, conclusões que só notará nas últimas páginas e isso, meus amigos, é outro motivo que, na minha opinião, tornou o livro ainda mais perfeito e amável. Com certeza foi uma das minhas melhores leituras do ano.

Aliás queria dar maior atenção ao seguinte trecho do livro só porque essa foi umas das definições de personagem de mais amei na vida inteira: "Alexandra Jennings, pretensa portadora de uma letra escarlate, única habitante de um mundo que cria pra si mesma todos os dias."

site: http://ternatormenta.blogspot.com.br/
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Renato 24/08/2014

Esse foi o primeiro livro do John Boyne que eu li. Ele conta a historia do Sr Zelá ("Matthieu, por favor"),ele tem 250 anos, porem a sua aparência é em torno de 50 anos, ele não envelhece.

O Livro é dividido em três tempos : o presente (1999), o inicio da vida dele e acontecimentos no decorrer de sua vida, que normalmente incluem pessoas históricas que tiveram alguma importância para o mundo.

Eu sabia que John Boyne gostava de misturar fatos históricos com ficção, porem achei que o livro fosse voltado mais para o tempo atual do Matthieu, não digo que achei historia ruim, pelo contrario, o fato da historia ser dividida em três tempos torna a leitura mais interessante e nos acrescenta um certo conhecimento (Historia sempre foi minha matéria preferida, rs) e é surpreendente o quanto de historia se pode viver em 250 anos e o mais legal é que Matthie adora a vida dele, por mais tempo que ele tenha vivido ele não reclama em momento algum da vida.
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Rafael.Teodoro 16/11/2015

O ladrão do tempo
Este livro é do cara#%$. Uma viagem incrível pela história. Um dos melhores livros que já li. Mas já era de se esperar, afinal, trata-se de John Boyne.
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Resenhoteca 06/01/2015

Vocês devem conhecer John Boyne pelo famoso livro “O menino do Pijama Listrado”. Um livro infantil e bem bobinho, em minha opinião, embora tenha uma mensagem de extrema importância. Totalmente diferente do que o autor trás nesse livro. Um livro com personagens maduros que te trazem reflexão.
O livro conta a história de Matthieu Zéla, que num certo momento da vida fez cinquenta anos e nunca mais envelheceu. Simplesmente ficou da mesma forma sem um motivo em específico. Ele tem atualmente duzentos e cinquenta e seis anos e a história se intercana nos dias atuais e em alguns momentos de sua longa vida.
Uma das histórias principais é a de quando ele era criança até se tornar adolescente. Após ver a mãe se assassinada brutalmente pelo padrasto ele se vê sozinho com o irmão mais novo indo em direção a uma Inglaterra imunda. Nesse caminho ele encontra Dominique, um das poucas mulheres que ele se lembra com clareza.
Tenho que dizer que em alguns momentos eu tenho vontade de socar o Matthieu mais novo e mandar ele crescer, mas a história se desenrola e você acaba percebendo que após chegar aos mais de duzentos anos o personagem principal crescer e amadureceu bastante.
Entre histórias dos antigos casamentos ou passagens por algumas cidades, o autor mostra o amadurecimento e situações pela qual passou em todos esses anos. Não espere ápices ou situações importantes. John Bayne conta essa história como se ele tivesse contando para um filho a história de sua vida. Você deve simplesmente saber ouvir e adquirir alguma experiência dele.

site: http://www.resenhoteca.com/2015/01/resenha-o-ladrao-do-tempo.html
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Carol 07/01/2015

Magnífico
O ladrão do tempo, de John Boyne é o romance de estreia do autor e conta a história de Matthieu Zéla, um francês que parou de envelhecer no final do século XVIII quando se aproximava da meia-idade. Duzentos anos depois, ele rememora as muitas vidas que teve desde o assassinato de sua mãe, que o levou a fugir da França. Com apenas 15 anos, junto de seu meio-irmão mais novo, Tomas, e de Dominique Sauvet, seu primeiro amor, ele segue rumo à Inglaterra em busca de uma vida nova.

Não se sabe o porquê, mas Matthieu sobrevive ao tempo. Ele não morre, apenas fica mais e mais velho. De ladrão de carteiras nas ruas de Dover até executivo de televisão em Londres, ele passou por diversas profissões. Foi amante de muitas mulheres, mas nenhuma delas pode ser comparada à Dominique, seu verdadeiro amor. Tomas, o meio-irmão, deixará um estranho legado: ele morre quando está esperando seu primeiro filho e o bebê recebe seu nome; isto se repete por várias gerações, e Matthieu se vê na obrigação de proteger toda a linhagem de Tomas que nasce.

