A Voz da Vingança

A Voz da Vingança Guy Gavriel Kay




Resenhas - Tigana: A Voz da Vingança


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Franciele 29/02/2024

Tigana: A voz da Vingança / Guy Gavriel Kay
“Tigana – A voz da vingança” é a continuação de “Tigana – A lâmina na alma”. Neste livro, o príncipe Alessan e seus companheiros reúnem mais aliados enquanto executam o plano de libertarem a Península da Palma dos seus opressores Brandin e Alberico.
Ao longo dos capítulos, é possível identificar que há um foco maior nos personagens. Através de flashbacks, conhecemos o passado deles, o que facilita para o leitor compreender melhor a forma que eles veem o mundo.
Todos os personagens, sem exceção, evoluem nessa segunda parte de forma maravilhosa, e alguns de forma surpreendente. Há um foco maior nas personagens Dianora e Catriana, nos mostrando o quanto elas são capazes de fazer tudo para alcançar o que almejam.
Nessa parte, Baerd descobre que faz parte dos Carlozzinis, um exército secreto intitulado de Os Andarilhos da Noite, que travam batalhas sobrenaturais com Os Outros. (gostaria de saber mais sobre isso)
Um dos meus personagens favoritos é Sandre, o duque de Astibar, apesar de ele ter perdido tudo o que tinha, continuou determinado a seguir com o plano e destronar os reis despóticos. Ele tinha apenas um sonho e um disfarce.
Vale ressaltar que o autor deu seus primeiros passos como assistente de Christopher Tolkien durante a edição de O Silmarillion. Uma fantasia épica que nos apresenta um mundo fantástico com personagens incríveis e muito bem trabalhados por Kay.
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Laísa 31/08/2023

Uma fantasia que não tem o devido reconhecimento
Assim como falei no primeiro, assim como é o original, deveria ter sido publicado em livro único. O livro único não quebraria a lógica de leitura e faria mais sentido.
De qualquer forma, a história foi envolvente e muito boa, apesar de previsível, que nada me prejudicou. Apesar disso, acho que há momentos em que o autor força uma proximidade com alguns personagens, como Alberico, de forma desnecessária. O livro poderia ser sucinto nesse aspecto, pois dificultou um pouco a fluidez da leitura para mim.
Apesar de tudo que enumerei, é uma pena que o livro não tenha o devido reconhecimento e que não vingou aqui no Brasil, o que é comprovado por ser a única obra do autor publicada. Eu realmente gostaria de ler outras coisas do mesmo.
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Hellida.Pereira 01/05/2023

Tigana
Como não amar o último livro? Queria mais? Simmm, por favor!!! Amei essa história do começo ao fim, vou sentir muita falta desses personagens maravilhoso.
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Gabriel.Oliveira 05/03/2023

Segunda metade que segue o ritmo da primeira
Os pontos positivos e negativos da segunda metade são praticamente os mesmos da primeira. Nesse sentido o autor foi bem regular.

Tendo em vista que já falei sobre os aspectos mais gerais do livro, resta dizer neste espaço que gostei do desfecho com a ressalva de que, apesar de saber que o plano para resolver todo o conflito estava em curso há bastante tempo, o livro não me passou a impressão de prosseguimento do planejamento e de urgência para solucionar as questões.

Também destaco, além da ambientação inspirada na Itália e do frescor trazido pelo fato de a história girar em torno da luta de uma cidade para restabelecer seu nome e sua história, os personagens e suas relações. As pessoas que vivem no livro poderiam, sim, ter sido melhor desenvolvidas, mas no fim acabei nutrindo afeição por boa parte do elenco, o que pe sempre bom.

