Iracema

Iracema José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Iracema


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Dani 22/09/2023

Desafiador mas não muito envolvente
Confesso que de início foi uma leitura desafiadora. Um tanto por conta do estilo de escrita e um tanto pelo vocabulário. Mas passado alguns parágrafos e capítulos, eu me dei conta de que era mais uma questão de hábito, então passei a apreciar mais o jeito do autor escrever.

Não acho que a história me envolveu tanto assim, apesar da minha surpresa em ver conflitos e combates. Senti uma certa monotonia em certos pontos e em certas ocasiões eu me dispersava. Voltava eu relendo as linhas "lidas". Isso com certeza contribuiu pra que eu levasse mais tempo nesta leitura do que o necessário.

Acho que no final, a experiência em si compensa. Como eu disso no início, foi uma leitura desafiadora. E desafios podem ser instigantes e compensadores.
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Tay.Luz 21/09/2023

Mais um clássico brasileiro
Vejam bem, aqui vai uma opinião de alguém que deseja ler os clássicos da literatura e tem pouco conhecimento da literatura em si (apenas o básico do ensino médio). Pelo que me lembro esse livro faz parte do período do romantismo e visava dar um caráter mais nacional a literatura, com o índio como grande herói e símbolo do país. Então José tem uma grande ideia porque não criar uma mocinha indígena de romance? Com características quase angelicais e perfeita em aparência ?
Pois bem ele usa essa personagem para ilustrar o nascimento do Ceará ( quando na verdade ele narra a colonização e ?domesticação? dos povos indígenas pelo homem branco). No meu exemplar do livro vem uma carta do próprio autor explicando o processo de produção da obra, me chamou atenção o seguinte trecho: ? Sem dúvida que o poeta brasileiro tem de traduzir em sua língua as ideias, embora rudes e grosseiras, dos índios; mas nessa tradução está a grande dificuldade; é preciso que a língua civilizada se molde quanto possa á singeleza primitiva da língua bárbara; e não represente as imagens e pensamentos indígenas senão por termos e frases que ao leitor pareçam naturais na boca do selvagem??
Aqui fica claro, pra mim que o autor pouco se importava com a cultura indígena, mas o que era realmente relevante era criar uma nova personalidade ?branca? mas com a skin indígena para os personagens do seu livro.
A leitura foi muito lenta, engatando em algumas partes da história, muito pela linguagem da época e em parte porque os termos indígenas não eram explicado na própria leitura mas nas notas de rodapé, seria interessante se o autor tivesse colocado Martim assim como nós no papel de aprendiz da cultura e da etimologia das palavras indígenas, facilitaria o entendimento e a leitura seria mais progressiva sem tantas consultas. Pra quem busca compreender a literatura brasileira o livro é um ótimo exercício.
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jurdangf 20/09/2023

Vish
Homem branco estragando a vida de pessoas, cade a novidade ai.
estudei mt sobre esses contos de usar os índios e os brancos como herois bla bla bla
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Marii 20/09/2023

Nunca mais me submeto a José de Alencar
Li por causa da escola e odiei a história e a escrita, simplismente ridículo não me importa se clássico se o cara que escreveu era bom eu quero mais que ele se exploda
Boa noite
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Tabatha 17/09/2023

Outro livro lido por causa da escola mas desse daí eu não gostei. Não entendi a maioria das coisas que li e além que o livro tem uma visão bem eurocentrista.
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Matsui16 17/09/2023

A filha de Araquém
Com certeza com está obra José de Alencar vira meu escritor brasileiro favorito, sempre tive interesse de ler uma obra do período do romantismo e acertei em cheio!
A história tem uma fluidez ótima e os personagens são melhores ainda , a narrariva do romance de Iracema com Martim vai conquistando com o decorrer da história, nas não so eles roubam a cena como outros personagens da história também, o final do livro me pegou de jeito nao esperava que a reviravolta iria acabar assim, graças a Iracema quero ler bastantes obras não só de José de Alencar como também de outros autores BR.
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aureamariasf 16/09/2023

Quase que doloroso de se ler?
Só li porque minha professora de literatura recomendou para que ajudasse no entendimento do movimento literário da época (primeira fase do romantismo """"brasileiro"""" - indianismo), e sinceramente, que autor 🤬 #$%!& kkkkkkkkk me fez questionar se tudo o que eu aprendi a vida inteira sobre a relação dos colonizadores portugueses e os nativos daqui (principalmente as mulheres) esteve errada esse tempo inteiro.

o cara escreveu a nossa história de maneira totalmente contrária, colocando os nativos como os vilões, descrevendo-os como "selvagens" (sim, ele mesmo usa essa palavra) e os colonizadores como os "civilizados", os salvadores desta terra... plmds, intankável.

uma lista humilde de absurdos que me fizeram odiar esse livro:
1- eurocentrismo ESCANCARADO e ainda dizem que essa obra é um símbolo de literatura NACIONAL (??);
2- identidade "nacional" super estereotipada, sexualizando a mulher indígena do começo ao fim (sem meme, o protagonista vê a mulher morta e ainda assim pensa "tá morta, mas continua lindaaa");
3- o maior absurdo de todos: tratar a imagem dos portugueses como os inocentes;
4- a mulher (iracema) ser a vilã. sim. a nativa é a vilã da história... só pode ser sacanagem cm a minha cara;
5- "romance" (nojo) super meloso, característico do movimento literário;

uma bomba, se for possível não lerei mais nada desse cara :)
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Xaaaa 16/09/2023

Romance poético
Esse deve ser um dos livros mais bonitos que eu já li. Não tanto pela história, ou pelo romance, ou pela trajetória que nós leitores percorremos ao lado da Iracema, mas sim pela escrita.

