Teaching My Mother How To Give Birth

Teaching My Mother How To Give Birth Warsan Shire




Resenhas - Teaching My Mother How To Give Birth


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Jessica 23/09/2023

"I have my mother's mouth and my father's eyes; on my face they are still together."

"Later, breathless, he laid his head on her thigh and touched her, brought back two fingers glistening, showed her from her own body what the colour of snow was closest to."

"Apathy is the same as war, it all kills you, she says. Slow like cancer in the breast or fast like a machete in the neck."
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yas :) 11/09/2023

When the men come, set yourself on fire
Lindamente escrito.

Alguns versos sobre girlhood, sobre família, sobre a dor e o sangue, sobre estar longe de casa, sobre pesos carregados e gritos ecoados.

O corpo e a guerra e mais um milhão de metáforas bonitas.
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Natie 30/03/2023

Female rage
"To my daughter I will say, when the men come, set yourself on fire".

Faz boas analogias sobre mulheres e guerras, sobre a sensualidade da mulher e a força que nós possuímos.

"Apathy is the same as war, it all kills you"

"You were a city exiled from skin, you mouth a burning church"

O capítulo Conversations about home (at the Deportation Centre) realmente me tocou e quase me deixou em prantos.

"No ono leaves home unless home is the mouth of a shark"

"I want to lay down, but these countries are like uncles who touch you when you're young and asleep"

"Sometimes it feels like someone else is wearing my body"
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annacê 22/05/2022

Perdi uns 20 minutos de vida
Vinte minutos da minha vida que eu nunca vou recuperar. Eu sinceramente vou parar de ler esse tipo de livro, eu não gosto de poesia/poema (não sei nem diferenciar), mas eu consigo apreciar quando um é bem escrito e eu ainda não li nenhum. Esse aqui em questão não consegui me conectar nenhum pouquinho, comecei a ler porque vi a primeira frase no tiktok e gostei e só a primeira frase do livro é boa, então vou dar uma estrela por essa frase.
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kikiarinha 16/04/2022

the woman body and the war are the same
[In Love and In War

"To my daughter I will say,
?when the men come, set yourself on fire?."]

amei as metáforas da autora usando o corpo para descrever a guerra, para descrever a rejeição de ser imigrante. Acho que os textos "When We Last Saw Your Father", "Beauty", "Conversations About Home (at the Deportation Centre)"; "Ugly" e "In Love and In War" merecem um destaque especial.
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Iara.Borges 13/04/2022

Ótima proposta. Muito bom pra quem gosta de poesia. Faz excelentes metáforas entre o corpo feminino e a guerra. Recomendo.
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lui 24/01/2022

nunca tinha lido nada da Somália, então foi uma experiência interessante, principalmente pelas palavras características do islã. muito bem escrito, gostei muito.
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LB5 11/10/2020

Algum tempo atrás eu vi em algum lugar pela internet uma citação da primeira frase desse livro. Não consigo lembrar onde eu vi mas desde então tenho carregado a frase comigo e finalmente consegui ler o livro.
Não sou muito de ler poemas mas esse livro facilmente se tornou um dos meus favoritos. Ainda que eu não tenha passado por nada semelhante aos assuntos abordados, cada poema trouxe à tona diversos sentimentos, cheguei a chorar lendo um deles.
Warsan tem uma escrita realmente poderosa !
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Renata (@renatac.arruda) 21/03/2018

Warsan Shire é uma poeta queniana, filha de pais somalis, que cresceu em Londres e ficou conhecida por sua colaboração com Beyoncè no álbum "Lemonade". "Teaching my mother how to give birth" (Ensinando minha mãe a dar à luz, em tradução livre) é um livreto de poemas, a maioria em prosa, pungente, em que ela fala sobre a guerra, sobre origens, sobre a violência contra as mulheres e sobre a sensação de não pertencimento enquanto mulher negra, africana, vivendo na Europa. Assim como Rupi Kaur, Warsan começou publicando seus poemas na internet, principalmente no Tumblr, mas sua poesia é mais politizada e, no meu ponto de vista, mais bem trabalhada, exigindo um pouco mais de reflexão do leitor. Apesar disso, ela também tem poeminhas curtos, como o que coloquei na segunda imagem 👉 Infelizmente, seus livros ainda são inéditos no Brasil.

Aproveito para compartilhar a tradução que fiz de um trecho do poema "Conversas sobre o lar (no Centro de Deportação)".
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"Eles me perguntam 'como você chegou aqui?' Não dá para ver no meu corpo? O deserto líbio avermelhado com os corpos dos imigrantes, o golfo de Áden inflado, a cidade de Roma descoberta. Espero que a jornada signifique mais que milhas porque todas as minhas crianças estão na água. Eu achava que a água era mais segura que a terra. Eu quero fazer amor, mas meu cabelo tem cheiro de guerra e fuga e fuga. Eu quero me deitar, mas esses países são como tios que tocam em você quando você é criança e está sonolenta. Olhe para todas essas fronteiras, espumando pela boca os corpos despedaçados e desesperados. Eu sou da cor do sol quente no rosto, os restos da minha mãe nunca foram enterrados. Eu passo dias e noites no estômago da caminhonete; não saí a mesma de lá. Às vezes parece que outra pessoa está vestindo meu corpo".

@prosaespontanea
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