Manson

Manson Jeff Guinn




Resenhas - Manson


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Thaina66 16/11/2020

Uma biografia completa de Charles Manson
Charles Manson, sem dúvidas foi uns dos serial killers mais famosos da história não apenas pelos aterrorizantes assassinatos de Tate-Labianca, mas também por ser o líder de sua seita “Familia Manson”.
Nessa biografia Jeff Guinn, nos introduz no contexto histórico da época desde da vida de sua família, infância conturbada, seu longo período nos reformatórios e prisões, seus primeiros seguidores até os primeiros assassinatos e seu julgamento com outros membros da “família”.

Durante toda a leitura não consegui parar de pensar o que se passava na cabeça de Charles, e principalmente de seus seguidores. Como foi possível ele ter conseguido convencer tantas pessoas a fazer exatamente o que ele queria, e mesmo depois de serem pressões boa parte da “família” ainda acreditar e comprir suas ordens ?

Ou será que Charles, realmente só era o homem errado no lugar certo e na hora certa.
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Queria Estar Lendo 05/09/2022

Resenha: Manson
Depois de um tempo sem ler um volume da coleção Crime Scene - para me recuperar da última úlcera - escolhi a obra de Jeff Guinn. Manson, que é uma análise biográfica definitiva sobre a vida e os horrores envolvendo Charles Manson.

A obra é exatamente o que propõe. Uma análise histórica e definitiva sobre a vida de Charles Manson. O líder de um culto à sua pessoa, a mente criminosa por trás de diversos assassinatos, incluindo o da atriz Sharon Tate. Um sociopata manipulador, escorregadio e descontrolado.

Jeff Guinn traz uma extensa narrativa sobre a vida de Manson. Desde o nascimento, à infância conturbada, os problemas com a família, sua personalidade errática e os traços de sociopatia, à vida adulta entre as grades, ao nascimento da sua "Família" - o culto que ele liderava - enfim chegando aos crimes hediondos e a prisão. É uma linha do tempo bem traçada e explicada, corroborada por uma extensa lista de fontes.

Assim como outras obras da coleção, é uma leitura pesada e perturbada. Eu sempre deixo um espaço de tempo entre a leitura dos Crime Scene, porque eles sempre despertam raiva, nojo, desespero, indignação. São histórias reais. Tudo pelo que a gente passa os olhos nas páginas aconteceu. É importante conhecer a história, mas às vezes ela é terrível.

Do ponto de vista da leitura, o modo com que Jeff Guinn relata as atrocidades cometidas por Manson é bastante sensível. Tanto em relação ao tratamento que ele tinha com a família, quando criança e adolescente, até se tornar adulto e então migrar para o seu culto perturbador. Quando os crimes acontecem, há cuidado ao falar sobre eles.

A biografia é bastante completa em relação a toda a vida do Manson. Seus "ideais" racistas e xenofóbicos, sua mente perturbada em busca de fama e reconhecimento por absolutamente nada que ele fez, sua maneira de encantar e manipular as pessoas que escolhiam segui-lo. Ele era inteligente, e perturbadoramente consciente disso.

O modo com que ele manipulava sua Família era desesperador. Envolvia drogas, sessões de música e pregações alardeando sua "grandiosidade"; ele era o Escolhido. Ele era o filho do cara. Só através dele seus seguidores encontrariam salvação de um suposto apocalipse. Nas entranhas desses discursos, ele os tornava dependentes. E foi assim até o julgamento. É de arrancar os cabelos o quanto as mulheres que o seguiam fizeram isso até a sentença final.

"Charlie encontrou a si mesmo em lugar e situações perfeitas para explorar os outros em seu próprio benefício. Quando a década de 1960 chegou, Charles Manson já era um predador da vida social. Não há nada de místico ou heroico em Charlie - ele era um sociopata oportunista. Charlie Manson sempre foi o homem errado no lugar certo e na hora certa."

Toda a parte do livro que trata sobre o julgamento é de uma revolta sem tamanho. Não apenas pelos episódios do Manson e das suas seguidoras, mas também do medo que permeava as testemunhas, o júri, o público. Ele se tornou notório como um assassino e o criador de uma seita, o completo contrário do que desejava. "Queria ser maior do que os Beatles".

