Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Mari Pereira 17/02/2022

Um livro muito interessante, que dificilmente eu leria se não fosse a indicação da TAG.
A história gira em torno dos Rubaiyat de Omar Khayyam. Assim, Samarcanda é um livro sobre um livro, o que é bem legal.
Dividido em quatro partes, as duas primeiras são quase uma fanfic (?) sobre a história de Khayyam e de como ele escreveu seus Rubaiyát. Já as duas últimas partes, as que mais gostei, inclusive, contam como o narrador, Benjamin Omar Lesage, se envolveu com o Rubaiyat e como isso transformou todo o curso de sua vida.
Além disso, o livro traz como pano de fundo importantes passagens da história Persa, o que pode ser muito instigante para quem não conhece muito sobre esse contexto.
E, para que possamos compreender toda a riqueza da obra, o livro nos convida a abandonar o ocindentalismo que muitas vezes enviesa nosso olhar.
Uma boa experiência e uma ótima leitura.
Recomendo!
Marcelo 20/02/2022minha estante
A TAG também me surpreendeu mais uma vez. Adorando o livro!


Margô 03/02/2023minha estante
Estou querendo chegar a este patamar... Mas por enquanto a leitura, está sendo realizada às duras penas...rss. Sabe quando você sabe que tem uma obra valiosa em mãos, precisa ler...mas não dá liga? Pois é... é bem assim!


Mari Pereira 03/02/2023minha estante
Eu demorei um pouco a engrenar, vários cochilos enquanto lia hahaha... mas hora que me permiti mergulhar no universo da narrativa, foi muito legal!

Pra mim, a leitura só fluiu quando eu desencanei de tentar entender tudo, aceitei minha ignorância, e li o livro apenas aceitando os fatos que eram apresentados e o que eu conseguia entender do contexto...


Margô 04/02/2023minha estante
Pronto Mari, já estou usando esta estratégia... rssss. Por incrível que pareça, a ordem hierárquica, os cargos imperiais , nem sei como nominar me confundem bastante, ? grão - vizir, vizir, sultão, príncipe, juiz, sultana, governador...etc e etc. São muito poderosos , e empoderados pra minha cabeça. Bom conversa por aqui para " desanuviar" as ideias...rsss


Mari Pereira 04/02/2023minha estante
Adoro bater papo por aqui também! Sempre aparecem boas dicas!

Menina, a leitura só fluiu depois que eu desencanei de entender tudo. Assumi que parte do encanto do livro é escancarar a arrogância e a ignorância ocidental a respeito da história e cultura de outros povos!


Jussara.Nogueira 04/04/2023minha estante
Estou finalizando e também compartilho as dificuldades, senti falta de um anexo para ajudar a entender tantos vizir, sultão, imperador etc?


Margô 05/04/2023minha estante
Verdade Jussara! Gostei de conhecer algumas práticas relacionadas ao Islamismo, mas confesso que gostaria de glossário ou nota de roda-pé, a leitura iria fluir melhor...por sinal parei! rsssss. Vou retomar!


Margô 05/04/2023minha estante
Ah ...tem uma passagem interessante no livro sobre os comentários da da época em que diziam que aqueles homens usavam haxixe para estes embates, pois enfrentavam a situação sorrindo...ha,ha,ha.




Anne 06/09/2022

Terra do Sol
Samarcanda é um livro dividido em quatro partes, sendo as duas primeiras dedicadas a contar a história de Omar Khayyam, poeta e astrônomo persa de uma relevância histórica enorme; e as últimas duas para contar o destino do seu manuscrito.
Para fazer uma boa resenha, precisaria de muito mais conhecimento da história política persa, e até da atualidade. Mas me limitarei ao pouco que sei, e o pouco que sei se deve ao livro.
Em sua época, Khayyam se vê enrolado na política de sua terra, mesmo a detestando. Um juíz que o admira como sábio quando ainda é muito jovem, dá de presente a ele um livro em branco para que faça um manuscrito com suas poesias. A única coisa que pede em troca é que dedique esse livro a ele, uma tentativa esperta de se eternizar. Khayyam aceita então o desafio e se lança a escrever o manuscrito que hoje já inspirou Fernando Pessoa e Manuel Bandeira, para citar os mais próximos.
Enquanto se empenha nessa tarefa, Khayyam vive a vida a seu tempo. Se apaixona, se casa, faz amigos.. um deles que virá a se tornar o maior pesadelo do seu povo, Hassan Sabbah, líder de uma seita islâmica e considerado o fundador da ordem dos Assassinos, responsável por uma futura reviravolta na vida de Kayyam.
Até que isso aconteça, no entanto, leva a sua vida da forma mais próxima àquilo que aprecia, olhando o céu, bebendo vinho, ao lado de sua amada quando esta não está envolvida com a vida no Palácio, pois sua esposa é ninguém menos do que a conselheira da Sultana.
As últimas duas partes do livro são dedicados a contar a história da Pérsia em meados de 1900, a luta por uma constituição, pela democracia, e para não ser esmagado pelos pés gigantes dos poderosos tradicionais. E ainda, ao supremo e infeliz destino do valioso manuscrito após tantas turbulências em sua história.
A história é profunda e educativa. Para quem gosta de panoramas históricos é um prato cheio. Para quem gosta de um romance, também é recheado de vida cotidiana e amores impossíveis.
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Josana.Baltazar 06/03/2022

