Estação Carandiru

Estação Carandiru Drauzio Varella




Resenhas - Estação Carandiru


791 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Valeria.Mattioli 10/02/2015

Eu sempre gostei do Dr Drauzio Varella por achar ele simples e humilde, e esse livro provou exatamente isso, onde ele aborda a vida dos detentos em um dos maiores presídios do mundo sem defender ou acusar nada em ninguém, simplesmente narrando a vida dentro da prisão, assim como seus medos e desconfianças.

Com uma linguagem simples e objetiva, o livro é muito triste e retrata o descaso com o sistema penitenciário no geral. Uma leitura que prende o leitor do começo ao fim.
comentários(0)comente



Aninha.Costa 09/10/2022

Muito interessante
O livro começa com as descrições de como era o presídio, sua estrutura, como se dividiam os pavilhões, horários e etc.
Após isso mergulhamos em cada pavilhão e aos poucos nas histórias de como cada preso foi parar ali além de fotos da comida, corredores tatuagens pôsteres e por aí vai.
Algumas histórias nos fazem questionar o nosso lado ético, até em certo ponto a nossa humanidade.
Alguns crimes perante a sociedade tem um peso diferente e o livro nos faz sentir isso na pele, aprendemos sobre muita coisa, doenças da cadeia, drogas, como funcionam os benefícios quais são as regras para sobreviver lá dentro e etc. Ao final no último capítulo nós vivemos o dia do massacre pelos olhos dos que sobreviveram e digo com toda sinceridade que me chocou bastante esse capítulo, foi pra mim uma leitura excelente que com certeza me agregou muito.
comentários(0)comente



Alice 03/02/2021

Livro extremamente humano
Antes de começar a leitura eu achava que era um livro sobre o massacre no Carandiru em 1992. Na verdade, somente os dois últimos capítulos abordam a respeito desse infeliz episódio.

O livro é extremamente humano. O Drauzio conta a história de diversos detentos e como eles foram parar la, há muitas (se não todas) histórias curiosas e algumas engraçadas.

Outra abordagem interesse é a respeito das doenças que persistem nas cadeias. Nesse livro o Drauzio destaca a ascensão da tuberculose e do HIV, fica em evidência o seu trabalho indiscutivelmente precioso no combate a essas e tantas outras doenças.

Da um quentinho no coração saber que existe gente como o Drauzio.

Obs: eu comecei por Prisioneiras, depois Carcereiros e por ultimo esse, ou seja, a ordem inversa. Não recomendo. Leiam na ordem correta, se possível.
comentários(0)comente



Bianca.Seminotti 25/04/2021

Relato de uma realidade chocante
Um relato muito humano e verdadeiro, de uma realidade desconhecida para a maioria dos brasileiros. Realidade chocante, e ao mesmo tempo cheia de sentimentos contraditórios. No final das contas, como seres humanos, compartilhamos das mesmas emoções.
comentários(0)comente



trizsembea 30/04/2021

Sobre o ser humano
É impossível falar sobre esse livro sem falar de humanidade.
A gente cresce vendo o Dráuzio em quadros no Fantástico sem ter uma dimensão tangível da extensão do seu trabalho. Ele passou vinte anos trabalhando no Hospital do Câncer, e treze como médico voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru. Esse tempo foi, desde o começo, um processo sensível. O autor nunca precisou bancar o valentão ou o herói pro leitor, ele expôs seus medos e suas angústias de estar naquele ambiente - assim como acolheu os medos e angústias de seus pacientes - sem em momento algum esquecer que era um ser humano lidando com outros humanos, pessoas com complexas questões pessoais, grande parte com intenso apego familiar, e com a expectativa de sobrevivência.
A estrutura do livro torna isso íntimo e aproxima o leitor das experiências narradas. Depois de capítulos explicando a organização estrutural da Detenção, somos apresentados a diversas personagens e o que as levou até ali. Vemos a trajetória de disseminação da cocaína, da AIDS, e o fortalecimento do crack. Vemos gerações inteiras de uma família sendo presas. Entendemos a moral e a quem os detentos prestam respeito. Tudo sem perder a sensibilidade e o entendimento de que aquelas vidas valem mais do que o encarceramento e o massacre.
O autor atua como observador em um ambiente que espalha inquietude, e no fim, sangue
comentários(0)comente