Outra coisa que Jeff Guinn faz muito bem é contextualizar. Toda a questão com o Manson envolve discussões sobre a época terrível em que ele existiu e cresceu. Não que sirva de justificativa em momento algum, mas justamente para contextualizar todos os outros horrores que corriam pelo mundo. Como a guerra do Vietnã, que muito influenciou a resposta da juventude em relação à violência bélica correndo por lá; o surto em relação aos Beatles - que, inclusive, eram os ídolos do Manson, com músicas em que ele encontrava mensagens (que não estavam lá) para as suas paranoias.

Da infância à prisão perpétua, Manson foi puro caos. Jeff Guinn não romantiza e nem glorifica a vida dele. Trata o Manson como ele era, diferente do que o próprio Manson queria passar ao público: um homem.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/09/resenha-manson-jeff-guinn.html
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micaela 21/06/2020

Mais do que uma simples biografia
Charles Manson é um dos nomes mais comentados não só da década de 60, onde sua horda de seguidores foi presa por conta de diversos crimes, mas também nos dia atuais onde resquícios dos seus crimes ainda deixam marcas.

Charles Milles Mason nasceu em 12 de novembro de 1934. Charles sempre foi uma criança irritadiça, cresceu em um lar turbulento e sem conhecer o pai. Sua avô, Nancy, era extremamente religiosa e sua mãe pulava de casamento em casamento ficando com homens muitas vezes agressivos.

Diante disso tudo, Manson se tornou um jovem delinquente, saindo e entrando de reformatórios diversas vezes até a sua vida adulta.

Com todos os acontecimentos da década de 60: guerras, protestos e direitos sendo cobrados, Charles se viu em um local propício para conseguir manipular as pessoas em prol do próprio benefício.

Jeff Guinn consegue contar a vida do Charles entremeada por um embasamento histórico enorme. O leitor acaba saindo desta leitura com bem mais informações do que apenas a vida do Manson.

Eu fiquei chocada em como o Manson era tão eloquente e convincente ao ponto de comandar um grupo bastante considerável de pessoas. É claro que, no contexto onde elas se inseriam se tornavam mais vulneráveis a lavagens cerebrais. Afinal, o que mais um jovem da década de 60 iria querer além de um guru que falasse profecias e uma boa dose de lsd?

❝ Não há nada de místico ou heroico em Charlie - ele era um sociopata oportunista. A perturbadora década de 60 não criou Charles, mas aquele tempo fez o possível para ele florescer como um todo; uma flor maligna. ❞

Por fim, Manson não chega a ser uma mera biografia mas também um livro cheio de um contexto histórico que grita a vida dos EUA nos anos 60.

Adoradores de biografias, amantes de direito, história ou psicologia ou simplesmente curiosos assim como eu, podem garantir uma leitura no mínimo intrigante.

site: https://www.instagram.com/p/B7RDGGKBkhH/
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Luiz Amaro 05/09/2021

HELTER SKELTER
Sempre existem pessoas à procura de alguém para dizer-lhes no que acreditar e o que fazer. Foi assim, aproveitando-se da vulnerabilidade de jovens que nasceu a seita de Charles Manson, acolhendo-os, curando corações partidos, dando-lhes uma ideologia, um novo sentido para viver.

Jeff Guinn traz uma biografia completa sobre a vida desse lunático, desde seu nascimento, passado pela sua infância, pela sua criação, por todos os crimes, seus julgamentos, suas sentenças, sua idolatria aos Beatles, sua ideologia Helter Skelter, entre outros fatos bizarros.

Acredito que essa biografia serve de alerta para nós abrirmos os olhos, pois assim como na época de Manson ainda hoje existem inúmeras pessoas que buscam um partido, uma ideologia para acreditar. Basta um mentor mal intencionado acolhê-la e o estrago está feito.
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Cris 08/11/2023

Um livro perturbador sobre a história de Charles Manson, notório psicopata que conseguiu fazer uma verdadeira lavagem cerebral em todos os seus seguidores.
Com certeza vale a leitura para quem se interessa por leitura criminal ou tem curiosidade em conhecer a história de Manson.
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maria 03/07/2021

Família Manson
O livro conta detalhadamente a história do Manson,eu simplesmente adorei o livro!! As fotografias reais,eu devorei ele em 1 dia.
Ton 11/07/2021minha estante
Vai ser minha próxima compra, tô asioso pelos comentários é um ótimo livro




Telma 26/07/2015

Jeff Guinn é PERFEITO!
Queridos surtados,

É com prazer que apresento e proclamo em voz alta que essa é simplesmente A MELHOR BIOGRAFIA QUE LI NOS ÚLTIMOS TEMPOS!