O livro nos coloca dentro de uma realidade histórica do oriente que para mim era desconhecida, fiquei oscilando entre ficção e realidade, a história do manuscrito, cidades sitiadas, cultura. Depois a obsessão pela busca do documento perdido com um final surpreendente, indico muito
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Will Monteath (autor) @willmonteath 28/02/2022

Marsacanda
Interessante. Cenas bem legais. Mas? demasiado confuso. Me encontrei perdido mais vezes do que gostaria.

De qualquer maneira, vale a leitura.
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GIPA_RJ 12/02/2018

Esse entrou para a lista dos favoritos
O livro é um êxtase total.
Quando visitei o Irã , aprendi bastante sobre este poeta , astrônomo , matemático , sábio ,Omar Khayyam , e na volta li seu livro Rubayat , mas foi agora com esta ficção histórica de sua vida que pude ver o quão especial ele foi.
A descrição da seita dos assassinos que ocupou por tantos anos a Fortaleza de Alamut também me impressionou bem.
Quando a narrativa avança séculos me pareceu que se tornaria desinteressante , mas então surge outro desconhecido episódio da história Persa que foi a Revolução Constitucionalista do século XX , esmiuçada em muitos capítulos.
Vem então um final surpreendente que com certeza todos os leitores se identificam.
Fica claro para mim que preciso voltar ao Irã e tentar também ir ao fechado Uzabequistao , onde fica Samarcanda.
Leiam que vale muito a pena!
Estante da Adri 30/01/2022minha estante
Estou lendo !
Fazia tempo que eu não me entusiasmava tanto com um livro ! E está me deixando muito inspirada !


GIPA_RJ 05/02/2022minha estante
Isso aí!!


Marcelo 20/02/2022minha estante
Também estou adorando. A TAG me surpreendeu mais uma vez!




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Adriana Scarpin 22/02/2022

Sempre dava uma revirada nos meus olhinhos quando, entre 2015 e 2018, via algum meme sobre como os historiadores iam explicar no futuro o que aconteceu no Brasil naquele período, quem diria isso não tinha o mínimo de perspectiva histórica do mundo e nem do próprio Brasil, já aconteceram reiteradas vezes coisas mais complexas desde sempre, pega qualquer pedaço de história da Roma Antiga ou da Pérsia e verás.
A TAG desse mês enviou um livro que se constrói como ficção histórica através da história do Irã, metade do livro se passa no período em que viveu Omar Kayyam (Samarcanda é o nome da cidade em que nasceu) e em que nasceu a famosa ordem xiita dos assassinos. Fazendo uma elipse temporal gigantesca, ruma-se na segunda metade para a virada do século XIX para o XX, em que a história da Pérsia ainda está numa repetição infinita do espéculo da Idade Média, com golpe político atrás de golpe político.
Ficção histórica não é o tipo de livro que usualmente pego pra ler, mas gosto em geral deles, especialmente quando têm essa coisa tão viva adequada aos acontecimentos históricos, na segunda metade o protagonista estava tão bem enquadrado quanto o Indiana Jones em seus filmes, que, pra variar, também perdeu uma relíquia histórica para as forças das circunstâncias.

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Aninha 27/02/2022

Samarcanda
Uma viagem ao passado. Cultura, poesia e amor. Uma história que começa em Samarcanda e termina com o naufrágio do Titanic em uma linha do tempo impecável. Repleta de informações histórias. Grata surpresa da Tag Livros
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Gigio 23/03/2022

Aprendizado
É incrível o quanto sou ignorante sobre a história e cultura do oriente médio. Além da narrativa muito bem construída, Samarcanda entrega uma aula dessa região tão rica culturalmente e com uma história muito agitada e até controversa, em que se misturam diferentes impérios, religiões e interesses. Consegui me transportar para o tempo em que as narrativas aconteciam, e foi uma viagem muito prazerosa.
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Leila 04/04/2024

Samarcanda de Amin Maalouf, promete uma imersão nas paisagens e nas mentalidades da Pérsia ao longo dos séculos, com destaque para a figura multifacetada de Omar Khayyam. No entanto, ao adentrar nessa jornada literária, deparei-me com uma experiência vazia.

O livro nos convida a viajar através do tempo e do espaço, mergulhando na Pérsia do século XI e XII, bem como nos séculos XIX e XX, onde fervilham os ideais de liberdade e reforma. Prometendo uma narrativa rica, colorida e poética, Maalouf parece tecer uma tapeçaria de aventuras entrelaçadas com reflexões filosóficas e históricas. No entanto, essa promessa não se concretizou em minha leitura.

A narrativa simplesmente passou por mim sem deixar marcas. Os sonhos de liberdade, os desafios aos fanatismos, as meditações sobre a verdadeira essência da Pérsia parecem distantes e desprovidos de impacto. Não consegui me envolver com os personagens, nem me sentir imersa nas atmosferas evocadas pelo autor.

