A Voz da Vingança

A Voz da Vingança Guy Gavriel Kay




Resenhas - Tigana: A Voz da Vingança


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Williandv1 29/03/2017minha estante
Li por indicação de vcs no YouTube. E não me arrependo.




Kleyton0 30/01/2018

Sutilezas da Política Diplomática.
Boa história sobre exilados que é construída lentamente focada em controle, manutenção e exercício do poder e nas sutilezas da política diplomática. Demais assuntos são pouco desenvolvidos, como antropologia, religião, batalhas e magia. A parte sobrenatural do Dia das Brasas é bacana. Como recurso de sofisticação, eventualmente, o autor utiliza a narrativa não-linear. Compensou a leitura pelo desfecho razoável e adulto, descontando as partes condescendentes da Catriana. Do que é feito o líquido fumegante Krav (seria algum chá, café?).
Nota ZERO para essa finada editora que dividiu 1 livro de 600 páginas em 2 tomos. No final do 1º tomo tem um pretensioso posfácio, seguido de uma prévia de 45 páginas do 2º tomo que eu pensei ser o capítulo subsequente na narrativa, porém, pasmem, eram 2 capítulos que li novamente no meio do próximo livro. E ainda compara este autor com o Tolkien que inventou toda uma mitologia exaustivamente copiada. No 2º tomo, depois do epílogo, colocaram um capitulo de outro livro, seguido de algumas sinopses de fantasias.
Isa Gama 14/04/2018minha estante
jura que aquele trecho no final do primeiro livro, não era o começo do segundo??? ainda bem que eu não li hahahah, foi bizarro isso de dividir o livro em 2 mesmo




Cath´s 12/05/2014

Resenha Tigana: A Voz da Vingança.
Aviso: essa resenha contei spoiler do livro anterior, Tigana - A Lamina na Alma.

Pessoalmente, eu divido Tigana em três partes:
* A parte de Brandin, que amaldiçoou Tigana depois da morte do seu filho, fazendo ninguém conseguir ouvir o nome desse povo além deles mesmo, mas que toma atitudes entendíveis, sofreu pela morte do filho e essa foi a maneira de se vingar, mas é uma pessoa em geral boa.
* A parte de Alberico, que é um tirano que só tem interesse em mais poder, não pensando no bem de ninguém além do seu próprio desejo.
* A parte do povo de Tigana representado por Alessan, Baerd, Devin e Catriana, que desejam vencer Brandin e Alberico, deixando assim todos os povos livres da tirania e restaurando o nome de Tigana.

Tigana - A Voz da Vingança é quando começa a se desenvolver o ápice do que Alessan e Baerd planejaram durante anos, mas nem tudo sai perfeitamente.
Depois do ataque a Brandin esse começa a reconhecer seus sentimentos e resolve se separar de Ygrath tornando-se Rei Brandin da Palma, mas para ter o respeito do povo que subjugou anteriormente precisa de Dianora que resolve arriscar sua vida por essa causa. E a história de todos ficam cada vez mais entrelaçada, o que acontece em um local determina os passos de outro.
Esse livro aprofundou mais os personagens, detalhando o caminho de cada um, tanto o passado quanto o futuro.
Alessan que no primeiro livro não havia me conquistado, de fato conseguiu nesse, além do encontro com sua mãe, a cena em que ele demonstra que não está disposto a arriscar todas as vidas por Tigana o tornou mais real, como um homem sentindo emoção.
Devin é o personagem mais simplório do livro ao meu ver, ao mesmo tempo em que deseja o retorno de Tigana também consegue ver o que está acontecendo ao redor com olhos humanos.
Baerd, que me cativou imediatamente no primeiro livro, continuou essa missão nesse, cada vez mais conhece mais desse homem que colocou o amor por Tigana acima dos próprios sentimentos, mas que também se importa verdadeiramente com as pessoas.
Mas querem saber quais as duas personagens que te enchem de orgulho durante a leitura? Catriana e Dianora, ambas estão dispostas a perderem a vida pelo que acreditam, pois sabem que isso muda a história de todo um povo.
Enquanto os homens ficam em seus joguinhos de poderes, as duas fazem a história realmente andar, se não tivessem tomado as atitudes que tiveram nada teria acontecido por muito tempo, elas foram parte essenciais.