Antes de iniciar meus pensamentos a respeito da bio, quero deixar claro que, na maioria das vezes quando leio uma biografia o faço por ser fã do "retratado", mas esse não é o caso.

Não sou fã de Manson mas, entender um pouco mais, ter acesso a um pouco mais de material que me permita inserir pequenas peças desse grande quebra-cabeças que é a mente humana, é algo para o qual sempre sou atraída.

Examinar os dois lados da moeda nunca foi o suficiente pra mim... eu sempre quis dissecar a moeda... saber de que material ela é feita, para chegar a conclusões mais aproximadas da verdade possível, uma vez que a verdade em si está bem além de qualquer entendimento humano.

Já li todas (creio eu) as biografias disponíveis de Charles Manson (e outros assassinos seriais) no mercado, mas essa, é de longe a melhor biografia que li nos últimos tempos e, com relação a Manson, é a melhor biografia que já li.

Jeff Guinn é um pesquisador cuidadoso e sua preocupação em ser neutro, em montar o quebra cabeças, desprovido de pre conceitos (apesar de tudo o que já foi dito, lido e visto) é incrível! Eu o aplaudo de pé!

Em se tratando se psicopata, serial killer, tratamos de apontar o dedo e gritar "culpado" com uma rapidez impressionante (eu faço isso também), mas o que leva um monstro a ser monstro?

Jeff Guinn nos conta desde antes do nascimento de Manson, a vida de seus avós, sua mãe, o nascimento e, é curioso fazer a relação entre tudo isso e a monstruosidade futura.

A mãe de Manson, Kathleen, é um exemplo de fracasso:


"Não há registro de Kathleen, mas, mesmo assim, ela saía e ativamente procurava outro marido. No dia 2 de Outubro de 1938, o Charleston Gazette noticiou que Ada Kathleen Maddox (...) estava noiva de James Lewis Robey. a destreza de Kathleen em escolher o homem errado permanecia intacta: Robey (o noivo) possuía antecedentes por pequenos roubos e transporte ilegal de bebida." p.35

A primeira vez que Charles usou uma faca, foi para ferir sua prima, aos 5 anos de idade, com quem morava (e que tem medo dele até hoje)...

A violência sempre fez parte de sua vida, assim como sua capacidade de manipular. De fazer com que outros pagassem por um erro que ele houvera cometido. Os que tiveram contato com Manson no dia a dia, são unânimes em descrever sua capacidade de seduzir, de sofismar...

Manson passou a maior parte da sua vida dentro de Instituições Carcerárias. E casa uma das "acomodações" ensinou-o coisas que ele somava à sua personalidade. Numa de suas estadias, um avaliador o descreveu-o parcialmente da seguinte maneira:


"(...) Ele esconde sua solidão, ressentimento e hostilidade, atrás de uma fachada superficial de bajulação. (...) Ele havia comentado que as instituições haviam se tornado seu estilo de vida e que ele recebe segurança em instituições, segurança não está disponível no mundo lá fora".Para Manson, a prisão significava não apenas segurança, mas escola. p.82

Manson tentou se ajustar à sociedade e ser "normal". Casou-se e tentou alguns empregos... mas a necessidade de reconhecimento sempre falava mais alto.

Um resumo de tudo é que, o que mais Manson queria na vida, era ser famoso. Ele queria ser um POP Star... Ele queria cantar e fazer sucesso. Ser ovacionado e adorado pelas pessoas, mas apesar de todos os esforços (e foram muitos), nunca conseguiu.

Quando "I Wanna Hold Your Hand" tornou-se o primeiro lugar nas paradas de sucesso e a "beatlemania" foi ao auge, Charles Manson prestou atenção a toda a bajulação que os Beatles recebiam, e isso tornou-se seu alvo maior.

O livro não se restringe à história de Manson, mas, a toda a História do período de 1930 em diante, inclusive faz menção da introdução do LSD no mercado psiquiátrico pelo laboratório Sandoz e seus efeitos nas pessoas, arte e a posição de alguns que defendiam seu uso deliberado para fins criativos, e não apenas medicinais.

Daí em diante, o livro narra as conquistas de Charles Manson. Sua sagacidade ao escolher seus seguidores (todos pessoas que tinham problemas em casa e uma mente nada questionadora), pregava o amor aqueles que precisavam de amor e os alcançava. Depois disso, os dominava psicologicamente em sua totalidade.