Apesar da riqueza histórica e cultural que permeia a trama, a leitura não conseguiu despertar em mim qualquer tipo de emoção ou interesse duradouro. Seria o caso de uma segunda leitura para tentar abstrair mais da obra, porém, a proposta de reler o livro não me atrai nem um pouco, rs considerando o vácuo deixado pela primeira leitura.

Amin Maalouf, que dizem ser talentoso como contador de histórias, em Samarcanda não foi capaz de conquistar meu apreço. A despeito de sua prosa colorida e de sua tentativa de resgatar o espírito de uma época e de um povo, o livro deixou-me com uma sensação de indiferença. Ao fim da leitura, resta a constatação de que esta não é uma obra que eu recomendaria entusiasticamente, tampouco uma que eu escolheria reler. Mas é como eu sempre digo, ler é uma experiencia muito pessoal. Sigamos.
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Debora 13/03/2022

Gosto quando a literatura, além de entreter, ensina
Samarcanda conta a "história" do livro contendo os Rubayat (um tipo de poesia) de Omar Khayan, de quando foram escritos até o seu possível desaparecimento no naufrágio do Titanic. Khayam existiu, era um polímata persa (foi ele quem inventou a variável X, que nos acompanha nos problemas de matemática.
Como homem inteligente e estudioso, deixou muitos seguidores e seu livro passou de salto em salto por muitas mãos. Fui checando vários fatos ao longo da leitura e vendo que tudo coincidia.
A parte 4 é a mais arrastada, querendo dar conta de muita história, mas, no fim, é uma leitura excelente.
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Renata 20/04/2022

Não sei se influenciada pela sinopse, mas achei que o livro se estendeu demais, poderia ter parado na metade, somente com a história de Khahyyam e de seu livro perdido.
Depois disso é só romance histórico, repetindo aquele ciclo de quem entra e sai do poder; também repete-se o romance clandestino, dessa vez com Lesage.
Não sei se isso foi intencional, se há uma mensagem nesse paralelo. Talvez que a História é na verdade uma série de repetições?
Não preciso disso num livro, me deixando entediada e quase desistindo da metade final do livro.
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ekundera 13/02/2022

?Precisei matar, mas não me transformei em matador por isso?
A partir de eventos históricos, o livro reconstrói o cenário em volta da trajetória do ?Rubaiyat?, importante caderno de poemas persas escrito no século 11. A primeira metade de ?Samarcanda? centra-se na figura do autor do ?Rubaiyat? e no contexto em que ele viveu, marcado por conflitos entre povos e intrigas palacianas, bem ao estilo Game of Thrones. São muitos os personagens que apareceram a todo momento, deixando a gente até atordoado com tantos nomes novos a todo momento. Já a segunda parte da história foca em outro momento histórico, a virada do século 19 para o 20. O narrador finalmente aparece e ele tem grande interesse em resgatar o Rubaiyat que conhecemos na primeira parte. Envolvendo-se na efervescente cultura persa, o protagonista vai nos apresentando uma nação com muitos contrastes e anseios. A história cresce bastante a partir da segunda metade do livro, deixando a gente sem fôlego em alguns momentos. Uma leitura riquíssima e primorosa.
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Mariana 01/03/2022

Grandioso
Samarcanda é um grande romance histórico, com cenários incríveis da Pérsia e extremamente rico em dados culturais.
A primeira parte do livro é dividida em dois capítulos que contam a história do grande matemático, poeta e filósofo Omar Khayyam e de seu lendário livro, que depois seria conhecido como Rubayat - que na verdade é o nome do gênero de poesia por ele adotado.
Quem tem amor aos livros vai ficar tocado com a narrativa, que busca reconstruir o surgimento da obra de Khayyam e de como o livro teria sido perdido e reencontrado no decorrer dos séculos.
Esses primeiros capítulos destacam ainda dois outros personagens históricos poderosos, o vizir Nizam Al-Mulk e Hassan Sabbah, fundador da seita dos Assassinos, e que me ajudaram a entender um pouco mais sobre o atual Irã.
Como essa primeira parte se passa na Idade Média, ficou um pouco difícil saber o que de fato é História, o que foi baseado em lendas e o que foi inventado pelo autor. Mas assim são os romances históricos e não vejo grandes problemas, já que o cinema, mesmo, faz isso o tempo todo...
A segunda parte do livro nos transporta para 8 séculos depois e tem um tom mais político ao tratar da Revolução Constitucional do Irã. Confesso que nesta etapa a narrativa e os personagens não me agradaram tanto quanto na primeira e acabei diminuindo um pouco o meu ritmo de leitura. Mas é inegável o trabalho de pesquisa do autor e a grandiosidade de sua obra! Recomendo muito a leitura.
Carolina.Gomes 02/03/2022minha estante
Não conhecia, Mari! Gostei.


Mariana 06/03/2022minha estante
Foi o livro da TAG do mês passado, Carol!




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