Tanto o primeiro livro quanto o segundo foram muito gratificante de ler, eles fogem do que estamos habituados e representando bem a literatura fantástica, com seu universo cheio de detalhes que o tornam tão diferente, mas também os sentimentos humanos que o tornam tão similar.
Com uma escrita fácil que não torna a leitura cansativa Tigana te convida a ter vários pontos de vista, de um povo esquecido, de um pai machucado, de um tirano egoísta, e principalmente várias mentes incríveis tentando mudar um mundo.
O que me apaixonou por Tigana foram os personagens, tão intensos em suas opiniões, eu me peguei torcendo por Dianora e Brandin, mesmo sabendo que torcer por eles seria torcer contra Tigana, e também me peguei torcendo por Tigana, a obra faz você se sentir conflitante, pois sabe que não é só um lado que tem sua razão.
Quanto a capa combina totalmente com uma cena do livro, que é muito importante para o decorrer da história, e eu a achei muito linda. ♥
Conheçam Tigana, conheçam seu nome, e seu incrível povo.

"O que os tiranos faziam, com mais ou menos sucesso, era jogar os templos rivais uns contra os outros, vendo - pois era impossível não ver - as tensões e hostilidades que perturbavam e inflamavam as três ordens da Tríade."

"Ela abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. O que poderia falar? Ela pedira por isso. Exatamente por isso. Mas, então, olhando de esguelha, viu que Brandin sorria. Era um sorriso estranho, e havia algo esquisito no modo como ele a olhava."

"Elena, o mal se alimenta de si mesmo. E os males do dia, mesmo que transitórios, aumentam o poder do que vocês enfrentam aqui nas Noites de Brases. É necessário, Elena, não há outra maneira. Tudo está ligado."

"Temos que ter cuidado. Temos que ter muito cuidado ao julgar as pessoas e o que fizeram naqueles dias. Há motivos além do medo pelos quais um homem com uma esposa e uma filha pequena pode escolher ficar com elas e tentar mantê-las vivas. Ah, minha querida, em todos esses anos, eu vi tantos homens e mulheres que fugiram por suas crianças."

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/05/resenha-tigana-voz-da-vinganca.html
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ricardo_22 15/05/2014

Resenha para o blog Over Shock
Tigana: A Voz da Vingança, Guy Gavriel Kay, tradução de Ana Cristina Rodrigues, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Saída de Emergência Brasil, 2014, 352 páginas.

Como todos sabem, os leitores podem ser divididos em dois grupos: quem não entende a insistência de alguns autores em criar séries intermináveis e quem é apaixonado por essas próprias séries. O fato é que existem situações e situações, por isso, por mais estranho que possa parecer, em alguns casos é impossível não desejar que um mundo literário seja abordado o máximo possível. Mesmo que você não suporte séries.

A obra-prima de Guy Gavriel Kay, que no Brasil foi dividida em dois volumes, é o que podemos classificar como um livro inesquecível. Isso porque não é o tipo de história que marca sua vida por um determinado motivo, mas sim pelo conjunto da obra, seja em Tigana: A Lâmina na Alma ou em sua segunda parte, Tigana: A Voz da Vingança.

Falar de Tigana é muito mais do que falar sobre uma fantasia épica. Além de um mundo fantástico em que os interesses são muito semelhantes aos de nossa própria sociedade, encontramos uma história original e envolvente, que encanta pela essência e pela união de personagens perfeitos. Como se trata de um único livro, apenas dividido em duas partes, claro que o desenvolvimento é evidente, assim como o amadurecimento de todos os personagens, sejam eles protagonistas ou antagonistas.

É quase impossível comentar sobre Tigana: A Voz da Vingança sem revelar detalhes importantes da parte inicial, mas basta dizer que a busca pela liberdade de um povo é ainda mais intensa, já que o momento mais aguardado pelo Príncipe Alessan e seus aliados finalmente se aproxima. Mas será que o grupo representando a banida província de Tigana alcançará o objetivo? Se sim, quais as consequências dessa batalha? Se não, o que acontecerá com Tigana? As respostas surgem naturalmente, sempre de forma imprevisível, o que torna a leitura ainda mais incrível.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/05/resenha-242-tigana-voz-da-vinganca.html
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Lina DC 18/05/2014

"A voz da vingança" finaliza a disputa pelo poder que iniciou-se em "A lâmina na alma". Como os leitores devem ter percebido na sinopse, o foco principal desse segundo livro acabou sendo os personagens, o que trouxe a história para um patamar mais elevado, tornando essa longa jornada em algo sublime.
O livro possuí 10 capítulos, sendo que os dois primeiros fazem parte da parte 3 do livro "A lâmina na alma" e os demais integram a parte 4 - "O preço do sangue", que é a última da história.
Durante a leitura é possível conhecer o passado de muitos personagens e entender melhor a maneira como eles vêem o mundo. Mas o leitor que espera uma grande briga também não ficará decepcionado. Ela ocorre após muitos planos elaborados e frustrados, muitas disputas pelo lado dos homens, sendo que alguns tem motivos realmente nobres e outros nem tanto.
Um dos pontos que realmente teve destaque no livro foram as personagens femininas: Dianora e Catriana. As duas demonstraram para todos o que é ser um verdadeiro líder, colocando suas necessidades pessoais de lado e sendo capaz de arriscar tudo pela liberdade do povo.