rosa 13/09/2021

Sou suspeita para falar desse livro!! Sempre fui uma grande fã do trabalho do doutor Drauzio Varella, tinha certeza que iria gostar desse livro e acertei! Apesar do livro ter sido escrito com bastante imparcialidade, a situação do presídio não deixa de ser preocupante.
O livro me prendeu do início ao fim, me tocou a percepção dos detalhes e a inclinação humanitária do doutor, mas sei que essa não foi a intenção dele quando escreveu o livro. Seu relato tem como objetivo quebrar um pensamento típico humano: acreditar que as coisas são muito mais superficiais do que realmente são, ou nesse caso, acreditar que os presídios são "apenas" uma imensa bagunça. O sistema carcerário é muito mais complexo do que imaginamos, entender ele é fundamental para sanar muitos problemas sociais que o país vem carregando nas costas. Me chamou muito atenção a forma como o ser humano é capaz de se reorganizar, construir uma nova sociedade, uma nova hierarquia, com até mesmo uma conduta de ética nos meios mais insalubres que existem, como é o caso do presídio Carandiru.
Os três últimos capítulos foram os mais tocantes, retratam o massacre de 1992, que me impactou muito. Logo depois de ler o livro, fui correndo procurar vídeos e debates sobre o tema, e ainda não parei de me chocar.
Além do mais, o livro é perfeito para quem, assim como eu, quer ingressar na área de medicina. Minha maior vontade nessa profissão é poder trabalhar na linha de frente, tomando as rédeas da situação, e o livro mostra nas entrelinhas, o quão livre de paradigmas é necessário que um médico seja para que isso seja possível.
comentários(0)comente



juliacombat 21/05/2020

Sem palavras
Esse livro é simplesmente incrível, nos faz pensar em muita coisa. Leitura obrigatória, não tenho nem como descrever esse livro, apenas leiam.
comentários(0)comente



FabiSaLi 27/05/2023

Necessário
O livro devia ser obrigatório até em vestibulares. Entender realidades que não são a sua, entender o outro por mais que seja um criminoso e entender que todos merecem direitos básicos.
Adorei a leitura, apesar de ser dolorosa às vezes.
Super recomendo
comentários(0)comente



Nathalia Polito 21/05/2023

Eu gostei mais de prisioneiras
É um livro que realmente te tira da zona de conforto, mostra ao leitor um ambiente não conhecido por muitos, cheio de dor, descaso e esquecimento. Drauzio nos faz conhecer diversos detentos, seus crimes e não obstante, nos traz um pouco de humanidade em cada um deles ( mas eu gostei mais de prisioneiras )
comentários(0)comente



Edu Xavier 03/06/2020

Ótimo livro! Leitura fácil, interessante, não é cansativa, parece que Drauzio está contando suas experiências em uma conversa casual.
comentários(0)comente



Larissa Freitas 07/04/2021

A sensibilidade do Drauzio é contagiante. Acho que deveria ser leitura obrigatória, principalmente aos profissionais de saúde. Para ter noção do impacto que podem ter na vida das pessoas! Perfeito
comentários(0)comente



Lucas 24/05/2020

O livro é um relato do Dr. Drauzio Varella sobre os 13 anos que trabalhou com os detentos da penitenciaria Carandiru, onde viviam cerca de 7 mil presos.

O autor relata o enfrentamento a diversas doenças como tuberculose, leptospirose e principalmente a AIDS, doença na época pouco conhecida e que acabou matando inúmeras pessoas.