O final da Bio é impressionante, passando pelos homicídios de Sharon Tate e outros (Manson nunca fez nada pessoalmente, ele "apenas" mandava fazer) e pelo julgamento de todos os envolvidos. Nessa parte me deu vontade de copiar aqui o livro todo, porque a parte do julgamento é um imenso quote e é nessa parte que o brilhantismo de Jeff Guinn se destaca ainda mais.

O acabamento dado pela Dark Side é um capítulo a parte: livro em capa dura com Manson na capa no dia em que deveria ser o dia mais feliz de sua vida: seu casamento. Dentro, fotos de vários momentos da vida de Manson e seus envolvidos.

Na página da Editora, sobre a biografia de Manson (clique aqui), há sugestões de visitas a outras páginas e vídeos que tenham relação com Manson, dentre eles, o relato de "Patricia Krenwinkel, uma das seguidoras de Charles Manson, condenada por sete assassinatos, fala sobre a luta para reconciliar dois momentos de sua vida: a menina de 21 anos que cometeu crimes para ganhar a aprovação do homem que amava; e a mulher de 66 anos que vive todos os dias assombrada pelo sofrimento sem fim que causou."

O relato está em Inglês e é muito comovente. Um convite à reflexão. Se quiser vê-lo, clique aqui.

Por fim, um convite a assistir ao depoimento do autor da biografia, Jeff Guinn, de quem agora sou fã! clique aqui

Deixo um vídeo legendado onde Charles fala um pouquinho, para você vê-lo e adicionar seus pensamentos a tudo o que já foi aqui descrito.




Convido-o, veementemente a adquirir essa biografia, se esse assunto o interessa, porque não vi trabalho melhor até o momento!

beijos, surtados, queridos.

PS.: Possíveis erros gramaticais e ortográficos podem estar na resenha e serão corrigidos assim que possível. ;)

Se quiser ver imagens e vídeos, vá ao link abaixo.

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2015/07/resenha-manson.html
Claudia Cordeiro 26/07/2015minha estante
Exc. resenha, fiquei com vontade de ler o livro. Gostei do filme Helter Skelter...


Telma 27/07/2015minha estante
Claudia,
tudo bem com você?
Tenho certeza absoluta de que, se gostou de Helter Skelter, vai amar essa bio.... ela é muito abrangente!
beijocas em vc.


Raquel Moritz 27/07/2015minha estante
Resenha espetacular!!!!


Calixto 03/08/2015minha estante
Que resenha Maravilhosa.
Há um tempo já estava bem curioso pra ler algo do Manson, vou comprar essa Bio assim que puder.


Caroline 26/10/2015minha estante
Telma, que resenha maravilhosa.
Irei seguir seu blog agora!


Gabi 13/04/2017minha estante
Você já leu Helter Skelter?
Se sim, achou essa biografia melhor?


Estante da Hellen 20/05/2020minha estante
Adorei a resenha, se já tinha a curiosidade de ler essa biografia depois de sua resenha fiquei ainda mais curiosa!




Dani 26/01/2021

Uma bibliografia e tanto
Não tenho muita experiência com bibliografias, porém achei a de Manson perfeita em todos os sentidos. Muito bem escrita, detalhada, nos prendendo em todas as páginas do livro.
Uma história chocante de como um menino indisciplinado se tornou um dos maiores assassinos e influenciador da história, sendo suas atitudes lembradas até os dias de hoje.
Os relatos são completamente ricos, sem opinião do autor e sim descrição de fatos reais.
Cinco estrelas muito bem merecidas! Livrão!
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Isis.Borges 08/10/2020

líder do mal
Li por curiosidade, já que biografia é um negócio que me interessa quando admiro a pessoa, mas nesse caso NÃO. O livro conta sobre a infância turbulenta de Charlie, como desde pequeno gostava de facas e se metia em encrencas, sobre sua família desestruturada, seu tempo em reformatórios e prisões, como formou a Família Manson e por fim, a carnificina, invistigação e seu julgamento.

A soma de seu circulo familiar problemático, sua personalidade rebelde, o lugar em que vivia e o contexto histórico daquela época, resultaram no psicopata pop.

Após sair da prisão em 1967 o sonho dele era ser famoso, gostava de música, mas seu único talento era manipular pessoas. Virou um guru que pregava amor e aceitação, mas na real era um cara psicótico, machista, sanguessuga e racista.