"Ela manteve o olhar firme no dele, escuro e calmo, enquanto finalmente falava as palavras que a colocariam em seu caminho derradeiro, que o colocavam, a ele e a todos eles, os vivos e os mortos, os nomeados e os perdidos, naquele caminho; enquanto, amando-o com seu coração destruído, ela mentia". (p. 206)

Da mesma maneira que o livro anterior, "A voz da vingança" traz ao leitor questões para refletir sobre o comportamento humano, sobre o caráter, lealdade e até mesmo amizade.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho excelente. Não há mais o mapa no verso da capa ou da contracapa, e é a única diferença encontrada em relação ao trabalho realizado no livro anterior. A capa é linda, a figura feminina no centro parece ser um adesivo, da mesma forma que o personagem masculino da capa do livro 1.

"Naquele momento, o medo a tocou com uma mão gelada, mas, um segundo depois, já havia sumido. Ela sentiu seu coração acelerado se acalmar, e então diminuir ainda mais. Uma profunda tranquilidade tomou conta dela. Logo depois, não sem seu fardo de tristeza, veio a aceitação. Naquela manhã, tinha saído da saishan procurando aquela certeza". (p. 82)


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Raniere 02/06/2014

Uma luta pela honra, história e identidade de um povo
No dia 23 de maio eu terminei de ler a tão esperada conclusão da série “Tigana”, de Guy Gavriel Kay, mas apenas hoje, dia dois de junho , estou escrevendo a resenha para “Tigana – A Voz da Vingança”. Não, não foi por desleixo ou preguiça, e sim por que eu não conseguia encontrar palavras para descrever uma conclusão tão épica quanto esta que li.

Antes, vamos fazer uma pequena recapitulação de “Tigana – A Lâmina na alma”:

Sabemos que a Península de Palma foi dominada por dois magos poderosíssimos, Brandin de Ygrath e Alberico di Barbadior, que são inimigos mortais. Sabemos que estes dois tiranos tomaram o controle da península, após sangrentas batalhas. Também sabemos que, na Batalha do Rio Deisa, contra o povo tiganense, Stevan, filho de Brandin, foi morto por Valentim, príncipe e herdeiro do trono de Tigana. Brandin, louco de dor, traz um massacre para Tigana, rasga todos os livros e destrói todas as esculturas que contam a história tiganense e lança uma maldição contra a cidade: ninguém pode escutar ou pronunciar o nome Tigana. Contra estes feitiços, estão imunes os magos e os tiganenses sobreviventes.

É de nosso conhecimento, também, que o irmão mais novo de Valentim, o Príncipe Alessan, aliado aos tiganenses Baerd, Catriana e Devin, estão lutando para trazerem de volta ao mundo o nome de Tigana. Mas eles não querem apenas isso. Eles querem libertar a Palma inteira, dos dois tiranos. Para isto, eles precisam matar Brandin e Alberico ao mesmo tempo. Por que? Por que o poder de um sobrepuja o outro, como dois pesos em uma balança. Se um morrer, o outro se tornará invencível.

O trio de tiganeses conseguiu o apoio de Sandre d’Astibar, duque de Astibar despojado por Alberico, e que teve sua família assassinada. Sabe-se também que Sandre é um mago, porém ele não decepou os dois dedos do meio de sua mão, para que ficasse mais poderoso, pois Alberico mandou perseguir todos os magos de Palma e matá-los, e ele não quer ter que esconder a falta dos dedos com magia pro resto da vida.

Durante o caminho, eles encontram Erlein, um mago errante, e descobrem este último fato pela falta dos dedos, disfarçada por magia. Alessan, então, usa o dom que os deuses deram para os príncipes tiganeses e prende Erlein contra sua vontade. Erlein fica furioso, pois ele tinha uma falsa ideia de liberdade, por não viver sob ordens de ninguém.

Sabemos, por último, que a irmã desaparecida de Baerd, Dianora, se infiltrou no reino de Brandin, como uma espécie de concubina na saishan do mago, para poder matá-lo. Esperando apenas uma chance para fazê-lo. Porém, acontece o inesperado: ela se apaixona por Brandin.

