A bibliotecária de Auschwitz

A bibliotecária de Auschwitz Antonio G. Iturbe
Antonio G. Iturbe
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Resenhas - A Bibliotecária de Auschwitz


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Nani 26/04/2018

Envolvente
O título foi o que mais me atraiu e assim que comecei a ler percebi a narrativa envolvente. Embora um tema tão pesado, uma leitura que não me foi cansativa, de alguns de guerra que já li foi o que descrevia situações mais fortes, ou situações que outros não abordaram, mas o que mais gostei desse livro foram algumas frases, alguns ensinamentos diria meu pai. A gente se depara com um e precisa digerir. Dita me acompanhava enquanto dirigia, enquanto cozinhava e nas horas vagas, eu ia relembrando cenas do livro e coisas que ela falava. Recomendo.
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Adriana 10/04/2018

um poema em meio a tanto sofrimento
O livro é um imenso poema em meio a tanto sofrimento.
Mistura ficção com realidade na medida certa.
Mesmo sendo um tema tão horrível é escrito com tanta doçura que nos faz prosseguir....
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Camila Lira 22/03/2018

Um dos que mais demorei pra concluir a leitura.
O tema é pesado e triste, mas teve um recomeço para alguns.
Livros como esse nos ajudam a lembrar e a refletir sobre nossas ações, nos tornam melhores, mais humildes, mais humanos! Um livro lindo sobre uma vitória solitária em deserto de derrotas, um livro para ser lido!
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Ingrid 28/01/2018

Por coincidência eu terminei de ler esse livro ontem, no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro). Há 73 anos, ocorreu a libertação de milhares de pessoas do maior campo de extermínio nazista, Auschwitz-Birkenau.
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Dita Adlerova, a Bibliotecária do Bloco 31
de Auschwitz-Birkenau, era corajosa. Em um ambiente em que a punição para um simples suspiro era a morte, foi preciso mais do que coragem pra continuar em uma função que nem se quer poderiam sonhar que existia no campo de concentração. Com muita garra e dedicação, a jovem Ditinka, como era chamada por sua melhor amiga, se manteve firme no cargo, e cuidou com muito amor dos livros que de alguma forma trazia um pouco de conforto para as crianças e alguns adultos que cuidavam do Bloco 31. Uma história forte e emocionante que vale muito a pena a leitura, se você não leu, leia, é preciso conhecer a história de várias pessoas que mesmo sem esperança alguma se mantiveram firmes em seus propósitos e não precisaram prejudicar ninguém em quanto esperava pelo fim da guerra.
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Dois professores levantam a cabeça, angustiados. Eles têm nas mãos algo estritamente proibido em Auschwitz e podem ser condenados à morte se forem descobertos. Esses artefatos, tão perigosos que portá-los é motivo de pena máxima, não disparam nem são objetos pungentes, cortantes ou contundentes. O que tanto temem os implacáveis guardas do Reich são apenas livros: livros velhos, desencadernados, desfolhados e quase desfeitos.
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Hirsch soube que Edita cuidaria com esmero da biblioteca. A menina tinha o vínculo que une algumas pessoas aos livros. Uma cumplicidade que ele próprio não possuía, por ser ativo demais para se deixar fisgar por linhas e linhas impressas em páginas. Fredy preferia a ação, o exercício, as canções, o discurso... Mas se deu conta de que Dita tinha essa empatia que faz com que certas pessoas transformem um punhado de folhas num mundo inteiro só para elas.
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"Às vezes precisamos dizer o que sentimos por dentro."
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"A vida, qualquer vida, dura muito pouco. Mas se conseguimos ser felizes, ao menos por um instante, terá valido a pena."
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Elda.Pimentel 28/11/2017

Perfeito
No livro A bibliotecária de Auschwtiz relata-se as atrocidades em que foram submetidos os judeus. Conta a história de Dita, a bibliotecária, que mesmo com a tenra idade era corajosa.

É um livro triste ao ver quanto sofreram esse povo, a tantas crueldades foram obrigados, mas também vejo o quanto esse povo era guerreiro.

Não costumo fazer resenha de livros, e nem sei fazer, mas não poderia deixar de falar de forma simples e curta o quanto esse livro nos faz refletir.

"Isso tudo é que nós somos? Um punhado de matéria em decomposição? Átomos reunidos, como os de um salgueiro ou um sapato?"
"Vista assim, a vida parece não valer nada."

