... E o Vento Levou

... E o Vento Levou Margaret Mitchell




Resenhas - E o Vento Levou


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Vanessa.Pitsch 16/05/2016

E o vento levou...
Sempre imaginei que era uma simples história de amor (e é também!)...
Mas o livro me surpreendeu muitíssimo contando essa história através de uma guerra e daqueles que sobreviveram à ela.
Não vou me estender no comentário, apenas recomendo muitíssimo!
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ulisses 20/07/2016

Guerreira
Mesmo tendo ao fundo uma guerra, Scarlett é a grande e encantadora protagonista desta estória, feita de ambições, traições e erros, mas sempre com a vontade indomável dela. Todas as contradições e alegrias humanas podem ser encontradas aqui, neste relato emocionante. Releitura obrigatória de tempos em tempos.
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C_R 26/08/2018

"Não vou pensar nisso hoje."
Confesso que este livro estava na minha lista de leitura, mas para um dia ler. Não tinha muita vontade e nem curiosidade nele, mas resolvi ler depois de receber um convite de uma leitora de um grupo em que participo. O que era para ser uma leitura, acabou virando uma leitura coletiva, com mais pessoas interessadas em ler.
Me arrependo de não ter lido antes, não é a toa que o livro é considerado um clássico da literatura americana e tão aclamado, poiso livro é fantástico, maravilhoso!
Me conhecimento sobre o livro, antes da leitura, era não ignorante, mas tão ignorante, que chega a ser vergonhoso. Não fazia ideia de que o livro tivesse como eixo a Guerra Civil Americana, para mim, se tratava de uma estoria de amor, em que a mocinha se apaixona por um canalha e este a abandona com os filhos pequenos, levando embora sua fortuna, deixando-a passando fome. A frase mais dramatica que tenho em mente, quando peguei pequenas cenas do filme, é: "Jamais passarei fome novamente." Scarlett segurando um punhado de terra nas mãos e proferindo tais palavras.
Vamos ao livro!
Quem é Scarlett? uma mocinha mimada, sem escrúpulos, determinada, arrogante, manipuladora e muitas outras coisas, boas e ruins. Que nutre uma paixão infantil, por Ashley Wilkes. Paixão esta, que não se realiza e se torna em objetivo de vida para Scarlett. Para ela, Ashley é a personificação do ideal de amor romântico de uma menina e quando percebe que seu afeto não é correspondido, faz desse amor, sua missão de vida, acreditando que somente após conquistar esse amor, será realmente feliz.
Muita coisa acontece até Scarlett realmente perceber o que seu amor por Ashley realmente representa e vice versa. Quando digo muita coisa, é muita coisa mesmo! Tem uma guerra se aproximando, muitas pessoas morrendo, amigos, vizinhos, familiares conhecidos e desconhecidos. Uma guerra cruel, que viola a alma, deixando muita gente passando fome, frio e sem recursos.
É nesta fase que Scarlett realmente mostra sua força, quando percebe que não pode contar com ninguém para sobreviver este negro período e tem muitas pessoas dependentes dela, que veem nela a sua salvação. O que ela faz e o que se torna, é algo impensável para época, pois ela demonstra uma força invejável, mas a obstinação dela por ter dinheiro e não passar pelo terror que passou novamente, a torna uma pessoa extremamente fria, calculista em que para ela, os fins justificam os meios. A mulher é um trator quando o assunto é sobrevivência, passando por cima de tudo e de todos. Essa mulher forte e determinada conquista respeito, mas também ódio, principalmente dos homens, já que ela foi capaz de realizar proezas que muitos homens tentaram e fracassaram.
Não quero me aprofundar mais na estoria para não dar spoiler, porém é uma obra que me surpreendeu não só pelo enredo, mas pela escrita e principalmente pelo caráter e personalidade dos personagens.
Recomendo a leitura, pois não tem como não se encantar com a obra, amar Rhett, odiar e admirar Scarlett. Por tudo o que fizeram, por tudo o que passaram e ainda mais pelo final dos dois!
O livro em que tinha receios em ler, se tornou meu favorito da vida!