Aqui acaba a recapitulação de “Tigana – A Lâmina na Alma”.

Neste segundo livro, vemos a surpreendente conclusão desta saga. Alessan sabe que está chegando o momento da batalha final, e começa a reunir improváveis aliados para sua luta. Brandin, após a tentativa de assassinato orquestrada contra ele pela própria esposa, no primeiro livro, fica dividido entre voltar para Ygrath ou continuar em Tigana, para continuar sua vingança até o último sobrevivente de Tigana morrer. Alberico continua sua caçada implacável por todos os magos de Palma e a matar e torturar todos os inimigos em seu território.

“Tigana – A Voz da Vingança”, tem um ar mais tenso, e o livro é mais violento do que o primeiro. As revelações que este livro traz também são surpreendentes. Uma coisa que eu achei sensacional foi a humanidade dos personagens, a verdade nos sentimentos de cada um e os conflitos internos de cada um, por causa de decisões que estes são obrigados a tomar.

Guy Gavriel Kay nos prende com o seu modo de escrever. Ele nos faz sentir a dor dos personagens que criou, e nos dá vontade de não pararmos mais a leitura. Ele constrói uma história repleta de reviravoltas e paixões improváveis. E o final de “Tigana – A voz da vingança” me deixou boquiaberto por muito, muito tempo! Foi um verdadeiro tapa na cara!

Este livro é altamente recomendado para fãs de fantasia, de George R. R. Martin, de Tolkien e de “Torre Negra”, do Stephen King.

Façam um favor para vocês mesmos: LEIAM ESTE LIVRO!


site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
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@APassional 03/06/2014

Tigana: A Voz da Vingança * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Enfim de volta à Península de Palma... A trama de Tigana foi dividida em dois livros nesta edição brasileira pela SdE, A voz da Vingança é o livro 2, e nele iremos retomar esta sensacional aventura exatamente do ponto em que fomos deixados, no Castelo de Barso, em meio a neblina de suas altíssimas montanhas, e como Catriana esperamos ansiosamente, ao menos eu, “por quatro meses” para saber o novo rumo dos acontecimentos.

Neste tomo, nossa amada trupe irá dividir-se em dois grupos e, em função disto, seremos levados a um mergulho profundo nos segredos do passado de suas personalidades complexas e surpreendentes. A conspiração continua cada vez mais coesa, e os planos do Príncipe Alessan começam a dar os esperados frutos, entretanto, mudanças inesperadas atravessarão seu caminho, obrigando-o a enfrentar seus fantasmas e antigas promessas não cumpridas, portanto veremos uma face desconhecida de nosso príncipe. Principalmente diante de Pasithea di Tigana bren Serazi, sua “Mami”, que é de arrepiar em seu orgulho arrogante e mordaz, afff... Ela ganha disparado em força cênica de Brandin e Alberico hahahaha! As mulheres de Kay são imbatíveis.

Vamos descobrir o que Baerd tenta esconder em suas caminhadas noturnas, A verdadeira face de Alais de Astibar, bem como conheceremos um novo núcleo de personagens misteriosos: Elena, Mattio, Donar e os Andarilhos da Noite de Certando, o exército secreto da seita Carlozzinni na batalha que UAU, travam com os “Outros” é realmente do outro mundo.

Muiiiiiiiiiiitas mudanças ocorrem tridimensionalmente, porque Gavriel Kay é um daqueles autores geniais que nos deixam por dentro de tudo, até daquela sujeirinha esquecida por baixo do tapete, então preparem-se para acompanhar a trama sob o ponto de vista tanto dos opressores como dos oprimidos, juntem a isso inúmeros encontros furtivos na calada da noite, várias revelações cabeludas no meio das “distradas”, ele não tem piedade de suas personagens, rasga suas reputações, abre suas feridas, expõe suas fragilidades e nós sangramos com eles diante de sua humanidade imperfeita.

"O que ele carregava era o sonho de um povo, e a maior parte nem sequer sabia desse fardo." (Devin, pag.127)

Como afirmei em A Lâmina na Alma, Devin cresceu em todos os sentidos, sua capacidade de observação e abstração dos fatos irá nos revelar pessoas e fatos, ele é o narrador do inconsciente das personagens elaboradas e quase palpáveis de Tigana. Dianora (praticamente uma Helena de Troia) será seu contraponto feminino bipolarizado entre dois mundos, o que sem dúvida lhe confere atributos em densidade trágica e passionalidade. Eles são a "lâmina" em nosso coração, nos fazem tomar partido, ora de um lado, ora do outro, afinal todos tem suas próprias razões e ficamos tontos ao tentar equilibrar tantas emoções... Ufff!!!

