S.

S. Doug Dorst
J. J. Abrams
J. J. Abrams




Resenhas - S.


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Bruna 18/09/2016minha estante
Oi Gui, tudo bem? Estou lendo esse livro e adorei as dicas para ler que você passou. Acabei de ler o livro principal,ONDT, e as anotações á lápis do Eric, e confesso que estou confusa rsrs. Comecei a ler as anotações em azul e preto do Eric e da Jen, e logo no inicio do primeiro capitulo, ela fala sobre a Roda de Ëotvös para decodificar enigmas. Vi seu vídeos sobre como usar a roda nas notas de rodapé do capítulo 10, procurei as coordenas geográficas no Google e apliquei na roda. Mas não formou uma frase, ou será que fiz alguma coisa errada? Ou será que essa frase não está em português? Se puder me ajudar te agradeço. Bjos.


Rubens 20/10/2016minha estante
Ótima resenha e dicas de leitura. Vou iniciar em breve e pretendo seguir suas dicas!


Rodrigo 04/01/2017minha estante
Cometi um terrível pecado com esse livro. A falta de internet me fez ler de forma irresponsável, sem pesquisas, sem anotações, sem dar a devida atenção aos detalhes. Tenho que reler da forma correta o quanto antes.


Rodrigo.Leite 09/03/2018minha estante
Bom dia pessoal. Terminei o livro ontem. E fui tentar descobrir a mensagem final na Roda de Eotvos. Consegui, mas vi que não foi tão fácil, é que tem alguns erros na própria roda. Por isso fiz um tutorial para descobrir.

ESTUDO SOBRE S ? O NAVIO DE TESEU
COMO USAR A RODA DE EÓTVOS

1 - A primeira dica não nos traz o nome de uma cidade. Talvez por isso possamos olhar em cima e entender que seja ?Mediterraneo?. O que é errado, pois além de ser uma faixa muito grande, a dica nunca está contida no texto, mas sim no rodapé. No rodapé temos o nome do ensaísta Norman Berguen. Que surpresa descobrir que Berguen é uma cidade da Noruega! Então onde acharíamos 35°N/28°O de coordenada do Mar Mediterraneo, o que nos daria:
E
E
O
R
F,

Temos a coordenada de Berguen, Noruega, que é60°N/5°L. O que nos dá:
E
D
I
I
A.

2 - A segunda dica, a primeira vista, podemos achar que é St. Vincent. Mas é Biabou, St. Vincent. A coordenada de St. Vincent no Google é 15°N/60°O, e a de Biabou é 13°N/61°O. O que nos dá:
U
E
O
N
T.

3 - A terceira dica, nos dá o estado de Oregon, que no Google nos traz 45°N/121°O. Poderiamos ser mais específicos e pensar que um grande jornal no estado normalmente fica na capital. Então buscamos as coordenadas da capital Portland, que nos traz 45°N/123°O, e nos dá:
A
S
E
U
E.

4 - A quarta dica tá bem clara. Thunkar, no Butão. Se você pesquisar ?Thunkar, Butão?, vai ser mais difícil achar a coordenada no Google. Então procure simplesmente por ?Thunkar, coordenadas?. De qualquer modo, as coordenadas são 27°N/91°L, o que nos dá:
M
D
V
A
O.

5 - Agora começam os problemas. A dica nos traz o ?príncipe de Santiago?. Procurando no google, achamos Santiago de Compostela, na Espanha, e alguns site em inglês indicam que esta seja a cidade certa. Porém, Santiago de Compostela nos traz no Google a coordenada 42°N/8°O. Trazendo-nos a seguinte sequencia de letras:
U
E
O
N
T.


