Terra Sem Lei

Terra Sem Lei John Sandford




Resenhas - Terra Sem Lei


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Henrique Faria 10/02/2024

Terra sem lei mas com lei
O título, capa e contracapa dão a entender ser uma história contada numa espécie de velho oeste atual, mas o cenário foge bastante disso.
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Nanna 13/04/2020

Vale a pena a leitura
O livro traz uma investigação de um assassinato específico, mas que no decorrer das investigações, outros assassinados vão surgindo, nos fazendo pensar se eles estão relacionados ou não. O personagem principal muito simpático e engraçado, faz a gente te um carinho por ele desde o começo.
Eu, particularmente, as vezes parava de ler pra tentar ligar os pontos, são muitos os suspeitos.
Mas no final, surpreendentemente, vi que a verdade sobre os assiadsinatos vai muito além do que eu havia imaginado.
O livro realmente sensacional, não deixa nenhum ponto solto. Vale a pena!
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Patty 27/07/2015

O livro me foi uma meia decepção, se é q isso existe. Bem, explicarei melhor, com a junçao de titulo, sinopse e resenhas lidas na internet eu tinha expectativas mt altas com relação a este livro e apesar de ele ter me satisfeito no quesito diversão (ele é, sem duvidas, um livro cheio de partes divertidas), ficou aquém nos meus conceitos em relação a parte investigativa, q era o foco do livro. Indico para leitores interessados em partes comicas e/ou q n se importe muito com a explanação dos porques para as conclusoes obtidas com as evidencias. A meu ver n é um otimo romance policial, mas é bom. Boa leitura a todos
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Milla 30/07/2015

Numa maravilhosa pousada para mulheres com atividades envolvendo passeios na natureza, uma riquíssima empresária é assassinada com um tiro na testa enquanto remava num lago... o criminoso conseguiu a proeza de dar um tiro certeiro na mulher a uma imensa distância.

Erica era uma empresárias prestes a assumir a presidência da empresa e, infelizmente, estava conquistando o desafeto de algumas pessoas também por suas aventuras amorosas. Muitas pessoas têm motivo para tê-la assassinado, sua namorada, seus funcionários e até mesmo suas novas amigas. E, principalmente, muitas pessoas têm muito a esconder sobre o que sabem para preservar sua própria imagem. No meio de tantas intrigas, confusões, paixões, traições e mentiras, está o detetive Virgil Flowers tentando solucionar esse crime enquanto o assassino (ou a assassina?) está a solta...

Mas ninguém comenta com Virgil que outra hóspede da pousada que também havia se aproximado de uma bandinha country da cidade também foi assassinada há quase dois anos... O que a pousada e a banda têm a ver com esses assassinatos? E o que causou a morte de Erica: dinheiro ou sexo?


O mesmo Virgil, que havia conquistado toda minha antipatia em A sombra da lua, me arrebatou completamente em Terra sem lei. O autor se superou na construção desse mistério, nas mentiras e nas verdades, nos joguinhos dos personagens e no desfecho, simplesmente sensacional.

Aliás, o Virgil continua com o mesmo estilo de cabelos longos, botas de caubói e camisas de banda; continua com seu jeito descontraído, bem humorado e as vezes um tanto machista. Esse é o ponto principal dessa série do autor John Sandford: o protagonista não faz jus aos charmosos e sérios detetives comumente encontrados na literatura de suspense, ele é exatamente o oposto de tudo isso. Virgil não aspirava a ser detetive, mas acabou chegando a essa profissão e ele é até bem inteligente, mas comete muitos erros, muitas vezes fala mais do que devia e reconhece isso.

A escrita de John Sandford é ágil, ele não cria subterfúgios ou subtramas para alongar a história, os personagens vão para lá e para cá apenas quando é necessário. E o mistério dessa vez foi muito bem elaborado e muito bem solucionado. Os capítulos são curtinhos e bem entrecortados, deixando o leitor mais instigado e a leitura muito mais fluida porque simplesmente não dá vontade de parar de ler.

