Silo

Silo Hugh Howey




Resenhas - Silo


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Lit.em Pauta 14/01/2017

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"Formado por uma sociedade onde a informação é objeto de monopólio, transmitindo uma única visão de mundo, onde a História é objeto de revisionismo para modificar a natureza de eventos inconvenientes, onde certos pensamentos e posturas são passíveis de punição grave e onde um governo violento e autoritário não hesita em reprimir manifestações contrárias, o universo de Silo, ficção científica escrita por Hugh Howey, claramente pode ser considerado distópico. Trabalhando de forma exemplar com os elementos do gênero por meio de uma prosa consistente em seus simbolismos, o livro só peca em seu último ato prolongado e anticlimático.

A protagonista de Silo é Juliette, uma eficiente mecânica que se vê, subitamente e contra sua vontade, indicada a um posto político. Aceitar o novo cargo, porém, traz a Juliette muito mais problemas do que ela antecipava: seus questionamentos frequentes, resultantes de uma visão de mundo pragmática, não são vistos com bons olhos por determinados setores da sociedade.

O chamariz do livro é justamente sua sociedade única, formada inteiramente dentro de um silo. Da mesma forma com que Snowpiercer traça uma hierarquia social pelos inúmeros vagões de seu trem, Silo estrutura verticalmente sua cidade, com cada andar do edifício representando uma classe social. Enquanto os mecânicos, em seu trabalho braçal, vivem nas profundezas do silo, mantendo-o funcionando, o principal problema daqueles do topo é a visibilidade dos sensores que revelam o mundo exterior. No entanto, os ricos são tão alienados quanto os pobres, com o governo sendo exercido por aqueles que controlam o fluxo de informação, desenvolvem tecnologia e se escondem numa máscara apolítica."

Participe da discussão, lendo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/silo-critica/
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Angel Sakura 14/01/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Todo mundo sempre falou tão, tãooooo bem deste livro que minhas expectativas estavam lá em cima. Talvez isso tenha influenciado a minha nota e a minha leitura. A verdade é que Silo é um bom livro, mas é só isso. Apesar dos personagens serem adultos, não senti um comportamento diferente do que teríamos se fossem adolescentes e isso me frustrou um pouco.

É um bom livro, com uma boa ideia mas que pecou pelo exagero de páginas e mais páginas sobre nada.
“— E o que a faz pensar que fomos nós, que foram os mocinhos que apagaram os servidores?
Ela olhou para trás e deu um sorriso sombrio.
— Quem disse que somos os mocinhos?”

Nós estamos num futuro onde é bem fácil de perceber que nós, humanos, em algum ponto erramos feio e ferramos a Terra, já que estamos vivendo em um silo sem poder sair ao ar livre. Cada andar tem uma função e o Silo se propaga embaixo da terra por muitos andares. Este talvez seja o último lugar com humanos, e se mantém vivendo com uma rotina árdua e trabalho coordenado de todos que ali sobrevivem. O Silo é como uma cidade e por isso tem seu prefeito, seu delegado e muitas outras profissões que fazem o sistema funcionar. Obviamente existem leis e uma delas é não poder falar sobre o exterior, os crimes são punidos com a liberdade, por liberdade quero dizer que a pessoa é retirada do Silo para o mundo lá fora onde ela rapidamente morrerá por inalar o ar envenenado. Nós vemos isso logo no início do livro, uma pessoa que está sendo colocada para o lado de fora. Uma sentença de morte.

“— Pode ser de manhã, agora, e nunca saberemos. Pode haver gente lá fora. — Ela se virou e olhou para ele. — Eles podem estar nos observando — disse, com um sorriso sinistro.”

Com o cargo vacante de delegado, a prefeita e seu amigo descem até os níveis inferiores para recrutar a pessoa que eles acham ser a certa para o cargo. Mas, quando a prefeita morre em circunstâncias bem estranhas a falsa sensação de segurança que o Silo passa começa a desaparecer. E Juliette, a nova delegada, que é uma mente questionadora e insaciável, não se contenta com meias verdade e começa a buscar a verdade. Contudo, a verdade é perigosa e pode mudar TUDO QUE ELA ACREDITA, ou melhor, TODO O SEU MUNDO. Então, presos na TI estão os segredos deste mundo que é uma prisão. E, caros amiguinhos, temos muitos segredos. Neste ponto temos um duelo de forças de vontade, da nova delegada pela verdade e do funcionário do TI pela manutenção do sistema. O que é mais importante: a segurança de todos obtida através de alguns segredos ou a verdade que vem junto de uma potencial destruição?