site: https://www.facebook.com/colecionando.romances/
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Lucas 17/09/2018

A eternidade literária em um novo ângulo: Um tratado sobre o fim dos preconceitos literários e sobre a extinção de uma era
São infinitos os modismos e paradigmas que existem dentro da literatura. A secular questão das adaptações cinematográficas, as imagens pré-concebidas de certas obras, a contundência de opiniões alheias... Tudo isso e mais uma enormidade de fatores contribuem para que o leitor cresça e se desenvolva com base em teorias, achismos e opiniões unilaterais que muitas vezes afastam este mesmo leitor de um grande livro.

E O Vento Levou, obra-prima da escritora norte-americana Margaret Mitchell (1900-1949) é o mais perfeito exemplo de livro maravilhoso mas que é vendido erradamente, o que cria certos preconceitos. Neste caso, a obra passa a impressão de ser um romance "dramático" ou algo no estilo Jane Austen: uma protagonista feminina forte, um cavalheiro encantador e uma opressão social ora intensa ora disfarçada. A inconfundível imagem-símbolo da adaptação cinematográfica (o ator Clark Gable tendo nos braços uma jovem Vivien Leigh, com um olhar apaixonado) alimenta o conceito de "romance feminino", que acompanha o livro. É uma tese meio machista, de fato, mas há sim um certo preconceito literário com relação à obra entre os homens. Mas as primeiras páginas já desconstroem isso: E O Vento Levou transcende o passar das décadas e todo e qualquer pré-conceito advindo de "lendas urbanas" que tentam limitar o público-alvo de sua narrativa.

Katie Scarlett O'Hara: um lindo nome, mas mais do que isso, um símbolo. Sinônimo de determinação, de transformação, de resiliência e de, por que não, polêmica. A protagonista d'E O Vento Levou é tão incrível, crível e emblemática que parece palpável, tamanha a sua complexidade. Definitivamente, a maior personagem feminina literária da história (na visão do autor da resenha) é um exemplo de garra e força de vontade, moldado por meio de uma sociedade que não via com bons olhos a independência feminina.

Tamanha dignificação da protagonista não é baseada apenas em floreios ou boas atitudes. Grande parte dos pensamentos e ações de Scarlett na obra são alvos de crítica e nutrem até mesmo certa repulsa por parte do leitor. Sua crueza, sua inicial futilidade, sua falta de consideração para com certas pessoas ou parentes que a rodeiam e seu eterno senso de "estrelismo" deixam quem está lendo sua história com raiva em vários momentos. Mas em todos eles é preciso que se avalie Katie Scarlett como uma pessoa prática, que não se importaria muito com a sua honra ou sobrenome em nome de uma vida melhor a ela e aos seus. Não há sacrifício que não possa ser feito, nem valor que possa ser quebrado para que haja comida na mesa e uma cama quente. Mas assumir essa postura materialista traz um preço que nem toda a pessoa é capaz de pagar...

A mocinha (começa a história com dezesseis anos) é a primogênita de Gerald O'Hara e Ellen Robillard: ele, imigrante irlandês, ela, descendente de franceses. Fica nítido que cada um dos pais de Scarlett carrega consigo muito das características de sua respectiva origem. Enquanto o pai é impulsivo, dono de um caráter quente, Ellen parecia feita de porcelana: delicada, mas forte por dentro. Além de Scarlett, o casal teve mais duas meninas: Suellen e Carren, ambas abissalmente distantes da grandeza de sua irmã mais velha, cada uma com seu respectivo motivo, como o leitor perceberá. Em meio a uma história fascinante de superação e força de vontade, Gerald, recém-chegado aos EUA, adquire Tara, a fazenda que irá tomar para si ares de protagonista oculta, já que tudo acaba girando em torno da sua manutenção e desenvolvimento.