Dos três livros até agora publicados (e que podem ser tranquilamente lidos fora de ordem), o primeiro foi o mais lento e esse foi o mais ágil, então acho que a série vai evoluindo. Terra sem lei traz a união de um bom escritor, um bom mistério e um bom personagem.
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Vanessaf 10/11/2018

Eu adoro John Sandford!!!! São livros gostosos e fáceis de serem lidos, além de terem histórias muito boas de suspense e mistério. Livro ótimo!!!
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Jansen 09/01/2024

Um bom romance policial. O segundo que leio do autor. O primeiro foi Noite de Tempestade, melhor que este.
O policial Virgil, um personagem interessante e divertido começa numa pescaria com seu amigo e a seguir é encarregado de um crime no Ninho das Águias, um local calmo a margem de um lago. Ao iniciar o trabalho descobre que aquele não é o primeiro crime naquele pequeno paraíso. O Ninho das Águias é um local que atrai mulheres endinheiradas, normalmente executivas de grandes empresas. A mistura de dinheiro e ciúmes vai acelerando o desenrolar da história. Uma banda de música country local, também composta só por mulheres vai complicar o trabalho, pois a crooner, uma bela mulher com boa voz, se enrolou com a executiva assassinada, deixando a baterista da banda enciumada e as suspeitas vão se somando. Um criador de cães, pai da cantora e com uma vida complicada torna-se também suspeito pois não suporta a ideia da filha assinar contrato com um empresário e sair da pequena cidade onde os fatos acontecem. Seu filho, meio bobalhão é encasquetado com a irmã e suspeita-se que o pai também já se enrolou com a filha depois que foi abandonado pela mulher que fugiu com seu empregado. Ela nunca mais aparece. É uma história com muitas facetas e suspeitos.
Mas é uma boa diversão apesar de algumas passagens serem muito lentas, o que tem sido muito comum nos livros atuais.
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Maria.Barreto 28/01/2023

Instigante
Como ameibesse livro,desde o início o autor nos prende na expectativa de desvendar os assassinatos e ao final de forma surpreendente tudo se desenrola de uma forma genial
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Felipe Miranda 25/02/2014

Terra Sem Lei - John Sandford por Oh My Dog estol com Bigods
Inicio essa resenha deixando claro que John Sandford superou-se e cravou de vez um lugar especial na minha estante. Que livro maravilhoso é esse? Se você nunca leu algo do autor recomendo iniciar sua experiência por esse. É impossível não envolver-se e querer mais ao término.

O investigador Virgil Flowers, do Departamento de Detenção Criminal, só queria aproveitar suas tão aguardadas férias , pescar algum lúcio e debater a semelhança da lua com um Pringles ou não. Até que uma ligação de seu chefe, Davenport, o coloca mais uma vez em um caso complicado, dessa vez envolvendo o homicídio de Erica McDill, presidente de uma agência de publicidade conhecida. A pedido do governador de Grand Rapids, e do xerife local, Sanders, Virgil não vê outra saída a não ser auxiliar no caso. Erica foi morta por um atirador de elite na pousada exclusiva para mulheres, Ninho da Águia, um conjunto de chalés enfileirados com vista para um lago. Enquanto velejava em um dos barcos de pesca que o lugar oferece ela levou um único tiro fatal. Certeiro. Diante as circunstâncias, a lista de suspeitos com aparentes motivos para tal crime é enorme.

Erica McDill estava planejando a demissão de cerca de 30 funcionários de sua empresa, pessoas que ela julgava serem desnecessárias ou fora de sintonia com o mercado atual. Erica era lésbica e sua própria namorada é vista como possível suspeita. Com a morte da namorada, Ruth lucraria cerca de 100 mil dólares garantidos por testamento. Paralelo a isso temos os próprios hóspedes da pousada como suspeitos, acabaremos descobrindo que Erica estava tendo um relacionamento com Wendy Ashback, vocalista de uma banda country local, aspirante a fama e também lésbica que estava em um relacionamento sério com Berni, a baterista. Ficou confuso com o trio amoroso? Quarteto? Calma que você ainda leu nada... Com o passar dos capítulos Wendy e sua banda ganharão mais destaque na trama, a moça é desejada e almeja o sucesso. Sua família é envolta num drama complicado e conhecido, todos são vistos como loucos, esquisitos. A Ninho da Águia acaba revelando-se bem mais que uma simples pousada, a cereja do bolo é o fato de não ser o primeiro crime a envolver o local. Quando o assassino ataca novamente a urgência em encontrar respostas deixa a trama alucinante. Dinheiro, álcool, obsessão, sexo, rivalidade, ciúmes, traição, cobiça, algo fez alguém matar essas pessoas. Flowers só precisa descobrir quem e o motivo.

