Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Rafa 27/04/2022

O livro é interessante, mas....
Eu gosto muito de histórias que me tiram da zona de conforto: histórias sobre luto, sobrevivência, guerra, revoluções (aprender a falar com plantas, sonhos em tempos de guerra, menino mamba Negra). São histórias que eu não teria acesso sem o clube da TAG e a força de um clube está em ampliar horizontes literários.

Gostei muito de conhecer (um pouco) sobre a Persia e seu passado. A história é bem construída e, por ser um romance histórico, você sabe que muito do que tá ali tem pauta real.

O problema é: eu não tenho referência ALGUMA à História (com H maiúsculo) da Pérsia (e do oriente médio, num geral). E ler um romance histórico sem conhecer a História por trás é, no mínimo, um desafio. O texto é razoavelmente arrastado, então o desafio foi VÁRIAS vezes grandes demais.

Se eu tivesse referências, teria aproveitado mais - e aqui, acredito, a revista deixou muito a desejar. Trouxe conteúdos legais, concordo, mas não trouxe as referências necessárias pra entender o contexto da obra. O que é um Tsar? Por que a Rússia tinha tanto poder sobre a Persia? O que ali é real? O que não é? Como foi a revolução, do ponto de vista histórico?

A TAG consegue fazer conteúdos que ampliam e embasam o livro - fizeram um trabalho incrível com Sonhos em tempos de guerra - mas levar o leitor brasileiro pra Persia dos anos 1000 sem base transformou a leitura quase num esforço rs

E é por isso que, pra mim, foi 3.5*. Poderia ter aproveitado mais se soubesse o que estou lendo.
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Rodolfo 24/04/2022

Ficção e realidade; uma obra dentro de outra obra. Nesse contexto somos apresentados a Samarcanda, importante região para o comércio e para religião do século X em diante, e a obra Rubaiyat (conjunto de quatro versos longos com um mesmo número de células rítmicas), de Omar Khayyam.
O livro é divido em duas partes: na primeira vemos o desenvolvimento de Omar como figura importante nas aéreas da filosofia, astrologia e da escrita, bem como a concepção do que viria a ser sua obra mais importante e os acontecimentos sociais e políticos de Samarcanda.
Na segunda parte conhecemos um pouco mais de Benjamin O. Lesage, que decide ir atrás do manuscrito do Rubaiyat, perdido a mais de oitocentos anos. Junto com a procura de Lesage somos transportados para uma época de guerras e conflitos no Oriente, mais especificamente na região conhecida até então como Pérsia, pela democracia e pela independência das demais nações.
Repleto de fatos históricos, Samarcanda é uma homenagem a uma região e a uma obra de extrema importância.
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Bru 23/04/2022

Difícil de ler, porém muito enriquecidor
Acredito que, assim como muitos que são assinantes da Tag, eu jamais teria escolhido esse livro em uma pratileira da livraria, pois a história contata foge totalmente da muitas leituras habituais. No entanto, é um livro com uma historia enquicedora, que nos instiga a curiosidade em conhecer mais sobre o cultura oriental, as suas conquistas e derrotas, o porquê de tanta guerra.
Não é livro fácil de ler, exige uma dedicação de atenção profunda, devido utilizar de muitas figura de linguagens e palavras não usuais no cotidiano, de toda forma é uma historia encatadora.
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Renata 20/04/2022

Não sei se influenciada pela sinopse, mas achei que o livro se estendeu demais, poderia ter parado na metade, somente com a história de Khahyyam e de seu livro perdido.
Depois disso é só romance histórico, repetindo aquele ciclo de quem entra e sai do poder; também repete-se o romance clandestino, dessa vez com Lesage.
Não sei se isso foi intencional, se há uma mensagem nesse paralelo. Talvez que a História é na verdade uma série de repetições?
Não preciso disso num livro, me deixando entediada e quase desistindo da metade final do livro.
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Alyne Rosa 16/04/2022

Uma jornada bela e destinada ao fundo do oceano
Nas primeiras páginas já conhecemos o destino do Manuscrito de Samarcanda. Este livro, entretanto, é sobre a jornada do povo Persa, passando por dois momentos cruciais: a época de Omar, quando foi escrito, e a época de seu xará, Lesage, quando foi perdido.
Entre ficção e reconstrução histórica, este livro manteve a linha da TAG curadoria: um livro que dificilmente escolheria de forma espontânea, mas que gostei muito de ter conhecido.
Tornou-se um favorito? Não. Minha realidade e conhecimentos do povo Persa mantiveram un abismo de distância que manteve-me afastada da primeira parte do livro, por mais que tenha gostado muito da escrita de Maalouf. Por este motivo, a segunda ( e breve) parte foi a que mais aproveitei, lendo num ritimo bem mais rápido.
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Zanatta 13/04/2022

Não é meu estilo de leitura, é um livro com muitas palavras diferentes, e um pouco confuso de se entender, confesso que me perdi bastante na história enquanto estava lendo. Demorei muito pra terminar ele, porque é um livro que não consegui me apegar a história.
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Andrea 13/04/2022

Lendas e história
Um livro perdido no naufrágio do Titanic liga o americano Benjamin Omar ao cientista, poeta e astrônomo persa Omar Khayyam. E é parte da vida adulta destes dois homens junto ao manuscrito do Rubaiyat que Samarcanda irá nos contar.

