E o Vento Levou

E o Vento Levou Margaret Mitchell




Resenhas - E o Vento Levou


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Rebeca.Verino 13/01/2021

Um dos melhores livros que já li!
Uma história marcante que mostra a queda de um estilo de vida pós a guerra de secessão. Você se apega aos personagens. O que dizer de Scarlett O?Hara que você ama e odeia em diversos momentos? E de Melanie? Ou Rhett Butler? Vale cada segundo gasto na leitura.
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Alina.Oliveira 11/01/2021

E o vento levou.
O livro retrata a vida de Scarlett O'Hara e a decadência das famílias abastadas do Sul dos EUA durante (e depois) da Guerra Civil Americana. Personagem, egoísta, antipática e alienada, Scarlett é uma personagem muito bem construída, capaz de tudo pra melhorar sua situação e salvar as terras da família. Mais que uma história de amor, o que eu achei incrível foi a narração da guerra pelo ponto de vista dos sulistas e como eles pensavam, se comportavam e viviam. Enfim, apenas leiam! É incrível!!
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Milla 08/01/2021

Não vou pensar nisso agora. Não até poder suportar
"A maior história de amor do século XX" está mais para uma tragédia. Haja desgraça.
Fui atropelada por esse livro e até agora não me recuperei direito, me deixou uma impressão muito forte, não esperava. Não vi o filme e não sabia nada da história, então me surpreendi bastante.

A escrita da autora é muito boa, assim como a construção dos personagens. Difícil escrever um livro com uma protagonista com um caráter tão questionável, pra não dizer condenável, e ela não só conseguiu como ganhou um Pulitzer por ele. Ela descreve muito bem como a Guerra de Secessão e o pós-guerra afetaram a sociedade sulista, resultando em medo, perda de familiares e amigos, pobreza e fome.

É nesse contexto que Scarlett O'Hara, uma menina extremamente vaidosa e egoísta que foi criada para ter tudo o que quisesse, se vê tendo que lutar para sobreviver. Scarlett se torna uma mulher forte de quem muitas pessoas dependem, mas sua personalidade não muda e o desespero a torna inescrupulosa, o que gera uma mistura de admiração e repulsa.

Durante sua jornada, ela conhece Rhett Butler que se apaixona por ela porque, segundo ele, eles são semelhantes, dois tratantes. O livro bate muito nessa tecla de que só há amor quando as duas pessoas se parecem. Acho que no caso da Scarlett e do Rhett eles se parecem até demais. Os dois são orgulhosos e evitam ser honestos porque temem ser usados ou ridicularizados pelo outro, o que torna os desentendimentos constantes.

O livro é dividido em cinco partes e tem um ritmo bom, sempre acontece algo importante, sem enrolação. A última parte é triste, angustiante e exasperadora. Triste e angustiante porque acontecem mais tragédias e, por ela já ter conseguido superar tanto, os outros relativizam a dor de Scarlett. Exasperador porque, apesar de forte, Scarlett é infantil e sabota a própria felicidade sem nem perceber.

Senti ódio e pena dela, ao mesmo tempo, e raiva do Rhett também por alguns motivos, dentre eles, seus discursos sempre tão cheios de sarcasmo, quando uma conversa franca era necessária.

Por fim, não poderia deixar de comentar um ponto importante que incomoda e gera revolta durante a leitura: o livro é extremamente racista, muito mesmo! Não dá pra ler como se fosse um livro de história, pois o viés de relato é evidente. Tem que ler como o romance ficcional que é e criticar o que tiver que ser criticado.

Tendo isso em mente, acho que vale sim a pena conhecer esse clássico.
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Marquim 28/12/2020

O melhor livro do ano
Com certeza, o melhor livro que li no ano! Scarlett conseguiu me deixar com raiva e também com pena dela ao mesmo tempo. Por essa razão, é uma personagem muito bem construída.
Além disso, a autora sabe maravilhosamente bem prender o seu leitor com toda a situação fictícia, mas também (e principalmente) ao abordar os aspectos históricos em que se desenvolve o enredo.
Foi o primeiro livro com mais de 1.000 páginas que eu li...
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Ellen 20/12/2020

'Não conseguiu pensar em nada para dizer, então só ficou olhando para ele, perguntando-se por que os homens eram tão tolos a ponto de achar que as mulheres se interessam por tais assuntos.'
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Fran Piva 20/12/2020