Terra sem Lei é o terceiro livro de uma série com o investigador Virgil Flowers e para manter a tradição, claro que Flowers irá se envolver com um rabo de saia em meio à investigação, mas adivinhem... A moça é lésbica. Nada que nosso investigador não contorne encontrando outra jovem disposta a ceder aos seus encantos. Ou não. Notei uma linha cômica nesse livro que não percebi nos livros anteriores, obviamente foi um elemento surpresa que deixou a leitura divertida, leve e contribuiu para eu ter devorado a estória em menos de 15 horas. Se você ainda não tem em mente nosso investigador Flowers, trate de cria-lo agora mesmo, imagine um surfista de 1,85, louro dos cabelos compridos demais para um policial e fã de camisas de bandas de rock alternativo. Adicione anos e anos de experiência e um hobby sério como escritor e pronto. Temos nosso protagonista disposto a desvendar qualquer crime.

Os já conhecidos membros da equipe de Virgil também estão presentes, em poucos momentos mas estão. Cada elemento positivo encontrado nos livros anteriores estão presentes e reforçados, novas facetas nos são apresentadas, como o próprio humor gritante e delicioso. Sabe quando tudo parece resolvido e você percebe que ainda faltam boas 50 páginas para o desfecho do livro? É exatamente isso que acontece, preparem-se para reviravoltas e momentos de tensão, sangue e suspense nos capítulos finais. Espero que vocês leiam e gostem tanto quanto gostei. Aliás, amei.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/02/resenha-terra-sem-lei-john-sandford.html
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fgrein 05/03/2014

comentário

Suspense policial com pitada de humor. É o melhor desta série Virgil Flower.
Gostei do estilo e recomendo a leitura.
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Fabiane Ribeiro 06/03/2014

Resenha - Terra sem lei
“A verdade é que gosto do meu trabalho – disse Virgil. – Só não gosto o tempo todo”.

Terra sem lei possui todos os elementos das narrativas do consagrado autor John Sandford. Mistérios, reviravoltas, bom humor e um protagonista já conhecido pelos leitores.
O detetive Virgil Flowers tem suas férias interrompidas devido a um crime que precisa de seus serviços para ser solucionado.
Erica, uma mulher rica e bem sucedida, sócia em uma agência de publicidade, foi encontrada morta, com um tiro na testa, durante um passeio de barco na pousada na qual estava hospedada, a Ninho da Águia.
No local, dando início às investigações, vários detalhes da cena do crime chamam a atenção de Virgil e da perícia, assim como vários suspeitos são detectados. Algumas pessoas poderiam se beneficiar com a morte de Erica, já que ela estava prestes a comprar mais ações da agência, o que lhe daria mais poder de decisão, e muitos sabiam que assim que isso acontecesse, Erica planejava fazer uma limpa no quadro de funcionários.
Além disso, há anos ela tinha um relacionamento com outra mulher, mas não parecia estar sendo muito fiel à companheira, inclusive durante os dias em que passou hospedada na Ninho da Águia, que era uma pousada apenas para mulheres, e que, conforme Virgil foi investigando, guardava vários segredos obscuros.
Naquele local afastado de tudo, uma das diversões que as clientes da pousada encontravam, além da pesca, dos passeios no lago e de desfrutarem a natureza, era ir a um bar local, onde a banda de Wendy se apresentava.
Wendy é uma celebridade local, conhecida por sua boa aparência, temperamento forte e talento como vocalista. Ela conhecia a vítima que fora morta na pousada e parecia guardar segredos a respeito disso. Conforme dá prosseguimento às investigações, Virgil descobre cada vez mais detalhes que ligam a banda de Wendy não apenas ao assassinato de Erica, mas também a outros crimes ocorridos na região, que podem estar conectados.
Outras vítimas são feitas, enquanto a identidade do culpado não é descoberta, e até um crime do passado faz parte do emaranhado de informações que Virgil tem de compreender e interligar.
O livro é escrito de forma bastante fluida e dinâmica, com bons personagens e uma boa dose de humor. As únicas ressalvas são quanto ao número de personagens na trama e quanto ao seu desfecho. Há muitos personagens na história. Por um lado, isso é um mérito, pois aumenta o número de suspeitos e dá mais camadas à narrativa; porém, por outro lado, em alguns momentos o leitor pode se perder com tantos nomes que lhe são apresentados e que acabam não voltando à história ou não tendo importância alguma. Quanto ao desfecho, ele foi satisfatório para a narrativa e amarrou bem todas as pontas, contudo, foi um pouco previsível, o que não é um elogio quando se trata de livros de investigação criminal.
Deixando de lado essas pequenas ressalvas, o saldo final é positivo, pois o livro, sem dúvidas, possui mais acertos que erros. É uma boa trama de suspense e garante diversão e uma leitura rápida e de qualidade. Assim como já conhecia o trabalho do autor, irei continuar a ler suas obras sempre que puder.
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Lina DC 29/03/2014

