Minha Vida Mora ao Lado

Minha Vida Mora ao Lado Huntley Fitzpatrick




Resenhas - Minha Vida Mora ao Lado


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Gêmeas Sperandi 29/11/2015

Fofo demais!
Romances YA são o meu gênero favorito de livros. Esses romances costumam me puxar para dentro do livro, e eu não consigo fazer nada a não ser ler, ler, e ler. Até o livro acabar. Com "Minha vida mora ao lado" não foi exceção.

A escrita de Huntley Fitzpatrick nos leva ao mundo de Samantha Reed, uma garota de 17 anos que mora com a irmã mais velha e com a mãe. Samantha é o tipo de personagem que nos cativa, entendemos todas as sua ações, pensamentos e falas, e muitas vezes conseguimos nos identificar com a vida dela.

As cenas onde Samantha observa a família Garret são muito reais e interessantes. Ela, numa casa vazia, com uma família não muito estruturada. Eles, com vários filhos, uma bagunça, porém uma família grande, que se ama mais que tudo. Samantha vive em eterna comparação, pensando que seria mais feliz se morasse na casa ao lado. Ela sempre viu os Garret pela janela, e nunca pôde ter contato com a família, pois sua mãe não os suportava. Apesar disso, depois de uma conversa casual com Jase, Samantha vai começar a frequentar a casa dos Garret e conhecer a família que tanto observou.

A mãe de Samantha é deputada, uma pessoa fria, um pouco distante, mas se pode dizer que a convivência da família Reed é boa. Tudo isso muda quando começa a mãe namorar com Clay, um homem que trabalha com ela e que vai fazer de tudo para controlar seus atos e palavras para que ganhe a eleição, mesmo que isso signifique mudar e destruir a relação de mãe e filha.

Vamos falar da personagem que mais me desagradou: Nan, a melhor "amiga" de Samantha. Nan é invejosa, e sempre faz questão de deixar isso bem claro. Samantha e ela se conheceram a vida toda, Nan sempre deu mais atenção ao namorado do que a deu para a amiga, mas é só quando Samantha começa a sair com Jase que Nan presta mais atenção nela. De uma hora para outra Nan decide que seu namoro é ruim, sua vida é ruim, ela não é bonita o suficiente, e nem inteligente como Samantha. As coisas entre ambas ficaram meio soltas no final, sem informar o leitor de como a amizade ficou. A única coisa que senti falta no livro foi que elas não tiveram um "encerramento", por assim dizer.

O Tim, irmão gêmeo de Nan, foi o personagem que mais me surpreendeu. No começo ele era basicamente um idiota, sempre fazia comentários maldosos e ofensivos, mas ao longo da história Tim se mostrou um grande amigo, e mudou muito.

Todos que leram esse livro me falaram que havia um super segredo, uma revelação surpreendente, mas quando isso aconteceu, eu fiquei um pouco decepcionada. Esperava que fosse algo mais "OMG". No entanto, eu adorei a obra de Huntley Fitzpatrick, amei a ambientação da história, as cenas na praia, as cenas que descreviam o verão, o romance e os personagens. Com certeza vou ler os próximos livros da autora! Fica a recomendação de uma história fofa, cativante e divertida!

site: http://www.gemeasescritoras.com/2015/11/resenha-minha-vida-mora-ao-lado.html
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Karini.Couto 21/11/2015

"Os Garret eram proibidos desde o início."

Minha Vida Mora ao Lado trás personagens simples e cativantes que despertam no leitor o sentimento de proteção e cumplicidade. Quem nunca viveu o primeiro amor? Quem nunca se sentiu como se seguisse um script quando na verdade só queria ser quem no fundo deseja ao invés de viver "um modelo correto" de vida?

"É bom ficar de olho nessas pessoas que acham que sabem o jeito certo de se viver. Elas podem atropelar você se estiver no caminho."

