Mãos secas com apenas duas folhas

Mãos secas com apenas duas folhas Paula Febbe




Resenhas - Mãos secas com apenas duas folhas


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Kelly Brandão 19/04/2019

Livro pesado, leitura impactante e perturbadora. Em apenas 100 páginas a autora conseguiu desgraçar minha cabeça. Com uma escrita objetiva e sem floreios, nos vemos imergidos na descrição do fluxo de pensamento de Carlos Almeida; narrado por ele mesmo, um senhor a espera de atendimento num hospital.
Quem nunca se viu divagando numa sala de espera? Quem nunca passou a vida a limpo nessa espera sem fim? São estas divagações tão comuns a qualquer pessoa que nos permite adentrar a mente de Carlos, e que sensação incomoda...
Recebi diversas indicações deste livro, não procurei resenhas, não li sinopse e isso fez com que a história me causasse um desconforto muito mais intenso. Tanto que num primeiro momento não fui capaz de compreender boa parte do que li. Quando a compreensão chega, traz com ela o choque. Como pude me deixar enganar?
Não sou capaz de falar mais sobre Mãos secas sem entregar seu enredo. Só posso dizer que este livro foi escrito com intuito de causar desconforto, e Paula Febbe soube fazer isso como poucos.
Helder 19/04/2019minha estante
Preciso tirar o escorpião do bolso e comprar este livro.


Kelly Brandão 20/04/2019minha estante
Tira amigo, vale o investimento


Kelly Brandão 20/04/2019minha estante
Monomito está de parabéns, só autores de qualidade. Leia Ferrão de escorpião, da Soraya Abuchaim, outro livrão maravilhoso!


Helder 20/04/2019minha estante
Vi este livro como indicação da Redatora de Merda e fiquei curioso. Mas minha lista nunca diminui.


Kelly Brandão 22/04/2019minha estante
Eu vi o vídeo dela, depois que li. Uma amiga minha que me indicou, participamos de um grupo de leitura conjunta e este foi o livro lido em novembro, se não me engano. Não pude comprar na época e acabei ficando de fora, mas acabei ganhando de presente de uma outra amiga muito querida. O debate do livro foi presencial e com a participação da autora, acredita? Eu perdi isso .....




y o o n e 01/09/2021

A história é narrada por um homem na sala de espera para atendimento em um hospital.
Dentro da cabeça dele acompanhamos um show de falta de empatia, pensamentos e lembranças perturbadoras que ele conta com a naturalidade de quem conta como foi varrer uma casa.
roses in winter 01/09/2021minha estante
caramba


y o o n e 01/09/2021minha estante
Ele é psicopata.




Aline Cristina Moreira 18/01/2020

Chocante!
Gabriel é um jovem ator que vem fazendo muito sucesso em sua carreira, quando sofre um terrível acidente que pode deixá-lo paraplégico pra sempre. Ele vê sua vida mudar do dia pra noite, tendo que enfrentar a possibilidade de não poder mais atuar, porém não é apenas isso que ele tem que encarar. É possível que o acidente que sofreu não tenha sido mero acaso e Gabriel também tem que lidar com a possibilidade de que há um assassino atrás dele.
Após sair do hospital, Gabriel, finalmente, reflete a respeito das más decisões que fez para conseguir alcançar sucesso e percebe que talvez tenha perdido o que lhe era mais importante muito antes do acidente.
Este é mais um livro da Paulo Barros que nos prende do início ao fim. Não se trata apenas de uma história de redenção, é um livro que nos leva a refletir a respeito do que realmente vale a pena em nossa vida; e que tem um ótimo toque de mistério. É uma leitura rápida e envolvente!
Lydia.Fernnanda 22/01/2020minha estante
Vc colocou a resenha errada




Rafa 12/02/2014

O livro trata sobre temas como violência, sexo e pedofilia. E não posso mais contar nada sobre a história. Nem o nome do personagem sabemos por boa parte do tempo, ele se revela no final junto com um aumento da velocidade na narrativa. É como se o coração batesse junto com cada frase até o clímax.

