O Senhor da Luz

O Senhor da Luz Graciele Ruiz




Resenhas - O Senhor da Luz


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Bru | @umoceanodehistorias 21/03/2014

Diferente de tudo que já li
Se você ler a sinopse desse livro e pensar: “Ah, já li algo desse tipo” você está completamente enganado. NUNCA havia lido nada parecido com esse livro, ele é surpreendente.

A autora – Graciele Ruiz – conseguiu criar algo totalmente diferente. Já li que ela se inspirou em C.S. Lewis, J.R.R. Tolkien e George R.R. Martin, mas eu não encontrei nada nesse livro que fosse igual ou mesmo parecido ao que esses autores escrevem, ela teve uma imaginação que, confesso, tenho inveja.

O livro conta a história de Lícia, uma menina que sofreu muito após a morte de seu avô, mas que decide cumprir a última promessa que lhe fez: ir atrás dos guardiões das chaves.

“Os cabelos eram da cor do fogo e em suas veias corria o vento. De suas costas brotavam asas e seus olhos dourados de águia alcançavam longas distâncias. E, por mais estranho que soe, ela era uma garota normal. Era.”

A história se passa no planeta Datahriun, onde tudo parece perdido nos dias atuais. Seus habitantes são criaturas mágicas, ele é dividido em nove continentes cada um deles habitado por um clã com poderes diferentes.

Tudo começa no ano de 423, quando uma caixa dourada com chaves e de um poder desconhecido foi encontrada nas montanhas de Taon pelo maior mago de todos os tempos Selaizan – O Senhor da Luz. De acordo com as histórias, Selaizan guardou as chaves e as protegeu em um templo até que, por infelicidade do destino, o mago foi terrivelmente assassinado e, em seu último suspiro, mandou uma chave para cada parte do mundo, mas essas pessoas teriam o coração puro e seriam cada uma de clã diferente.

“-A verdade é esquecida com o tempo...”

O avô de Lícia era um dos guardiões e próximo à sua morte decide confiar esse segredo à Lícia e fazê-la prometer encontrar os outros guardiões para que, juntos, eles possam salvar Datahriun, pois o mundo esta morrendo.

Lícia parte em sua jornada e depois de muitas escolhas boas e ruins, buscando os guardiões, sofrendo, ficando em lugares nunca imagináveis, batalhando com pessoas fortes e se machucando, ela consegue encontrar pessoas que irão ajuda-la e juntos eles partem para uma jornada por toda Datahriun, mas, será que eles conseguirão juntar todas as chaves e salvar o mundo?

“Os erros cometidos quando você não dá ouvidos à razão, e sim à emoção, podem ser os piores, os que deixam as maiores cicatrizes. No entanto, são aqueles dos quais, mesmo assim, você não se arrepende – e, se tivesse a chance, faria tudo de novo.”

É um livro fascinante, não há palavras para descrevê-lo, eu me apaixonei pela história da Lícia, por Datahriun e eu adoraria morar lá e viver uma aventura com a Lícia. Mal posso esperar a continuação para saber se Lícia terá sucesso em sua jornada, se ela conseguirá salvar Datahriun.

Gostaria de parabenizar a autora – Graciele Ruiz – pela linda e fascinante história que ela escreveu e, aproveitar aqui, para lhe pedir: Por favor, publique logo a continuação!! Rs


site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2014/03/o-senhor-da-luz.html#comment-form
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SAMUEL 11/03/2014

Fantástico!
Além de ser o primeiro livro da autora, “O Senhor da Luz” também é primeiro de uma série: A Saga de Datahrium. E já em sua estréia no mundo literário Graciele Ruiz nos brinda com uma história belíssima, contada com primor, cheia de elementos fantásticos e humanos.

Lícia é uma jovem, praticamente uma menina, que é tirada de seu mundinho e lançada em uma missão sem precedentes. Ingênua e despreparada, se vê perdida em uma jornada a qual jamais imaginara.