Boa parte do livro também se dedica a comentar o funcionamento da cadeia e a forma de como os próprios prisioneiros criavam normas de conduta para se organizar.

O relato termina comentado o caso da famosa rebelião e invasão de 1992 que terminou com a morte de pelo menos 111 detentos.

O livro possui uma linguagem bastante simples e prende o leitor do início ao fim. Recomendo.
comentários(0)comente



Julianne.Santiago 24/08/2023

Ninguém passa ileso pelo Carandiru
Eu não vi o massacre de 92, era muito pequena, mas é como se eu tivesse visto. De 92 até 2002, quando o Carandiru foi desativado, era corriqueiro vermos reportagens sobre a maior casa de detenção do país. Para quem cresceu em São Paulo na década de 90, como eu, o Carandiru sempre foi assunto durante os jornais, entre os vizinhos, nas escolas e revistas. Ninguém em SP passou ileso ao Carandiru.

À vista era uma cena de solidão, dó, raiva e medo. Se olhássemos para cima, conseguíamos ver as pernas penduradas nas janelas. Na rua, principalmente nos fins de semana, sempre havia uma grande fila de mulheres e crianças, com muitas sacolas, e dor nos olhares.

Lembro como se fosse hoje o dia da demolição. Estava eu, ainda criança, sentada à frente da TV, esperando o momento em que tudo aquilo viraria poeira. A casa de detenção pode ter virado pó, mas quem viu ou viveu aquilo, não há demolição que apague da memória.

Drauzio Varella, com certeza é um dos homens mais corajosos que já vi. Muita gente não trabalharia no Carandiru nem se pagassem muitoooo dinheiro, e o cara foi lá como voluntário, ganhou o respeito de todos, fez seu trabalho e escreveu esse livro como realização de uma longa e difícil trajetória.

Tenho certeza que não foi fácil para ele, e com certeza ele não saiu de lá o mesmo que entrou, mas quero acreditar que ele saiu melhor. Melhor profissional, melhor homem, melhor humano.
comentários(0)comente



Raphael.Costa 21/04/2021

Mereceu o prêmio
Livro muito bom onde mostra a vida no lugar que foi o maior presídio da América latina.
Muito boa a maneira que o autor dividiu os capítulos, alguns capítulos hilários e outros bem triste.
Muito merecido o prêmio que o livro recebeu!
comentários(0)comente



Livia 05/05/2020

Esse velhinho fofo dos memes e que hora ou outra aparece no Fantástico é, além de um ser humano ímpar, um baita escritor. Esse livro, que foi o segundo que li dele (o primeiro foi "Por um fio", recomendo muito também!), elucidou e traduziu muito do que me fascina na medicina: a empatia e o olhar individualizado para o outro.
Com uma narrativa leve e muito envolvente (devorei o livro em uma viagem com amigos), Drauzio Varella exerce com maestria a função de reportar as deficiências do sistema carcerário brasileiro - algo que nós, cidadãos comuns, escolhemos muitas vezes ignorar. Os capítulos curtos e explicativos dissecam tanto a estrutura física da penitenciária Carandiru, em São Paulo, quanto sua estrutura social. Os detentos criam um microcosmo com regras e com um sistema moral próprio da cadeia, o que torna a leitura, além de muito sensível, extremamente interessante.
O massacre do Carandiru, que acreditei no começo da leitura ser o tema principal da obra, é narrado apenas nos últimos capítulos. O médico escolhe dar espaço à vida na narrativa, individualizando as personagens do presídio, que, nas últimas páginas, são apagadas - apagadas da vida, e, infelizmente, da memória de grande parte da população.
Como brasileira, me senti envergonhada de, por tanto tempo, não saber em detalhes a história desse lugar. O incômodo, no entanto, é necessário: faz a gente crescer. E acredito que depois dessa leitura eu tenha crescido um pouquinho mais humana.
comentários(0)comente



791 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR