Resenhas - Iracema

Yas 17/10/2020

Odiei. Eu costumo amar clássicos da literatura brasileira, mas esse só me deu vontade de dormir. Sei que José de Alencar é um autor com enorme potencial, porém esse livro ai foi bem ruim.

Lau 17/08/2020

Demorei meses pra conseguir acabar, desisti 2x mas no fim consegui kkkk é uma leitura bem difícil e meio maçante por ser bem antiga e por ser um poema em prosa, mas consegui gostar da história (graças a minha professora de literatura e pelo jeito que ela contou a história, claro) mas junto da explicação dela ficou bemmmm mais fácil de entender e ler e no fim eu gostei bastante!

junoyer 15/08/2022

Eu queria realmente ter gostado mais desse livro. É difícil criticar um clássico, mas apesar da ideia ser muito interessante, o livro em si, não. É tudo tão confuso que muitas vezes voltava algumas páginas achando que tinha me perdido. O fator histórico, as referências e simbolismos da narrativa são as melhores partes da obra.

Dedê 15/04/2024

Superestimado e absurdo
Iracema é indígena e descrita como se fosse uma deusa, sendo linda e pura. A pureza dela gira em torno de sua virgindade, que é o foco quase integral do livro.

Há o romance entre Iracema e um homem branco, colonizador. Ela decide perder a virgindade com ele e ter filhos pardos, e para que tal vontade seja feita, ela simplesmente o dopa.

Como se não beirasse o absurdo a virgindade de Iracema ser abordada e exaltada basicamente em todas as páginas, o autor decidiu acabar com esse assunto fazendo com que a protagonista abuse de um homem que certamente iria transar com ela conscientemente sem pensar duas vezes.

Depois que isso ocorre, todo o romance que já era horrível se torna simplesmente trágico.

Não sei o motivo de exaltarem tanto esse clássico, pois além do enredo ser o cúmulo do absurdo, a leitura é maçante. As cenas são extremamente descritivas ao ponto da exaustão. Não recomendo, mas por se tratar de um clássico, sei que é imprescindível que muitos o leiam.

Laryssa Barros 16/07/2021

Uma ode à nossa natureza e cultura indígena.
Esse livro foi lento no início, pois levou um tempo para eu me acostumar com a linguagem dele. Aqui o autor faz uso de muitas palavras indígenas e isso dificultou a fluidez da história no início. Uma vez que eu me situei a leitura fluiu e eu pude absorver toda a poesia e riqueza dessa história.

Malau 21/09/2022

Iracema, a india dos lábios de mel
Iracema me surpreendeu positivamente, achei um livro de difícil entendimento no começo por causa do português antigo, mas conforme fui lendo fui me interessando cadê vez mais pela história de amor entre Martim e Iracema
Vale a pena a leitura, mas é uma leitura difícil, então tem que ler com tempo.
Mas leiam, é muito bom :)

JAlia 24/08/2021

Leitura difícil, história incrível!
Meu maior bloqueio para a leitura é definitivamente a escrita, várias vezes precisei voltar algumas páginas para me situar ou até mesmo escrever em um post-it o contexto de tudo. Porém, quando eu realmente entendi a história, relacionei o contexto histórico (importantíssimo) pra compreensão... tudo fez sentido! Iracema e America, romance da indígena, a história da colonização.... dá até um calorzinho no peito! Recomendo, mas caso for ler, vá com calma!

camillys 10/01/2021

considerando que o livro tem menos de 90 páginas, ele é muito bom sim, legal de ver que certas palavras bem comuns tem origem do tupi. também não esperava o final, um pouco triste, torcia pelo bem da iracema a história toda.
:)

Luana 20/09/2021

Não é tão ruim assim
Tive que ler esse livro para fazer um trabalho escolar, e assim, mergulhei de cabeça no romantismo e na literatura brasileira. Compreendendo o contexto da obra, fica mais fácil entender. A escrita do autor é bela e bem feita. Contudo não creio que seja uma história de amor propriamente dito. Na verdade, enxergo como um retrato de como uma paixão pode desvincular uma pessoa de seus princípios quando não se tem maturidade o suficiente. A paixão é momentânea e egoísta, quem se apaixona não prioriza o bem estar do outro, mas sim sua companhia, como foi o caso de Iracema, que mesmo ciente das profecias de seu pai e de sua ordem rompeu com o que lhe foi imposto para ficar com um homem que acabara de conhecer. Enquanto isso, Martim hesitava em se aproximar da índia, por querer o bem de Iracema, mas acabou por ser entorpecido com a bebida alucinógena que ela preparara e acabou se tornando seu esposo.
Na minha opinião, a história só foi melhorando quando Martim se desvinculou mais de Iracema, pq a narrativa se tornou menos romantizada e mais realista. Nesse contexto, se Iracema realmente amasse Martim, deixaria ele ir para sua terra natal a fim de que ele fosse finalmente feliz, afinal, quem ama liberta.