Além do núcleo familiar dos O'Hara, são vários os personagens coadjuvantes que merecem menção. Dentro disso, chamará a atenção do futuro leitor a figura de Melanie Hamilton, mulher encantadora que está de casamento marcado com Ashley Wilkes, vizinho de Scarlett e seu grande amor (tais revelações não são spoiler's, pois aparecem logo nas primeiras páginas). Melanie é a irmã de Charles, tímido personagem que exercerá grande importância inicial na história. Há ainda os escravos Mammy (babá) e Pork (camareiro), cujas falas (assim como de outros escravos) são transcritas com diversos lirismos típicos de pessoas sem instrução (o que é algo que traz uma forte realidade à escrita de Mitchell). Ainda existem outros personagens igualmente importantes e, algo louvável, são desenvolvidos em sua plenitude. Todo o texto em si traz escancarada a preocupação da autora em demonstrar cada personagem, protagonista ou não, em seus anseios, pensamentos e justificar suas atitudes.

Por mais que muitos nomes sejam ignorados (até para que se evitem maiores revelações antecipadas), é impensável que se teça qualquer comentário sobre E O Vento Levou sem que se mencione o protagonista masculino da obra, o capitão Rhett Butler. Se Scarlett era um contraponto, uma figura "fora da curva" de um padrão social secular àquela época, Butler era um contraponto a ela própria. Suas atitudes ferinas, sempre colocando a protagonista em seu devido lugar nos momentos em que o já mencionado "estrelismo" salta aos olhos, são um deleite único (os diálogos entre os dois são momentos totalmente inesquecíveis). Mas assim como Scarlett, Rhett é alvo de ressalvas: suas atitudes por vezes são injustificáveis e é natural que se desenvolva raiva por elas.

Se no estilo já mencionado de escrita da maravilhosa Jane Austen (1775-1817) há a presença de cavalheiros plenos, com condutas simples e transparentes que são símbolos de toda a literatura (Mr. Darcy que o diga), Rhett Butler é criado a partir de tudo o que há de mais mundano num contexto assim. Sua origem familiar, seu passado e, principalmente, sua visão de sociedade, são sombrias: para ele, o mundo é um lugar cruel e o materialismo é um elemento central da convivência social. Mas Butler está neste mesmo panteão do par romântico de Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito) justamente por aliar a praticidade necessária no entendimento comum entre marido e esposa e aquele fulgor irremediável e eterno que é necessário na relação. Tal atributo faz dele um homem passional, disposto a assumir os riscos de suas atitudes e, talvez por isso, ainda mais real.

Tara ficava no condado de Clayton, região noroeste do estado da Geórgia, cerca de 50 quilômetros distante de Atlanta, a capital e cidade mais conhecida do estado (e onde se passa a maior parte da narrativa). A fazenda e as propriedades vizinhas simbolizavam bem o velho sul dos EUA: vastas regiões de terra vermelha que produziam todo o algodão do país. Uma terra onde a família e a honra não eram meramente conceitos: eram a essência de um modo único de viver que foi se extinguindo com o tempo. A narrativa d'E O Vento Levou começa em 11 de abril de 1861, precisamente um dia antes do início daquele que é o maior conflito civil da história dos EUA: a chamada Guerra de Secessão, que rachou o país entre o Norte e o Sul.

Os livros de história retratam que a guerra envolvia quase que unicamente a questão da escravidão, mas E O Vento Levou expande essa questão: o Sul, que sustentava a produção agrícola do país, dependia da mão de obra escrava para o manejo do algodão e do tabaco, e era o grande sustentáculo dessa produção nacional. Já o Norte, com um solo mais rochoso e impróprio para agricultura, se especializava no comércio e manufatura e o acúmulo de capital (em consonância com a Primeira Revolução Industrial) fez com que a região fosse se desenvolvendo muito mais rapidamente que o Sul. As tensões foram aumentando a tal ponto que no mesmo ano de 1861 os sulistas criaram os Estados Confederados da América, uma associação política criada entre seis estados do Sul para combater as ações de Abraham Lincoln (1809-1865), abolicionista que tinha vencido as eleições presidenciais no ano anterior.

