O beijo na parede

O beijo na parede Jeferson Tenório




Resenhas - O beijo na parede


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Vivi 23/10/2021

ótimo!
eu li esse livro para a escola, e gostei bastante da leitura. é bem curtinho e dá pra ler bem rápido, super fácil de ler. sobre a história, gostei muito de como o autor retratou com fidelidade a realidade de muitas crianças. é meio triste e não faz muito meu estilo, mas é um ótimo livro!
Alê | @alexandrejjr 23/10/2021minha estante
Qual é a tua escola, Vitória? Parabéns pra essa coordenação pedagógica, que fez essas escolhas!!




Fatima.Caitano 06/12/2022

"Foi na escola que soube pela primeira vez que eu era negro"
Foi sem dúvidas um dos livros com história mais triste que li. Ele tem uma escrita bem fácil de compreender. Confesso que Fiquei no decorrer de toda a leitura pensando na crueldade que é viver na miséria e mesmo assim encontrar pessoas e atitudes tão humanas.
Ana Flávia 06/12/2022minha estante
cada vez que entro nesse aplicativo minha lista de leituras aumenta




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samuca 15/08/2022

Um soco no estômago
Com uma narrativa totalmente envolvente, o livro narra a história de um garoto que teve a morte presente em sua vida, ver partir tantas pessoas de seu convívio que o transforma em um adulto mesmo antes da própria adolescência. Uma vida brutal, pela cidade de Porto Alegre, e todos os caminhos e lares que o menino fez morada ou pelo menos tentou.
O livro me prendeu na primeira página e a partir deste acontecimento que rouba a curiosidade só consegui largar assim que terminei.
Jeferson Tenório coloca o leitor como um ouvinte íntimo de todo o relato dessa uma trajetória que provoca um misto de sentimentos em quem está lendo.
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Isabela.Carvalho 15/12/2020

O beijo na parede
Trata-se de uma história narrada por um menino de 11 anos, que passa por diversas situações dificeis e amadurece. Também nos ensina bastante e nos faz refletir sobre o nosso privilégio, o sistema do país, e mais algumas reflexões.
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Dani 24/02/2024

João João João João João João João João João João João João
(cada ?João? representa os sentimentos que me foram proporcionados pela leitura: raiva, medo, orgulho, revolta, culpa, pesar, repulsa, dor, ?)

A literatura nacional é realmente algo potente.

Jeferson Tenório trabalha com uma escrita viva e crua. Retratando as muitas realidades do nosso brasil, permitindo que saímos de nossa bolha para adentrar a realidade de outrem.

João é um garoto mais do que forte, ele transcende a taxação de pessoas fortes. É um conjunto de tantos coisas, é corajoso, valente, generoso, perspicaz, doce.

Devorei o livro em uma noite, desesperada para ver e saber mais do menino João (infelizmente, não tão menino assim). Fiquei com coração apertado em cada página do livro, ao começo de todo novo capítulo rogava que as coisas melhorassem nem que seja um pouquinho para o João.

Acredito que a intenção do Jeferson foi trazer uma literatura que incomodasse, bem como mostrar que a literatura, também, pode salvar (nem que seja em momentos fugazes, como acontecia com João e seu dom quixote).

O fato é que você passa o enredo todo put* com a negligência e descaso com que esse garoto é tratado. Put* com as autoridades, com as pessoas? e até com você mesmo.

Terminei querendo saber mais e mais de João, e rogando para que ele possa encontrar o amor de que tanto quer e precisa. E com o coração mais do que apertado por saber que existem tantos João?s em terras brasileiras.
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manu368 13/09/2023

:(
João que tinha só 11 anos e já tinha perdido sua infância pra dureza da vida de quem é invisível e abandonado pela sociedade, muitas vezes nem parecia uma criança:

"? Como é seu nome?
? João.
? E qual é a sua idade?
Sinceramente, não sei que diferença faz a idade que uma pessoa adquire com o tempo, pois a vida não escolhe idade quando quer doer."

livro muito bom, de leitura bem fácil. a escrita do jeferson tenório é algo que eu já tinha gostado em 'o avesso da pele', por isso sabia que esse não ia decepcionar. recomendo!
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Peleteiro 22/08/2023

Das coisas mais bonitas que já li
Livro de uma delicadeza encantadora. Poderia defini-lo como a versão brasileira de A vida pela frente, de Romain Gary. Entrou no rol dos raríssimos livros que me roubaram lágrimas. A construção da voz infantil é impecável, assim como a construção da atmosfera e dos personagens secundários. Talvez o meu preferido de Jeferson Tenório, o meu contemporâneo preferido na atualidade, junto a Carla Madeira.
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sofia 18/12/2022

O beijo na parede
O livro aborda diversas questões sociais ao narrar a vida de João, nos fazendo refletir muito a partir das experiências vividas por ele.
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Ediane.Siqueira 21/03/2021

Amei acompanhar João esse piá de 11 anos em suas desventuras, tão forte, carinhoso e determinado. O livro é incrível li em uma tarde e valeu a cada palavra...
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Elem 08/08/2021

"eu fiquei quieto porque os adultos acham que não precisam aprender mais nada".
Depois de ler “O avesso da pele” do Jeferson Tenório eu decidi que quero ler tudo que ele escrever. Espero conseguir...