“— Acho que o que quero dizer é que, se forem dar um trabalho para Jules, tenham muito cuidado.
— Por quê? — perguntou Marnes.
— Porque ela vai fazer o trabalho. Mesmo que vocês na verdade não esperem que faça.”

Continue lendo a resenha no Blog http://euinsisto.com.br/silo-1-hugh-howey/

site: http://euinsisto.com.br/silo-1-hugh-howey/
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Edméia 26/01/2017

Uma esperança confirmada.
* Resenha : Silo - Hugh Howhey ; ed. Intrínseca.

Silo narra a vida de uma comunidade dentro de um Silo que vive sob regras enérgicas de comportamento !

Eles não podem ousar pensar em sair do Silo porque os governantes do mesmo afirmam que lá fora não há como viver !

Quando os governantes do Silo descobrem alguém atrevido, ousado, curioso sobre a vida fora do mesmo, ele é julgado

e condenado ! A pessoa sai do Silo com uma vestimenta toda preparada para isto que eles chamam de LIMPEZA !!!

Juliette , a protagonista desta narrativa, sofre porque descobre a verdade ! Ela é mandada para a limpeza e vislumbra

um outro mundo !

Confesso que não gostei muito do livro ! Dou nota seis para o mesmo ! Digo isso, porque a partir da limpeza

de Juliette, senti que Hugh Howhey foi prolixo ! Ele não precisava escrever um romance com 504 páginas ! Ele gastou muito

tempo, palavras com a descrição dos caminhos percorridos por Juliette dentro do Silo ! Não tenho a intenção de reler este

livro ! Mas, por ser uma distopia,( um conceito filosófico adotado por vários autores e expresso em suas criações ficcionais, nas
quais eles retratam uma sociedade construída no sentido oposto ao da utopia, que por sua vez prevê um sistema perfeito, um estado
ideal, onde vigora a máxima felicidade e a total concórdia entre seus cidadãos ) , um estilo desconhecido para mim, até o momento,
valeu !!! (Janeiro / 2017 ).
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Alanna.Rezende 27/02/2017

Uma distopia que você precisa ter na sua estante!
Silo acontece em um cenário pós-apocalíptico, em que a humanidade sobrevive em um prédio subterrâneo – um silo, que remete às construções usadas na agricultura para armazenar sementes – e completamente isolada do mundo exterior. Por motivos que não nos ficam claros nesse primeiro livro da trilogia, o ar é toxico e mata em minutos quem respirá-lo. Essa é a única informação que os habitantes sabem sobre o “lado de fora”, além da imagem da Vista exterior, que é filmada na superfície e reproduzida em uma tela enorme bem no meio do refeitório, o que obviamente gera muitos questionamentos. Será que é possível sobreviver fora do silo? Será que o que vemos na Vista é real? O que será que existe além das montanhas?

Se você vivesse no Silo e fizesse qualquer uma dessas perguntas, amigo, você estaria literalmente caminhando para a morte. A principal lei do Pacto – basicamente é a constituição deles – diz que é estritamente proibido expressar qualquer desejo de sair e, principalmente, conversar sobre o exterior. Aqueles que descumprissem essa norma do Pacto seriam mandados para a limpeza, ou seja, seriam mandados para fora a fim de limpar as lentes das câmeras que filmam a Vista. Mas apesar do esforço da TI – tecnologia de informação – para construir trajes cada vez mais resistentes para os limpadores, nenhum jamais sobreviveu aos gases tóxicos do exterior.

A história de Juliette começa quando o Xerife é mandado para a limpeza e a procuram para substituí-lo no cargo. Juliette trabalhava na mecânica e foi surpreendida pela Prefeita, já idosa, mas que fez uma verdadeira viagem até as profundezas do silo para oferecer o emprego – Mais de 140 andares. E sem elevador. Após aceitar o emprego, ela começa a descobrir fatos e ligar pontas soltas que antes, na mecânica, não faziam o menor sentido. Quando Juliette passa a achar que a vida que todos conhecem é construída sobre mentiras, cancelem todos os compromissos, leitores, porque o silo estará à beira de um colapso.