Essa sequencia nos fará não conseguir identificar a mensagem. Em sites em inglês, nos indicam que seja Santiago na Espanha, e nos dão a coordenada 33°S/70°O. Que nos dá:
B
F
K
A
R.
Errado também. Com mais um pouco de conhecimento, descobrimos que a coordenada 33°S/70°O bate certinho com Santiago, maaaaasss, Santiago do Chile! Mas já vimos que essa coordenada nos dá a identificação de letras erradas. Penso que pode ter sido na hora da tradução para o português. Então? Não tem jeito? Um momento. Fiz o inverso. Achei a sequencia de letras lógicas, e tentei pelo menos bater com a coordenada 33°S. Assim sendo teria que usar a coordenada (segredo). Ou seja, com a coordenada 33°S/(segredo)°O, você acha a sequencia de letras lógica. Mas ai não teria graça te passar isso logo de cara. O que fiz? Joguei no Google pra ver onde bate essa coordenada 33°S/(segredo)°O. Infelizmente caiu no meio do Oceano Pacifico, sem nem uma ilhazinha perto. Kkkkkk. Então procurei uma cidade que tivesse coordenadas que desse a sequencia de letras certas. Achei a cidade de Salamanca, no Panamá. Ai se quiser diversão, você procura as coordenadas dessa cidade. Se não quiser, as coordenadas são 9°N/79°O. A coordenada segredo é 159°O. O que nos dá:
E
E
O
R
F.

6 - A sexta dica é a cidade de Calais, na França. Mesmo problema da ultima dica. Calais tem coordenada no Google de 50°N/1°L. E nos dá a sequencia:
E
E
O
R
F.
Errada! Em sites de língua inglesa achamos 51°N/0°L. Que dá a mesma coisa. Então, a cidade a ser achada para a sequencia de letras certa é Acra, em Gana! Com a coordenada 5°N/0°O. Que nos dá:
I
O
U
A
i.


7 ? A sétima dica nos fala de uma missão de Morandava! Que diavo é Morandava? Sim. Morandava é uma cidade de Madagáscar. Ai ficou fácil. A coordenada de Morondava é 20°S/44°E. O que nos dá:
V
I
C
A
N

8 ? a oitava dica nos fala de sangue derramado em Havana. Fácil também. A coordenada de Havana, em Cuba, é 23°N/82°O. O que nos dá:
O
N
O
M
A



9 ? A nova dica não nos fala de cidade nenhuma. Mas que diabos hein. Mas fala do dialógo entre Viktor e Sofia no livro Dois de Coriolis. Mas que coisa hein. Quem estudou geografia sabe que Sofia é a capital da Bulgária, rsrsrsr. O ruim é que Sofia nos traz a coordenada 42°N/23°L. Que nos dá a sequencia de letras:
R
N
B
F
H
E surpresa, está errada! Para achar a sequencia certa de letras e pra não fugir da Bulgária, indico que procure as coordenadas do litoral da Bulgária, o famoso Mar Negro. Nos trará a coordenada 42°N/28°L. Que nos dá:
C
I
N
A
L.

10 ? A ultima dica tá na cara. A Big Aplle, New York, Nova Iorque. Eu gosto de escrever Nova York. Molinho. Nova York a coordenada 40°N/74°O. Nos dá a seguinte sequencia de letras:
E
C
T
R
.
Isso. A última letra é um ponto. Caracterizando que a frase chegou ao final. Vamos compor então as sequencias de letras? Vamos lá. Botamos cada coluna uma do lado da outra:

E U A M E I V O C E
D E S D E O I N I C
I O E V O U C O N T
I N U A R A A M A R
A T E O F I N A L .

FRASE SOLUCIONADA: EU AMEI VOCÊ DESDE O INICIO E VOU CONTINUAR A AMAR ATÉ O FINAL.

Muito lindo mesmo! No final de tudo, S ? O Navio de Teseu, é um livro de amor. Na minha opinião, claro!


O que achou Gui?


Bito Borges 20/08/2019minha estante
O que eu tinha entendido sobre o "Imagine se você soubesse sobre o macaco na época", é que Signe era representada pelo macaco. O rapaz seria Summersby, que cuidou do macaco (que acabou sendo envolvido no navio).




Dreeh Leal | @dreehleal 20/03/2016

S. - J. J. Abrams e Doug Dorst
Antes de iniciar essa resenha vamos entrar em um acordo: O Navio de Teseu narra a história do personagem S, enquanto o livro S narra a história de Jen e Erick. Essa resenha será exclusivamente sobre S. Há mil formas de se fazer essa leitura e eu optei pela que mataria minha curiosidade da maneira mais rápida. Leia-se, de forma menos demorada. Isso porque é impossível fazer uma leitura rápida deste livro. São muitos detalhes e se você não quiser perder nada, precisará de paciência.