O Senhor da Luz tem todos os elementos costumeiros de uma fantasia clássica. Você encontrará dragões, magos, bruxas, fadas, criaturas assustadoras e cenários diversos e fantásticos. Mas Graciele consegue se destacar com uma escrita extremamente competente, com uma criatividade bem dosada em uma narrativa que ora é doce e sublime, ora sombria e carregada de tensão.

A autora soube guiar uma grande história sem recorrer aos atalhos fáceis, como romances melosos e adolescentes. Há uma pitada de romance, mas bem de leve, e bem longe do cerne da história.

Na jornada da protagonista, conhecemos diversos personagens, uns passam só de passagem, outros ficam na história e acompanham nossa heroína em sua missão que parece impossível de ser cumprida.

Com o passar das páginas – que, diga-se de passagem, passam voando – testemunhamos a evolução de Lícia, e como sua ingenuidade é, aos poucos, substituída pela maturidade e conhecimento maior do mundo. A garota passa por dilemas éticos, encara a morte de frente, encara ameaças terríveis e aprende muito sobre o mundo em que vive e sobre ela mesma.

Outro golpe de mestre foi o vilão da história. Visto que trata-se de uma série, Graciele foi muito feliz em enfatizar um vilão que apenas representa um mal maior, deixando a história dinâmica, sem precisar guardar a grande batalha para os próximos livros, além de garantir que a continuação não será repetitiva ou maçante, como acontece eu muitas series literárias da atualidade.

O desfecho é eletrizante, cheio de surpresas e reviravoltas. Cenas de ação de tirar o fôlego, descritas com uma destreza exemplar.

O Senhor da Luz é uma grade obra, e sua continuação já é mais que aguardada. Graciele Ruiz mostra que chegou ao cenário literário para ficar, e nos brindar com mais e mais obras fantásticas.


site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2014/03/resenha-o-senhor-da-luz-graciele-ruiz.html
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AmantesporLivro 09/03/2014


"Um poder desconhecido foi encontrado nas montanhas de Taon, dentro de uma caixa de ouro que reluzia com um brilho inimaginável. Inscrições em uma língua desconhecida circundavam a tampa, simples e enigmática. Cinco chaves foram encontradas 3 dias depois, não muito longe do lugar onde o objeto estava. As mesmas pessoas que a encontram decidiram abri-la. Ninguém nunca mais ouviu falar delas. O que se sabe é que Selaizan o maior Mago de todos os tempos - o Senhor da Luz, como todos o chamavam -, guardou as chaves e escondeu a caixa em um templo cercado pela magia branca."

Esta história é contada pelo avô de Lícia, que antes de morrer incumbiu a neta a missão de encontrar as quatro chaves da caixa mágica e salvar o Planeta de Datahriun. Lícia tem uma dessas chaves que foi dada pelo seu avô, dando início as aventuras no livro.
Datahriun é um planeta que fica a milhares de anos-luz da Terra. Neles habitam criaturas mágicas e seres com poderes fantásticos como Dragões, Fadas, dentre outros. O Planeta divide-se em 9 continentes - Kan, Akinus, Taon, Mériun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e Munsulia -, onde cada um é dominado por um Clã específico que possui poderes e características específicas. Datahriun possui características semelhantes ao Planeta Terra, a exemplo dos seus dias que possuem 24 horas, porém com uma diferença: um ano aqui costuma ter 687 dias, ou seja, equivale a quase dois anos no Planeta Terra.

Lícia faz parte do Clã Kan, que são dominadores dos poderes do vento, tem asas e visão aguçada. Ela tem por volta dos 16 anos e nenhuma experiência. Durante a jornada dela, um Renegado - ser que vem de outro mundo - começa a segui-la a Mando de uma grande feiticeira chamada Trayena, dificultando seu caminho. Sendo que esse é apenas o início de todos os problemas que Lícia enfrentará.