Vamos às críticas:

Eu particularmente achei o livro genial. A história nos faz enxergar a sociedade de um ângulo que não estamos acostumados e entender as revoluções de uma outra forma. Os personagens são bem construídos, porém alguns deixaram a desejar. Personagens muito interessantes foram retratados superficialmente enquanto a Prefeita tem um enfoque excessivo no início do livro. Ela foi sim importante para a história, mas não a ponto de ter um destaque tão grande.

A história é BEM cansativa até aproximadamente a metade do livro. Quem está acostumado a ler distopias sabe que em primeiro lugar precisamos conhecer o mundo em que a narrativa se passa, já que é bem diferente do que conhecemos, e o autor se dedicou a mostrar como o silo funciona. Tenham paciência e leiam, porque vale muito a pena. A parte boa de Hugh Howey se aprofundar tanto no funcionamento do silo é que passamos a nos sentir dentro da história. Nós realmente entendemos o porquê de as coisas acontecerem de determinada forma e isso é fundamental para ficarmos viciados no final.

Quando os conflitos da história começaram a se desenrolar, eu não conseguia mais largar o livro. Sabe aquele nervosismo pelo que vai acontecer a seguir? Achei o final muito bom, apesar de não ser muito esclarecedor. Não fiquem decepcionados com as pontas soltas que são deixadas. Isso me frustrou porque mesmo no final, muitas perguntas não são respondidas, mas é exatamente isso que nos deixa com tanta vontade de ler o próximo.
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Mil 07/03/2017

Muitas páginas, pouco conteúdo.
Vamos lá... minhas impressões ao me deparar com este livro não foram as melhores, no caso, nem as esperadas. Logo no início você se depara com personagens secundários que roubam grande parte das páginas e em nada acrescentam...Julliete, a personagem principal só aparece bem mais tarde. O que me intrigou foi a complicada narração de fatos tão desnecessários e a quantidade de páginas com pouco conteúdo. Tudo poderia ter sido resumido pela metade, talvez ganhasse mais adeptos a continuar as próximos edições, para mim, não vai acontecer, pelo menos por um bom tempo.
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Vinicius ! S. R 13/04/2017

Nas profundezas do “Silo” de Hugh Howey
O livro não é o mais original do mundo, parte de sua narrativa é arrastada para render uma trilogia. Mas a construção do universo distópico é bastante interessante, sobretudo como o autor tratou a questão da "informação".
Escrevei no meu blog uma resenha sobre o universo do livro.

site: http://cerebropositronico.com.br/distopias/nas-profundezas-do-silo-de-hugh-howey/
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Lady 02/05/2017

Revolta
Apesar de não conhecer o autor muito me surpreendeu a leitura do primeiro livro da trilogia, além do mais não costumo ler livros do gênero ficção, mas ele me agradou.
É um livro que retrata um mundo estranho, porém por trás desse mundo existem pessoas que descobrem que esse o mundo não resume só aquele lugar, e resolvem reivindicar por muitas coisas para a melhoria deles e do lugar. Tem momentos que o autor escreve coisas sem necessidade, que não precisava. Estou lendo agora o segundo livro ORDEM que ajuda a entender o primeiro, pois esse é um pouco confuso as vezes.
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Bruna Karoline 06/06/2017

O universo do livro é bem interessante, mas a narrativa não conseguiu me prender. Achei a história muito enrolada e cheia de passagens que poderiam ser cortadas.
Outro ponto negativo é que, por vezes, os personagens não fazem o menor sentido. Tenha por exemplo aquele diálogo e reações de quando a Jules encontra as crianças no Silo 17. Não tem pé nem cabeça elas tentarem matar o Solo e a Jules e depois serem tão receptivas assim. E aquele diálogo? Pffff. Coisas assim ocorreram várias vezes.
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Paulo 11/06/2017

Vou abrir um parênteses inicial sobre Silo porque a maneira como a história foi concebida é notável. Silo é uma obra formada por cinco livros. Hugh Howey publicou os primeiros livros de maneira independente em formato digital. O sucesso foi tão grande que uma editora fez o possível para conseguir os direitos de publicação. Entretanto, o autor manteve os direitos sobre a publicação de Silo no formato de e-book. Esta é a história de um dos mais bem-sucedidos autores a publicar primeiro em um meio digital de forma independente.