Estef 08/09/2021

Socorro.... apenas kkkk
Não digo que seja um livro ruim sabe, mas eu não gostei nem um pouco. A escrita não é confortável e não consegui entender metade do que estava acontecendo, e quando achava que entendia alguma coisa era outra kkkkk
Mas eu só tinha que ler por conta do colégio mesmo então....

Tainá 17/08/2021

??
Acho que esse é um dos poucos clássicos que não tem um tema que ressoa tanto hoje em dia. No contexto da época, faz muito sentido e é um livro bom. As descrições são muito bonitas e tudo é muito poético, mas simplesmente não consigo passar por cima das consequências que uma história como essa trouxeram.

Além da romantização do indígena, que é geral nessa primeira fase do romantismo, retratar um relacionamento entre uma mulher indígena e um homem branco nos tempos da colonização como algo lindo, soa bastante predatório (e idealista).

Não apenas a violência contra comunidades indígenas foi apagada por muito tempo da história brasileira, como é fato que esse país foi construído em cima da violência contra essas populações.

O fato de que o José de Alencar era ativamente racista e abertamente contra a abolição da escravidão também não ajudou.

Esse é um livro que tem sua importância quando analisamos o contexto da época, mas atualmente? Não consigo me conectar com ele.

Acho que deve ser lido com muito cuidado e sempre com uma visão muito crítica de tudo.

gabi 16/09/2021

??????.. ?????????:?.

thecia 22/10/2022

história importante se ser lida
Vamos lá.. É impossível negar a importância histórica de Iracema, já que apresenta o que era os ideais e projetos de origem de um Brasil do passado que modelou bastante do presente. Alencar apresentou aqui personagens que são arquétipos e exemplares (é importante em um clássico, mas ao mesmo tempo isso, na minha opinião, nos deixa muito distantes dos personagens). Iracema é uma heroína de fato, assim como Martim, mas não tive uma conexão com eles. E um outro ponto que eu não poderia deixar de tocar é a respeito do romance dos dois, o ?amor incondicional? de Iracema por Martim é lindamente escrito em palavras, mas em momento algum me convenceu em ações.
Em termos históricos, é obvio que Iracema é uma indicação que nunca vai sair da vida dos leitores brasileiros, é importante se entender a obra, questioná-la hoje sabendo da problemática que a narrativa indianista traz quando o assunto é representar os povos indígenas ? que nunca expressam sua voz de fato e são idealizados e modelados conforme um ideal que não diz nada por eles, mas nem de longe é o meu livro favorito do José de Alencar, continuo uma amante dos romances urbanos dele!

rebeccavs 02/11/2019

Comovente

Iracema, segundo livro da Tríade Indianista, conta a história de uma indígena (cujo nome é o título da obra) que compartilha um amor proibido com o português Martim, em meio a um conflito entre tribos rivais.

A linguagem do livro é relativamente simples, sem contar o vocabulário de plantas e animais presentes. Uma leitura um tanto cansativa pela exacerbada exaltação do cenário (visto já em O Guarani).

A história é muito interessante e, no desfecho, bastante comovente. Enquanto li o romance, confesso que achei extremamente chata a maneira como Alencar descreveu o ambiente e a guerra entre as tribos.

Rachou meu coração de 13 anos de vida. Como um todo, a história é ótima.

Monico 11/10/2022

Morno
Tenho esse livro na minha estante há 6 anos e nunca me interessei pela leitura dele, já havia estudado sobre no ensino médio e nunca me chamou muita atenção. Agora, decidido a lê-lo, vi quais elementos seriam tão importantes do ponto de vista da literatura; a passagem da visão europeia para a brasileira de fato, mesmo que deturpada pelas ideias racistas de um indígena primitivo e um branco herói. No fim, uma leitura morna, calma, mas boa.