Para mim em praticamente todos os aspectos o livro poderia ter entregado um pouco mais, mas ainda assim de trata de uma boa história, que recomendo para os fãs de fantasia.
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Paulo 26/04/2020

O ato de escrever não é algo extremamente complicado. Escrevemos coisas todos os dias: uma receita de bolo, um relatório no escritório, um formulário de emprego. A escrita de ficção é uma tarefa que exige mais criatividade. Criar personagens, construir um mundo, articular uma narrativa. Mas, o elemento fundamental em uma obra de ficção ainda continua sendo o que você escreve no papel. Se o autor consegue ser claro, conciso, instigante. Alguns autores conseguem criar histórias memoráveis, mas com uma escrita que pode ser dura e lenta. Por exemplo: eu adoro os livros do Haruki Murakami, mas sei que ler uma obra dele exige foco total e absoluto, e que suas páginas vão levar mais tempo para serem transpostas. Guy Gavriel Kay consegue escrever linhas e parágrafos tão suaves e macios que a leitura flui muito bem (crédito também para a ótima tradução que manteve a essência da escrita do Kay). Não apenas isso como também os encadeamentos de frases parecem belos e corretos. Belos no sentido de que as frases parecem ritmadas e musicadas; corretos significando o simples fatos de que as palavras deveriam estar naquela ordem, naquela sequência. Não há outra ordem para elas.

Antes de começar a escrever fantasia, Guy Gavriel Kay escrevia poesias. Ele é um mestre na arte da composição de versos líricos e sua habilidade foi o que levou Christopher Tolkien a procurá-lo para ajudar a organizar os textos que viriam a formar o Silmarillion. As frases escritas pelo autor soam diferentes, há uma pegada emocional por trás de cada parágrafo. O autor sabe também criar tensão na medida certa. Tem alguns momentos em que o leitor vai se pegar emotivo por conta de um assunto abordado pelos personagens ou alguma cena mais forte. O estilo de prosa do Kay vai ser associado por alguns à escrita do autor de O Nome do Vento, Patrick Rothfuss. Entretanto, Kay é mais um jogador do que um apreciador. Rothfuss prefere mostrar o cotidiano e se focar nas mínimas coisas; Kay prefere posicionar suas peças e fazer as engrenagens girarem.

A história tem como protagonistas principais Devin e Dianora. Devin é um cantor que faz parte da trupe itinerante de Menico de Ferraut. Saiu de casa mais moço porque não conseguia se ver trabalhando no campo. Ao lado de Menico conseguiu um pouco de fama e fortuna a ponto de se tornar sócio do dono da trupe em pouco tempo. No momento em que a história começa, chegamos com Devin em Astibar, uma das nove províncias da Palma. O Duque Sandre D'Astibar, um dos nobres que mais resistiram ao domínio de Alberico de Barbadior, finalmente decidiu cruzar os portais de Morian, uma expressão que significa sua morte. Mas, antes de morrer, Sandre exigiu de Alberico ser enterrado com toda a pompa e tradição dos rituais antigos. Isso significa passar por todo o ritual que simboliza a Tríade, os deuses protetores da Palma (Adaon, Eanna e Morian). Os filhos de Sandre estão escolhendo que músicos cantarão o Lamento de Adaon durante o funeral e, obviamente que Devin consegue obter esse privilégio, significando a entrada de muito dinheiro para a trupe de Menico. Mas, após a apresentação, coisas estranhas começam a acontecer. Principalmente com a estranha Catriana, uma bela mulher ruiva que vem tirado o sono de Devin.

Em Chiara conhecemos nossa outra protagonista, Dianora. A melhor definição para ela é sobrevivente. Tendo sido uma das sobreviventes das guerras no Deisa, Dianora tem um profundo ressentimento por Brandin de Ygrath, aquele responsável por desaparecer com a memória de Tigana. O objetivo na vida de Dianora é matar o tirano. Para isso ela coloca em prática um audacioso plano para se aproximar dele. Após uma longa jornada, Dianora se torna uma das principais concubinas da saishan de Brandin. Possuidora de um carisma terrível e conhecendo as artimanhas por trás das sedas da saishan, Dianora se torna uma força da natureza. Mas, ela percebe que os anos se passaram e ao invés de matar Brandin, agora ela simplesmente habita sua cama. Um dia, Brandin vê uma riselka (um ser mítico da Palma) e confidencia esse estranho encontro a Dianora. Apesar de Brandin não conhecer o significado do encontro com este ser, Dianora sabe... E tudo irá mudar.