Eu comecei a leitura de forma completa, isso é, a cada página d'O navio de Teseu eu lia sua história e também as margens, só que a leitura simplesmente não fluía. Pelo pouco que li, a narrativa me pareceu meio cult, o que foge totalmente da minha zona de conforto. Comecei a ler apenas as margens, e também as partes grifadas, para fazer um experimento e deu super certo!

Tinha medo de que pudesse ficar perdida, mas isso não aconteceu! Os grifos me permitiram conhecer o suficiente de S para evoluir a leitura. Mas o que me ajudou mesmo, foi o fato dos questionamentos de Jen e Erick avançarem mais para o lado pessoal do autor fictício V.M. Straka, como suas motivações para escrever e análises comparativas com outras de suas obras, do que para o mistério desse livro em si...

Ou seja, algumas coisas nessa história existem apenas no mundo criado por nossos autores. O que pode ser frustrante para aqueles leitores mais críticos. Mas quem sabe no futuro a Editora Sapatos Alados possa trazer um box comemorativo com as obras de V.M. Straka ;D

O que me deixou frustrada mesmo foram algumas lacunas da história que ficaram em aberto. Sempre que eu pego um livro epistolar tenho medo de que isso aconteça, e dessa vez aconteceu. Tenho certeza que foi uma decisão deliberada do autor, mas isso não muda minha revolta. hahahaha

O foco da história é o mistério que cerca a vida desse tal autor. E eles fazem referência a tantos materiais de pesquisa que se todos fossem impressos, S seria uma caixa e não um livro. Mas não se preocupem, o essencial é sempre resumido para o leitor.

Para não cair na tentação de contar a história, vou falar um pouquinho da parte gráfica. É perfeito, simples assim. Todos os detalhes de catalogação do livro, até ao primor como os encartes foram impressos. Gente, tem um guardanapo com um mapa desenhado! Acho que isso diz tudo né?

site: http://www.maisquelivros.com/2016/02/resenha-s-jj-abrams-e-doug-dorst.html
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GrasieFink 18/03/2016

Resenha: S.
Esta obra é basicamente um extenso quebra-cabeça literário. Há duas histórias contadas que de certa forma se completam e até mesmo se assemelham. O livro “O Navio de Teseu” escrito pelo autor V.M Straka vem dentro de uma caixa com a letra S. impressa na capa. É um livro fictício de aparência antiga, escrito por volta de 1949.

Mas afinal, quem é V.M Straka? Esse é o grande mistério que envolve o livro. Apesar de ninguém jamais ter visto seu rosto, ele foi autor de diversos romances. Seu último livro, “O Navio de Teseu”, existe com a ajuda do tradutor F.X Caldeira que era uma das poucas pessoas que tinha contato, pois se correspondia com ele, mas também nunca o conheceu pessoalmente. Seus romances estão envolvidos com conflitos políticos que destruíram governos, prejudicaram organizações e empresas, que queriam sua cabeça. Straka apresenta uma reputação que envolvia conspirações e uma lista de assassinatos. O mais interessante desse livro é que ele vem todo rabiscado, grifado e recheado de anotações feitas por dois leitores assíduos, Jen e Eric, que te acompanham nas margens do livro e cujas observações trazem novas concepções à leitura. Isso porque eles acreditam que o livro está repleto de códigos -e realmente está- e que FXC conhecia bastante o autor apesar de nunca tê-lo visto. Há várias especulações de quem poderia ser Straka e com base nisso, os dois vão em busca e pesquisam as semelhanças do livro com os supostos "Strakas", para enfim descobrir quem ele realmente era. Porém, eles não sabem que essa pesquisa também pode ser muito perigosa, e que essa busca incessante pode trazer resultados inesperados.