Samantha é uma menina de dezessete anos que nunca teve um amor de verdade. Já namorou, mas é virgem e nunca se sentiu realmente com borboletas no estômago. Sua vida, apesar de tranquila, é longe de ser maravilhosa, com uma mãe obcecada por perfeição, e que exige demais de Samantha. Os Garret, os vizinhos que moram ao lado, são evitados desde que Samantha era muito pequena, com apenas sete anos, sua mãe sempre os criticou por serem muitos e completamente desorganizados como a maioria das famílias grandes são. Porém Samantha sempre se pegou os observando, e imaginando cada detalhe que lhe foge pela janela ou telhado de sua casa.

"Nossa casa tem todas as últimas novidades, tudo é high tech e incrivelmente limpo. E abriga três pessoas que preferiam estar em qualquer outro lugar."

Os Garret são um misto curioso de família que chama a atenção de todos e o desejo íntimo de cada um dar a opinião que não lhes foi pedida, sempre sendo grosseiros no mercado com a Sra. Garret ou mesmo criticando por trás .. Uma família composta por Joel, Alice, Jase, Andy, Duff, Harry, o incrível George e Patsy.. Fora os pais, o Sr. e a Sra. Garret. Apesar do tamanho e dificuldades, é a família que Samantha nunca teve, já que seu pai foi embora quando sua irmã era pequena e ela ainda estava na barriga de sua mãe. Eles são unidos e amorosos.

"Quando a gente era pequeno, a Alice costumava perguntar à minha mãe se éramos ricos. Ela sempre dizia que éramos ricos de todas as coisas que importavam. Preciso me lembrar de que ela está certa."

Em dado momento a vida de Samantha e Jase se cruza e ambos descobrem o primeiro amor verdadeiro, descobrem vários sentimentos que parecem sempre levá-los de encontro um ao outro. Samantha parece estar vivendo pela primeira vez. Ela tenta manter isso só para ela, pois sabe que todos iriam criticar e talvez estragar o que ela encontrou com os Garret. Apesar de ser uma menina que sempre teve todas as oportunidades e financeiramente tranquila, Samantha é uma menina simples, madura e pé no chão que trabalha em empregos temporários, e sempre se manteve na linha, mas com Jase as coisas saem de sua normalidade, pois ela não consegue ser quem era; ela descobre uma espécie de ímã que sempre a atrai para ele e sua família.

Em meio a mundos tão distintos Sam e Jase terão de tomar decisões importantes que irão mudar suas vidas. O amor quando bate à porta .. Só o que nos resta é se entregar e viver intensamente!


Na história nem tudo são flores, afinal, a mãe de Sam não suporta a família Garret, além de ser uma deputada que se envolve com um homem com poucos escrúpulos e disposto a tudo no jogo da política. Sam sempre foi à filha perfeita, enquanto sua irmã era a que cometia erros e envergonhava a família. Sendo assim a exigência sobre seus ombros é enorme, sempre tendo que sorrir e interpretar algo que não é na verdade. Uma melhor amiga (Nan) que não é o que ela pensava, sendo surpreendida por aquele que está mais ferrado que todos (irmão gêmeo de Nan e amigo de Sam).

Jase vive com uma família enorme, porém amorosa é um jovem que se esforça muito para ser bom em tudo.. Ele é apaixonante!

A história é um Yong Adult bem típico e gostoso que não promete grandes surpresas, mas que encanta por sua simplicidade e delicadeza. Durante boa parte do livro vemos o desenvolvimento do relacionamento de Sam e Jase, até que algo acontece que promete abalar o mundo do casal apaixonado.. Algo que irá não apenas "incomodar" a relação mas que irá espelhar o caráter, e ações dos personagens diante situações atípicas e complicadas.