Após uma catástrofe que causou a devastação da Terra, um grupo de pessoas passa a habitar um silo subterrâneo porque o ar da superfície se tornou venenoso demais para nossos pulmões. Esse silo tem quilômetros de profundidade com mais de uma centena de andares indo em direção ao solo. Cada andar tem algum uso seja para plantação de verduras hidropônicas, os andares da mecânica que regulam a passagem de ar e a obtenção de petróleo ou os andares da Informática onde os sistemas eletrônicos são regulados. Trata-se de uma sociedade muito bem regulada e com leis estritas. As pessoas só podem ter filhos caso ganhem em uma loteria que ocorre de tempos em tempos. É proibido dizer que deseja sair para superfície. Os infratores são punidos com a limpeza. São obrigados a vestir uma roupa térmica e ir à superfície para limpar as lentes que observam o mundo lá fora. Só que essa é uma viagem sem volta já que aqueles que deixam o silo acabam morrendo depois de algum tempo.

É uma sociedade tensa: focos de revoltas surgem quando as pessoas passam a ansiar cada vez mais deixar o silo. Estes sentimentos são contidos através da limpeza que faz com que os ânimos se aliviem temporariamente. Mas, muitos segredos existem nos andares do silo. Principalmente entre os membros da Informática. A história começará a se mover quando o xerife Holston decide ir para a limpeza de boa vontade misteriosamente. A prefeita Jahns precisará encontrar uma nova pessoa para substituir Holston. E seu eterno companheiro Marnes dará a ela uma indicação bem exótica: a mecânica Jules que vive nos andares mais inferiores do silo.

É preciso estabelecer logo de cara que os dois primeiros livros são bem diferentes dos três últimos. O primeiro livro é dedicado à compreensão do funcionamento desta distopia. Os olhos de Holston vão nos guiar pela claustrofobia que é a vida dentro do silo e como alguns segredos podem ser mortais. Até o título deste livro sugere esta abordagem. Já no segundo livro observamos o silo pelos olhos da prefeita Jahns. Ela decide ir visitar pessoalmente a sua candidata para substituir Holston. Com isso somos guiados por um tour pelos vários andares do silo conhecendo o cotidiano destas pessoas. A protagonista só assume no terceiro livro. Jules é uma protagonista curiosa e metódica colocada no cargo de xerife. Mas, alguns acontecimentos a seguir vão colocá-la em situações além de seu alcance de resolução.

A ambientação é muito boa. A gente se sente sufocado dentro do silo sem saber o que fazer para escapar daquilo. O leitor se sente observado a todo momento quando uma palavra pode decretar o fim de tudo. O autor constrói muito bem sua ambientação mantendo esta sensação de prisão e afogamento do começo ao fim. Em alguns capítulos do livro a gente quer que Jules desista e siga aquelas malditas regras estúpidas simplesmente porque não desejamos mais mortes. O quarto livro talvez tenha sido o menos interessante quando o autor pisa um pouco no freio e passa a empilhar as ações para desembocar no último ato.


Silo foi uma grata surpresa para mim. Estava na minha estante a algum tempo, mas acabava sempre ficando para depois diante de outras leituras mais ansiadas. Se toda a trajetória do autor já não fosse louvável, sua história é envolvente e os personagens são bem construídos. Já quero ler a continuação o quanto antes.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Andria 02/07/2017

Um Livro que leva o leitor para um universo que ainda não havia sido explorado.
Muito bom, ação e emoção desde o início. Texto dinâmico, surpreendendo o leitor em vários momento, personagens consistente e inteligentes envolvidos em uma história interessante. Nos leva apensar como o ser humano pode levar o mundo a destruição e também pode achar uma nova maneira de viver bem como este novo mundo pode ser tão frágil quanto ao antigo.
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Lara Jacob 17/09/2017

Universo bem construído mas com final decepcionante
Silo é uma distopia com um universo bem construído e realista. Os personagens são bem desenvolvidos e a sensação de claustrofobia e a ansiedade pela descoberta da verdade e de um conflito inevitável acompanha o leitor durante os dois atos.
O último ato, contudo, é decepcionante. É desnecessariamente longo e o desfecho ocorre em praticamente uma página por um personagem qualquer que até ali não tinha tido muita relevância para a história. Apesar disso, Silo trata de boas questões como sobrevivência, limites morais e a busca da verdade como parte da nossa humanidade.
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Crestani 09/11/2017