"Terra Sem Lei" é o terceiro livro da série com o protagonista Virgil Flowers. Para os leitores que não realizaram a leitura dos livros anteriores não há motivos para se preocuparem, pois as histórias são independentes e para facilitar o entendimento do personagem principal, o autor tende a repetir algumas informações que constavam nos livros anteriores (para aqueles que acompanham a série essa repetição torna-se um pouco chata).
O livro mantêm as características dos livros anteriores: capítulos curtos, mantendo o enredo dinâmico e a história fluida e novos personagens que se tornam cativantes e intrigantes durante a leitura.
Narrado em terceira pessoa, a história se passa em Stone Lake, Minnesota. O livro irá se focar inicialmente na morte de Erica McDill, proprietária de uma agência de publicidade chamada "Ruff-Harcourt-McDill". Tirando alguns dias de férias para refletir sobre os cortes que precisará fazer na empresa e para ser infiel mais uma vez com Ruth, sua namorada dona de casa, a morte de Erica parece ter muitos suspeitos.
Como se não bastasse a situação, Erica se envolve com um dos membros da banda Wild Goose, uma banda de sucesso local em busca da fama, repleta de membros passionais e voláteis como Wendy Asbach, a vocalista que fará qualquer coisa para alcançar a fama.
Nesse livro Virgil é interrompido de suas mini férias e acaba trazendo para cidade seu parceiro de pesca Johnson. Johnson faz uma breve participação mas sua presença é marcante graças a sua personalidade cativante.
Além dele, somos apresentados à Margery Stanhope, a proprietária da pousada, ao xerife local Bob Sanders, Ron Mapes e a equipe de perícia, Zoe Tull a contadora da pousada e muitos outros personagens que poderiam ter motivos para cometer tal crime.
Os personagens são bem humanos (começando por Virgil), repleto de defeitos e alguns acertos, com históricos de decepções amorosas, traições, perdas, facilitando a identificação do leitor com os mesmos.
Uma história com um enredo intrigante, repleto de reviravoltas e com diálogos engraçados e personagens cativantes.
O livro é bom, tem uma boa mescla de policial com mistério, mas falta "algo" para ser realmente sensacional.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho, apesar de que a capa não se destaca muito.

"- O que você tem que eu não tenho?
- Boa aparência, personalidade.... botas de caubói.
- E eu achando que inteligência bastava...
- Achou errado - replicou Virgil". (p. 129)
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Cássio Ulisses 13/04/2014

Um bom livro
É um livro sobre investigação policial. É bem feito e com uma boa história e um bom personagem principal. Vale a leitura.
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Lucas 16/04/2014

Olá, pessoal quanto tempo que não passo por aqui né? Pois é, as provas da faculdade estão me consumindo, mas consegui encontrar um tempo e vim trazer uma resenha de um livro policial do Sandford. Esta foi minha primeira experiência com o autor e adianto que me agradou bastante, ultimamente os últimos livros policiais que tenho lido você já conhece o perfil do assassino e a trama se baseia mais na perseguição deste. Mas, em “Terra Sem Lei” encontrei uma trama com um saboroso Quem Matou? Livros assim me enchem de ânimo e não consigo larga-lo para ver se acertei ou não a identidade do assassino. Posso dizer que consegui acertar, já que o culpado estava na minha lista de suspeitos desde o principio.

Virgil Flowers é o detetive da vez e que não remete nada ao seu sobrenome. Sarcástico e fã de rock, ele tem cabelos cumpridos e um estilo nada parecido com um de policial, ao primeiro instante você poderia odia-lo, mas aos poucos você vai se familiarizando com o personagem e começa a torcer a ter para que dê certo suas “aventuras amorosas”. Em outras palavras, ele é divertido e objetivo. Porém, não fica nada bom quando tem suas férias interrompidas por Lucas Davenport (não sou eu, rs) – seu chefe – para solucionar o assassinato de uma bem sucedida agente publicitária numa pousada que só hospeda mulheres.

