Resenhas - O Discurso Cinematográfico

najuliass 23/03/2023

"A arte será realista mais pelo significado produzido do que pela naturalidade de seus meios" - O realismo da "visão de mundo"

Policaio 12/02/2023

O que é cinema?
Ismail Xavier é o maior nome brasileiro acerca dos estudo sobre cinema. Em "O Discurso Cinematográfico" o autor explora a visão de vários cineastas, críticos e teóricos do cinema.

Confesso que o livro não é fácil de ler, precisa de conhecimento prévio sobre os pioneiros do cinema e suas visões sobre tal arte. Por isso levei mais que uma semana para terminar o livro.

Para quem quer se aprofundar no tema é um livro obrigatório. Xavier vai focar na transferência e opacidade do cinema, embora a câmera seja uma janela da realidade o cineasta tem uma visão subjetiva.

O livro aborda a vanguarda russa que acredita que a montagem dá sentido ao filme , seja os que defendem o realismo como Kuleshov e Pudovkin ou Eisenstein que defende uma montagem cheia de símbolos; em contra partida expõe as ideias de Bazin, defensor de poucos planos e do plano sequência, acreditando tornar o filme mais realista e também as ideias de Baudry contraponto Bazin, que diz que o cinema é um Dispositivo, todo filme é manipulado pelos seus criadores para manipular os sentidos do expectador.

Bruna Martins 15/11/2021

Como todo livro do Ismail Xavier, não é uma leitura fácil e requisita um entendimento prévio sobre o assunto - o cinema clássico em oposição às vanguardas, a relação entre estética e ideologia no cinema, os principais teóricos. Para uma abordagem menos acadêmica, mais introdutória e direta do assunto recomendo ?sobre a história do estilo cinematográfico? de David bordwell

Vinicius.Vinny 21/10/2018

Um livro só para os técnicos
Se você não tem muito conhecimento técnico na área do audiovisual, não leitura. É uma leitura técnica e bem difícil.

rodrigovianab 04/01/2010

Com o "Discurso", vi que nunca passei de um iniciante no cinema
"O discurso cinematográfico" foi um livro que peguei ainda quando não sabia que queria estudar cinema. Assim que adentrei a este mundo, ainda na faculdade de comunicação, vi que, apesar de me considerar um cinéfilo na época, não conhecia nada de nada. Aliás, foi por isso que abandonei o rótulo. E foi com o livro de Ismail Xavier que fui adentrando pouco a pouco na teoria deste mundo. Que infelizmente anda meio latente frente a uma outra paixão: a comunicação política. Ainda assim, toda vez que folheio meus livros de teoria do cinema, a magia ressurge. Além de um exímio professor (tive a oportunidade de conhecê-lo no Festival de Cinema e Vídeo Ambiental da Cidade de Goiás) ele também é cabeçudo, no melhor sentido da palavra. Sabe tudo.