E em todo o livro é isso que percebemos, a vida humana nada valia naquele campo de concentração, campo de extermínio.

Leitura enriquecedora. Nos faz refletir como pessoa, nos faz voltar ao passado, é história viva.
Vale muito a pena ler.
Canal Gostosa Leitura 05/01/2018minha estante
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Mylena Silva 14/01/2018minha estante
Vou começar essa semana!


Canal Gostosa Leitura 14/01/2018minha estante
Eu to pra ler em maio




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Julio.Araujo 02/10/2017

A BIBLIOTECÁRIA DE AUSCHWITZ - Uma história de tirar o fôlego!!!
Sempre me pergunto se os escritores tem uma alma diferente de nós, meros mortais, pois encontrar um livro magnifico como "A BIBLIOTECÁRIA DE AUSCHWITZ" é extremamente gratificante e que traz uma historia real e fantástica da Senhora Dita Dorachova, sobrevivente dos campos de concentração alemães da segunda grande guerra. Dita uma menina com sonhos e desejos como qualquer ser humano passa uma parte de sua vida dentro de um campo de concentração com seus pais na busca diária pela sobrevivência. Uma historia de superação e emoção que vale a pena ser lida e relida. Os alemães afim de manter o mundo longe da verdadeira intenção de varrer o povo judeu da face da terra criaram dentro do campo de concentração de Auschwitz um bloco, chamado bloco 31, onde confinaram varias crianças e alguns adultos com intuito de enganar a cruz vermelha mostrando um tratamento mais adequado aos prisioneiros (mas ali estava instaurado o terror). O coordenador de bloco 31 era um judeu alemão com o nome de Fredy Hirsch que mantinha em sigilo absoluto dos alemães uma escola clandestina dentro do campo de concentração. Neste campo conhece a menina Dita e a torna a bibliotecária, ou seja a guardiã de 8 livros que seriam utilizados no ensino das crianças ali presas. Um relato fascinante, verdadeiro e de superação das pessoas que enfrentaram com muito sofrimento este período perturbador de nossa história. Você se prende a este livro desde a primeira pagina onde o autor cita uma frase de William Faulkner " O QUE A LITERATURA FAZ É O MESMO QUE ACENDER UM FÓSFORO NO CAMPO NO MEIO DA NOITE. UM FÓSFORO NÃO ILUMINA QUASE NADA, MAS NOS PERMITE VER QUANTA ESCURIDÃO EXISTE AO REDOR " Com esta frase termino dizendo o quanto é gratificante poder compartilhar uma boa literatura com meus amigos.
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29/08/2017

Um romance sobre o horror
Sempre fico reticente quanto a dar 5 estrelas pra um livro. Me pergunto sempre qual o parâmetro. E se depois eu ler outro livro melhor do que este que me faça repensar essas 5 estrelas?

Não é caso de A bibliotecária de Auschwitz.
Depois de reler 3 vezes esse livro, me emocionar e me chocar em todas elas, esse romance merecerá sempre 5 estrelas!

Baseado em uma história real, o livro fala dos dias vividos por uma menina, desde quando foi enviada ao gueto de Terezín aos 9 anos, até seus 16 anos, quando foi libertada do campo de concentração de Bergen-Belsen.

Sem dúvida alguma, e como é possível notar apenas pelo tema em si, não é uma leitura fácil. Apesar de extremamente fluido, trata-se dos dias de sobrevivência em um campo de concentração nazista. Os terríveis acontecimentos narrados só não reviram mais o estômago por serem presenciados por uma criança/adolescente. O autor, jornalista cultural, fez um trabalho excelente com metáforas que descrevem os fatos sob o olhar de Dita Adlerova.

Esse é meu livro favorito - até o momento! Certamente o lerei novamente.

Encerro a resenha com uma passagem do epílogo:
"De fato, a cultura não é necessária para a sobrevivência do homem; apenas o pão e a água. Com pão para comer e água para beber, o homem sobrevive, mas só com isso a humanidade inteira morre. Se o homem não se emociona com a beleza, se não fecha os olhos e põe em funcionamento os mecanismos da imaginação, se não é capaz de fazer perguntas e vislumbrar os limites da sua ignorância, é homem ou mulher, mas não é pessoa. Nada o distingue de um salmão, de uma zebra ou de um boi-almiscarado."
Iara Mendes 18/09/2017minha estante
Que lindo esse trecho, aumentoum minha vontade de ler. Valeu!