É preciso situar também os leitores no cenário do livro. A Palma é uma península formada por nove províncias: Chiara, Senzio, Asoli, Astibar, Corte, Certando, Tregea, Baixa Corte e Ferraut. Mas, antigamente havia Tigana. Há vinte anos atrás a Palma foi vítima do ataque de Alberico, a mando do imperador de Barbadior e de Brandin que veio colonizar a Palma em nome de Ygrath. Os dois possuíam incríveis poderes que subjugaram rapidamente a península. Mas, Brandin teve mais dificuldades quando colocou seu filho Stevan a mando de um ataque à província de Tigana. Os tiganeses resistiram bravamente e Stevan acabou morrendo durante um combate às margens do rio Deisa. Brandin, enfurecido, parte em uma campanha de massacre à Tigana e após sair vitorioso usa seus poderes mágicos para apagar o nome de Tigana da mente de todas as outras províncias da Palma. Somente os tiganeses se lembrariam do nome de sua nação; quando fossem falar com outras pessoas, o nome Tigana seria ouvido como um ruído incompreensível pelos demais. Pessoas que nascessem depois também não reconheceriam mais o nome de Tigana. Tigana se tornou Baixa Corte, uma província desprezada por Brandin com todas as forças.

A temática da memória nacional é um dos temas mais destacados na narrativa. Estamos falando da importância de ter nascido em um lugar. De o quanto temos a necessidade de pertencermos, de termos uma casa. O ato de apagar um lugar da memória coletiva é a violência final contra um coletivo. A dor que isso provoca no íntimo dos envolvidos em resgatar Tigana é absoluta. Tem um momento da narrativa em que Devin fica sabendo dos detalhes de sua missão que chega a doer o coração. A maneira como Alessan coloca toda a situação, a angústia, a tristeza, é de emocionar o leitor. Mencionar a palavra Tigana é um grito de fúria e de liberdade; só que ninguém consegue ouvir além daqueles que entendem o que acontece. Talvez isso não seja tão compreensível para nós, brasileiros, já que temos uma relação diferente com nosso país. Nosso nacionalismo é esquisito e o ufanismo aparece apenas em raros momentos de nossa história. Por essa razão talvez uma das problemáticas para o livro ecoar com os leitores brasileiros seja justamente a falta de compreensão sobre o que realmente significava o apagamento da memória.

Lendo o posfácio escrito por Kay para a nossa edição brasileira (um mimo entre muitos problemas na edição) é ele colocar para nós uma das chaves para a sua narrativa: homens bons realizando coisas ruins em prol de um ideal. E realmente é isso no fim das contas. Mesmo Devin, Baerd e Alessan desejando algo bom para a Palma, eles são obrigados a realizar coisas deploráveis ao longo da narrativa. Alessan se vê na necessidade de usar uma pessoa como ferramenta para poder avançar seus planos; coloca toda uma província em perigo porque necessita estabelecer um campo de batalha; se vê obrigado a engolir seus ideais em um determinado momento. Alcançar o objetivo final na história vai exigir muito do caráter dos personagens. É aí que a gente começa a separar meninos de lobos. Quando chegarmos aos momentos finais de Tigana, veremos que os personagens serão completamente diferentes.

Uma das virtudes de Kay é saber trabalhar todos os personagens de forma bem igualitária. A gente pode reclamar de que um personagem ou outro ficou menos tridimensional e simplificado demais, mas todos recebem seu tempo na narrativa. E isso porque estamos falando de um livro único (a Saída de Emergência dividiu um livro que era de um volume só). A habilidade de Kay de compor sua narrativa lhe dá tempo de construir o mundo, desenvolver os personagens e aprofundar a história. Isso é mais do que vemos em muitos outros livros. Em um espaço de aproximadamente 600 páginas, Kay faz mais do que trilogias com mais de 800 em cada volume. Alberico e Brandin são muito mais do que simples antagonistas. Por exemplo, vemos que Alberico é um homem que apostou tudo em uma campanha militar com vistas a reforçar seu poder e destronar seu imperador. Mas, ele vai percebendo que tomou uma decisão errada ao vir para a Palma. Conhecemos seu caráter cauteloso, mais voltado para coisas práticas do que ideais. Já Brandin é o inverso. Brandin se mantém na Palma por conta de sua vingança contra os tiganeses. Mas, Brandin é um homem que vive de suas emoções, que, por vezes, são intempestivas. O caráter do imperador de Ygrath acaba tendo uma boa química com a inflamada Dianora.