A pequena guerreira parte em direção ao Clã de Akinus em busca do guardião de uma das chaves. Ao tentar entrar no Clã, ela acaba enfrentando uma batalha, sofrendo alguns ferimentos graves e quem a socorre é um guerreira chamada Nahya. Os Akinianos dominam o poder do fogo e divide-sem e dois tipos: os que se conectam com a Fênix e os que se conectam com o Dragão (esta conexão me lembrou Avatar). Nahya possui uma conexão com Layer, um Dragão que ajudará as duas na jornada. Essa conexão é muito forte, surgindo desde que Nahya era pequena, fazendo com que os dois tornem-se apenas um, ou seja, se Nahya sente uma dor, o dragão também sentirá, Layer e Nahya se comunicam através do pensamento, tornando esta ligação ainda mais forte. Lícia então deixa de vagar sozinha e ganha esses dois grande aliados, que irão ajudá-la na busca pelas outras chaves.

As cenas de batalha são incríveis, me deixando sem ar muitas vezes. São tão reais que eu juro a você que eu sentia até a dor de quem era ferido e ficava ofegante como se estivesse participando no campo de batalha, fazia muito tempo que eu não conseguia sentir isso em um livro.


A amizade e ligação entre Nahya e Layer me fez chorar e suspirar durante toda a leitura, desde pequena eu tinha essa vontade de ter um dragão comigo (criança sempre sonha demais. Ainda bem não é?!.. rs) e a leitura da autora me fez retornar a estes sonhos de infância. Isso é o que mais me fascina ao ler livros de fantasia. Os autores conseguem te transportar para aquele universo e te envolvem completamente. Graciele conseguiu isso com maestria.
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Ray 01/03/2014

Resenha - O senhor da Luz

19:20 horas de Sábado (01/03/14)

Eu acho incrível o poder que esses autores tem de nos deixar desesperadamente curiosos. Primeiramente Graciele, meus parabéns pelo belo trabalho, sua imaginação e incrível, eu amei conhecer uma parte de Datahriun.
Por Dathan eu preciso da continuação, preciso saber o que vai acontecer com eles ! Gente essa história e incrivelmente surpreendente, tem fadas, dragões, feiticeira, e inúmeros outros !
A história começa com a Jornada de Lícia, a garota do vento, e a cada página fica mais surpreendente, e uma história envolvente e muito emocionante que nos faz querer ler e não parar mais. Me surpreendeu demais, e eu to morrendo de curiosidade pra saber o que vai acontecer, por tanto Graciele, lance logo seu próximo livro. Super recomendo, leitura gostosa e maravilhosa !

Nota: 10 ♥

Ráyca de Oliveira

site: http://quaseumabiblioteca.blogspot.com.br/
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Blog NR 11/02/2014

Daí você começa a ler a resenha desse livro, vê monstros, dragões, aventura... Algumas pessoas devem pensar - Ah já li vários livros desse jeito... PRECISO te dizer - Não, você não leu. Esse livro te deixa sempre querendo virar a próxima página e mesmo com seres fantasiosos você consegue ficar dentro desse mundo, torcendo e ansioso pela próxima aventura ou pela próxima batalha emocionante.

O livro conta a história de Lícia... Uma garota de um continente chamado Kan num mundo bem longe do planeta terra. Essa garota que tinha uma vida normal perto de seu avô, de repente sua vida vira de cabeça para baixo quando ela descobre que seria a guardiã de uma chave que pode salvar o mundo, mas para isto ela precisará sair numa aventura cheia de obstáculos para enfrentar e mistérios pra decifrar.

Tendo uma narrativa leve e um constante movimento de ação, a leitura passa muito rápido fazendo as 317 páginas serem lidas em 2,3 dias. A autora consegue uma coisa dificílima, colocar vários personagens com características super diferentes durante a história mas que são de fundamental importância no enredo e não só personagens para encher linguiça. E o mais incrível é que essa escritora é brasileira, o que prova que temos atuais e futuros grandes escritores nesse nosso pais.