“[...] homens se perdem, homens desaparecem, homens são apagados e renascem.”-pg. 5

Nas margens do livro: Um livro antigo grifado e com várias anotações em suas margens é encontrado por uma jovem. Com muito interesse no assunto, essa garota chamada Jennifer responde as anotações e deixa o livro no mesmo lugar para retornar ao seu misterioso dono, entretanto mal sabia que isso iniciaria um enorme diálogo entre eles, onde ambos mergulhariam em conversas sobre o livro e seus mistérios, mas também sobre suas vidas pessoais, seus sentimentos, medos e interesses, o que faz o leitor se aproximar também da história desses personagens. Portanto, Jen e Eric acabam se aventurando no universo de Straka e pesquisando todas as informações contidas em seus livros, em especial O Navio de Teseu. Procuram por mensagens ou códigos inseridos nos textos pelo autor, ou até mesmo pelo tradutor FXC. -Eu me senti muito próxima da Jen. Acho que todo mundo ao ler uma história se aproxima de algum fato, sentimento ou até pela personalidade de algum personagem, já passei por isso, mas com a Jen... parecia que fui descrita ali e digo isso não só pela personalidade dela que achei semelhante a minha, mas com situações que ela vivenciou e sentimentos que ela sentiu, por exemplo, perante a faculdade ou com a família ou com ex-namorado, que eu também vivenciei, me senti olhando pra um reflexo de mim mesma, nunca tinha visto isso em nenhum outro personagem de outros livros que li e achei assustador e muito divertido ao mesmo tempo.- Um fato curioso é a nítida semelhança da vida deles com eventos ocorridos no livro e as informações que eles descobrem sobre o autor. E isso é bem interessante, pois faz um paralelo com a história do Navio de Teseu e Straka com os personagens das margens do livro.

“Sente como se estivesse caindo novamente, caindo no escuro, sem nada em que acreditar senão na cruel eficiência da gravidade.” -pg 34

O Navio de Teseu: Último romance escrito por V. M Straka, uma história envolvente, emocionante e reflexiva. O protagonista S., é um homem cujo passado é desconhecido e foi sequestrado por um navio estranho e uma tripulação assustadora. Apesar de S. não compreender quem ele era, aos poucos ele aprende sobre quem ele é, e adquire objetivos durante sua viagem no navio e em suas jornadas perigosas em terras firmes. O nome do livro refere-se a história mitológica do navio que levou Teseu e outros jovens para serem sacrificados ao minotauro. Na verdade o navio esquisito que S. embarca se assemelha bastante com o navio da mitologia, por sempre remover as partes velhas que apodreciam ou quebravam e substituí-las por partes novas. Essa questão se tornou motivo de discussão entre grandes filósofos como Heráclito, Sócrates e Platão, afinal o navio que Teseu começou a sua viagem (A) é o mesmo de quando ele termina (B)? A=B? Se Teseu deixasse uma peça original do barco A no barco B, essa peça do A seria suficiente para A ser idêntico a B? E assim vai. Em minha opinião, são as mesmas questões que envolvem a relação do navio com nosso personagem S. A história é narrada em terceira pessoa -além das notas narradas pelo tradutor e observações e anotações nas margens pelos dois leitores. Em alguns momentos a descrição dos lugares que S passa ou até mesmo alguns sentimentos e sensações que ele sente são contados de forma bem poética e até um pouco onírica.