Nesse refúgio onde apenas mulheres se hospedam existem mais segredos do que se imagina indo desde a contadora do Ninho das Águias até a uma vocalista de uma banda country local. Em meio às investigações, Virgil descobre que algumas das hóspedes são homossexuais, incluindo a vitima daquele crime. E aqui uma ressalva para o autor que de uma forma brilhante inseriu este tema sem denegrir qualquer personagem por conta de sua opção sexual.

O autor montou uma rede de intrigas com uma vasta lista de suspeitos, porém ele conseguiu ser previsível. Talvez se tivesse diminuído o número de personagens e colocado mais emblemas em outros suspeitos teria tornado o culpado mais imprevisível. Todavia, se por um lado o culpado foi até fácil de identificar, a motivação é bem maior do que imaginamos a principio. Nunca iria imaginar aquele desfecho, o autor uniu muito bem cada linha solta deixando todos muitos satisfeitos com o final.

Com capítulos curtos, “Terra Sem Lei” é uma leitura de fácil absorção e dinâmica, que ultrapassa a linha do suspense e vai até o cômico. Uma leitura recomendada se você quer diversão.

site: http://livrosecontos.blogspot.com.br/
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Telma 14/05/2014

Prazeroso e hilário
Vamos começas pela capa? Me fez lembrar uma cena de faroeste... talvez seja a combinação do título com o campo alaranjado e um por de sol ao fundo, sem ninguém em volta. É o tipo de capa que sugere conteúdo realístico, sem fantasias

Ainda na capa a seguinte quote me chamou demais a atenção:

"MAGNÍFICO, PRAZEROSO E HILÁRIO" STEPHEN KING

Será?

Bem, como fanzaça de SK, não poderia deixar de comprovar.

Adorei o Virgil (detetive "mor" das histórias de Sandford)! Ele é espirituoso, bonitão (sem exageros), inteligente e não se sujeita demais a regras! Adorei a combinação!

O fato é que Virgil estava de férias, numa pescaria (preparando-se para um torneio), quando foi chamado para investigar uma cena, onde o corpo de uma mulher é encontrado em um caiaque, no lago de um chalé onde se hospedavam mulheres (homossexuais) que queriam aproveitar a vida a duas.

Não apenas as instalações eram próprias para casais de mulheres, como parecia que todos os arredores daquela vizinhança era gerenciado e recebiam apenas mulheres. Tudo apontava pra um crime passional, ou pro dinheiro, já que Érica (a vítima), estava a ponto de possuir 75% das ações da empresa onde era sócia... o que era o bastante para não precisar de dinheiro e chamar a atenção de gananciosos sem escrúpulos.

John Sandford escreve de maneira gostosa, é escrachado e inteligente. Alguns clichês, sem dúvida e outras tiradas inusitadas e inteligentes fazem dessa história, perfeita para quem gosta do gênero policial e suspense, que não seja "pesado".

Achei que as personagens poderiam ter suas personalidades melhor descritas, uma vez que todas elas estão, de alguma forma ligadas com a vocalista de uma banda feminina que ansiava pelo estrelato e teve um efeito especial em cada um dos envolvidos com o crime.

Outra coisa que me deixou confusa foi a quantidade de nomes e sobrenomes e mulheres envolvidos (tinha que voltar alguns parágrafos ou folha para lembrar quem era a sra. Fulana e a sra. Beltrana)... mas nada demais. Com o passar do tempo os personagens vão se tornando mais conhecidos e essa tarefa de procura fica menos enfadonha.

Eu fiquei curiosíssima para saber quem e por que. Havia mudança toda hora e pistas que quando se achava estar chegando ao assassino, não levavam a lugar nenhum (exatamente como num caso policial - muitas hipóteses e só uma verdade).

Não achei o livro "magnífico", mas achei sim, prazeroso e hilário!

Caso leia ou tenha lido, me conta o que achou? ;)

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/
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Virgílio César 18/01/2017

Um bom livro, principalmente na parte cômica. mas na parte policial o personagem é muito fraco. Tudo na base de suposições. Não tem um processo de investigação como os livros do Michael Connelly, Jeffery Deaver ou Tess Gerritsen. Resumindo, o livro é divertido e envolvente, mas não espere por uma boa trama policial.
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