Uma história que começa no verão de 1072, quando aos 24 anos Omar Khayyam chega à cidade de Samarcanda e interfere nas agressões a um velho, a discussão acaba finalizada junto ao juiz Abu-Tahir, que se torna seu amigo e o presenteia com um belo livro com páginas em branco, para que ele as preencha.

Até pularmos para 1870 e encontrarmos o americano Benjamin, que recebeu o segundo nome Omar em homenagem ao seu xará persa. Se inicialmente ele não acreditava nos escritos inspirados no poeta, quando é convencido da existência do livro, é tomado por uma obsessão que o fará percorrer o Oriente Médio e a Ásia Central em busca do seu paradeiro.

Um dos grandes charmes deste livro é que ele mistura personagens reais e ficcionais, despertando uma curiosidade ainda maior pela história.

Começando pelo próprio Omar Khayyam, que deixou contribuições muito importantes tanto no campo das exatas quanto da literatura. Esta última tendo alcance mundial quando o também poeta Edward Fitzgerald traduziu os rubaiyats e os publicou em um livro.

Samarcanda é o tipo de livro que sinto pena de finalizar, que convida a fazer pesquisa no Google a saber mais dos personagens, que deixa o olho espichadinho sabendo que mais tarde queremos uma releitura para descobrir mais detalhes que talvez tenham passado despercebido no primeiro contato.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2022/04/samarcanda.html?m=1
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Bê. 12/04/2022

Envolvente!
Essa é uma obra para se sorver devagar, como se aprecia um bom vinho.
É tão envolvente o jeito como a história atravessa séculos, nos faz sentir tão próximos de Khayyam, nos faz ficar apreensivos com todas as manobras políticas, nos desperta a expectativa do narrador em encontrar o manuscrito que procura 3 nos chama a testemunhar um nascimento de uma revolução constitucional. É como se o oriente estivesse apenas a um passo de distância.
Fiquei com uma sensação nostálgica, quase como se eu mesma tivesse perdido pra sempre um tesouro da magnitude do manuscrito de Samarcanda?
É uma ficção histórica primorosa, me encontrei desejando que partes ficcionais fossem verdadeiras e que alguns dos fatos tristes fossem ficção.
Eu adorei essa experiência literária e recomendo!
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Juh 08/04/2022

A narrativa é bem fácil de acompanhar, a primeira parte é basicamente histórica (mesmo sendo fictícia), a segunda parte é bem fantasiosa e pouco verossímil.
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Cami 06/04/2022

uma viagem ao oriente médio
sabe aquele livro que deixa um gostinho de ?quero mais?? no meu caso, despertou o desejo de conhecer os países do oriente médio, que é uma cultura que já me interessa muito.
Samarcanda, é sobretudo um livro que consegue correlacionar séculos diferentes mas sem perder o fio da condução, que geralmente é muito tênue. perdemos o esteriótipos de que as mulheres, na época, eram frágeis e submissas.
aprendi muitooo!!!!!
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Jessika.Venes 02/04/2022

Livro arrastado. Para quem gosta de história pode ser mais interessante.
Não é o tipo de leitura que me atrai. Abandonei, mas resolvi voltar para terminar, porém o final foi bem previsível.
É bom para conhecermos outras culturas e ter uma visão histórica.
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Bruna 31/03/2022

Samarcanda
A primeira metade desse livro me deixou eufórica. Gostei principalmente das poucas mulheres que apareciam na história... a outra metade simplesmente não me importei mais com o caminho que a história estava seguindo.
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Gabriel 29/03/2022

Não me agradou essa leitura. Confesso que tenho pouca apreciação por livros cuja proposta é tentar transformar a História em romance. Na maioria das vezes o resultado se dá com personagens mal desenvolvidos e pouco complexos, até porque esse não é o objetivo fim e sim contar a Historia. Porém, como contar a História de uma região com uma cultura milenar em poucas páginas? A meu ver ao tentar seguir por essa estratégia o autor acaba deixando o enredo pouco envolvente, pois tudo é contado de forma apressada e sem muito aparato crítico. Simplesmente vai narrando sem muita complexidade e não apresentando as contradições que todo movimento histórico exige. O pior de tudo foi ver um alinhamento ideológico com os EUA sem nenhuma cerimonia ou constrangimento. Muitas vezes tratando o assunto dos conflitos na região de forma maniqueísta. Enfim, achei um texto enfadonho, sem brilho e pouco agradável.
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rdrg 27/03/2022

pois bem
esse aqui prometeu bastante pois é uma história que gira em torno de um livrinho bem curioso e importante criado por uma figura marcante no mundo oriental.
Infelizmente, apesar do peso e importância de uma obra que jogue luz em parte da história de Samarcanda, eu tive dificuldade de me envolver com a história.
Mas achei bem curioso o paralelo vivenciado por personagens diferentes em diferentes "épocas" e em como coisas muito parecidas se repetem ao longo do tempo.
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Danielle 26/03/2022

Um pouco do Oriente e sua magia
Gostei bastante do livro. Não conhecia o autor ou o livro, mas recebi no clube de livros TAG curadoria. Achei muito bom. Muito interessante descobrir um pouco mais sobre o oriente (neste caso a Pérsia, pano de fundo do romance). Em algum momento não achei um livro fácil, mas vale muito a pena em ser lido.
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