Quel 17/07/2015
Eu quero acreditar...
Logo de início a autora nos apresenta o trio de protagonistas dessa incrível e mágica aventura. Cataria Bigley, uma jovem de 15 anos inteligente, amorosa e órfã de mãe. Devido sua triste perda quando pequena a garota se viu obrigada a cuidar da família, deixou as brincadeiras de lado para dedicar-se aos irmãos mais novos, os gêmeos Natália e Pedro.
Ao contrário da irmã, os gêmeos eram crianças cheias de imaginação, acreditam nas mais diferentes histórias de fantasia que o avô os contava. Uma terra mágica, com paisagens exuberantes de tirar o folego habitada por seres fantásticos com poderes incríveis. Segundo o velho senhor Thomas Bigley esse lugar surreal existia realmente, não era apenas fruto de sua imaginação fértil, ele mesmo esteve em Dahria.
As crianças adoravam as fabulosas histórias do vovô, toda noite antes de dormir ouviam as incríveis façanhas e aventuras vividas naquela terra encantada. Mas apesar de gostar muito do avô, Catarina não acreditava nessas "historinhas para crianças", escutava-as de contragosto apenas para agradar o velho senhor.
E mesmo parecendo improvável, um dia as três crianças se vêem diante de um portal cujo destino era aquela terra de magia e encantos a qual o avô vivia a mencionar.
Dahria era mesmo um lugar fabuloso com seres ainda mais magníficos, fadas, elfos, duendes, sereias...era tudo do jeitinho como senhor Thomas descrevia em suas histórias. Lá eles conheceram seres muito amistosos como o anão Nosbor, a grande feiticeira rainha do palácio das luzes, Los e o jovem Oliver, um dos garotos que assim como os Bigley, também chegou atravessando um portal mágico.
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Mesmo diante de tudo aquilo Catarina se recusava a acreditar, queria voltar para casa, pois não parava de se preocupar com o pai e o avô, seu lugar não era ali. Tudo era muito bonito, mas ela insistia em dizer que não passava de uma ilusão, um truque do avô.
Embora a jovem quisesse muito voltar para casa teria que esperar a próxima lua cheia para que o portal fosse aberto novamente. Para Catarina a espera era angustiante e ficava cada dia mais nervosa e indisposta, não colaborava com os demais e vivia discutindo com o pobre Oliver, que fazia de tudo para ajudar.
A garota se comportava como uma convidada mal agradecida e antipática, não aproveitava a beleza da situação a qual estava tendo a oportunidade de viver, enquanto seus irmãos, sempre prestativos e carismáticos, faziam muitas amizades e se apaixonavam mais e mais por Dahria.
Catarina sempre fora muito racional e explosiva que não curtia ser contrariada, mas apesar da sua marra ela tinha um bom coração, queria a felicidade de sua família e buscava por isso a qualquer custo.
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Apesar dos pesares tudo estava tranquilo até os três irmãos descobrirem que além das maravilhas do local, algo sombrio ameaçava a felicidade dos habitantes. Seres malignos queriam destruir Dahria e tomar o poder. Uma profecia antiga anunciava que a chegada de 3 forasteiros, irmãos de sangue, sendo dois deles gêmeos poderiam ser a salvação de Dahria perante as trevas.
É claro que Catarina se opôs a qualquer tipo de ideia para ajudar Dahria o que deixou os irmãos decepcionados e cada dia mais distante da garota. Com a teimosia de Catarina os perigos foram se intensificando e um terrível acontecimento fez ela tomar uma importante decisão a qual mudaria o destino de todos: Ficar e ajudar Dahria ou trair seus amigos em prol da segurança e felicidade de sua família.
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Quando recebi a obra da parceria com a queridíssima Cheile Silva logo me encantei com a capa...ela consegue fazer com que o leitor viaje, imagine mil e um possibilidades, além de ser simples e fofa. Outra coisa que senti ao olhar a capa foi saudade, sim saudade! Ela me fez voltar a dois anos atrás quando comecei a ler uma das séries literárias que mais me encantou nesses últimos tempos: 'Desventuras em Série'. Pode ser pura coincidência, mas lembra muito as capas dos livros da série, e essas três crianças então? É fiquei apaixonada pela capa, só por ela eu daria 5 estrelinhas
site: http://literaleitura2013.blogspot.com.br/2015/07/resenha-dahria.html