Denso, poético, dramático, arrebatador...

Com seus lugares belamente mapeados como antigas gravuras, a SdE capricha mesmo nos mapas, em seus detalhes viajamos, nos perdemos como Frodo, sem saber onde cada um daqueles caminhos irão nos levar diante de tantas reviravoltas, obstáculos, e imprevistos.

Ritos antigos serão retomados, mitos e lendas serão magnificamente vislumbrados.

O mergulho do anel dos Grandes Duques de Chiara realmente me inquietou, com um suspense angustiante, a habilidade do autor para sustentar o clima tennnnso é impressionante, absolutotalmente envolvente. Mas a artimanha de Catriana, suas consequências, o desdobrar da batalha de Senzio, a ligação dos magos e a junção dos Carlozzinni, combinadas ao climax SURPRENDENTE, que atravessa todos os conceitos da maldade quando somos colocados diante da verdadeira e bizarra vingança de Brandin, perpetrada por anos a Tigana... Oh Great Mother, as sensações a que somos expostos... São indescritíveis! Os últimos momentos me cativaram ao ponto de elevar Guy Gavriel Kay à categoria moldador do impensável, um dos grandes Mestres da Fantasia.

Mágico, inquietante, Inesquecível.
Super BANG! By Rosem Ferr.:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 03/06/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/06/resenha-tigana-voz-da-vinganca.html
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dani 14/06/2014

http://vintecincodevaneios.blogspot.com.br/2014/06/livro-tigana-voz-da-vinganca-guy.html
Ah, nem sei direito como descrever tudo o que senti lendo Tigana, fazia muito tempo que não me sentia tão marcada por um livro, a história me envolveu, os personagens me encantaram e o ambiente me conquistou. Poderia dizer que no fim da leitura me senti em Tigana, lutando pelos mesmos ideais, lutando pela liberdade, pela identidade. Mas, como Dianora, também há um espaço em meu coração para Brandin, sim, sei que não deveria, mas ele me ganhou. E, como todos, criei uma raiva de Alberico.
Antes de começar a fazer a resenha tenho que dizer que ele não é um livro novo, sua publicação foi em 1990 e originalmente Tigana foi lançado em um volume único, a divisão foi feita na edição portuguesa e mantida na edição brasileira, então Tigana – A Voz da Vingança na verdade não é um novo livro, mas sim a continuação exata do anterior. Com isso, a história tem partida exatamente no ponto em que se encerra em A Lâmina na Alma, e com o recurso de narrativa característico do autor (ele narra um fato “por cima”, após alguns acontecimentos ele retoma aquela situação, mas aprofundando os eventos e explorando outros pontos de vista) a impressão passada é que a história está se repetindo, mas não. E se você, como eu, leu o livro com um tempo entre eles esse tipo de narrativa ajuda a retomar o ritmo e o clima da leitura anterior.
No primeiro momento da história (ou no primeiro livro) vemos todas as artimanhas e estratégias de Alessan e os que estão a sua volta para ir aos poucos criando dúvidas e abrindo espaço no governo dos dois imperadores feiticeiros (Alberico e Brandin) e agora neste segundo momento é o ponto de ação, quando tudo o que foi tão cuidadosamente planejada está para acontecer e isso acaba por montar um cenário tão possível quanto imprevisível. Eu quis poupar a leitura para poder “degustar”, mas chega um momento que o melhor a fazer “é se lambuzar”, é se envolver tanto que 100 páginas são consumidas apenas no café da manhã.


A narrativa de Guy Gavriel Kay cotinua empolgante, ele narra os fatos e os retoma esmiuçando todas as suas consequências e detalhes e com isso ele liga todos aos acontecimentos. Um dos elementos que eu já tinha percebido antes, mas que agora ficou bem mais nítido é que o autor “não dá ponto sem nó”, não há um elemento inserido no livro que não tenho um sentido, um porquê. Até o elemento que eu não tinha dado tanta atenção tem um papel importante na história. Tudo é muito bem amarrado e trabalhado.
O enredo continua sendo o mesmo, a busca de identidade ,de liberdade e a vingança, mas uma das coisas que mais me encantou foi que em certo ponto fica difícil chamar alguém de vilão já que todos têm um motivo, uma busca e um propósito. As lutas pessoais se desencontram e se entrelaçam e na hora derradeira você está torcendo para algo impossível acontecer, você está pedindo para que todos acabem bem em uma festa e dividindo vinho.
Os personagens são o tesouro desse livro; a história é boa, o plot é perfeito, a narrativa é envolvente mas tudo só ganha sua excelência pois está trabalhada em cima de personagens complexos, profundos, humanos , reais ao mesmo tempo que são inspiradores, e nesse segundo livro isso fica bem mais evidente. Guy Gavriel não vai apenas aprofundar e humanizar os personagens, mas fazer com que eles lidem com o “outro”, com o talvez, com a dúvida sobre o quão seu antagonista é ruim, isso faz com que o leitor se veja e entenda todos os lados.
O primeiro parágrafo dessa resenha é o que eu espero que um livro faça comigo, que ele se torne parte de minha realidade, sei que nem todos os livros são excelentes, nem todos ficarão guardados em nossa memória, mas é um momento muito especial quando um deles chega a esse patamar e ganha um espaço especial em sua vida e em seu coração.