Mais do que um belo romance...
Este livro é a história de Scarlet O'hara, uma jovem bonita, vaidosa e egoísta filha de sulistas latifundiários e escravagistas, durante a Guerra Civil Americana ou Guerra da Secessão (1861 a 1865) e o período chamado de Reconstrução (pós-guerra). Muito mais do que a história de Scarlet e as mudanças que a guerra trouxe aos estados do sul, cuja forma de vida é levada pelo vento, o que mais me chamou a atenção neste livro foi a perspectiva trazida pela autora sobre a escravidão e a guerra civil americana, a partir de um olhar de quem os defendia.
Scarlet é a filha mais velha de 3 filhas de George O'hara, o qual conquistou sua riqueza com muita esperteza, e Ellen, uma verdadeira dama sulista. Plantadores de algodão em Tara (grande fazenda) possuíam mais de 100 escravos e grande fortuna e prestígio. Scarlet é apaixonada por Ashley Wilkes, mas se vê extremamente aborrecida quando descobre que ele se casará com a "sem graça" Melanie Hamilton e, como forma de aborrecer Ashley, Escarlet se casa com Charles Hamilton, irmão de Melanie, um dia após o casamento de Ashley e alguns dias após a declaração de início da guerra, antes de Charles e Ashley partirem pra guerra.
Escarlet se muda para Atlanta, após a morte de Charles, e passa a morar com Melanie e Tia Pitty ( tia de Charles). Neste período, ela passa a ajudar os feridos no hospital, não porque gostaria de ajudar, mas como uma forma de sair de casa e se liberar do luto, a qual as mulheres eram obrigadas na época. Também se aproxima de Rhett Butler, o qual por serem parecidos, é o homem que mais a entende.
Com a chegada dos ianques a Atlanta, Scarlett foge com Melanie, o bebê de Melanie e a escrava Prissy, contando com a ajuda de Rhett, para Tara. Ao chegar na fazenda encontra a devastação da guerra, a fome, a ausência de escravos e poucos com quem contar. A partir deste momento observa-se a mudança de Scarlett, a qual passa a assumir o fardo de cuidar de várias pessoas, desejando ganhar dinheiro e nunca mais passar fome. Isso passa a ser a sua meta de vida que a faz romper com muitos costumes das damas da época: com uma força, vigor e destemidamente trabalha "como uma escrava", ocupando lugares que homens costumavam ocupar e a não se preocupar com o que os outros falavam dela para alcançar o que queria. Porém, ela também se torna gananciosa e acaba perdendo o amor e companhia de várias pessoas que ela descobre amar.





Este livro não fazia parte da minha lista, mas baixei no kindle considerando seu nome famoso para ler em uma viagem. Não sabia nada sobre ele e por isso mesmo foi muito grande a minha surpresa nesta leitura que eu gostei muito.
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Amanda.Bauer 19/12/2020

...
As coisas aconteceram tão rápidas nesse livro, que não dava pra digerir muito. Era um acontecimento atrás do outro.
Foi bom ter acompanhado o amadurecimento de Scarlet, fiquei com raiva dela? Sim. Mas no final sofri junto com ela, chorei junto com ela.
Não gostei do final, eu senti o desespero de Scarlet, vi ela perdendo tudo!!
Foi de partir o coração esse final.
Não sei ainda se gostei hahaha. Estou em ressaca literária ainda.
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Patricia.Areias 08/12/2020

Um livro impecável.
Que honra foi fazer essa leitura e acompanhar a trajetória da Scarlett na transformação de jovem impetuosa e mimada em uma mulher prática e disposta a tudo para conseguir o que deseja. É uma personagem que você literalmente ama e odeia na mesma proporção.
E que personagem masculino é Rhett Butler! A construção dele é feita de forma impecável.
Esse livro me envolveu completamente e não por menos se tornou um dos favoritos da minha vida ??
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Elly 20/11/2020