Design do livro: Apesar de ser uma obra fictícia, é um livro que passa muita veracidade tanto no design como no conteúdo. A capa é grossa e as páginas apresentam um aspecto antigo, manchadas e amareladas. Os rabiscos e anotações feitas à lápis e canetas são muito reais. Entre suas páginas há documentos, mapa desenhado em guardanapo, cartas, jornais recortados e outros anexos que faz o leitor ficar cada vez mais imerso na vida de Straka e FXC, como também na de Jen e Eric. É um livro envolvente e totalmente interativo. A leitura é longa porque você lê duas histórias, mais os anexos, porém quando começa não consegue parar. -Eu como fã de mistério e detetive fiquei apaixonada pelo livro e me diverti bastante.- O livro foi criado por J.J Abrams, diretor, roteirista e produtor de dezenas de filmes e séries como Lost, Alias e o sétimo episódio de Star Wars - O Despertar da Força e o premiado romancista Doug Dorst. Em entrevista ao The New Yorker, Abrams explica: “Na era do e-mail e das mensagens instantâneas, quando tudo é enviado para a nuvem e torna-se intangível, S. é intencionalmente tangível. Queríamos incluir coisas que você pode segurar nas mãos: cartões-postais, fotocópias, documentos jurídicos, [...]” Sua inspiração surgiu em um banco de um aeroporto, quando Abrams encontra um livro e ao abri-lo deparou-se com a seguinte mensagem: “Para quem encontrar esse livro: por favor, leia-o, leve-o a algum lugar e deixe-o para que outra pessoa o encontre.” O livro foi lançado em 2013 nos EUA e chegou no Brasil em dezembro de 2015 pela editora Intrínseca, após dois anos de trabalho de uma grande equipe formada por cerca de quinze pessoas. A editora fez questão de manter o desenvolvimento original do livro cuja conversa desenvolvida pelos personagens nas margens e os textos dos anexos foram escritos à mão pelo designer gráfico Antônio Rhoden, que teve a missão de passar para o português usando a mesma técnica que o artista usou originalmente, para depois ser digitalizados. Ele experimentou e testou diversas canetas e materiais, e demorou quase um ano para finalizar o trabalho. A versão nacional demorou dois anos para ficar pronta, pois foi necessário ser impressa na China, -mas valeu a pena esperar. A Intrínseca está de parabéns pelo trabalho impecável e pela dedicação na produção deste livro.

“Talvez não seja esquecer. Talvez elas nos ajudem a não sermos tão pequenos”- pg. 381

Forma de leitura: Não há uma forma correta, cada um tem seu modo de leitura. Há pessoas, por exemplo, que leram primeiro todo livro de Teseu para depois lerem as anotações. No meu caso eu li tudo junto, acompanhei ambas histórias e achei o mais ideal. É muito interessante que as anotações nas margens do livro são feitas com canetas de cores diferentes, que remetem a diferentes tempos de leitura, porém elas não seguem uma ordem cronológica, portanto, às vezes, Jen e Eric citam alguém que você não conhece, -um leve spoiler da parte deles-, mas isso não prejudica a leitura da história, pelo contrário, só te deixa mais ansioso pra chegar a tal ponto do livro e entender do que eles estavam falando, -eu como sou curiosa, adorei isso (risos).

“Palavras são um presente para os mortos e um alerta para os vivos.”- pg. 234

Dicas e Curiosidades:

· * É importante manter os anexos nas páginas certas, porque a ordem faz sentido. A Íntrinseca disponibilizou uma lista que está disponível aqui: http://www.intrinseca.com.br/jjabrams/

· * Uma coisa que me ajudou muito para entender as observações feitas por Eric e Jen, foi anotar separado os nomes dos supostos Strakas que está no prefácio do livro, como também os nomes dos antigos livros do autor. Você pode anotar em outro lugar ou tirar foto como preferir. Isso me ajudou muito, pois diversas vezes eles comentam a respeito dessas pessoas, muitas vezes escrevem só o sobrenome ou até mesmo utilizam abreviação. Eles fazem muitas citações e comparações com outros livros dele também. Então, ter isso em mãos evita ficar voltando as páginas pra entender do que eles estão falando.

· * Apesar de muitas pesquisas e anotações de Jen e Eric remeter a livros e autores fictícios, há também citações reais como no caso da obra "Uma Descida a Maelstorm" de Edgar Alan Poe, que é um conto que dá referência a um personagem da tripulação chamado Redemoinho.

site: http://cronicasdeeloise.blogspot.com.br/
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Débora 03/03/2016

Um exercício muito bom para o cérebro
Bom, a história é sobre dois jovens que usam as páginas de um livro de biblioteca para desvendarem o mistério de seu autor. Mas nós não estamos falando de um livro normal, então não é pela história dele (apenas) que eu vou recomendar a leitura. É um livro que merece ser lido e guardado com todo o carinho pela forma como ele foi pensado, pela beleza da impressão, pela dinâmica completamente inovadora de leitura, pelo convite ao leitor para participar da descoberta, por cada detalhe que encontramos em cada página. É um livro lindo e diferente de qualquer outro.

ps: é uma leitura bastante difícil, e eu fiquei bastante confusa com o desfecho da história sem a certeza de ter tudo esclarecido. Aceitando outras interpretações.
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Ana Usui 12/03/2016minha estante
Exatamente o que eu sinto enquanto leio! Ainda não terminei S. mas até agora não paro de pensar que todo o fundo da história é uma reflexão. Mas apesar de ser incrível, ele é bem complicado pra ler mesmo, demorei um tempo para criar uma ordem de leitura (lendo primeiro os cap. depois as anotações em preto e azul, parece que as outras cores acontecem no futuro, por isso pretendo lê-las depois de terminar a história principal do S.)