Apesar de não ter nada surpreendente na história e ela ser previsível me vi devorado suas páginas em "uma única sentada"; curti os personagens e a escrita simples da autora. A capa é linda, a revisão está bem feita. E o livro encanta pela simplicidade e veracidade dos sentimentos de seus personagens; pelos erros e acertos!
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joana 18/11/2015

Agradavel surpresa
Não esperava que essa história me prendesse, mas foi com felicidade que aconteceu. Boa leitura young adult.
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Kennia Santos | @LendoDePijamas 13/11/2015

“É bom ficar de olho nessas pessoas que acham que sabem o jeito certo de se viver. Elas podem atropelar você se estiver no caminho.”
É tão bom depois de uma leitura que te deixa a 300/h, ler um livro que independente das circunstâncias, te traz paz. Algumas pessoas disseram que é sem graça, e como eu já havia postado anteriormente, a princípio é bem água com açúcar mesmo.
Não vou falar que depois o livro vira uma explosão de surpresas e te deixa com as emoções a mil, porque não deixa. Afinal, é um YA, não adianta cobrar de um gênero características que não fazem parte da sua definição. Mas a escrita da Huntley Fitzpatrick é impecável. De uma forma bastante singela, discorre a história perfeitamente, é um livro bem relax, sem te dar sono e nem te deixar prestes a sofrer um AVC.
Os personagens principais são completamente cativantes, porque, são simples, sem complicações. A Sam é uma personagem de 17 anos completa e totalmente madura, apesar de não ter tido base nenhuma pra ser dessa forma. Vive numa casa desprovida de emoção e afeto, com uma irmã que não vê a hora de dar o fora, e uma mãe muito focada no trabalho e nas aparências; o que me surpreende é que, diferente de qualquer outra garota adolescente que gosta de criar grandes cenas dramáticas e discussões, Sam fica na dela, não aceitando, apenas ouvindo, pensando na hora certa de falar, sem agir por impulso para se arrepender depois.
O Jase é um garoto que têm 7 irmãos, numa família cheia de reações típicas, mas ao mesmo tempo que tem desentendimentos cotidianos, é cheia de amor e companheirismo. Não é um garoto com um histórico de mulheres imenso, não por falta de oportunidade, acredito, trabalha com o pai numa loja de ferramentas e treina bastante em busca de uma bolsa para o futebol americano.
Os personagens secundários são muito, muito bem desenvolvidos mesmo, cada um com sua importância, aparecendo nos momentos certos e nos surpreendendo com o decorrer da história. O Tim, no começo é bem insuportável, o garoto mais ‘comum’ do livro, que fuma, bebe e fala palavrão, e não tem papas na língua mas depois vai deixar rastros de curiosidade na mente de quem lê, devido à seu crescente amadurecimento na história. Alice é meio ogra e aparentemente ‘fútil’, mas é retratada com devida importância. Nan (quem já leu Rosemary Beach também é alérgico a esse nome, igual eu?) a melhor amiga da Sam, uma personagem politicamente correta, mas que depois você percebe que não é tão correta assim. E por último, o mais fofo de TODOS, George, o irmão mais novo da família Garrett, que conquista o leitor sempre que aparece, com toda sua fofura, curiosidade, e questionamentos peculiares.
Acho que a única coisa que de certa forma atrapalhou, foi a demora para desenvolver o enredo, porque o grande BAM da história, o tal segredo da sinopse, demora muito para aparecer e depois é solucionado de forma muito básica.
Claro que vou ler o próximo livro dela, porque ela tem uma escrita e narrativa excelentes, onde não tem enrolação NENHUMA (literalmente), não tem tempestades feitas num copo d’água, personagens maduros, dramas familiares na medida e relacionamentos exemplares, onde ambos expõe a opinião, desejo e conversam para entrar em acordo.
Super recomendo para quem quer ler um livro da paz, porque, apesar de ter drama, não é nada que te deixa do tipo “NOSSA NÃO ACREDITO QUE ISSO TÁ ACONTECENDO QUERO MATAR TODO MUNDO’’, super fofo e cativante, mas que te faz repensar a forma como vive.
Crika || @pitacosliterarios 13/11/2015minha estante
Parece bem legal! E sim, eu tb tenho pavor do nome Nan! hahaha


Jessica 14/11/2015minha estante
Amei a resenha! Quero ler!