Já está entre meus favoritos!
Explicando inicialmente que está resenha se dá pelo volume 1 do livro, pois minha edição divide a história de Margaret Mitchell em 2.
No começo da história nos deparamos com uma Scarlett O'hara de 16 anos, mimada, egoísta, encantadora e convencida que tem sua vida em cor de rosa e todos a sua volta jogados aos seus pés. Porém não se engane, apesar de essas características estarem cravadas dentro dela, com o decorrer da história ela vai encarar muita coisa de cara e mudar seu comportamento quase que dá água pro vinho.
Além dela, é claro, temos outros vários personagens interessantíssimos ao longo da história, podendo mencionar: Melanie, que é um amor de pessoa e conquista qualquer leitor; Ellen O'hara, que apesar de não conhecermos muito a fundo, é uma mulher admirável; Ashley Wilkes, que apesar de ser um canalha as vezes, é interessante de se conhecer; e o meu preferido, Rhett Butler! Que, diferente de Ashley, é um canalha assumido e, como diria Scarlett, não é um cavalheiro. (Os homens sedutores e sarcásticos que não prestam são sempre os mais interessantes, não?)
Diferente de muitos leitores, eu consegui sim gostar de Scarlett apesar de seus milhares de defeitos, e apesar de ter raiva dela em muitos momentos. Isso por que eu me identifico com ela em muitos pontos, não que isso seja algo bom, mas eu me vi nela em muitos momentos. Além de tudo, Scarlett pode sim ser considerada uma feminista de seu tempo em alguns pontos, podemos lembrar de trechos como: "Estou cansada de ser artificial o tempo todo e de nunca fazer o que quero. Estou cansada de fingir que não como mais que um passarinho, de caminhar quando o que queria era correr e de dizer que estou fraca após uma valsa, quando podia dançar por dois dias e nunca me cansar. Estou cansada de dizer 'como você é maravilhoso' a tolos que não têm a metade da inteligência que tenho, e estou cansada de fingir que nada sei, só para que os homens possam me chamar do que quiserem e se sentirem importantes."
Afinal, Scarlett critica normas de comportamento para moças constantemente, e nunca está conformada com o fato de precisar ser uma boneca artificial e falsa o tempo todo.
Sobre o tópico "Scarlett e Rhett", eu amo imensamente esse casal e surtei em toda cena que eles tiveram, especialmente a da dança, a do chapéu, e a do beijo. Eles são simplesmente perfeitos (em minha opinião), e essa briga de cão e gato apenas me faz querer mais e mais desse casal.
Eu acho incrível o conhecimento que a autora expressa sobre a guerra de secessão durante todo o livro, e como o ambiente vai ficando cada vez mais caótico, e você sente a angústia dos personagens ao verem tudo a sua volta se esvaindo.
Ao que diz respeito a questão racial, acho muito bom ver como livro aborda o assunto de modo que podemos ver o horror que acontecia na época e como era brutal e repugnante. Nos incomoda e nos assusta de vários modos.
Em suma, o livro já se tornou um dos meus favoritos mesmo sem ter lido o segundo volume, tenho várias cenas vívidas em minha mente, e tenho certeza que ficarão mais vívidas após assistir o filme (coisa que pretendo fazer ao terminar o livro). Amo a personagem de Scarlett e admiro muito sua mudança e amadurecimento.
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Ju Abreu 12/11/2020

Ah, que saudades de dar 5 estrelas a um livro... devo dizer que todas as minhas últimas leituras foram livros bem mais ou menos e com esse não foi diferente.

Esse livro visivelmente é muito superestimado, porque não vi nada que tenha me agradado como tantos dizem por aí e sem dúvida não o indico.

Vamos para os pontos positivos desse clássico da literatura: a narrativa da autora é realmente acima da média, o contexto histórico da guerra de Secessão dos EUA foi descrito de forma realmente incrível, muito bem feita, é uma leitura histórica distinta, gostei muito (e aí está a razão das 3 estrelas...)

Mas, infelizmente, os pontos positivos do livro, ao meu ver, acabaram. É só isso que o livro traz de bom. Quer saber o que tem de negativo? muita, muita coisa. Listo algumas que mais me incomodaram:

Livro muito racista. Sei que é contado pela visão sulista, sei que reflete a sociedade da época... mas não tem como não se incomodar, se revoltar e odiar certas partes. É muito duro ver um livro pintando a Ku Klux Klan como algo bom, como um serviço em prol da sociedade. É difícil ver o que se pensava do negro liberto naquele período e tudo isso no livro é pintado com muita naturalidade. Meu Deus! Não importa quão clássico e bem aclamado seja o livro, não desce! Não funciona mesmo para mim.