Sarah | @only_a_snowflake 30/01/2016

"Toda história vem de algum lugar" (Booktalk SEM spoilers)
Ainda não foi criada no mundo uma palavra capaz de definir esse livro, portanto tomo a liberdade de classificá-lo provisoriamente por "inquietante". Reservo-me no direito de acreditar que a confusão que porventura venha a ser notada na narrativa principal é proposital, pensada pela grande mente de Straka e Caldeira. Em O Navio de Teseu, temos que acompanhar a triste e solitária jornada de S., assim como seu permanente dilema de suas escolhas e incessante busca pelo seu verdadeiro eu. Enquanto isso, também nos são oferecidas peculiares notas de rodapé escritas pela pessoa misteriosa de F. X. Caldeira, responsável pela tradução do texto original de V. M. Straka.

Nas margens, conhecemos a história de Jen e Eric, duas pessoas que tentam desvendar o mistério que envolve Straka e as páginas de O Navio de Teseu. O desafiador, contudo, é que as notas de Jen e Eric não estão em ordem cronológica. Primeiramente temos as anotações à lápis de Eric, depois caneta preta (Eric) e azul (Jen), caneta verde (Eric) e laranja (Jen), caneta vermelha (Eric) e roxa (Jen), e por fim caneta preta tanto para as notas de Eric quanto para as de Jen.

Você pode se questionar se de fato conseguimos conhecer e entender esses dois personagens que só aparecem de maneira breve e desorganizada. A resposta, meu caro, é sim. De alguma maneira, acabamos nos envolvendo com seus conflitos pessoais, e passamos a compartilhar a determinação destes na resolução do grande suspense que envolve um suposto grupo de escritores. O que Jen e Eric vão descobrindo ao virar de cada página de O Navio de Teseu (e você também, leitor!) é que eles não são os únicos que procuram respostas, e existem pessoas que são capazes de fazer muita coisa para manter em sigilo as mensagens que permeiam Straka e suas obras.

Eric, Jen, Ilsa, Moody, S., Sola, Straka e Caldeira são personagens que eu realmente consegui entender e vi profundidade. Já Durand, Garcia Ferrara, Desjardins, Summersby, Ekstron, eu não consegui entender claramente a relação que eles tinham entre si. Apesar dos incríveis anexos que acompanham S., senti falta de certos materiais com reportagens e fotos que são citadas diversas vezes nos diálogos de Jen e Eric (Você, que já leu, vai me dizer que você não queria ver a foto dos eventos de Havana ou Praga?).

Confesso que queria ler Coriolis. Seria incrível ler o livro, e ter que usar a Roda de Ëotvös para continuar a leitura. A propósito, alguém conseguiu decifrar o último código do livro e descobrir a frase secreta? É realmente bonita, apesar do trabalho que é ter que usar a Roda de Ëotvös. Boa sorte aos pacientes.

"O que há de errado com o comum?
Não é tão bom quanto o excepcional." (p.314)

BGM: Hopeless Love (Park Jimin)
Adriane Rod 09/03/2016minha estante
Não entendi como usar a Roda de Eötvös, como funciona?


Sarah | @only_a_snowflake 10/03/2016minha estante
Adriane, eu também não consegui entender como se usa a Roda. Para achar a frase secreta, (se não me engano) você tem que pegar as coordenadas de cada lugar que é citado no último capítulo e transferir os números na Roda para descobrir as letras. Eu não tive paciência e só vi a resolução em um site aí... Aqui explica algo sobre a Roda de Eotvos, não se ajuda ou confunde mais: http://sfiles22.blogspot.com.br/2013/11/eotvos-wheel-code.html


marimagerl 03/07/2016minha estante
Você pode me passar o site onde viu a resolução do código do último capítulo?