Eu tava tão apaixonado pela escrita do José de Alencar que não conseguia largar o livro. A forma com que ele descreve os ambientes e os personagens é linda. Os diálogos desse livro são os mais poéticos e bonitos que eu já li.

Quero ler esse livro de novo muitas vezes pra poder encher os meus olhos com essas frases tão lindas.
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Grazi 15/09/2023

Clássico e Poético
Foi uma experiência nova para mim, uma clássico brasileiro e gostei bastante da alegoria da colonização do Brasil ser representado no romance de Iracema e Martim. Da mistura do indígena e da natureza sendo Iracema e Martim o europeu que coloniza.

Algumas partes foram complicadas de ler como não sou acostumada. Achei o final, apesar do apesares um final bonito e condizente com a trama e entendi o significado que o autor quis passar.

No geral gostei bastante!
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Mimi4you 14/09/2023

Uma b0sta
Desculpa, mas é sim. Dor física para ler isso do início ao fim. Li porque fui obrigada. A obsessão desses caras por s3x0 já está me enchendo o saco. Nunca tem nada pra falar fora objetificação de corpos. SEMPRE. Me pergunto se não tinham um hobby, ou uma mãe presente. Machismo já era esperado mas me decepcionou mesmo assim.
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Mi 14/09/2023

Iracema!
Agora depois que já passou toda essa etapa da vida de vestibular, tenho muito mais vontade de ler os livros exigidos.

Bom, a leitura é um tanto quanto difícil porque tem um linguajar bem diferente do que usamos. Aos poucos eu fui acostumando, mas ainda não entendia qual era o ponto chave da história. No final das contas é tudo sobre Iracema.

Gostei do livro, mas não foi grande coisa, gostaria de conhecer outros livros desse autor.
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M.R. 13/09/2023

Surpreendente
Fui obrigada a ler "Iracema" e no fim fui surpreendida, porque achei divertida essa leitura.
É uma obra do Romantismo da primeira geração, que trata sobre o indianismo num aspecto nacionalista. Possui uma linguagem extremamente poética, o emprego de termos indígenas, um narrador onisciente, o artifício da 3ª pessoa na fala, mesclagem de elementos históricos e fantásticos, indígena como herói, amor trágico, etc.
Esse livro cria uma identidade nacional ao conectar América com Europa, muito evidenciado no nascimento de Moacir, filho de Iracema e Martim. Moacir é a representação do povo brasileiro.
Achei a história cativante, e gostei que José de Alencar apontou a destruição dos indígenas pelos brancos. É um tópico importante.
O final me deixou triste, ela merecia coisa melhor.
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BJekyll0 10/09/2023

A virgem dos lábios de mel.
José de Alencar representa tudo que a primeira fase do romantismo prega.
Um indianismo idealizado.
A bravura dos povos indígenas, as batalhas heroicas, o amor idealizado e superficial. O europeu herói, salvador que ainda na "dor" foi capaz de trazer seu Deus para as tribos.
Iracema tem seu valor histórico, suas menções e comparações que agregam valor semântico e trazem um vocabulário regionalista. Mas é isso. Apenas isso. É uma ilusão traduzida dos europeus por Alencar do que é um herói nacional, regional, indianista. Li o livro no ensino médio, li na faculdade e depois de anos tentei novamente. O que fica é somente a ilusão de uma TENTATIVA de literatura nacional. Mas vocabulários regionais ou culturais não transformam uma obra em um registro histórico. É somente um romance esquecível.
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letAcia1172 08/09/2023

A formação da nossa identidade nacional
Iracema é um livro excepcional. assumo que não estava em meus planos lê-lo, mas, como boa estudante de letras li, já que essa foi uma das leituras obrigatórias do período no qual estou. a gente tem aquela ideia instaurada pelo ensino médio de que essa obra, escrita durante o romantismo, retrata a conciliação da europa com a américa (encontro simbolizado pela suposta história de amor entre iracema e martim). ou seja, sob essa perspectiva tem toda aquela ideia da junção das etnias dando origem a uma nação plural e miscigenada etc etc etc toda essa baboseira superficial que não capta a essência da mensagem que o enredo passa. e que essência seria essa? seria justamente a história do genocídio sofrido pela população nativa do brasil. iracema e o povo tabajara representam esses povos que foram subjugados e mortos no processo de ocupação e construção do nosso país. tanto é que basta martim chegar à tribo para que tudo comece a desandar. eis que iracema morre. o povo tabajara morre. e o amigo de martim (da tribo rival dos tabajaras - os pitiguaras) converte-se à cultura e à religião dominante na europa. enquanto os primeiros, como já dito, representam o genocídio, o extermínio da população indígena; o último representa o processo de aculturação ao qual os povos indígenas foram submetidos. essa é a leitura que alencar, no século xix, fez do processo de constituição do brasil enquanto nação. divo nunca critiquei !
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