Kennia Santos | @LendoDePijamas 19/11/2015minha estante
Gente, é fofo!
Eu ouço o nome Nan e tenho pesadelos a noite DDDDD: kkkkkk




Andressa 09/11/2015

Não achei tudo isso...
Não vou me ater a sinopse (tenho observações que preciso colocar pra fora).

Gostei do livro? Gostei! Mas...
Minha Vida Mora ao Lado é um Young Adult bem fofinho, tem um mocinho na medida certa pra nos fazer suspirar, tem drama familiar, tem uma ponto x divisor de águas, tem um romance delicado e bem construído e tem bastante personagem insuportável.

Primeiramente, não senti empatia pela protagonista. Simplesmente não consegui me conectar com ela. Samantha me pareceu tão distante e sem sal, uma adolescente que simplesmente faz o que mandam e não questiona. Achei que a personalidade dela não foi bem aprofundada, me pareceu tão rasa... Falo isso porque, geralmente, quando faço uma leitura me sinto íntima dos personagens (ao menos dos protagonistas) seja para amá-los ou odiá-los, mas indiferença é novidade para mim.

Continuando, fiquei incomodada demais com diversas situações que não foram resolvidas no livro. A autora lançou determinadas problemáticas e terminou o livro sem resolvê-las, o que me irritou. Por exemplo, o ocorrido com a melhor amiga Nan - criatura INSUPORTÁVEL - da Samantha. Fiquei pensando "mas que que é isso, meu povo?" Como se fala coisas assim, do nada, depois de uma amizade de 300 anos e não se resolve mais? E o fato disso ser jogado na cara da protagonista lá pelo fim do livro sem ter um bom contexto pra se sustentar me incomodou, afinal não sinto que conheço a Samantha o suficiente para defendê-la com propriedade. Talvez se eu fosse ela, nem seria amiga da Nan.

A grande polêmica prometida pelo livro, que foi o que me fez ter vontade de lê-lo, acontece bem lá pro final, ou seja, boa parte do livro acontece nada. Ao menos somos agraciados com a construção de um romance muito bonitinho.

Quanto a mãe da Sam (ô bicho bem ruim!), não entendo até agora qual é o problema dos vizinhos terem muitos filhos e bagunçarem seu próprio quintal.

Os vizinhos Garret são o ponto positivo do livro. Família agradável, unida e que trazem uma bela mensagem de amor ao próximo! E Jase é um amorzinho.

Enfim, é um livro de rápida leitura e bem fofinho. O problema foi que parei pra pensar demais e acabei achando zilhões de defeitos. Melhor só ler e se divertir.
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Queria Estar Lendo 27/10/2015

Resenha: Minha Vida Mora ao Lado
Para essa terça-feira nós temos a resenha de My Life Next Door (Minha Vida Mora ao Lado). Esse é o romance de estreia da Huntley Fitzpatrick, uma mãe de seis que já trabalhou no campo acadêmico e editorial da Harlequin. E, atualmente, meu YA preferido.

Mais uma compra aleatória que rouba meu coração! Achei o livro na amazon BR, em inglês mesmo, e não resisti. Coloquei no carrinho de compras e comecei a ler assim que chegou em casa. Foi a melhor decisão da minha vida! Aliás, foi o verão da minha vida!

Samantha mora em uma pequena cidade litorânea de Connecticut e é a filha mais nova de uma senadora, Grace Reed. No verão que antecede seu último ano no colegial, a mãe de Samantha está se preparando para as eleições de novembro e sua irmã está passando o último verão antes da faculdade em Vineyard, longe da família.

Os Reed são vizinhos dos Garrett, uma família com oito crianças e que é muito reprovada pela comunidade local. A mãe de Samantha especialmente. Ela odeia como eles são barulhentos, como deixam brinquedos espalhados pelo quintal e como eles lembram a família do pai de suas filhas, o homem que a abandonou grávida e com um bebê de apenas um ano.

Mas nada disso impede que Samantha, a filha perfeita, fique observando os Garretts da janela de seu quarto. Ela gosta de como eles são unidos e amorosos e felizes, de como as coisas parecem aconchegantes por lá. Tudo que não acontece na sua casa.