Sarah | @only_a_snowflake 11/07/2016minha estante
Mari, dá uma olhada ali no capítulo 10 aqui: http://sfiles22.blogspot.com.br/2013/11/cipher-explanations.html (desculpe a demora)




sylviord 29/01/2016

S. !!
Exatamente o final que eu esperava :)) não tem como descrever, só lendo.
Mari 17/03/2016minha estante
com spoiler, você poderia expressar o que esperava? rsrs... sério, to tentando entender esse livro. to começando a achar que o objetivo dele é não ser entendido. rsrs


sylviord 29/12/2016minha estante
agora que vi seu comentario kkkk ja leu?




Maria Fernanda 26/01/2016

Tão bom que quase não me decepcionou.
S. definitivamente chegou para inovar a experiência dos leitores com seus livros. Por que S. é um livro inovador? É uma estória dentro da estória. Uma trama dentro da trama. Um enredo dentro do enredo.

Em primeiro plano, temos Jen e Eric, dois leitores que trocam anotações sobre o livro que estão lendo, O Navio de Teseu, nas bordas do próprio livro. Imergindo mais um nível, temos S., um homem que acorda encharcado e sem memória em um porto; ele é o protagonista de O Navio de Teseu. O que significa que temos duas aventuras diferentes, se desenrolando em dois planos diferentes, ao mesmo tempo. Bem doido, né não??

No geral, as duas tramas são incríveis (!!!!) e fazem o leitor colocar o cérebro para trabalhar, interagindo diretamente com a estória, o que por si só já é fantástico. Eu apenas queria ter podido desvendar alguns códigos por minha conta... Ficava super broxada quando estava dando duro e, ao passar a página, a Jen e o Eric já haviam encontrado a resposta. Confesso também que fiquei um pouco desapontada com o livro. Não sei bem o por quê. Acho que eu esperava mais da resolução do mistério que Jen e Eric tentam desvendar... (Se é que tivemos uma resolução. Nada é 100% certeza quando se trata de S.) E, principalmente, eu esperava muito mais do desfecho de O Navio de Teseu. Para falar a verdade, não entendi quase nada dos dois últimos capítulos. Mas, vida que segue. Afinal, esse é um livro para ser relido.

site: Visite: http://instagram.com/_bookhunter
Juliana.Lima 18/03/2018minha estante
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Fabio Eloi 24/01/2016

Ainda no começo, mas adorando a experiência...
Comprei este livro recentemente e foi uma das melhores aquisições minhas... Não é só um livro fisicamente lindo, com acabamento primoroso, é também uma experiência interessante, já que você tem a história principal, escrita por um fictício V. M. Straka ("O navio de Teseu") e por todo o livro você acompanha paralelamente a história de duas pessoas que pegaram anteriormente o mesmo para ler e deixaram nele suas anotações nas páginas, em postais, em guardanapos... Enfim... Deixaram parte de suas vidas dentro do livro... E quantos de nós já não fez a mesma coisa em outros livros, se não algo "palpável", pelo menos uma sensação, um sentimento, perdido em alguma página específica de uma obra.
Uma sacada incrível de J. J. Abrams (sim, ELE) e do escritor Doug Dorst. Não vejo a hora de terminar a leitura deste livro... Ou... Destes livros!!!
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Pri Oliveira 10/01/2016

Tudo perfeitamente pensado!
Primeiro é importante parabenizar a Intrínseca pelo EXCELENTE trabalho. Espero esse livro chegar ao Brasil desde que foi lançado. E ficava imaginando se ele realmente conseguiria ser fiel a tudo que já sabia sobre seu conteúdo. E sério: nunca peguei um livro tão bem feito. Tudo foi perfeitamente pensado. O cheiro, a textura, a cor das páginas... Fiquei encantada!!

Sobre a história (sem dar spolier nenhum): para quem assistiu Lost, é visível a linha de raciocínio complexa do JJ Abrams. O começo é difícil de entender, porque você lê duas, e até mais histórias, ao mesmo tempo. Mas depois, vai se tornando mais fácil (não que se torne simples! rsss). Mas é um livro muito bem escrito. E que precisa ser lido mais de uma vez, já que é como uma "caça ao tesouro". E não só um. Mas vários!