Ele não é escrito em prosa. Não sei se dá para chamar de verso, talvez verso livre? Eu realmente não sei dizer, só achei que vale a menção, entretanto isso não faz a leitura ficar difícil. O conteúdo do livro me fez ficar encucada, com ojeriza em certos momentos, mas ao mesmo tempo fascinou. É grotesco ao mesmo tempo em que satisfaz uma certa curiosidade mórbida. É certo que pegarei algum outro livro da Paula Febbe para ler!

*resenha completa no blog!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com
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Dallas 22/09/2017

Perturbador em poucas páginas
Paula febbe mostra em poucas paginas a história de um homem misterioso que tem trastorno compulsivo por lavar as mãos.
O senhos na sala de espera de um hospital seria somente uma visão comum e cotidiana na percepção de qualquer um que olhasse. porém, com pequenos flashes da vida desse personagem, narrados por ele mesmo, são o suficiente para fazer o leitor chegar na conclusão da história por ele mesmo. Sem ajuda de guia para narrar e mastigar o final, o leitor descobre sozinho o quão perturbadora pode ser uma mente doentia.
Paula Febbe vem para mostrar que a maldade pode ser algo tão cruel e chocante, que não é preciso muitas paginas ou palavras pra que se chegue a essa conclusão.


site: https://www.youtube.com/watch?v=GylSQvbz3eo
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Michele.Faria 22/07/2018

Impactante
Um livro que me deixou de coração assombrado, repulsa e muito nojo.
Um velho com jeito inocente numa sala de espera e muitas lembranças pavorosas .
Sem escrupuloso ele se vê diante de memorias familiares nada convencionais que em deixou estarrecida .Paula Febbe sou me levar numa onda de curiosidade e repulsa e um fim escando lamente desconsertante .

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Amanda Reznor 25/07/2018

Um enfisema que rebenta
Paula Febbe consegue unir lirismo e intensidade ao criar elementos de repetição que trazem força ao contexto crítico do enredo de Mãos Secas com Apenas Duas Folhas. Há, na história, uma tentativa de chamar o leitor a diversas situações do cotidiano que todo mundo vê, mas finge que não vê - assim como sabemos que as mãos nem sempre ficam secas com apenas duas folhas, mas nada declaramos a respeito. Pelo contrário, às vezes até tentamos nos adaptar a regras que não nos servem, ou que não fazem sentido, pelo simples fato de não estarmos habituados a contestar. Pois é a essa reflexão dura sobre nós mesmos que Febbe nos convida.
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Livros e lírios 09/08/2018

AUTORA 5 ESTRELAS!!!
Primeiramente, o que dizer dessa edição?
Parabéns a Monomito Editorial.
O livro foi uma releitura, mas essa edição conta com algumas mudanças bem significativas (positivamente) e é imprescindível que os leitores tenham na estante. Sério! ?
A história foi inspirada em um dos piores psicopatas da história e traz um cenário hospitalar de plano de fundo, onde a personagem expõe seus pensamentos doentios. Você nunca ficou em uma sala de espera como essa e nunca deixou seu inconsciente tão livre.
Venham acompanhar as perturbações de Carlos Almeida; é um livro que vai te perturbar para sempre. Quando você for ao médico, irá lembrar dos médicos idiotas que atiram em cinemas, mas quando for secar as mãos...ah...aí é por sua conta e risco.
Parabéns para a autora. É lindo saber que o mercado editorial e psicanalítico está tão bem representado! ?
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Bruce 15/06/2019

Incomodado
Me disseram que o livro era uma porrada no estômago. Creio que ler aqui na hemodiálise com um aparelho de limpar as mãos, e o aviso de que duas folhas bastam para secar as mãos "olhando" pra mim o tempo todo, me deixaram mais impactado ainda. Cru, seco e extremamente denso. Incomode-se você também.
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Leitora Geek 05/08/2019

Surpreendente
Um livro com poucas páginas (pouco mais de 100) mas que não deixa de ser pesado. Um leitura que me surpreendeu. Pois com a descrição do pensamento do “frágil” Sr. Carlos Almeida um senhor a espera de atendimento num hospital, não podemos imaginar o que virá durante a leitura. Eu ia lendo e me peguei por diversos momentos sem fôlego até chegar ao ponto onde sua curiosidade é vencida e não tem como não ficar estarrecida com esta mente doentia. Completamente grotesco mas um livro muito satisfatório. Não tem como falar muito deste livro sem contar Spoiler haha Complemento dizendo que a escrita da autora e fluída, rápida e muito envolvente. Incrível. Quero conhecer mais trabalhos dela.
Terminei a leitura com um sentimento se assombro total, nojo e uma repulsa gigantesca.