A Geórgia, um destes seis estados, assumiu posição de destaque no conflito, e como a narrativa se debruça sobre Scarlett, sua família e seus vizinhos, todos confederados, a narrativa traz um ângulo nunca antes tão bem elaborado: a história contada a partir do lado perdedor de uma guerra. O leitor sabe que a vitória da União (estados do Norte) destruiu o Sul; Atlanta mesmo, na época uma cidade com dez mil habitantes, foi incendiada e pouca coisa sobrou (hoje é uma cidade pujante, sede mundial da Coca-Cola). Mesmo que não seja mencionado diretamente os pormenores de uma batalha sequer, a narrativa é capaz de elucidar todas as questões deste conflito por meio da visão das mulheres que ficavam em suas casas, esperando seus filhos, maridos, irmãos e pais que estavam lutando por todo um sistema social que acreditavam ser impossível ruir.

Essa elucidação se dá pelos sofrimentos passados por Scarlett. Por motivos próprios da narrativa, ela vê todo o conflito de Atlanta e o drama surge com força no final da segunda parte da obra (são cinco partes no total). Em meio ao caos e à destruição, Scarlett parte para uma jornada onde imperam o dramático e o improvável, que acaba rompendo seus laços finais com a adolescência mimada que até então possuía. É impossível não devorar o livro nestes momentos de agonia, tamanha a decrepitude que cerca a protagonista.

As duas partes finais do livro se dedicam a situar Scarlett e seus entes próximos na chamada Reconstrução, a fase que sucedeu o conflito. Aqui neste período o leitor adquire ainda mais noção da singularidade d'E O Vento Levou em demonstrar o lado ferido e derrotado de uma guerra: talvez mais dificultoso que o próprio conflito em si é o que está por vir após o seu fim. Com agora o controle dos ianques (termo mais popular para designar os seguidores da União), os antigos confederados eram perseguidos pelas autoridades pelas mais obscuras e fúteis razões. Foi uma época dura, de muito trabalho e pouca riqueza, que marcou o fim de toda uma estrutura social secular dos Estados Unidos.

Dentro desse contexto, Mitchell descreve o impacto da abolição da escravatura. Com a vitória da União, os escravos ficaram livres; mas como não houve nenhum tipo de mecanismo sustentável para eles, apenas um apadrinhamento político, grande parte dos escravos foi renegada à pobreza e à revolta. Alguns negros ainda ficaram com seus respectivos donos, mas a grande questão aqui é a distorção que livros populares de história fazem a respeito dos sulistas, colocando-os como verdadeiros carrascos dos escravos. A nova vida de Scarlett demonstra que muitos nortistas defendiam a abolição apenas da boca pra fora: boa parte deles era repugnantemente racista, tratando ex-escravos como animais desprovidos de qualquer tipo de inteligência ou humanidade. Muitos sulistas, por outro lado, mesmo que acreditassem que a escravatura era meramente uma estrutura da sociedade, tratavam muito melhor os negros do que quem se dizia seus libertadores. Mas se há uma coisa que a história não permite é a generalização: não havia um lado "inocente" na questão. O que a autora oferece formidavelmente é uma visão diferente de um tema eterna e universalmente polêmico. O livro em si, quando publicado, gerou intensas polêmicas por mostrar esse lado menos popular do conflito que marcou a marca várias gerações de norte-americanos.

"Scarlett O'Hara não era linda, mas os homens raramente se davam conta disso quando enveredados por seu encanto, como acontecia aos gêmeos Tarleton". A primeira frase d'E O Vento Levou é interessante: parece que todos 67 capítulos da obra derivam deste "mas"; tudo seria completamente diferente se Mitchell não tivesse escrito essa conjunção neste momento. Pensando bem, toda a lógica imiscuída em cada linha do livro é baseada num "mas", numa contraposição ao que se entendia como algo valoroso, ético, honroso ou honesto. A jornada de Scarlett não é um lindo romance, composto de uma gananciosa determinação e ambientado num contexto de dor e rivalidade; é, antes de tudo, a história de alguém que não sabia como abaixar a cabeça frente às dificuldades próprias e que não questionaria seus métodos para obter uma vida melhor. A capacidade de adaptação frente a um mundo hostil é o grande baluarte d'E O Vento Levou e, condiga-se, é algo muito distante de um melodrama feminino. E tais perspectivas atravessaram as décadas e permanecerão para sempre, pois a obra, no alto de sua excelência, é impossível de ser esquecida pelo ventar dos anos.
Isil 19/09/2018minha estante
Certa vez li que a Margaret Mitchell escolheu o nome da protagonista às pressas, pouco antes de entregar o manuscrito aos editores. Curioso, não? E ainda escolheu um nome tão significativo.