Veja a resenha do primeiro livro aqui

Só para finalizar uma adaptação de um poema começado pela Jéssica e finalizado por mim rs:
Vou me embora pra Tigana
Lá sou amiga de Alessan
Lá tenho o sonho que quero
Na canção que escolherei

site: http://vintecincodevaneios.blogspot.com.br/2014/06/livro-tigana-voz-da-vinganca-guy.html
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Café & Espadas 18/06/2014

Resenha Tigana - A Voz da Vingança
E mais uma história chega ao seu fim.

Uma grande jornada pelo resgate de uma memória, de um nome, carregado de significados, glória e orgulho para todo um povo, se encerra em Tigana – A Voz da vingança. Um final que conseguiu manter o nível de qualidade da obra, sem desviar dele em nenhum momento.

Só para enfatizar: se você ainda não leu o primeiro volume Tigana: A Lâmina na Alma então não leia o resto dessa resenha.

Originalmente, esse livro foi publicado em um único volume, sendo posteriormente dividido em dois somente nas edições brasileira e portuguesa, sendo esse segundo uma continuação imediata do primeiro, ou seja, não são histórias, de forma alguma, independentes.

A vingança de Alessan se concretiza e ganha mais forma a cada dia, e a medida que seus planos avançam, ele vê novos acontecimentos forçando sua índole a encarar questionamentos até então ignorados: até onde ir por Tigana? O que pode e o que não se pode pôr em jogo nessa vingança?

Alessan é o líder – não só de um grupo de heróis, mas de um povo disperso e obliterado – e ele não vê mais uma zona limítrofe para as suas ações: agora, vale qualquer coisa. E esse é um dos principais conflitos que ganham seu devido destaque nesse segundo volume.

Bem antes das lâminas das espadas começarem a cortar e perfurar corpos em confrontos mortais na guerra, o autor mostra como os seus personagens são divididos e profundos. Cada um apresenta seus próprios objetivos em meio ao objetivo principal, e isso resulta em uma das principais características dessa obra: o desenvolvimento primoroso de todos os personagens. E isso é mais evidenciado nessa segunda parte da história.

Devin sempre se sentiu pequeno, apesar do seu talento para a música. Mas Alessan lhe mostrou algo pelo qual ele pode lutar, se tornar grande e notável, e é a essa promessa que ele se atrela ferozmente, disposto a endurecer seus sentimentos e valores para cumprir seu papel da melhor forma, tentando se acostumar com a violência real e visceral na qual foi impelido quando se envolveu em toda a trama, e a qual o seu passado evoca.

Catriana busca quitar a dívida gerada por seu pai as margens do Rio Deisa, e para isso ela está disposta a se arriscar extremamente e começar a guerra definitiva por conta própria. Uma atitude impensada, mas alçada em motivações honrosas. Baerd após uma experiência mística, tem um amadurecimento notável, mesmo ficando um pouco ofuscado pela sua busca por Diadora.

Sandre é um personagem que transborda as páginas do livro, e acaba por se tornar um exemplo que se pode levar para a vida. Apesar das tragédias que o arrebataram no primeiro volume, podemos notar que ele é um porto seguro para todos, que sua esperança e lealdade permaneceram intocadas. Erlein é sem dúvidas a maior das surpresas. Para ser sincero, não esperava que ele (constantemente sob a máscara da desconfiança e mau humor) se mostraria tão aderente a causa, e ligado aos seus companheiros.

Diadora e Brandin protagonizam uma história de amor inesquecível. Não por momentos melosos ou declarações de amor infantis, não. A história deles é triste, carregada de um sentimentalismo real, de uma dualidade tão palpável que se torna angustiante e as ações tomadas por cada um se torna imprevisível. Vale mencionar a cena onde Brandin toma uma decisão que pode mudar todo o curso da história. Simplesmente belíssima e tocante. Os dois personagens ali, com suas almas e sentimentos totalmente desnudos, se revelando um para o outro definitivamente.