Se eu posso tecer críticas à Tigana está no fato de que não se trata um livro com muitas cenas de ação. Kay é mais um planejador do que alguém que vai te colocar no meio do conflito. Temos dois momentos um pouco mais climáticos na narrativa: uma no final da terceira parte e outra realmente no final da narrativa. Outra coisa que me incomodou um pouco foi que em alguns trechos que aparecem sobre o ponto de vista de Alberico são mais contados do que aparecem de verdade. Eu gostaria de ter visto alguns acontecimentos se desenrolando e como Alberico foi sendo levado ao limite por Alessan e suas intrigas feitas nas sombras. Teria sido mais recompensador. Mas, enfim, talvez isso incomode aos leitores que esperam algo mais desenfreado. Isso não é o estilo de Kay. Ele prefere um ritmo mais constante na narrativa.

Daria para falar de Tigana por parágrafos e parágrafos a fio. Mas, fica o meu convite para os leitores para darem uma oportunidade para este material. Se vocês não puderem ler em inglês, adquiram o resto do estoque de Tigana que está sendo vendido sempre a preços irrisórios na Amazon. A qualidade do livro fala por si mesma. Kay é um mestre na prosa poética. Além disso, ele consegue tornar aquilo que nos é familiar em algo diferente do que existe por aí. Alguns vão imaginar que a ideia de Tigana é copiada de um cenário renascentista dos condottieri lutando entre si pelo predomínio na península Itálica. Nada poderia estar mais errado. É como aquela brincadeira da série de TV do Chaves: parece península Itálica, tem sabor de península Itálica, mas não é a península Itálica. É a península da Palma, com todos os seus problemas e dilemas.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Fernanda 10/04/2020

Foi bom, faltou algo,SIM...
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Paty 21/03/2020

Pela memória
Dizem que o autor #GuyGavrielKay é considerado o herdeiro de #Tolkien
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Mas, o que é muito legal nesta duologia é que a história é sobre memória (e seu poder).
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A protagonista é uma província: Tigana, que teve seu nome e lembranças removidos (por feitiçaria) da mente de qualquer um que não seja nativo. Seu nome sequer pode ser pronunciado, ouvido ou compreendido por qualquer um nascido fora da província.
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Vinte anos depois dessa maldição, um grupo de pessoas luta por reaver a memória do lugar e expulsar os feiticeiros que controlam a península.
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Eu diria que o gênero da obra é uma #fantasia política, na qual os personagens lutam contra a tirania.
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Ialy 01/04/2018

Draaaama
Tudo é tão dramático neste livro, que eu não sei como todos os personagens sobreviveram a adolescência, se estão assim na vida adulta. Se um folha cai de uma árvore, ela precisa de um parágrafo e 25 analogias a queda de Tigana e ao fogo no coração dos tiganeses(?) para então cheagr no chão que é o sentimento dos expatriados de Tigana. Erlein era o único personagem com um pingo de bom senso no livro inteiro, mas que depois foi pego no drama interminável de Tigana. O Alessan tinha a personalidade de um porta de madeira depremida e mesmo assim era o gênio da estratégia que cativava a todos com o fogo do seu coração. Devin tinha a vida ganha e mesmo assim, depois de um parágrafo de analogias acabou largando tudo pra seguir a causa de Alessan, assim como todo mundo.Mas a escrita é bonita e fluida, logo 3 estrelas.
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Kleyton0 30/01/2018