Em seu primeiro livro, Boyne já demonstrava ter bastante talento para a escrita. Matthieu é um personagem cativante e, o fato dele não morrer, o permite passar por diversos períodos na história do mundo. Da Revolução Francesa à quebra da Bolsa de Nova York, da Hollywood de 1920 ao renascimento dos Jogos Olímpicos, ele transita pelo globo vivenciando estes eventos e até contribui, indiretamente, para o acontecimento de alguns deles.

É uma narrativa que traz amor, mortes, lealdade, traição, esperança... Mesmo com a vida sendo cruel em muitos aspectos na história de Matthieu, ele nunca desistiu de buscar algo melhor e colaborar com o mundo à sua volta. A maneira como a história é contada não segue a ordem cronológica do tempo, a princípio ele conta sobre sua juventude, depois pula para sua vida atual, retorna à juventude e assim os capítulos vão sendo alternados entre passado e presente, o que aguça a curiosidade no decorrer de cada página. Leitura mais do que recomendada!

“Acredito que a aparência é a mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser a prova viva da minha teoria.”
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Sara 27/01/2015

O Ladrão do Tempo
Primeiro livro do John Boyne que li e primeiro livro que o mesmo escreveu a ser publicado.

O livro é sobre Matthieu Zéla, um homem que simplesmente parou de envelhecer ao chegar aproximadamente aos cinquenta anos. Agora, com 256, ele decide contar como sua vida desenvolveu-se aos longos dos anos.

Ele morou em muitos lugares, teve muitos empregos, esposas, etc e por isso a trama, apesar de conectada, às vezes passa a impressão de contos soltos, já que ele não segue exatamente a ordem cronológica dos fatos.

Além do fato de ele simplesmente não envelhecer, a linhagem da família do seu irmão caçula parece ter uma "maldição": todos nasciam homens, se chamam Tomas por tradição (ou variados, como Thomas, Tommy, Tom, etc) e logo após de terem um filho ou engravidarem suas namoradas, morrem, jovens.

Ele baseia-se principalmente em duas histórias: a "primeira história de sua vida", quando ele ainda era jovem, apaixonado por Dominique e responsável por seu irmão mais novo; e a "atual", onde ele basicamente foca em seu sobrinho, Tommy, e a tentativa de ajudá-lo. Entre essas duas histórias, Matt vai intercalando outros acontecimentos importantes ou interessantes da sua vida.

Achei o modo de escrita e a organização do livro criados por Boyne geniais. Sinceramente, fiquei um pouco presa na primeira metade do livro, mas na segunda fiquei completamente cativada.

Senti falta de mais explicação burocrática sobre como Matt lida com o fato de ter 256 anos. Segundo o livro, ele esconde isso de todos, mas em momento algum é explicado como. Falsificação de documentos? Provavelmente. Mas como? Quando ele começou a ver que isso seria necessário? Como e quando ele contava a suas esposas? Já que elas obviamente iriam perceber. Acho esse tipo de informação essencial e fez muita falta na minha opinião.

No geral, achei Matt um personagem extremamente bem feito e elaborado. Ele lida muito bem com a situação e, apesar de ter muitos anos de existência, continua com a mesma humanidade, aproveitando o fato de estar vivo e sem conflitos chatos. Achei o final apropriado e bem feito.

Uma boa leitura e pretendo ler livros mais aclamados do autor.
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Douglas P Da Silva 29/01/2015

Recomendo a leitura à todos os que gostam de uma boa viagem pela História.
John Boyne deixa claro que gosta de História e também já mostra a sua habilidade para construir narrativas que se relacionem a acontecimentos marcantes do mundo. Com um enredo bem desenvolvido e sem fazer uso de muita linearidade para contar a vida de Matthiew,o que mais gostei nesse personagem é que, ao contrário da maioria dos personagens imortais da literatura e dramaturgia, ele não se autoflagela ou se condena. Na verdade, ele aproveita a vida que lhe foi dada. Matthieu gosta de viver e gosta de fazer coisas úteis com seu tempo, assim como também gosta da ociosidade.Como sempre, a escrita do autor é viciante e ritmada e apesar dos diversos personagens que o livro contêm, o leitor não se sente saturado.Para mim, foi impossível tirar os olhos das páginas do livro. John Boyle conseguiu construir uma narrativa cativante, com um ritmo absolutamente perfeito, fazendo com que todas as 560 páginas fossem prazerosas e proveitosas.
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eurodrigoalves 06/09/2015

Ótimo!
O livro viaja no tempo através dos principais fatos históricos mundiais! Uma aula de história! A leitura é interessante e prende o leitor!

Recomendo.
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