Se você gosta daquelas aventuras que te deixam de cabelo em pé, conheça a história dessa garotinha que junto de sua chave, irá em busca das outras chaves para salvar o mundo e descubra os perigos e os amigos que vão ajudá-la nessa história. E anotem o nome dessa escritora, Graciele Ruiz, que veio nessa nova geração para ficar =D.

site: http://notinhasderodape.blogspot.com.br/2014/02/resenhas-o-senhor-da-luz-graciele-ruiz.html
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Ana Luiza 01/02/2014

Aventuras e desventuras em nome de Datahriun
Em uma galáxia distante, um planeta chamado Datahriun parece estar começando a ter seus últimos suspiros. Um mundo dividido em nove continentes e noves clãs que está tendo seus piores dias; o clima está mudando, terras estão se desertificando e as diferentes nações parecem cada vez mais hostis entre si. Lícia é uma jovem do clã Kan, que assim como todos da sua terra, possui belas asas e a capacidade de controlar o vento. Entretanto, a garota não está vivendo um momento feliz. Seu avô acaba de falecer e, por ter perdido os pais em uma antiga guerra, ela se vê sozinha e com uma missão.

''Os cabelos eram cor de fogo e em suas veias corria o vento. De suas costas brotavam asas e seus olhos dourados de águia alcançavam longas distâncias. E, por mais estranho que soe, ela era uma garota normal. Era.'' Pág. 11

Trinta e cinco anos antes, Selaizan, o Senhor da Luz, o mago mais poderoso de toda a história de Datahriun foi assassinado. Com a vida do mago, também se fora o equilíbrio da vida naquele planeta. A última atitude de Selaizan, antes de morrer, foi proteger uma misteriosa caixa que guarda um incalculável poder mágico. O mago enviou para diferentes partes de Datahriun as cincos chaves que abrem a caixa, cada uma para uma pessoa de coração puro e de um clã diferente. O avô de Lícia era o portador de uma das chaves e passou para ela não só a missão de guardá-la, mas de encontrar também as outras chaves e usar o poder da caixa para salvar o planeta.

“’Filha de Kan.’ A frase retumbava em sua cabeça. Lícia era uma herdeira do poder do vento, uma legítima. Um poder puro.” Pág. 71

A missão confiada à menina não é fácil. Lícia vê-se assim em uma aventura que jamais teria imaginado, nem mesmo em seus maiores sonhos. Sozinha, ela inicia sua jornada pelos clãs, apesar de fazer pouca ideia de onde ou exatamente como procurar e encontrar os outros guardiões das chaves. E sua tarefa é ainda mais difícil, pois ela não é a única interessada no poder da caixa. Mas assim como seus inimigos possuem aliados, Lícia também fará amigos que a ajudaram nessa jornada. Um povo que vive debaixo do deserto e que não pode ver o sol, uma domadora do fogo e seu dragão, até mesmo fadas e o misterioso filho exilado de um rei a auxiliarão em seu caminho, uma aventura cheia de adversidades e mistérios, que irá levá-la aos lugares mais belos e aos mais horríveis, que a fará conhecer das criaturas mais belas aos monstros mais apavorantes e que a colocará diante as pessoas mais puras e os espíritos mais maléficos.

“Todas as fadas da Ilha de Samui acenavam enquanto os viajantes ganhavam altura no céu. Lícia descreveu-as lá de cima como estrelas caídas, as estrelas mais belas e brilhantes de toda Datahriun.” Pág. 236

Histórias de fantasia, com guerreiros nobres em missão contra o mal, enfrentando aventuras e desventuras em uma terra fantástica ao lado (ou contra) seres mágicos, não são exatamente minhas favoritas, apesar de que gosto bastante. Tinhas boas expectativas para “O Senhor da Luz”, primeiro volume da trilogia “A Saga de Datahriun”, livro que se mostrou muito superior ao que esperava e que acabou obrigando-me a rever minha opinião sobre esse tipo de história. Com uma narrativa em terceira pessoa objetiva, mas detalhista na medida certa, começamos o livro cercados por informações sobre esse maravilhoso mundo, Datahriun. A princípio, tantos detalhes confundem o leitor, mas logo eles se tornam um toque imprescindível e muito charmoso. A sensação é de que a autora pensou em tudo. Ela criou não só um cenário completo ao ponto de parecer completamente real, mas também muito cativante. Apaixonei-me pelo planeta e, em seguida, pelos personagens.