Sutilezas da Política Diplomática.
Boa história sobre exilados que é construída lentamente focada em controle, manutenção e exercício do poder e nas sutilezas da política diplomática. Demais assuntos são pouco desenvolvidos, como antropologia, religião, batalhas e magia. A parte sobrenatural do Dia das Brasas é bacana. Como recurso de sofisticação, eventualmente, o autor utiliza a narrativa não-linear. Compensou a leitura pelo desfecho razoável e adulto, descontando as partes condescendentes da Catriana. Do que é feito o líquido fumegante Krav (seria algum chá, café?).
Nota ZERO para essa finada editora que dividiu 1 livro de 600 páginas em 2 tomos. No final do 1º tomo tem um pretensioso posfácio, seguido de uma prévia de 45 páginas do 2º tomo que eu pensei ser o capítulo subsequente na narrativa, porém, pasmem, eram 2 capítulos que li novamente no meio do próximo livro. E ainda compara este autor com o Tolkien que inventou toda uma mitologia exaustivamente copiada. No 2º tomo, depois do epílogo, colocaram um capitulo de outro livro, seguido de algumas sinopses de fantasias.
Isa Gama 14/04/2018minha estante
jura que aquele trecho no final do primeiro livro, não era o começo do segundo??? ainda bem que eu não li hahahah, foi bizarro isso de dividir o livro em 2 mesmo




ViagensdePapel 28/09/2017

Tigana – A voz da vingança narra a continuação da trajetória do Príncipe Alessan e seus companheiros em busca de liberdade e do desejo de fazer com que sua terra fosse reconhecida por todos os seus habitantes. No primeiro livro, Tigana – A lâmina na alma, somos apresentados a diversos personagens e à Tigana, uma terra oprimida por conquistadores. Nessa continuação, acompanhamos a estratégia criada por Alessan, Baerd, Devin, Catriana, Sandre e outros aliados para tirar os magos tiranos Brandin e Alberico do poder e devolver Tigana para seu povo, com o desejo de criar uma sociedade mais justa.

A história vai se desenvolvendo devagar, com base no plano que vai sendo arquitetado para recuperar o poder. As ações são todas milimetricamente pensadas, para que nada dê errado e o objetivo de derrubar os dois magos juntos seja cumprido. A ação fica para o final, mas este não é um ponto negativo, já que a narrativa não é desgastante e arrastada. O autor soube construir muito bem a história, de modo que todas as peças se encaixaram e o plano, desenvolvido com base em muita reflexão, foi concluído.

No livro, além do ponto de vista dos aliados de Alessan, podemos ver o que acontece nos outros extremos. Os capítulos narram o que está sendo feito por Brandin e Alberico, o que traz mais dinâmica para a história. Além disso, este segundo volume de Tigana confirma o que identifiquei no primeiro livro: todos os personagens são extremamente humanos, possuem pontos fortes e fracos, defeitos e virtudes.

Aqui as personagens femininas, Catriana e Dianora, são mais bem exploradas. Suas personalidades fortes são bastante evidenciadas, assim como o seus espíritos de liderança e suas tomadas de decisões que são fundamentais para a história. As duas carregam dentro de si uma força enorme e são capazes de se sacrificar por amor e por seus ideais.

Dianora di Certando, inclusive, protagoniza uma história de amor rara de se encontrar na literatura. Dividida entre a vontade de honrar sua terra Tigana e o amor que sente pelo tirano Brandin de Ygrath, ela vive em um constante embate emocional e deve escolher entre um ou outro. Brandin, por sua vez, também nutre por ela um sentimento muito intenso. O amor que sente é bastante puro e a relação dos dois é baseada em confiança mútua e a certeza de que um estaria ali para o outro.

O segundo volume de Tigana é ainda melhor do que o primeiro, já que neste, assim como os personagens, já sabemos o que está por trás desta terra oprimida e o que está sendo feito para libertá-la. A estratégia é muito bem construída e não vemos a hora de chegar ao final da história e descobrir o destino de Tigana e seus personagens.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2014/08/14/resenha-tigana-a-voz-da-vinganca-tigana-2-de-guy-gavriel-kay/
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Carlos 05/06/2017

No fue del todo aburrido pero me costó engancharme al ritmo. En mi opinión resulta en exceso tranquilo y los acontecimientos tardan en desarrollarse, amén de las exageradas descripciones que aporta el autor.

No es un mal libro pero le falta.
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Nickyzinhaa 14/12/2016

"E é ali que eles vêem uma riselka"
O segundo livro de Tigana, vamos ter o desfecho da história. Quando se lê um livro de fantasia as pessoas tem que estarem cientes que vai haver nele todo um mundo, sua cultura, costumes, gírias, religião e tudo mais. Ao se entender isso, você se apaixonará por este livros.
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