Ditadura à Brasileira - 1964-1985

Ditadura à Brasileira - 1964-1985 Marco Antonio Villa




Resenhas - Ditadura à Brasileira - 1964-1985


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Oscar 12/07/2016

Reescrever a história do Brasil
O início do livro é até ponderado, mas mas num crescente ele vai mostrando a que veio. O livro é uma tentativa descarada de reescrever a história do Brasil sob a ótica da necessidade do comunismo de desfazer o período direitista brasileiro. Não consigo engolir que um livro que queira se apresentar como sério, intitule um capítulo inteiro dedicado à junta militar que governou o Brasil após Costa e Silva, como "os três patetas". Todos os acontecimentos terroristas foram minimizamos ou suprimidos. O que foi feito pelos governos de bom foram minimizados também. Este não é um livro sério. Fuja dele. Não vale a pena.
Ninguem 01/06/2017minha estante
Você leu o capítulo dos 3 patetas? O livro não alega isto, utiliza a expressão do Millor. Ele justamente fala que eles não era patetas.




Lorenna Maia 13/10/2021

"Nós torruramos para não fuzilar." - Hélio Ibiapina
Bom, o que dizer sobre um livro que se contradiz inteiro no capítulo final? Villa simplesmente fala o livro todo sobre as torturas da ditadura e no fim diz que não houve ditadura fora do AI-5.

Aliás, a maior prova que Villa não é um bom historiador é a frase do capítulo final: "a participação dos Estados Unidos nos acontecimentos de 1964 é ínfima." p.370.
Tipo, o que???? Você já estudou o básico de história?

No geral, fala muito sobre políticos da época mas não analisa a sociedade como um todo. É bem organizado cronologicamente, mas não é uma ditadura que acrescenta tanto.
Lorenna Maia 21/10/2021minha estante
eu escrevi errado no final, quis dizer "não é uma leitura que acrescenta tanto".




Felipe1503 28/06/2020

Bosta
É um livro feito exclusivamente para polemizar e agradar aqueles que se mostram a favor da ditadura militar brasileira.
Villa escreve de forma cronológica, uma pesquisa realizada em revistas, jornais, documentos públicos e livros.
O livro é totalmente voltado ao campo político. Descreve dança de cadeiras em partidos, reuniões partidárias, boicotes e perseguições interiores nos partidos e grupos políticos da época.
Não trás análise a cerca da sociedade. Não descreve em nada sobre a população e condições de vida do povo brasileiro durante o regime. Então se alguém o lê buscando isso irá se decepcionar. Pois só encontrará nomes de políticos e o que eles faziam.

O mais curioso desse livro é que sua proposta principal é dizer que não houve ditadura no Brasil fora do período de vigor do AI-5. Villa destina o último capítulo para cuspir essas idiotices e loucuras. Porém ai entra o fato curioso, pois esse último capítulo ridículo se contradiz ao livro inteiro kkkk.
Durante o livro Villa fala sobre várias prisões arbitrárias, cassações de cargos de deputados e senadores, censuras, repressões violentas contra estudantes e grevistas, incluindo mortes e chega ao ponto de citar torturas que foram realizadas antes do AI-5.
Mesmo assim, ele tem a cara de pau de se contradizer em sua própria obra dizendo que não houve ditadura fora do AI-5, mostrando o quão bosta é como historiador.

Começa por uma análise antes do golpe, onde Villa já se mostra um historiadorzinho de bosta, que desconsidera inúmeros fatos que levaram ao golpe militar, incluindo a Guerra Fria, intervenção Norte-americana e revoluções na América Latina. Para Villa, o golpe foi único e exclusivamente brasileiro.

O livro detalha alguns eventos isolados, todos na política. Têm muitas citações de discursos, reportagens de jornais e atos, decretos e emendas institucionais que Villa usa para dar densidade no livro e encher linguiça.