Nossa protagonista, a bela ruiva Lícia, é uma personagem dividida pela dor e determinação no começo da história. Entretanto, logo a determinação se torna seu foco e a garota começa a superar suas fragilidades em nome de sua missão. Gostei do fato de Lícia não ser uma jovenzinha arrogante louca por aventuras. A garota tem consciência de suas limitações, que por não poucas vezes acabam levando-a a cometer erros que poderiam ser evitados, mas se levanta depois de cair, sempre levando a sério a lição que aprendeu. Aos poucos Lícia vai amadurecendo diante de nossos olhos, mas não de forma acelerada, o que a deixaria pouco convincente. A personagem é cativante e uma boa protagonista e se destaca tanto quanto os personagens secundários, o que aqui é bom, já que todos eles exercem papéis fundamentais na trama. Com personalidades bem definidas, os outros personagens cumprem bem suas funções, seja de conquistar o leitor ou fazê-lo sentir repulsa. Apesar de não gostar dessa divisão clara entre vilões e mocinhos, afinal bem e mal não são como água e óleo, aqui não chega a ser clichê, já que, pelo menos acredito, seja essa uma das características desse tipo de história.

Com ótimos personagens e um lindo cenário, Ruiz ainda traz uma boa trama. A história flui com rapidez, a autora deixa a tensão presente do início ao fim, o que deixa a leitura ainda mais rápida. O livro é recheado de muitas surpresas, apesar de conter seus momentos de obviedade. Entretanto, a sensação geral é de que não se sabe o que virá a seguir, o que impulsiona o leitor sempre para o final, que foi simplesmente perfeito e me deixou ansiosa pela continuação. O único detalhe que me soou negativo na trama foi como a maioria dos acontecimentos parece ser obra do destino. Se a protagonista descobre uma resposta que procurava ou mesmo é encontrada por inimigos, tudo acontece por acaso, uma coisa ruim levando a uma coisa boa e vice-versa. Essas marés de boa e má sorte dos personagens ficaram um pouco forçadas, apesar de que se os acontecimentos ou sua ordem fossem alterados, talvez o desenvolvimento da história não ficasse tão natural como ficou.

É preciso comentar que a autora foi mais que feliz na criação do universo de “O Senhor da Luz”, ela foi maravilhosamente incrível. Ruiz criou uma mitologia própria, com seres, povos, deuses, mitos e lendas que mesmo fora da trama do livro parecem reais. Datahriun em muito me lembrou Nárnia, outro mundo em que adoro e que não hesitaria em conhecer. O livro como um todo me lembrou o livro de C. S. Lewis, assim como as lendárias histórias de J. R. R. Tolkien.

“O Senhor da Luz” nos introduz belamente a trilogia “A Saga de Datahriun”, que promete muitas aventuras. Perfeito em todos os aspectos, o livro é cativante, surpreendente e emocionante, uma leitura que recomendo para todos os amantes de fantasia. Estou ansiosa pelo próximo volume e espero poder lê-lo em breve, assim como outras obras da Graciele Ruiz, que aqui provou seu talento para a escrita e histórias fantásticas.