RESENHA POR LEITORA GEEK

site: @leitora.geek
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Lydia.Fernnanda 22/01/2020

Achei legal.
Eu não sei se é a forma como foi contada a história ou se eu já vi tanta coisa terrível que já estou calejada, mas não achei o livro pesado com estão dizendo, achei normal.

Um senhor está sentado numa fila de espera de um hospital e a cada ficha que chamam (até chegar a dele) ele pensa em um assunto diferente. Cada ficha e cada assunto é colocado em uma página. O cara tem TOC e ta sempre focando muito num aviso que tem no banheiro que diz que as mãos podem ser secas com apenas duas folhas, coisa que é absurdo pra ele, no entanto as outras coisas que ele diz (pensa) são muito mais sérias do que isso, porém na cabeça de psicopata dele não...
E ele vai falar dessas coisas com naturalidade e tranquilidade... Pra saber o que ele diz, só lendo..
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José Igor 21/03/2020

Frio. Cru. Incômodo.
Uma leitura de menos de 30 minutos, mas que gruda na cabeça por horas.
O tema é abordado de maneira crua. Para os mais sensiveis pode ser algo pesado (eu não achei), muito embora cause estranheza e incomode, claro!; e o que mais gostei foram algumas frases "cortantes" muito bem colocadas no livro.

Lerei outros trabalhos da autora, com certeza!
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Paulo 26/04/2020

Vou dizer isso da maneira mais elogiosa possível: a Paula Febbe é uma autora perturbadora. Esse é o segundo trabalho que eu leio dela (o primeiro foi Cartas no Corredor da Morte, que ela escreveu junto com a Cláudia Lemes). A maneira como ela consegue escrever personagens perturbadores é inacreditável. E o pior é que são personagens comuns, que poderíamos encontrar na rua. Sua compreensão dos desvios de caráter é uma parte integrante da sua escrita. Ao lado de uma escrita que alterna o banal e o sórdido, temos uma narrativa que certamente vai nos deixar reflexivos sobre pessoas que nos cercam. O quanto realmente conhecemos de alguém? O que se esconde nas profundezas dos nossos desejos mais obscuros?

Um homem idoso vai a uma clínica para verificar se o calombo em suas costas representa um câncer ou apenas algum outro tipo de condição. Ele pega uma senha, se senta nas cadeiras e aguarda a sua vez. Enquanto os números são chamados pelos médicos, Carlos pensa em várias coisas: em sua desagradável esposa, em como as pessoas nunca usam apenas duas folhas de papel ao secar suas mãos no banheiro, em como ele (literalmente) ama o seu neto e o quanto aquela menina de 9 anos era uma vagabunda. À medida em que as páginas vão se passando vamos nos deparando com o quanto a mente dele é psicótica e depravada. Este é um personagem que está de bem consigo mesmo apesar de que lá no fundo eu tenho minhas dúvidas sobre suas certezas (explico mais abaixo). Esse mergulho na mente de Carlos vai nos levar a uma série de imagens perturbadoras de como ele enxerga sua realidade e seu mundo.

A forma como Paula nos conta essa história é bem diferente e agradável. Cada número de senha chamado representa um capítulo e estes são bem curtinhos tendo no máximo duas ou três páginas. É possível ler o livro em uma sentada, apesar de que a forma perturbadora como a história é contada vai exigir um pouco de estômago dos leitores. Aviso logo que tem vários gatilhos na narrativa: pedofilia, assassinato, abuso sexual. Acho até que deveria ter algum tipo de aviso nas primeiras páginas do livro ou na orelha de capa. É importante até porque a autora é bem clara nas descrições. Eu gosto desse estilo em filtro da Paula, e é o que faz as suas narrativas serem tão diferentes, mas pode incomodar algumas pessoas. Mas, voltando à forma: cada capítulo é como se fosse um fragmento da mente do personagem. É um flash de seu pensamento que logo em seguida dá espaço a outro. Como podemos perceber, a narrativa é em primeira pessoa e é isso o que faz o desenvolvimento da história ser tão visceral.