"Os Garretts eram minha história para dormir, muito antes de eu descobrir que faria parte dessa história."

Quando ela conhece Jase, é rapidamente dragada para dentro dessa numerosa e feliz família. Sam nunca foi tão feliz quanto nesse verão em que vive uma vida dupla.

Preciso dizer que no começo eu fiquei meio receosa, porque a própria capa do livro já anuncia. "A boy. A secret. A choice." e é claro que milhares de coisas passaram pela minha cabeça. Inclusive essa parte do segredo, que eu morri de medo de ser o mesmo dos milhares de outros YAs. MAS NÃO FOI!

Fiquei feliz também ao descobrir que esse segredo e essa escolha eram apenas uma parte da história, não ela toda, o que deu muito mais espaço para o desenvolvimento dos personagens. Foi feito de uma forma tão bonita e tão bem pensada que Jase e Sam não poderiam ter soado mais reais.

O livro tem esse senso de proibido até a metade da história, que deixa tudo tão empolgante e emocionante. E a Sam poderia ser uma personagem que eu odiaria facilmente se eu não estivesse na cabeça dela. Estar na cabeça dela durante todo o livro tornou a experiência incrível e acho que nunca me identifiquei tanto com um personagem do que fiz com ela, nem com a Cath em Fangirl ou a Bliss em Perdendo-me. A Sam era eu!

Ela não gosta de conflitos e tenta não fazer com que as pessoas se sintam mal. Ela raramente discute com a mãe, porque sabe que no fim não vai valer a pena e, por isso, é vista como a filha perfeita. Mas ela é muito inteligente, ela tem muito a dizer e quando ela está com os Garrets ela é a pessoa que sempre quis ser.


O Jase é incrível, nada daquele mocinho misterioso que quando você termina o livro fica querendo mais porque ainda não sabe o suficiente sobre ele - o que acontece em praticamente todos os YAs únicos quando eles não tem um pov. Você fica querendo mais do Jase simplesmente porque ele é incrível e real!

"Mas aqui está a verdade: nos filmes nunca é tão adorável quanto é aqui e agora com Jase."

Na parte dos Garretts, ainda, temos os dois irmãos mais velhos (o Jase é o terceiro) Joel e Alice, mas são os mais novos que roubam a cena. Os meninos do meio, Duff e Harry, não ganharam muito destaque, mas a menina do meio, Andy, e o mais novo, George, roubavam cenas!

Cada vez que a Andy abria a boca para falar ou vivia seu draminha adolescente eu não podia me impedir de sorrir para como Jase e Sam lidavam com isso, ou como o George É A CRIANÇA MAIS ADORÁVEL DO MUNDO.

Ele realmente rouba cenas, como no começo quando ele pergunta se a Sam vai casar com ele ou depois, quando ele diz que ela pode casar com o Jase, porque ele não molha a cama. O George sempre tem uma resposta incrível pra tudo e a maneira com a qual ele chama a Sam de Sailor Supergirl por causa do uniforme dela do trabalho é a coisinha mais adorável do mundo. Queria poder morder ele!

"O Jase vai casar com você?"
Eu começo a tossir de novo. "Uh, não. Não, George. Eu tenho apenas 17 anos." Como se isso fosse a única razão pela qual não estamos noivos.
"Eu tenho isso tudo." George levanta quatro, ligeiramente sujos, dedos. "Mas o Jase tem 17 e meio. Vocês poderiam. Ai você poderia morar aqui com ele. E ter uma grande família."

O fim do livro fica um pouco sombrio e eu entrei em desespero quando o segredo surgiu. Porque eu, assim como a Sam, não conseguia ver como aquilo tudo poderia acabar bem. O desespero dela foi o meu, assim como as dúvidas. Eu queria ter batido na Huntley.

Outro ponto positivo para o livro é que ele não é aquela coisa de YA comum que a gente vê nos livros da Rainbow ou do John (não que não sejam bons, claro). Ele é um YA, mas tem uma maturidade incrível, o que torna a história densa e bem construída.