Falando em edição, a diagramação, apesar de simples, estava perfeita. Encontrei um ou dois erros durante a leitura, coisas simples - como um W no lugar do E, uma palavra repetida, um trecho em itálico que deveria estar normal -, nada que atrapalhasse a leitura. O tipo e tamanho da fonte, assim como as páginas amareladas ajudaram a deixar a leitura ainda mais rápida. Gosto bastante do fundo do livro e das orelhas, que trazem o desenho de uma chave, mas apesar de gostar muito também da capa, ela não representa nenhum momento da história ou mesmo a protagonista. Se pudesse mudar a capa, escolheria talvez uma ilustração da Lícia ou mesmo de alguma paisagem de Datahriun, esse maravilhoso planeta.


site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/02/resenha-o-senhor-da-luz-graciele-ruiz.html
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Paula Juliana 20/01/2014

Resenha:O Senhor da Luz - A Saga de Datahriun - Graciele Ruiz

'' Os cabelos eram cor de fogo e em suas veias corria o vento. De suas costas brotavam asas e seus olhos dourados de águia alcançavam longas distancias. E, por mais estranho que soe, ela era uma garota normal. Era.''

Ontem terminei um livro com um sorriso nos lábios e um gostinho de quero mais. Um novo mundo, uma mitologia - acredito - nunca vista em lugar nenhum. Totalmente nova e única para mim. E como foi gostoso desvendar o mundo de Datahriun. Gostoso, diferente e viciante. Estou falando do livro O senhor da Luz da Autora Graciele Ruiz.

'' Em sua mente de menina ainda permanecia a imagem de que aqueles que amamos vivem para sempre.''

'' - A verdade é esquecida com o tempo...
(...) - A magia da caixa traz vida ao que morreu.''

Como disse para vocês, um mundo totalmente novo. Datahriun é constituído de nove clãs: Kan, Akinus, Taon, Mériun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e Munsulia. Cada um, uma sociedade com suas características e seus poderes especiais.
Nossa mocinha é de Kan. Ela recebe uma missão de seu avô antes de ele morrer, e segue seu destino para cumprir seu último desejo. Ela tem salvar Datahriun, o planeta já não é o mesmo. Está se destruindo e o único modo de fazer ele viver de novo é ela encontrar os cinco guardiões da Luz. Eles e só eles tem as chaves para abrir o Baú que tem a única coisa que poderá salvar esse mundo.

Tem uma super lenda sobre o Feiticeiro que fez as chaves e como ele foi derrotado pela outra feiticeira. Mas isso vocês vão ter que descobrir lendo!

'' Muitos contam que os guardiões são pessoas boas de coração, e, de acordo com ela, eles são aqueles puros de sangue, que herdaram todo o poder remanescente de seus clãs e conseguem dominar o seu elemento sem choque de outra força. Os verdadeiros filhos da Luz.''

'' - Não fique triste. E o mais importante: não desista... Nada é fácil e nada é de graça. Se quisermos muito algo que está fora do nosso alcance, devemos lutar para tê-lo.''

O Livro começa triste. Lícia esta sozinha e em uma missão fadada ao fracasso, mas ela tem esperanças e vai para a Akinus. Lá conhecemos Layer e sua ''dona'' Nahya. Para mim Layer foi o meu personagem preferido. Uma surpresa pois ele é um dragão. Tinha lidos alguns livros com esses seres, mas não entendia quando as pessoas diziam que amavam eles, até conhecer Layer. Me apaixonei. A relação e cuidado que ele tem com Nahya foi a coisa mais linda do livro. Um personagem mais que apaixonante.

'' Perder seu dragão seria como perder metade de sua alma.''

'' - Estão com você, meu dragão. Você é minha força e os meus sentidos.
- Então está na hora de você se libertar disso e criar esses sentimentos dentro de você. Precisa ir e provar a si mesma quão magnífica é.''

'' Que a guarda da fronteira vá para os confins do inferno. Ele era um dragão digno de respeito e sua honra estava acima de tudo. Poderia morrer, mas morreria lutando, defendendo a sua liberdade e sua vida até seus pulmões de fogo permitissem.''

Nossa personagem principal é Lícia. Mas achei Nahya, Layer e Eriel tão protagonistas quanto. Lícia cresce muito desde o principio da história. Nahya me conquistou pela sua coragem e devoção com o dragão, Layer me conquistou por ser só ele mesmo e Eriel - não posso entregar quem é esse personagem - me conquistou nas primeiras folhas que aparece (Suspiros!!).