Suas pregações eram ridículas, mas conquistou seguidores, ele usava músicas dos Beatles, como Helter Skelter, para criar teorias sobre o Apocalipse. Seus seguidores era um bando de vigaristas, a maioria mulheres, todos totalmente sob o demoníaco controle de Charlie. Eles viviam de doações, restos de comida, roubos, tráfico de drogas e prostituição.

Uma pesquisa muito bem feita. Impressionante como um líder realmente direciona pessoas, para o bem ou para mal.
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Gabriel 25/08/2020

Gênio e psicopata.
Charlie sempre quis ser famoso, não só famoso, mais famoso que os Beatles.Um objetivo quase impossivel, mas Charlie alcançou a fama.
Afinal todos ja ouviram falar em Charlie Manson em algum momento da vida. Seja em documentários ou em obras da cultuta pop essa figura esta sempre presente, por isso resolvi me aprofundar em sua história e confesso que fiquei bastante surpreso.

Charlie se mostra uma mente brilhante, capaz de convencer qualquer um a embarcar na sua loucura de ácido onde ele é Jesus e os Beatles são os mensageiros da palavra de Deus.

Além da história principal o autor nos transporta a caótica década de 60, um contexto muito bem vindo, pois Charlie com todo seu poder de persuasão se aproveitou do momento conturbado para expandir sua influência.

Leitura fluída que ti prende do começo ao fim, mas leia ciente que é um livro sobre CHARLIE MANSON e toda sua ideologia deturpada . Não va esperando um livro True Crime com foco nos assassinatos.
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Nika 13/12/2020

Uma das melhores biografias que já li
Acho que nunca li uma biografia ou livro de true crime tão completo e interessante.

O livro é ótimo, apesar de dar raiva do início ao fim.
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Coisas de Mineira 30/10/2020

Manson: A Biografia, escrito por Jeff Guinn é um livro que visa desnudar o ser quase que mitológico chamado Charles Manson. Guinn foi muito feliz em descrever o “mundo” anteriormente ao nascimento de Manson. Assim, é muito mais interessante perceber em que família ele foi gerado. De que forma foi criado. Também, quais estímulos ele foi exposto, e quais necessidades não foram supridas.

Isso tudo se faz muito interessante e importante, uma vez que Manson não é um monstro. Ele não veio de outro planeta. O indivíduo Charles Milles Manson, ou mesmo Charles Milles Maddox, nasceu em 1934. Filho de uma jovem de 15 anos chamada Kathleen Maddox que só queria conhecer e desbravar o mundo. Acabou que a vida de Kathleen foi muito conturbada, passando por anos detida em prisões, e não acompanhando o desenvolvimento de seu filho que ainda era uma criança pequena.

A biografia escrita por Jeff Guinn é fascinante e me deixou entretida por todo o tempo que estive com o livro em mãos. O autor passa por um viés que embora lógico, eu não esperava e não sabia praticamente nada sobre. Manson é muito conhecido por ser o mentor dos assassinatos Tate-LaBianca no fim da década de 1960. Contudo, descobri que o jovem que se dizia Jesus Cristo tem muito mais culpa no cartório, assim como se pode dizer.

“Quando terminaram, Charlie prometeu a Susan que jamais a deixaria cair. Era tudo o que ela precisava; ela jurou que o seguiria a qualquer lugar.”

E você, o que mais sabe sobre esse jovem, talvez um rebelde sem causa que destilava a contracultura para seus seguidores? Além dos crimes que tiraram a vida da atriz Sharon Tate, grávida, e de seus amigos, dentro da própria casa, você já leu qualquer assunto referente a Charles Manson, falecido em 2017? A grande ironia a meu ver é a longevidade dos criminosos da Família Manson, que mesmo condenados e presos perpetuamente, tem o privilégio de contar os anos. Coisa que suas vítimas não puderam, há mais de 50 anos.

A Família Manson foi sendo formada aos poucos. Adolescentes e jovens desgarrados ou fugidos de seus lares. Um líder que num mix de ideologias criadas por ele próprio ou capturada em partes de outros pensadores ou pregadores, se aproveitando de viagens de LSD, ocupou o lugar de Messias na mente dessa gente. Suas ordens eram leis. Ninguém o desafiava, e ninguém o abandonava. Não sem sérias consequências! Manson criou um harém pra si, onde as mulheres o serviam, bem como aos demais homens da Família. Pois o lugar da mulher é servindo ao homem.