Trazer o mundo da política para dentro dele foi um grande YES para a Huntley, também. A gente se envolve com a relação entre a Sam e a mãe e como a política tem um grande efeito no momento que elas vivem, um pouco separadas uma da outra. A mãe dela é uma Republicana e a Sam tem alguns problemas com isso, porque ela não acredita realmente na posição da mãe, do partido ou de tudo aquilo.

"Você está caminhando ao longo desse caminho, deslumbrada com como isso é perfeito, como você se sente ótima, e então só algumas curvas na estrada e você está perdida em um lugar tão ruim que nunca poderia ter imaginado."

E o fato de não terminar com uma solução mágica para a relação das duas só me deixou ainda mais feliz, sentindo ainda mais a realidade dos fatos.

A escrita da Huntley é calma e instigante, criando um diálogo fácil e crível. Você consegue realmente imaginar um casal, uma família e um grupo de amigos interagindo exatamente como ela descreve. Huntley Fitzpatrick coloca emoção nas palavras, domina a reação dos personagens e conduz a história de modo reflexivo e bem humorado. Sem contar a capacidade dela em planejar os capítulos para terminarem de uma forma que você QUER o próximo o mais rápido possível.

No livro a gente também conhece o Tim, o irmão gêmeo da melhor amiga da Sam que acaba se desenvolvendo muito bem. Ele é um personagem secundário que cresce formidavelmente ao longo das páginas e eu ACABEI DE DESCOBRIR QUE TEM UM TERCEIRO LIVRO NO UNIVERSO DE MY LIFE NEXT DOOR (MINHA VIDA MORA AO LADO) QUE CONTA A HISTÓRIA DELE!

"Porque todas as garotas gostosas querem os atletas e os garotos bonzinhos? Nós, os perdedores, somos os que precisamos de vocês."

Sim, Tim e Alice (a irmã mais velha de Jase) retornam em um livro chamado Boy Most Likely To pelo qual eu estou morrendo de vontade de ter em mãos!

O livro está marcado para sair no outono desse ano lá fora, ou seja, na nossa primavera. Ele é o terceiro no mesmo universo, o segundo chama What I Thought Was True e tem como protagonistas personagens que a gente não conhece em My Life Next Door (Minha vida Mora ao Lado). Mas me deixou um pouco curiosa, então talvez eu compre para ler também.

E agora eu explico porque estou escrevendo My Life Next Door (Minha Vida Mora ao Lado): PORQUE O LIVRO VAI SER LANÇADO AQUI. Sim! Eu comprei a edição em inglês, mas a Editora Valentina está no fim do processo de edição do livro e, pelo facebook, disse que ele está previsto para lançar no fim desse semestre com uma capa nova e o título de Minha Vida Mora ao Lado!

Então, se vocês não leem em inglês, não vai ter desculpa para não ler esse! Estou super empolgada para ver o trabalho que eles vão entregar, levando em consideração como eles tem feito edições muito legais para o seu catálogo! E, é claro, se você acompanhar o blog e a nossa fanpage, vai ficar sabendo sobre a pré-venda e o lançamento!

E AI TODO MUNDO VAI PODER LER ESSE LIVRO E AMAR ELE E VER COMO DÁ SIM PARA ESCREVER SOBRE A VIDA COTIDIANA DE FORMA INTRIGANTE, EMPOLGANTE E BELA.

E sim, eu tô gritando enquanto escrevo isso porque eu estou simplesmente apaixonada por esse livro. Tem lugar especial marcado no fundo do meu coração.
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Grumpy Readers 23/10/2015

Sam vive com sua mãe e irmã, não havendo conhecido o próprio pai, mas desde nova tinha o costume secreto de subir no telhado ao lado de sua janela e observar a enorme família dos Garretts, seus vizinhos que levavam a vida oposta da que sua mãe lhe dava. Certo dia, um deles aparece para lhe fazer companhia e aos poucos os dois se apaixonam, tragando Sam para o caos divertido é que a vida na casa ao lado. (...)