Iara Mendes 18/09/2017minha estante
Que lindo esse trecho, aumentou minha vontade de ler. Valeu!


FabianoFreire 25/09/2017minha estante
Sua resenha me deixou com muita vontade de ler esse livro.




Catia.Lemos 06/08/2017

Uma leitura difícil...
Acho que nunca demorei tanto em uma leitura, admito que, em parte, foi devido a prioridades do trabalho, da pós... mas, agora no fim, percebi que também parava de ler para conseguir coragem para terminar. Não é fácil ler a história real de horror, não é fácil encarar o medo e a morte diariamente; por isso, parei tantas vezes. Em alguns momentos, parei chorando de ler tanto horror, tanto medo e, sobretudo, tanto ódio gratuito. Parava e ficava lembrando dos tempos atuais, do ódio gratuito que mata todos os dias refugiados, negros, mulheres, gays...parava para chorar sem acreditar que esse ódio foi o mais forte sobrevivente dessa guerra.
Mas também parei para pensar se teria a coragem de Edita, se conseguiria parar diante da figura da morte, o médico Mengele, e dizer-lhe que "sou pintora de quadros", mesmo sabendo que isso poderia custar-me a vida (os nazistas selecionavam os profissionais cujas ações fossem consideradas "úteis"), parava para imaginar se conseguiria suportar a fome, o medo e circular por Auschwitz portando livros, portando um fio de esperança. Foi uma leitura que me fez mais do chorar, sangrar... os relatos da fome em Bergen-Belsen, das pessoas comidas por pulgas, piolhos, percevejos e todo tipo de praga, da "fossa" humana, onde se empilhavam corpos esqueléticos. Tudo me fazia parar e chorar, imaginando os famintos modernos, produzidos em uma sociedade que esbanja comida, comida estragada em praças de alimentação, em restaurantes caros e, paradoxalmente, até em casas simples cujos moradores nunca souberam o que é sonhar com um pedaço velho de pão. Pão pelo qual tantas mães judias se vendiam em Aushwitz, pão que muitos filhos guardavam para seus fracos pais...
Apesar de toda tristeza, o livro traz raios de esperança, como a amizade linda de Edita e Margit, como a coragem de Edita, que não se entregou ao Reich, sobretudo,como a esperança nos livros, na cultura, pois, no fim de tudo, percebemos que aquilo que nos faz sobreviver é a cultura.
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Ronaldo.Refundini 04/08/2017minha estante
Olá, gostaria de divulgar meu segundo livro " Auschwitz como parâmetro de Amor", trata-se de uma análise ontológica que expõe as mazelas humanas que impedem as pessoas de viverem na sua plenitude. Numa reflexão profunda a respeito do sentido do ser além das aparências, o livro indaga a possibilidade do amor incondicional, trazendo também a ideia de que todas as pessoas são semelhantes sob a perspectiva de uma análise ontológica, a assimetria do verdadeiro e falso, a eternidade pela razão, perdão, etc. É uma obra fascinante! Será lançado na Bienal do RJ, mas já disponibilizo a pronta entrega, encomendas pelo whatsapp 44 99721 0404




Muninn - IG @corvosdeodin 13/07/2017

“Abrir um livro é como abrir uma janela à liberdade.”
O livro “A Bibliotecária de Auschwitz” é um romance baseado numa história real, e escrito por Antonio G. Iturbe. Adquiri este livro após ler apenas a sinopse dele, não li nenhuma resenha antes de adquiri-lo, e foi uma grata surpresa.

Edita Adlerova, ou simplesmente Dita, era uma adolescente comum que vivia com seus pais – Hans e Liesl - em tranqüilidade na cidade de Praga, até que durante a Segunda Guerra Mundial eles são expulsos de sua casa e são levados como prisioneiros ao campo familiar de Auschwitz-Birkenau pelo simples fato de serem judeus.

“Uns dias em Auschwitz transformam um novato em veterano. Também podem transformar um jovem num velho ou uma pessoa robusta num ser decrépito.”