Amei a lenda sobre o Espírito renegado. Achei umas das melhores da história. Amei conhecer Dilke, e espero voltar a encontrar Calin. Adorei a parte do deserto, das fadas (lindas!), dos mercadores de escravos (Ótima cena de ação!). Adorei as características de cada clã, por exemplo: Guanten é o Clã amargo dos dominares de metais, Akinus dos orgulhosos e dominadores do fogo, com seus dragões e fenix.

'' Um sonho mortal. Imagine você agora...Imagine seu pior medo, ou imagine a pessoa que você mais ama se virando contra você, querendo a sua morte....Um triste fim, não? Morrer com a ideia de que seus pesadelos eram reais, ou que você fora traída. Isso é o que acontece com as vítimas de um espírito...''

É um livro incrível para os amantes da fantasia. Um prato cheio para quem gosta de histórias novas. Apaixonante, viciante, gostoso. Um livro que eu preciso urgente da continuação.
O senhor da Luz promete. Super indico! Um livro em que mocinhos são mocinhos e vilões são mais que odiados! Um livro leve, bonito e eletrizante!

'' Os erros cometidos quando você não dá ouvidos a razão, e sim a emoção, podem ser os piores, os que deixam as maiores cicatrizes.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
Paula Juliana 07/02/2014minha estante
Resenha postada no Blog Overdose Literária!
Link:http://overdoselite.blogspot.com.br/2014/01/resenhao-senhor-da-luz-saga-de.html




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13/01/2014

Resenha: O Senhor da Luz/ By Leandro Borges
Resenha:
Desde de pequena Lícia, ouvia historias da criação do seu mundo pelo seu avô. Pois seus pais tinham morrido quando ela ainda era pequena e desde então ela só tinha seu avô.
Ele lhe contava historias sobre 5 chaves de Selaizan que tinha o deverr de deixar Datahriun equilibrado.
Quando Selaizan morreu essas 5 chaves foram espalhadas pelo mundo manda-das para os Clãs. Sendo eles 9 diferentes: Kan, Akinus, Taon, Meriun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e por ultimo, Munsulia.
O avô de lícia já estava prestes a falecer, e pediu a ela uma coisa: Que ela encontra-se as 5 chaves do Senhor da Luz( Selaizan ), e as unisse para que Datahriun voltasse ao seu equilíbrio natural , mas para isso ela precisaria enfrentar vários perigos, sendo um deles a criatura mais temida de toda Datahriun a Feiticeira de Trayena a deusa da morte e da guerra.
Seu avô era um dos guardiões da Chave, e após sua morte a passou para Lícia que teria de encontrar mais 4. Então ela parte em sua jornada tendo que de cara enfrentar um enorme deserto que era a divisão de Kan o clã do Vento ao qual ela pertencia, com o clã Akinus o clã de fogo. Em sua passagem pelo deserto Licia encontrou outro clã que não constava em lugar algum, o clã Dilke composto por mestiços que não podiam sair ao sol, por causa de sua mistura de clãs. Licia passou vários dias lá e depois segui direto para Akinus por alguns tuneis de Dilke. (Esqueci de mencionar que Dilke fica em baixo do deserto, por eles não poderem sair ao sol então ela fica debaixo da terra) Chegando em Akinus ela não foi muito bem recebida pela guardiã da ponte, Paladine, que juntamente com sua Fênix travou uma batalha com Licia, que ganhou um presente nada agradável, na verdade um presente terrível para uma Kaniana (Suspense)... Ela então desmaiou e caiu no rio, assim ela foi parar em frente a casa de quem ela procura por mera coincidência, o Senhor Néron. Que Lícia achava ser o guardião da chave, mas ela se enganou na verdade era sua filha Nahya a guardiã. Assim Licia e Nahya seguem viajem para o clã Guanten o clã dos metais vivendo varias aventuras no caminho. O que elas não sabiam era que Guanten era habitado por gigantes e que elas não seriam muito bem recebida lá, mas por um aviso de algumas fadas elas seguem viajem direto para Taon o clã dos Cristais e lá encontram mais um aliado, mas o que elas não sabem e o que o destino reservou para elas naquele lugar...