O título do livro Mãos Secas com apenas Duas Folhas possivelmente pode abrir espaço para entender o que realmente acontece com o personagem. O ato de secar as mãos com uma folha de papel pode ser entendido como uma maneira de se lavar de seus pecados. Buscar alguma forma de purificar-se dos males cometidos. Mas, como o próprio protagonista diz, ninguém usa apenas duas folhas para secar as mãos. Logo, o ato de secar as mãos não apaga nossos pecados porque elas não ficam secas o suficiente. Ou precisamos empregar muito mais do que duas folhas, o que constituiria um tempo mais prolongado para obter a redenção. Mas, nosso personagem lava suas mãos o tempo todo, o que demonstra que nem todas as folhas de papel do mundo conseguiriam lavar o que ele fez. Ele reluta entre alguém que não se incomoda mais com os seus pecados, com alguém que lá no seu inconsciente deseja obter algum tipo de redenção. Tanto que seus assassinatos vem sempre carregados de algum tipo de justificativa: ela era isso, aquele cara era aquilo.

Mais um livro da Paula que me surpreende pela maneira como ela entende a psiquê de seus personagens. Uma análise profunda sobre a maldade inerente mesmo a pessoas comuns. Basta um estalo para que o lado sombrio se aposse de nossas ações. Aquele momento em que aquele desejo sombrio que se encontrava em nosso ego acaba se manifestando e causando danos irreparáveis. Nesse caso, não adianta usarmos duas folhas de papel. Isso porque nossas mãos não ficarão limpas o suficiente.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Gabriel Dias - @Done.em 25/06/2020

Mãos secas com apenas duas folhas
O livro contém cenas muito delicadas, que vai do abuso sexual, violência com pessoas e animais, entre outros, não é recomendado para menores de 18 anos, pode conter gatilhos.
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Esse foi meu primeiro contato com a autora, em menos de cem página a autora nos apresenta a um personagem sem nome, que está à espera de seu atendimento no hospital, dessa forma neste percurso, de senha em senha, ele vai refletir sobre diversos aspectos da sua vida, e acontecimento, porém estes são perturbadores.
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Fico em dúvida, se gostei do livro, ele é extremamente bem escrito e tem uma prosa poética, contudo muitas informações são jogadas, justamente para nós fazer refletir, sobre a “sujeira social” talvez?! ⠀⠀⠀⠀
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A narrativa é muito rápida, não permite que a gente se conecte e entenda a mente dessa pessoa, mas quando a conexão ocorre, entra em estado de choque, o livro é sim extremamente pesado e no final chega a um ritmo frenético, falta ar.
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A ironia do título traz na mesma intensidade, a ironia da narrativa, o que achei de certo modo, muito bem pensado, mas ainda sinto que faltou alguma coisa.
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É uma leitura delicada, válida, mas mesmo sendo rápido, deve se ter muita atenção aos detalhes, é aí que mora a peculiaridade da obra o que nos deixa em reflexão constante.
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Vale a pena conhecer, contudo recomendo para um momento em que você esteja bem, por que alguma cenas são indigestas.

site: https://www.instagram.com/p/CB1fRtmD42T/
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Leonardo.Heffer 01/01/2021

Um livro que pelo nome poderia já ganhar um prêmio. De verdade. Não que vc consiga entender de primeira, mas o que ele significa tem conexão total com toda a história. Criado pela autora em 2011, é incrível como a história ainda é atual e se desenrola com o poder de a cada página chocar o leitor. - Claro que isso depende do quanto vc é capaz de se chocar.

Uma história intrigante, rápida e com uma estrutura que permite o respiro e a assimilação de cada palavra. Meu segundo livro da autora e até o momento não me decepcionou. Pelo contrário, só me tornei mais fã.
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