Peregrina 29/09/2018minha estante
Que resenha, Lucas! Parabéns!


Quezia 22/11/2018minha estante
Ótima resenha!


meriam lazaro 28/02/2019minha estante
Que espetáculo de resenha. Adorei




Eléctra Snicket 30/12/2018

Scarlett O'Hara, a heroína de corpete e saia esvoaçante.
Provavelmente o maior livro que já li. Nunca resenhei nada, mas acho que esse livro merece que eu deixe de lado a vergonha de expor a minha opinião. No começo achei a Scarlett um tanto irritante e dispensável; pensei que seria mais um livro sobre uma garota narcisista que nunca sofreu na vida e que sempre tem tudo o que quer. Mas não foi assim que aconteceu. Eu vi uma adolescente fútil se tornar a minha heroína. Scarlett foi rejeitada pelo crush da adolescência (essa parte achei pouco), foi viúva duas vezes, passou fome, foi ameaçada e maltratada tantas e tantas vezes que nem a pessoa mais sem coração poderia deixar de sentir empatia. Claro que a gente não ignora todo o egoísmo, vaidade e a tremenda obsessão por dinheiro e pelo o tão sem graça Ashley. Na verdade, esse foi seu maior erro. É uma pena que ela tenha descoberto isso só no final, que o Ashley que ela adorava e amava só existia na sua própria cabeça; que a fez maltratar a pobre Melly, que a defendeu a vida inteira. Queria muito ter uma Melanie na minha vida. Alguém com quem contar a vida inteira. Além do valor da lealdade aprendi sobre como os relacionamentos podem se desgastar. Rhett Butler não era a pessoa mais adorável do mundo, mas era sincero e sempre fez de tudo pela Scarlett.
Vou levar Scarlett O'Hara/Hamilton/Kennedy/Butler no meu coração. Como exemplo de mulher corajosa, que não deu a mínima para as línguas venenosas e invejosas enquanto lutava para ganhar dinheiro em uma época em que as mulheres só serviam de enfeite, para que ninguém dos seus passasse fome. Eu sei que falam coisas ruins sobre ela por aí, mas o fardo que ela carregou foi muito maior que boa parte das pessoas aguentaria. É muito fácil venerar um homem pelo seu heroísmo e esquecer as atrocidades que ele fez; mas se uma mulher dá tudo de si e luta bravamente com o corpete faltando quebrar-lhe as costelas, mas pessoas só reparam na vaidade dela. Pelo amor de Deus, a mulher viu que ela iria morrer! Vocês queriam que ela tivesse ficado lá esperando que viesse um homem naquele clichê horroroso no cavalo imponente pra salva-la, enquanto nem os homens que restavam tinham coragem de fazer alguma coisa? Se ela ficasse dessa forma a única coisa que ela iria ver em cima de um cavalo era a morte.
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Nah Sakura 21/09/2019

Não esperava gostar tanto!
A primeira vez que entrei em contato com a estória foi pelo filme, que por ser muito antigo (e eu muito nova na época), não me conquistou. Mas através da resenha do YouTube da Tati Feltrin do TLT fiquei com uma vontade enorme de ler. E qual não foi a minha surpresa quando percebi que o livro era realmente bom! Foi uma grata surpresa... Um livro histórico com personagens interessantes e, apesar de suas mil páginas, é delicioso de ler!
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Jamille Santos 01/03/2020

Scarlet
A história é muito boa. Embora as vezes achei um pouco monótona. Mas o que mais se estressou mesmo foi o egoísmo de Scarlet e suas ações de menina minada.
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Ana Monique Souza 16/01/2021

Sensações
Lembro que assistia na televisão o filme (cortado/editado). E no final sempre sentia uma sensação de vazio.