Comecei pelo “O beijo na parede”.

Um livro de 134 páginas que trata de tantos temas que ao vê-los enumerados você poderia imaginar se tratar de um calhamaço. Capítulos curtos, alguns com menos de duas páginas. Uma linguagem simples, pois é uma criança que nos fala, começa quando ela tem oito anos e vai até seus onze anos.

Essa poderia ser a histórias de qualquer criança negra, pobre, com família desestruturada, e que depois tem que se virar sozinho, que mora em lugares sem qualquer infraestrutura, que passa pelo orfanato, que estuda em uma escola pública onde o sistema de ensino não valoriza e até expulsa aqueles incentivam a imaginação e o pensamento crítico, que depois abandona a escola, uma criança que deseja virar adulto mais cedo, quer deixar de ser criança para não ser um problema.

Já no início uma frase do menino João sobre seu propósito já me surpreende e me deixa atenta para o que estar por vir. "Pretendo contar quem é o responsável pela fraqueza dos homens..."

Vícios, depressão, suicídio, preconceito racial, violência contra mulher, prostituição, miséria, abandono familiar, velhice, morte, alzheimer, escravidão, sistema de ensino, autismo e outros assuntos são apresentados nesse livro em meio a narrativa do João.

João é uma criança que foi ensinada pelo pai que "Chorar não resolve nada" e que promete para si mesmo que quando crescer deixará de ser negro e será apenas uma pessoa. Ele mesmo não tendo o que comer usa uns trocados para pagar a dívida do pai falecido para limpar a honra dele, para que não fosse mais chamado de caloteiro por um vizinho. É um menino que não tem nada material, muitas vezes não tem nada nem no estomago, e que se sente feliz ao ver que depois de um desmaio as pessoas se preocupam com ele.

Eu me identifiquei com o João, pois ele é um menino que cuida daqueles ao seu redor e que ajuda a realizar sonhos.

Acho que não preciso dizer que recomendo a leitura.


site: @meire.elem.galvao
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CecAlia135 03/08/2023

?Se Deus envelhecesse,iria ver o que é bom pra tosse.Seu Ramiro disse que Deus não fica velho porque não tem idade.Essa é boa. Assim é fácil viver.?
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leiturasdabiaprado 24/06/2022

Devorei o livro em poucas horas, não conseguia largar, não conseguia parar de sofrer com o João!
Não consegui até agora parar de pensar em tanta desigualdade, em como tem uma parcela enorme da população que apenas sobrevive...
Não estou conseguindo digerir tanta miséria e tanta tristeza sem sentir revolta desse mundo tão desigual em que a gente vive!
Sou extremamente privilegiada e tenho noção disso, mas somente saber disso não basta... precisamos lutar pelos fins de tantos privilégios, por mais oportunidades para todos, para que todos possam sonhar e construir um futuro!
O João é um menino de 11 anos mais consciente e sábio do que a maioria dos adultos, e, que nos dá uma aula de sobrevivência, de luta pela vida, pelo direito de sobreviver apesar de tantas perdas e negativas!
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Rafa.Barros 19/03/2023

Devastador.
A história de João, menino preto e pobre que fica órfão aos 11 anos e é obrigado encarar a vida sozinho.

A tristeza do reconhecimento de uma criança da solitude, da pobreza, da falta de amor e da fome é um soco no estômago. Já nas primeiras páginas eu não consegui conter a emoção.

João é uma criança doce, inteligente, curiosa e muito esperta, que sempre tenta ver o lado bom de tudo o que lhe acontece na vida e tenta ao máximo não deixar a tristeza tomar conta de sua situação. Quando conhece as pessoas do cortiço, que viram sua família, passa tentar cuidar de todos como pode, mas principalmente com presença, carinho e cuidado.

É um livro curto, rápido, mas arrebatador. A maturidade que João vai adquirindo com os acontecimentos, e especialmente algumas frases dele que surpreendem bastante, conseguem deixar a gente no chão.

Quantas crianças como João estão nas ruas, sem amor, carinho, cuidado e, principalmente, sem infância?
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