Estou impressionada e apaixonada <3
Que tiro de livro, gente do céu! Cada capítulo é uma surpresa a mais, cada parágrafo um tensão, um personagem mais apaixonante e real que o outro. Gente, não tenho palavras pra explicar. Comecei a ler com muitas expectativas e com medo de me decepcionar por causa disso, mas todas foram superadas, graças a Deus.
Confesso que as primeiras 100 páginas do livro são um pouco arrastadas mas você compreende que foi muito necessário porque precisamos entender como as coisas no silo funcionam.
Não sei como fazer essa resenha, porque não quero que tenha nenhum spoiler, mas posso dar um conselho pra vocês: LEIAM!
Estou começando agora a sequência louca pra devorar. Amei, favoritado.
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Mariana Fialho 05/01/2018

Um livro totalmente original
Ao contrário do que imaginei, Silo não começa com Juliette, mas sim com Holston, um dos moradores de lá. De alguma forma (que não contarei a vocês, claro) ele será de extrema importância para o entendimento da trama.

Bem, mas depois que somos apresentados à protagonista, vamos desvendando os problemas do silo junto com ela, e entendemos perfeitamente porque ela quer sair. Não vou detalhar a história porque muita coisa depende de outra, que é spoiler. Então segue um quote:

"O silo fazia menos sentido. Não tinha sido criado por um deus. O mais provável era que tivesse sido projetado pela TI. Essa era uma teoria nova, mas cada vez Juliette tinha mais certeza disso."

Preciso dizer a vocês que Silo tem características marcantes das distopias que conhecemos: o poder na mão de poucos, a manipulação do povo, a protagonista revolucionária. Sim, isso tudo tá presente. Mas não é só isso. Hugh Howey criou uma sociedade doente, que faz de tudo para sobreviver, o que implica mentiras, dominação... A gente sabe no que isso resulta, né? O inevitável. Guerra.

Com isso, vemos que não há um personagem forte e corajoso - há vários, cada um de sua maneira. Alguns a gente passa a admirar e o autor mata, mas é a vida. Falando nisso, pode se preparar pra ver morte, porque Howey não tem pena nenhuma de matar. Mesmo.

"Seus pais o haviam alertado, a seu único filho precioso, para nunca desejar sair do silo. Nem mesmo pensar nisso. Não deixar que isso passasse por sua cabeça. O pensamento significava morte instantânea, e seria a destruição da criança tão amada."

Enquanto lia, vi que me enganei em tantas coisas sobre o livro! Vamos falar aqui, sinceramente: o que todo mundo espera que exista do lado de fora? Uma sociedade linda, que vive feliz, sem todos aqueles problemas, para onde Jules tentará levar os amigos. Só digo uma coisa: não, não e não! Hugh Howey joga na nossa cara majestosamente que Silo é inovador, totalmente original.

Juliette vai enfrentar coisas inimagináveis, que a princípio podemos até achar exagero, mas tudo se encaixa no final. É fantástico. Também adorei ver a evolução dos personagens, especialmente a dela, que é mais perceptível no final.

"Era mais um pensamento pesado de culpa, mas se sentia terrivelmente sozinha, uma mulher que se orgulhava de não precisar de ninguém."

Ah, se você é um(a) doido(a) como eu, que ama livros que te fazem ficar nervoso(a), corre pra ler Silo. Foi um tipo de leitura que eu não tinha há muito tempo: aqueles que fazem a gente sacrificar um bom soninho pra terminar e entender o que diabos tava acontecendo ali! E valeu a pena, viu?

E a capa... Linda! Os tons quentes combinam perfeitamente com a energia e a ansiedade que a história traz, além do preto, que nesse caso relaciona-se às mortes. Assim como a maioria dos livros da Intrínseca, as folhas são amareladas, com letras num tamanho razoável e agradável para leitura. Tenho só algumas observações: encontrei umas repetições de palavras, além de um erro de digitação lá pelos últimos capítulos. No entanto, nada que atrapalhasse a compreensão do que estava escrito.

Silo tem 82 capítulos, com 500 páginas no total. No final ainda vem uma parte do segundo livro, só pra gente ficar doida querendo!

Vou finalizar falando pra você, que gosta de ficção, não perder a oportunidade de ler essa obra tão incrível. Vale demais cada minuto da leitura!

site: http://coisinhasaleatorias.blogspot.com.br/2017/07/silo-hugh-howey-resenha.html
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