Muito pouco é falado sobre ações da esquerda e Guerrilha armada.
Relata principais obras efetuadas pelo governo ditatorial.
Algumas poucas passagens sobre a atuação da Igreja católica.
Anderson 20/10/2023minha estante
putz, eu comprei esse livro numa promoção baratinha na leitura sem nem ler a orelha do livro, e fiquei chocado quando cheguei em casa e li algumas páginas. Vai agora ele vai acender a churrasqueira aqui em casa :)




Afonso74 03/09/2014

Mais didático que o esperado
Marco Antonio Villa "se vende" como um historiador polêmico e de posições fortes, mas creio que esse trabalho decepcionará aqueles que conhecem o tema e buscam um novo enfoque sobre o período 1964-85. Ao contrário disso, o livro é um bom sumário do período em questão escrito em um tom quase didático e, salvo pelo último capítulo, raramente se assemelha a um ensaio crítico.
Aqueles que pegaram em armas, sequestraram e mataram em nome de uma utópica revolução comunista vem há algum tempo ganhando projeção, prestígio e dinheiro a partir desses supostos atos heróicos. Enquanto isso, os também criminosos, militares torturadores, tentam esconder esse passado e se deparam apenas com a Comissão Nacional da Verdade.
Esperava um livro na linha dos "Guias Politicamente Incorretos" que explicasse essa contradição em relação aos personagens e instituições desse período. No entanto, o que tive em mãos foi uma pálida, embora justa, defesa dos brasileiros e políticos que, dentro do MDB, resistiram à ditadura aceitando as limitações de suas ações.
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Victtoria6 16/09/2014

21 Anos de Ditadura ?
O autor Marco Antonio Villa estabelece uma visão imparcial, na medida do possível, de um período que a maioria das pessoas apresenta visões radicalistas de BEM X MAL, HERÓIS X VILÕES.
O autor mostra as visões positivas e negativas de cada governo do período do Regime Militar e o heroísmo exacerbado que é aplicado á esquerda atuante neste processo do regime a redemocratização.
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Marcos 04/10/2015

“A história se repete mas a força deixa a história mal contada”
A frase do título, tirada de uma canção dos Engenheiros do Havaí (Toda Forma de Poder) expressa exatamente o que acontece, sempre aconteceu e sempre acontecerá, quando a história é contada por quem detém o poder em determinado momento. A versão “oficial” sobre o período militar e tida como verdadeira pela maior parte da população atual, é uma história deturpada, distorcida, que pinta os guerrilheiros que queriam tomar o poder no Brasil pela violência como coitadinhos que só estavam querendo restabelecer a democracia. A luta armada ocorrida nos anos 60 e 70 pouco ou nada contribuiu para a devolução do poder, pelos militares, aos governos civis que os sucederam. Este livro é leitura *obrigatória* por todo brasileiro que se interesse por política e que queira sequer tentar discutir a política atual do país.

Uma crítica à editora que publicou o e-book: há diversos problemas de formatação. Os parênteses e as aspas são seguidos por espaços e há alguns poucos erros de português. Se fosse um livro autopublicado seria quase natural, mas em um livro publicado por editora isso não pode acontecer de forma alguma – afinal, para que servem mesmo as editoras?
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Mario Pordeus 01/09/2016

Isento
Se o conceito de isenção realmente existisse, no que não acredito, este conceito estaria aplicado a esse livro.

Foi o livro mais equilibrado que já li a respeito do Regime Militar de 64-85, destacando seus pontos positivos e negativos, os bastidores, os motivos, os podres do outro lado, entre outras informações.