O campo de Auschwitz era na verdade uma propaganda nazista para mostrar para a Cruz Vermelha que a fama dos campos de extermínio não era real. Alguns internos souberam tirar proveito disso e conseguiram que um dos blocos fosse transformado em um lugar só para as crianças, persuadiram os nazistas a aceitar a ideia alegando que os pais renderiam mais no trabalho porque não precisariam se preocupar com seus filhos durante o dia. Desta forma, Dita conhece Fred Hirsch que era o responsável pelo Bloco 31, que na verdade, era uma escola clandestina, e passa a ser bibliotecária.

É no mínimo inusitado pensar na existência de uma biblioteca num campo de concentração, mas através do mercado negro, os judeus obtiveram alguns livros que eram usados nas aulas, e também existiam os chamados “livros-vivos”, professores que sabiam uma história de cor e contavam as crianças.

“Não era uma biblioteca extensa. Na verdade, eram oito livros. Naquele lugar tão escuro em que a humanidade chegou a alcançar a própria sombra, a presença dos livros era um vestígio de tempos menos lúgubres, mais benignos, quando as palavras ressoavam mais do que as metralhadoras. Uma época extinta.”

Os alemães consideravam os livros uma grande ameaça, como já vimos relatos na história eram feitas fogueiras com livros que não eram de interesse do Terceiro Reich, uma forma de silenciar e censurar os intelectuais. Portanto, a missão de Dita não era apenas conservar e organizar os livros da pequena biblioteca, mas escondê-los dos olhos dos nazistas, uma vez que se os achassem, além de acabar com as atividades da escola, sua vida estaria em risco.

Durante a narrativa, conhecemos diversos personagens, entre eles a encantadora Margit, uma adolescente de 16 anos que é uma das melhores amigas de Dita, o perverso Doutor Mengele que como sabemos foi um cientista capaz de realizar experimentos abomináveis em seres humanos, o professor Morgenstern que era considerado um louco por muitos, dentre outros tantos.

Dita é uma garota cheia de vida, esperança, disposição e uma heroína-mirim, sua dedicação aos livros e a seu trabalho como bibliotecária era notável, e ela se espelhava no líder do Bloco 31, Fred Hirsch, que tentava trazer um pouco de normalidade a vida daquelas crianças de Auschwitz.

“Ela pensa por um momento em Hirsch com aquele eterno sorriso enigmático. De repente, percebe que o sorriso de Hirsch é uma vitória. Num lugar como Auschwitz, onde tudo é projetado para fazer chorar, o riso é um ato de rebeldia.”

Um livro escrito de uma maneira simples, mas que carrega uma história tocante, com diversos aprendizados, e altamente emocionante. Um livro que fala não somente sobre os horrores do Holocausto e da Guerra, mas também mostra o amor, a fé, a esperança, a bravura, a lealdade, o companheirismo, a amizade. Não só indico a leitura, como recomendo a todos, ainda mais por nos mostrar a importância dos livros em nossas vidas e como eles podem ser transformadores!

“Voltar a ter um livro nas mãos faz com que a vida comece a se encaixar, com que as peças de um quebra-cabeças que alguém desmanchou a chutes voltem, pouco a pouco, ao seu lugar.”

site: https://clubedofarol.blogspot.com.br/2017/05/resenha-bibliotecaria-de-auschwitz.html
Pollyana Camilo 13/07/2017minha estante
Muito amor por esse livro.




mila 02/06/2017

biblioteca e guerra
gostei muitoo. trata de dois temas muito interessantes: livros e guerra. super recomendo.
Ronaldo.Refundini 04/08/2017minha estante
Olá, gostaria de divulgar meu segundo livro " Auschwitz como parâmetro de Amor", trata-se de uma análise ontológica que expõe as mazelas humanas que impedem as pessoas de viverem na sua plenitude. Numa reflexão profunda a respeito do sentido do ser além das aparências, o livro indaga a possibilidade do amor incondicional, trazendo também a ideia de que todas as pessoas são semelhantes sob a perspectiva de uma análise ontológica, a assimetria do verdadeiro e falso, a eternidade pela razão, perdão, etc. É uma obra fascinante! Será lançado na Bienal do RJ, mas já disponibilizo a pronta entrega, encomendas pelo whatsapp 44 99721 0404


mila 30/08/2017minha estante
esse livro contém uma história muito profunda. especialmente pelo fato de eu ser uma futura bibliotecária, estou estudando Biblioteconomia, penso em como os livros são tão poderosos.




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