Quem gosta de uma linha investigativa, vai amar!!
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Danny_med 04/01/2016

Sem igual!
S. - O NAVIO DE TESEU

S. foi idealizado pelo renomado JJ Abrams e escrito pelo não menos reconhecido Doug Dorst. Este projeto literário da um passo atrás em dias de tanta tecnologia, para dar dar 10 passos à frente na inovação da experiência proporcionada. Nos é apresentado algo que vai além do palpável e que transita livremente pelos nossos sentidos. Aqui a descoberta está em cada detalhe: na capa dura com detalhes em relevo; no papel de aspecto antigo; no cheiro das páginas; na tipografia escolhida e nas minúcias de cada encarte preciosamente projetado. Cada ponto - ou falta dele - foi pensado. Nada está ali por acaso - e o acaso nos guia por suas linhas.

As linhas de O navio de Teseu nos fazem navegar em mares mitológicos. Se cada pedaço seu for substituído ao longo de sua vida você ainda seria a mesma pessoa? O que lhe define? Qual a sua essência?

Em uma narrativa construída por múltiplas camadas, acompanhamos Eric e Jen partilhando experiências, descobertas e sentimentos nas margens de um livro de biblioteca roubado. Este livro é obra do autor VM Straka, supostamente desaparecido e acusado de conspirações e assassinatos. Juntos partem numa aventura em busca da identidade secreta deste autor, guiados por pistas deixadas nas notas de rodapé pelo tradutor, FX Caldeira, de sanidade mental questionável. E como uma tela de fragmentos interpretativos, a história vai se revelando a nossa frente, assim como é - ou foi um dia - ou não.

Preciso registrar que o início do processo de leitura foi confuso e lento. As primeiras páginas estão repletas de informações e suposições - precisei tomar minhas próprias notas para me manter no rumo correto. E apesar de ser dito que está é uma experiência livre de regras, precisei estabelecer uma ordem de leitura para por fim, desfrutar de forma prazerosa dessa experiência sem igual, que nos leva a questionar se quem somos é mais importante do que o que nos move.

S. é um projeto inovador, multifacetado, que permite ao leitor uma experiência única de se sentir como parte da fantasia - e descobrir o que está além das entrelinhas!

E sim, valeu cada centavo.
@danny_med
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Luan 01/01/2016

É um livro pra se ler e reler depois.
Tive dificuldade em encontrar um modo de ler o material todo no início; dado que há estórias diferentes se desenrolando nas mesmas páginas (no livro, nas anotações, nas notas de rodapé). Recomendaria ler primeiramente o romance e depois relê-lo com as anotações nas páginas.
Achei a história do livro (O Navio de Teseu) per se bastante surreal e com uma narrativa não propriamente conexa. Não muito interessante num primeiro momento, depois torna-se mais atraente e com um final, a príncipio, estranho e, mais uma vez, disconexo. Só depois de reler rapidamente o livro e atentar às anotações e notas de rodapé, enxerguei melhor o sentido da obra como um todo.
A propósito, achei um saco, no começo, ter de lidar com tantos papeizinhos e materiais entre as páginas. Toda hora caía algo. Um leve incômodo fácil de superar, hahaaha.
Destaque pra qualidade da impressão. Parabéns, Intrínseca.
Andre Gama 03/01/2016minha estante
Zero estrelas? Isso mesmo?


Luciana 06/01/2016minha estante
OI Luan,
Também tive dificuldades em me organizar na leitura, mas encontrei o modo que funcionou pra mim que foi ler, por capítulo, primeiro o Navio de Teseu e depois as anotações. Em relação ao material complementar é só tirar todos (tomando o cuidado de anotar as páginas em que se encontram) e somente pesquisá-los após a releitura do livro, sim, porque é um livro que se quer ler novamente e de novo.


Raquel Holmes 14/02/2017minha estante
Também fiquei incomodada com os papéis caindo, então, tirei todos e guardei dentro do box endeusando leio O navio de Teseu. Quando for reler com anotações e anexos, eu os recoloco. Rs




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