Leitura extremamente recomendável.
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Albuquerque 18/09/2016

O mais imparcial
Excelente leitura sobre o tema, cita os erros de ambos os lados. Bom para aqueles que acham que só nos porões dos quarteis houve tortura e morte. O livro pega até leve com os guerrilheiros (e, claro, escancara com os militares), mas só de citar os sequestros, assassinatos e roubos cometidos pelos militantes de esquerda, fatos "esquecidos" pela grande mídia e pelo meio acadêmico, já vale a compra.
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Humberto.Martins 31/01/2024

Interessante
O livro traz abordagens precisas sobre o período da ditadura brasileira. Sendo assim, serve como um bom direcionamento àqueles que querem conhecer melhor um pouco desse período histórico para o nosso país.
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Raphael.Soares 25/01/2017

Livro muito interessante para quem deseja entender o período de ditadura do Brasil. Pois o autor aborda ano após ano os acontecimentos políticos, culturais e econômicos durante o período da ditadura. Com uma leitura envolvente e objetiva, leva o leitor a imergir nesse período.
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Mr. Jonas 25/12/2017

Ditadura à Brasileira - 1964-1985
Durante o conturbado governo João Goulart, havia ameaças à democracia de vários lados. O PCB possuía células clandestinas nas Forças Armadas. O PC do B havia mandado um grupo de guerrilheiros para ser treinado na China. As Ligas Camponesas criaram campos de treinamento de guerrilheiros no Brasil mesmo. Os Grupos dos Onze, de Leonel Brizola, pretendiam ser o embrião de um partido revolucionário. Nesse ambiente, Jango sabotou sistematicamente o parlamentarismo, até conseguir a volta do presidencialismo. Depois disso, articulava para permanecer na presidência. Assustou a opinião pública e os militares com o Comício da Central e o apoio ao movimento dos sargentos da Marinha.
EXCELENTE LIVRO! RECOMENDO!
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RAFAEL 02/02/2018

Ditadura "À" Brasileira.
O livro tem um dinamismo fantástico característico da personalidade do Villa, que apresenta os acontecimentos "políticos" de 1964 (Com uma introdução desde 1960, com a eleição de Jânio Quadros passando por Ranieri Mazzilli e João Goulart) até 1985, sempre desnudando os interesses do Governo e da Sociedade Civil organizada, o dia a dia com o clima da tensão política, os impactos sociais e sempre por vezes descrevendo em breves passagens, alguma coisa do Estado e da organização Burocrática para auxiliar no entendimento. Mas o foco é sempre no círculo de poder.

Estudar este período da história brasileira é satisfatório para o entendimento de diversas lacunas que não serão respondidas pela opinião pública, moldada ideologicamente e que pouco ou quase nada sabe sobre o que opina categoricamente.

O interessante começa no título do livro com os termos "Ditadura", o tom irônico, jocoso, com a qualidade "à brasileira", estabelecendo logo de início que uma ditadura tupiniquim não pode ser equiparada com as descrições de nenhuma outra ditadura do passado ou do presente, tanto do próprio Brasil, como no caso de 1889 com o golpe militar que derrubou o Império, como na história das demais nações. Posteriormente, temos "1964-1985 a Democracia Golpeada à Esquerda e à Direita", vale ressaltar que, "à esquerda" e "à direita", no livro, é delimitado pela esfera política atuante, partidos, cargos, organizações etc. etc., e não em seu sentido terminológico que entendemos das correntes políticas e filosóficas que por vezes não têm o poder para exercer sua função de leitura da realidade e persuasão.

No final do livro o autor chega a conclusão que no Brasil, este período de 1964 a 1985, não foi uma Ditadura militar e sim, uma repressão (principalmente no período de 68 à 78 com o AI 5) contra e apenas, às forças políticas do período tanto da esquerda como da direita que mergulharam o país na crise institucional com as tentativas de golpe. Foram as políticas que levaram a supressão da Política, onde tivemos uma gestão de Estado, um Governo, tecnocrata e positivista, que ora avançava em políticas de cunho esquerdistas com as estatizações, ora utilizava-se do discurso de direita com o protecionismo e a defesa dos bons costumes, sempre prometendo o restabelecimento da democracia enquanto combatia os guerrilheiros e terroristas, subversivos.

Livro rico em detalhes. Indico peremptoriamente.
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