Minha opinião:
Esse livro e PERFEITOO, não sei com a Graciele conseguiu escrever uma historia tão... tão... Nossa não sei como posso agradecer, pela parceria o livro me surpreendeu, fiquei com MUITA ressaca literária depois de ler ele. E com muita Raiva Por ter acabado a historia e ter um "Continua..." no final... So sei que agora a Graciele vai ter que dar um jeito de publicar o novo livro bem rápido. Esse livro traz uma narrativa muito leve e solta tanto que consegui ler ele em 2 dias e passei um dia inteiro preparando a resenha e só hoje consegui publicar. As letra ajudam muito por serem não tamanho legal. As folhas tem um tom Amarelado que é bom na hora de ler a noite pra não cansar as vistas.
A capa e linda e perfeita gostei muito mesmo.

site: www.obaudosmelhores.blogspot.com
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Fernanda 08/01/2014

Resenha: “O Senhor da Luz – A Saga de Datahriun” apresenta uma história fantasiosa e repleta de personagens complexos e mágicos. A realidade é emocionante e descrita de modo particular e observador.

Datahriun é um pequeno planeta situado na galáxia Drânia. Nele vivem seres com grandes poderes, dentro de uma atmosfera diferente ao qual o leitor está acostumado. Há ainda a exposição da fé nos deuses, como o da justiça e da proteção, do amor e da fertilidade, da morte e da guerra. Esse mundo é constituído por continentes e cada um é habitado por um clã com domínios distintos. Os nove clãs são: kan, Akinus, Taon, Mériun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e Munsulia.


LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/01/resenha-o-senhor-da-luz-gracieleruiz.html
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Cath´s 07/01/2014

Resenha O Senhor da Luz.
O livro começa com a Lícia saindo de casa e contando mais sobre esse universo, Datahriun. Existem nova continentes: Kan, Akinus, Taon, Mériun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e Munsulia. Durante o livro vocês vão conhecer os três primeiros.
Lícia sai de Kan a procura dos outros guardiões e das chaves, para juntos poderem restaurar Datahriun que está piorando cada vez mais, criando deserto do nada, seu clima diferente, e etc...
Ela não tem ideia de como achar essas chaves, mas como prometeu ao avô, saí nessa missão, acontece que tem um Espirito Renegado (que como já está morto é bem difícil de matar =P) atrás dela para entregar as chaves e Lícia para a Feiticeira (que embora incrivelmente poderosa, não quer nada de bom com as chaves).
O livro tem 317 páginas e a história anda em todas elas, está sempre acontecendo algo ou tendo informações novas desse mundo, pois cada continente tem suas características, por exemplo, Lícia que é de Kan tem asas e o elemento dela é o ar, já Nahya que é de Akinus é o fogo e ela tem um dragão *-*, como se fosse parte da sua alma, eles podem se comunicar.
E eu adorei os personagens, Lícia começa meio mimi, mas depois ela muda e começa a aprender mais sobre tudo e tomar atitudes legais, mas atenção para alguém: Layer, o dragão, eu estou abertamente apaixonada por ele! Tanto que acabei a leitura e fui fazer uma indagação sobre ele para a autora.
É um universo novo que é muito rápido de se acostumar, a escrita é fácil e você consegue imaginar tudo na sua mente, tem aventura, brigas, fogos e bem de leve um romance.
No final do livro eu só fiquei me perguntando: quando vem o próximo?
Quanto a capa eu gostei, pois Lícia vai bastante no livro em floresta e de fato em um momento dele, ela usa vestido branco, então eu acho que combinou e ficou bonita.



site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/01/resenha-o-senhor-da-luz.html
Priscila Nonato 17/11/2014minha estante
Esse livro é lindo demais ,só senti falta do mapa de dathariun.




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