A forma que Guinn resolveu traçar suas linhas para a composição dessa obra foi bastante ritmada. A cadência dos acontecimentos vão nos levando nesse embalo, até chegarmos ao auge de toda a história principal. Manson aprontou muito durante sua vida. Só que seu “tiro no pé” foi naquele momento onde ‘capacitou’ jovens sem qualquer noção ou preparo, a comandar ataques sangrentos, torturantes e fatais.

“(…) os melhores recrutas eram os feridos e necessitados, mas não completamente arruinados.”

A vida desregrada e livre da Família Manson nunca mais foi a mesma depois dos assassinatos Tate-LaBianca. A mídia estava em cima. A atriz Sharon Tate passou a ser um rosto mais conhecido ainda. Seu marido, o diretor Roman Polanski (que estava fora de sua casa na noite fatídica) prometeu recompensas pela apreensão dos assassinos de sua esposa e filho não nascido. Tudo se tornou o caos! E os planos de Manson saíram pela culatra.

Afim de “resolver” pendências anteriores (ou tirar o foco dos seus) com a lei, e também com imenso desejo de criar uma guerra quase apocalíptica por questões raciais (essa era uma de suas profecias a seus fiéis seguidores) o fim foi o pior. Manson, mesmo com todo seu carisma sociopata, se perdeu em meio a tanta matança. Anteriormente, seu grande desejo era ser contratado por uma grande gravadora e atingir as paradas de sucesso. Como tudo pôde encaminhar tão errado assim?

Com a leitura dessa biografia eu consegui imaginar como as coisas realmente podem ser. Se os filhos não possuem uma boa formação de si mesmos, como pessoas distintas dos pais e capazes de escolher seu próprio caminho, pode existir um ser como Manson que os enlace, e que acabe com suas vidas para sempre. O poder da palavra. A crença em alguém que mal sabia ler e escrever, porém sabia convencer jovens com sua ideologia de amor livre. É muito triste olhando toda essa história em retrospecto, e por inúmeros motivos.

“Charlie e suas seguidoras se encaixavam perfeitamente. Eles se reuniam e então Charlie contava suas histórias e pegava seu violão para tocar algumas músicas.”

Enfim, essa biografia é um tipo de literatura essencial para minha alma leitora, mas sempre muito psicológica. Eu gosto muito de descobrir como os psicopatas se desenvolveram ao longo de sua história de vida. É incrível podermos perceber como muitas coisas vêm dando “errado” desde sempre na vida de alguns deles. Obviamente em momento algum usaria tais acontecimentos como justificativas para a escolha do adulto que decidiram se tornar.

Mesmo porque muitos deles nascem com uma espécie de malignidade presente. Inato? Não sou tão estudiosa assim para poder defender. Neurológico? Talvez. Psicológico? Com certeza… São questões que iremos vivendo, e quem sabe um dia a ciência forense poderá obter formas de identificar e tratar previamente. Não duvido de nada!

“Charlie Manson sempre foi o homem errado no lugar certo e na hora certa.”

Em suma, a respeito da edição, não há o que dizer mais em relação às publicações da DarkSide Books. Essa é uma das capas que mais gosto do selo Crime Scene por ter uma cor bastante chamativa, e por nos trazer um Manson jovem, pueril e com ar de inocência. Quem poderia imaginar o que estaria à sua frente dentro de alguns anos? Após finalizarmos a biografia, ainda contamos com uma sequência de fotos de Manson (desde jovem), de suas seguidoras mais fiéis, e muitas fotos de Sharon Tate (as mais doloridas, a meu ver…). O autor também retrata suas fontes em diversas páginas antes do final do livro.

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/manson-a-biografia-jeff-guinn-resenha/
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Tata 26/10/2022

Assustador
O livro explora todo o passado e todas as facetas de Manson, trazendo uma grande bagagem da fase que os EUA viviam no momento. A riqueza de detalhes é impressionante, mas em alguns momentos é cansativa.
A personalidade de Charles e seu modo doentio de pensar e de agir, além de todo o sistema no qual a Família se baseava, é retratado muito bem, e a aflição é o sentimento protagonista ao imaginar a crueldade dos assassinatos e o susto das vítimas.
Pra quem gosta do gênero, o livro ê excelente.
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Almeida 16/05/2021

Uma biografia exemplar. Parecia que o autor esteve o tempo todo no ombro de Charles Manson para escrevê-la. Com uma riqueza de detalhes assustadora e nauseante, mostra com detalhes a face do maior monstro da América moderna.
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