Na capa do livro consta a seguinte frase - A maior história de amor do Século XX - Oi? Que decepção! Esse livro não tem nada de amor! Ah, acredite: tem muitos sentimentos abordados aqui, mas não me veio em momento algum a palavra amor. Me senti ludibriada por essa capa, sinceramente.

A personagem principal do livro, a querida Scarlet O?Hara, é o retrato fiel de pessoa sem escrúpulos. Ela é tão absurdamente egoísta e egocêntrica que não dá para pintá-la de outra forma que não a de vilã da história. Deveriam retificar a frase da capa e colocar - A maior história de egoísmo e falta de escrúpulos do Século XX - Não tem como ter amor nesse livro, porque a personagem principal simplesmente não consegue olhar para nada além de seu umbigo. Ela é tão tão tão mimada e superficial que não tem como não se revoltar.

A mocinha é simplesmente insuportável! O romance? Só começa mesmo depois de 700 páginas de livros... e tudo o que vemos é um relacionamento um tanto abusivo, um homem apaixonado pelo pior tipo de pessoa que existe, por uma mulher egocêntrica, extremamente aproveitadora e que, mesmo passando por diversas provações ao longo da vida, permanece pensando somente em si.

Acho que a única qualidade de Scarlet que pode ser salva - e mesmo assim com mil ressalvas - é sua resiliência, sua vontade de superar os desafios e ser independente. Numa época em que a mulher deveria se comportar como algo frágil e indefeso, ela foge desse parâmetro e demonstra toda sua força.

Maravilhoso e progressista né? Só que não! Porque Scarlet usa toda sua força para se tornar mais e mais egocêntrica, para se aproveitar mais e mais dos outros, para manipular as pessoas, sentir inveja, avareza...

Esperava mais desse livro, muito muito mais! Já vi tantas pessoas dizendo que é o melhor livro que leu na vida... para mim ele não passou de um livro bem mais ou menos de quase 1.000 páginas!
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Pati 17/10/2020

E O VENTO LEVOU - VOLUME ÚNICO
Esse livro é uma viagem no tempo e na história da guerra de Secessão em 1861, no sul dos Estados Unidos.
Sob a ótica do lado perdedor o romance acompanha a transformação da mimada Scarlett O' hara em mulher forte e guerreira capaz de fazer tudo pelo que deseja e para o bem dos que ama. Longe de ser uma heroína padrão Scarlett sempre foi mimada, voluntariosa e maldosa mas as perdas vão lhe ensinando os verdadeiros padrões da vida.
Deixando de lado as particularidades racistas da autora (entendamos o contexto de criação da mesma), temos em mão um livro maravilhoso, de leitura fluida, surpreendente, emocionante e instigante .
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sara 17/10/2020

Leitura indispensável
Esse livro foi escrito ao longo de 10 anos, e durante a leitura, isso é perceptível. É TÃO bem escrito, com personagens TÃO interessantes, com um fundo histórico TÃO bem pesquisado, que me fez agradecer por ter aprendido a ler! Cada página é incrivelmente prazerosa de ser lida, não existe um momento em que a história seja entediante ou perca o ritmo. Um Senhor Romance, o rei de todos os romances em meu coração.
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Daniele522 11/10/2020

O vento levou
Linda história, envolvente, mesmo sendo um livro grande valeu a pena chegar até o final.
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Day 10/10/2020

O que não te falam.
Eu acho impressionante a maioria das resenhas falarem sobre as paixões e egoísmos da Scarlett e só mencionarem uma hora ou outra que esse livro é extremamente pesado sobre assuntos raciais. É um dos livros com uma carga e uma aura extremamente pesada sobre assunto. Isso quer dizer que o livro não é bom ou não deve ser lido? Não. É um livro que te ajuda a ver como o ser humano pode ser horrível e se achar tão superior só pela sua cor de pela. O filme dente a não mostrar tanto esse lado do livro, nas acreditem quando eu falo que a maior parte do conteúdo das paginas é sobre isso. Fica a super recomendação para um livro que te fazer odiar os personagens mas mesmo assim gostar do como ela contada. Uma historia fria e dura sem duvidas.
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