A obra de Graviel Kay tem aquele tipo de narrativa mais elaborada, que exige mais do leitor e explora magistralmente os sentimentos, o passado e o resultado das ações tomadas nele se refletindo no presente dos personagens. A narrativa pode não agradar a todos os leitores de fantasia contemporânea, já habituados com leituras mais frenéticas, isso – caso venha a acontecer – é absolutamente normal, visto que Tigana não foi escrito para se enquadrar nos moldes da fantasia atual.

A edição da Saída de Emergência é basicamente a mesma do volume anterior. Boa diagramação, papel de ótima qualidade e, desta vez, como mais alguns mapas detalhando a ilha de Chiara e do Santuário de Eanna das luzes. Mas continuo a bater na mesma tecla: a capa poderia ter recebido uma bela ilustração de alguma suntuosa cidade da Palma...

Tigana é uma obra que deve ser lida por qualquer fã de fantasia. A Voz da Vingança é um final arrebatador e perfeito em seu papel. A Península da Palma dificilmente será esquecida, assim como a bela escrita, o ótimo enredo e os marcantes personagens criados por Guy Graviel Kay. Mas faço questão de repetir: não espere nada dentro da forma comercial que temos na fantasia de hoje! Tigana passa bem longe dela, nem sequer a toca, e isso faz deste livro uma obra única, uma fantasia um tanto poética, que emana uma beleza cativante como as músicas de flautas e harpas descritas nas linhas dessa incrível história.

Obra Recomendadíssima.

site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/06/resenha-tigana-voz-da-vinganca.html
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Anderson Tiago 22/06/2014

[RESENHA] Tigana: A Voz da Vingança - Guy Gavriel Kay
No decorrer da leitura de Tigana - A Voz da Vingança, eu já tinha ideia do quão difícil seria resenhar a segunda e última parte dessa linda aventura criada pelo escritor canadense, Guy Gavriel Kay. Difícil porque uma característica já existente na primeira parte é potencializada à medida que vamos nos aproximando da conclusão da história, e não poderia ser diferente, uma vez que as duas partes são, na realidade, um volume único dividido tanto na edição brasileira como na portuguesa.

A característica de qual falo é o desenvolvimento interno da trama. Os sentimentos, as emoções e a sensibilidade dos personagens possuem papel mais ativo do que as ações, tornando a história uma miríade de sensações. Nas palavras de um amigo, Cláudio Nigro, uma verdadeira tragédia grega. É impossível não ser impactado pela beleza, melancolia e tristeza de A Voz da Vingança. As agruras e angústias dos personagens, que não são poucas, refletem no íntimo do leitor que é envolvido de maneira sobrenatural a tudo que acontece na Península da Palma. Posso falar por mim e afirmar que nunca me envolvi tanto, psicologicamente falando, com uma história. Por duas semanas Tigana foi real para mim.

Os personagens merecem destaque: todos, sem exceção, se desenvolvem de grande maneira nessa segunda parte. Devin e sua necessidade de fazer parte de algo, de ter um lugar para chamar de seu; Alessan e o peso da responsabilidade de ser aquele que deve restaurar a glória de seu povo ou enterra-lo para sempre, mesmo que isso signifique sacrificar aqueles que ama; Baerd e a sua procura incessante pela sua irmã e amor de sua vida; Catriana, consumida pela culpa da covardia de seu pai, buscando provar a si mesma a qualquer custo; Sandre, mostrando que os mais belos sentimentos podem vir das fontes mais improváveis; Erlein e a sua rabugice e desconfiança, surpreende a todos quando mostra seu verdadeiro caráter. Até personagens secundários como Rovigo, sua filha Alais, Naddo, Rinaldo, entre outros, possuem suas motivações firmemente calcadas em sentimentos verossímeis.

Deixei as duas personagens que protagonizam um dos romances mais lindos da literatura para uma abordagem mais profunda. Não sou, em absoluto, a pessoa mais indicada para falar em amor, mas é impossível se ter um coração e não ser tocado pelo relacionamento de Dianora di Certando e Brandin de Ygrath. Vemos Dianora cada vez mais dividida entre a memória de seu povo e o amor ao homem que ela deveria odiar, tentando a duras penas tomar a decisão de qual caminho seguir: matar o seu amado e resgatar a memória de Tigana ou virar as costas ao passado e se entregar ao amor por Brandin. Por outro lado, alheio a isso, Brandin se mostra cada vez mais um vilão incomum, capaz dos mais lindos atos de amor até a mais pura maldade. Não vou dar juízo de opinião porque isso significaria dar spoiler para aqueles que não leram, mas os trechos de Dianora são os que carregam a maior carga emocional da história. Leiam com a mente e o coração abertos.