Quando disse que tinha intenção de ler o livro, muitas pessoas desaconselharam. Pois, era grande. Até parece.

Então, li. E senti a mesma incompletude que o filme me causava. Também descobri o porquê. Eu amo o Rhett Butler!
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ingridayremoraes 04/03/2021

Esse livro é simplesmente incrível!!! Minha vontade é de reler imediatamente!

Ouso dizer que foi o final mais surpreendente que já li, não esperava que fosse acabar assim, mas que bom que essa foi a escolha da autora, foi muito fiel ao desenvolvimento dos personagens ao longo do livro.
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Renisson 31/05/2021

Quando comecei a lê este livro eu achava que a guerra civil Americana fosse mais presente, mas não, e isso não me decepcionou.
A história têm o pano de fundo a guerra, então se passa o antes, o durante e depois da guerra na visão de uma personagem e sua família. Poderia achar um saco a história, mas isso não aconteceu.
O livro tem um andamento bom, apesar de dá uma caída, mas nada que prejudique.
A história é concentrada em um núcleo, e isso é bom, e na minha visão a personagem principal é o ponto alto do livro. Scarlett é um personagem bem desenvolvimento vai crescendo durante a história e uma mulher forte, e isso impressiona, pois vendo o ano em que livro foi escrito e a história se passa é de aplaudir a autora.
De um modo em geral eu gostei do livro tem alguns senões mais algo particular meu como: a falta de presença da guerra na história.
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Kiara25 11/04/2023

Clássico Marcante Em Vários Sentidos
"E o Vento Levou" trata-se da história de Scarlet O'Hara, uma jovem infantil e mimada, mas extremamente ardilosa e determinada, que está vivendo o começo da Guerra Civil, nos EUA.
Sendo sulista, em um período escravocrata, esse livro narra os fatos históricos de uma perspectiva verdadeiramente chocante, que causa horror e arrepios. Não só a personagem cresce em meio uma crença da supremacia branca, mas a própria escrita do livro logo de cara apresenta diversos estereótipos racistas.
Para além do período histórico, o livro apresenta detalhes da vida, lutas e aprendizados de Scarlet, de forma tão detalhada e profunda que parecem ser vários livros, ao invés de um só.
Foi uma experiência única para mim. E, apesar de ter demorado dois anos para terminar de ler, não sinto que minha experiência foi menor, por conta disso. Pelo contrário, pude digerir cada pedacinho.
É uma obra para se ler com calma, de forma crítica, reflexiva e estando preparada(o) para isso, pela tristeza que representa - assim como o próprio título já sugere.
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PAmela238 03/08/2021

Não pretendia demorar tanto tempo nessa leitura... Gostei do livro na parte que retrata o contexto histórico, a Scarlett me irrita bastante, porém acho que ela faz jus a mulheres de seu tempo, ao mesmo tempo eu admiro a força e o seu jeito obstinado de viver.
O livro tem passagens muito engraçadas, personagens atrapalhados, sempre tem confusão, o que torna a leitura mais leve.
Obviamente o livro tem bastante racismo, mas pelo que eu estudei a relação no livro entre os escravos e os seus senhores é bem romantizada, na realidade era muito pior e mais violento.
Gostei do livro, no ponto em que podemos entender como funcionava a sociedade daquela época, o que os sulistas pensavam, e o que os motivava a lutar.
A edição foi o que me fez demorar para ler, já que tem letras pequenas e páginas brancas, ainda vou ler o segundo volume.
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Ruama 03/11/2021

Lido uma vez e pretendo nunca mais lê-lo, o. Livro em si é muito bem escrito, cheio de detalhes, personagens complexos e bem escritos.

O que incomoda é o racismo explicito, o que me faz ter a certeza que nunca irei le-lo.
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