A Voz da Vingança é o encerramento perfeito para uma obra de poesia incomum. A obra de Guy Gavriel Kay foge aos padrões da fantasia contemporânea e coloca as ações em segundo plano. Não é de se espantar quando vemos que o autor deu seus primeiros passos como assistente de Christopher Tolkien durante a edição de O Silmarillion. Podemos imaginar onde ele aprendeu a colocar poesia na sua escrita. Tigana é mais do que indicado para os leitores de fantasia, desde que estes entendam que os objetivos da obram estão além do cumprir da demanda. O que move o mundo de Tigana são as motivações por trás da demanda.

Resenha assinado por mim para o site INtocados

site: http://intocados.com.br/index.php/literatura/resenhas/277-resenha-tigana-a-voz-da-vinganca-guy-gavriel-kay
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Lucas 12/07/2014

Depois de quatro meses de espera, eis que chegou a hora de descobrir quais desfechos levaram a trupe comandada pelo Príncipe Alessan, neste segundo livro. Mas calma, não serei nenhum estraga prazeres. Podem ler a resenha tranquilos, pois não terá spoilers. Para quem não sabe, Tigana na verdade se trata apenas de um único volume, mas a SdE brasileira resolveu publica-lo aqui em dois. E garanto desde de já que isso não causou nenhum dano a compreensão do livro.

Agora, não posso negar que é uma resenha difícil de ser feita, pelo simples de fato de que neste livro vamos conhecer o fim da história, ou seja, não tem novas aventuras, é uma continuação direta do primeiro livro. Nesta segunda parte, o grupo liderado pelo Príncipe de Tigana é dividido em dois, enquanto um retorna a antiga Tigana, outro vai reunindo o máximo de aliados possível para a cartada final.

Com essa divisão somos levados ao passado de alguns personagens, não somente por flashbacks, mas também por pessoas que ficaram no passado deles. Essa volta ao passado faz os entendermos melhor. Kay é um autor que explora ao máximo o nível de humanidade de seus personagens, acompanhamos durante toda a trama seus medos, aflições e desejos. Também fica evidente a capacidade de que uma guerra pode transfigurar um homem. Porque o que é Tigana, senão um cenário devastado pela guerra e onde seus patriotas busca vingança em seu nome? Tigana é um lugar marcado pelo poder em busca de conquistas de territórios. Um fato comum e desagradável, durante a história da humanidade.

Novos personagens são inseridos nesta segunda parte, uns que acabam conquistando o leitor, outros nem tanto. Porém, preciso aqui fazer uma ressalva para os personagens já regulares desde o início. Se eles eram ótimos tornaram-se excelentes. Era com grandes expectativas que chegavam as partes que continham Alessan, Devin, Catriana, Baerd, Sandre, Erlein (que apesar de ser prepotente durante boa parte, se torna um nobre de coração) e vários outros, de certa forma, todos aqueles que entraram para lutar pela causa do príncipe. Por outro lado, se Diananora tinha me conquistado na primeira parte, minha admiração por ela despencou e enquanto a Bradin e Alberico acho que senti tanta raiva deles quanto Alessan.

Quanto ao final, Guy Gravriel Kay soube arrematar tudo e com dignidade. Certos acontecimentos foram totalmente inesperados, sem deixarem de serem concisos. Mas, de certa forma me desagradou, porque se por um lado ficou tudo esclarecido para o leitor, certas verdades foram omitidas para os personagens e de modo particular, acredito que eles poderiam ter descoberto tudo.

Tigana: A voz da Vingança em si é uma leitura rápida, mas devido ao meu descontentamento quando aparecia em cenas os reis opressores, acabei-me atrasando na leitura. A edição continua tão boa quanto a primeira e com uma capa esplêndida.

Enfim, esta é uma obra que gostaria de ver adaptada, pois traz um misto interessante de poder, conspiração e magia.

site: http://livrosecontos.blogspot.com.br/
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Nickyzinhaa 14/12/2016

"E é ali que eles vêem uma riselka"
O segundo livro de Tigana, vamos ter o desfecho da história. Quando se lê um livro de fantasia as pessoas tem que estarem cientes que vai haver nele todo um mundo, sua cultura, costumes, gírias, religião e tudo mais. Ao se entender isso, você se apaixonará por este livros.
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