Para a resenha completa, acessem o Grumpy Readers!

site: http://grumpyreaders.blogspot.com/2015/10/resenha-minha-vida-mora-ao-lado-huntley.html
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Vânia 23/10/2015

Young-adult Inspirador
Samantha tinha 10 anos de idade quando os Garretts se mudaram para a casa ao lado.
Para sua mãe, eles representavam tudo que era ruim: eram ruidosos, bagunceiros, filhos demais - eram 8!! -, não cuidavam do jardim, largavam brinquedos pelo quintal, a mãe insistia em amamentar o bebê do lado de fora da casa ou sentar no colo do marido na varanda (que horror!!). E lembravam a família de seu ex-marido.
Para Samantha eles significavam tudo que ela não tinha: ela não conhecera seu pai (ele partira antes mesmo que ela nascesse), portanto, não podia comparar os Garretts com os Reeds, mas ela sabia que eles eram ruidosos, bagunceiros... e afetuosos uns com os outros.

A vida da Sra. Grace Reed, que sustentava as filhas graças a um fundo de pensão, tinha seus motivos para ser amarga. Apaixonara-se por um homem - que vinha de uma grande família ruidosa -, casaram-se, tiveram duas filhas: Tracy e Samantha, e ela se viu sozinha. Ela limpava a casa com aspirador de pó mais de uma vez por dia, tinha suas comidas armazenadas cuidadosamente em potes e em prateleiras específicas na geladeira e fazia a mais deliciosa limonada da redondeza.
Apesar de ter sido educada dando as boas-vindas aos novos vizinhos, não passou disso. Nada de fazer amizade. E com o tempo os Garretts pararam de tentar.
Mas Samantha ficava entre o vão da janela de seu quarto e o telhado vigiando-os, gostando do que via, desejando fazer parte daquilo. E ficou assim por longos anos...

(leia o restante no link abaixo)

site: http://goo.gl/IJ3Gw2
Patricia Chame 31/10/2016minha estante
Estou doida pra ler este ?




saradealb2 28/09/2015

É fofo sem ser brega
Sabe aquelas famílias numerosas? Exatamente assim é a família Garrett. Eles têm 8 filhos, se amam, são bagunceiros, uma gostosura de família. Por serem muitos você pode achar que vai acabar se confundindo quem é quem, mas a autora consegue fazer que cada um tenha sua individualidade e um aspecto marcante.

A Sam é a vizinha deles e a sua vida é totalmente oposta a deles. Ela poderia ser considerada a filha perfeita, sempre comportada, tira boas notas, trabalha e faz tudo que a mãe quer. E é por esses motivos e outros que a mãe dela não quer que ela tenha nenhum contato com a família do lado, o que faz com que a Sam os acompanhe da distancia. Até que um dia isso tudo muda quando Jase, um dos filhos da família Garrett, simplesmente entra na sua vida.

A partir daí você vê um romance florescer e achei ótimo porque é um romance sem aqueles dramas adolescentes, sem ter um triangulo amoroso, sem instalove. É muito fofo o relacionamento desses dois. E achei os dois extremamente maduros, só que não de um jeito exagerado, de um jeito que realmente alguns jovens são. Acredito que autora consegue passar veracidade nisso por causa da história de fundo de cada um deles.

Só que a vida não é um mar de rosas e no meio do caminho acontece algo inesperado e a Sam perde o chão... E então chega a hora de fazer algumas escolhas importantes. Claro que em algum momento no meio disso tudo você vai querer dar umas sacudidas na Sam haha, porém você também acaba lembrando que por mais madura que ela seja, ela só é uma adolescente e não deveria estar na situação em que ficou. Não deveria ter que escolher.

Eu gostei do livro, é um daqueles que é fofinho sem ser brega, com algumas partes engraçadas e outras que fazem você querer ter vivido um amor adolescente desse tipo. Além disso, os personagens secundários são muito bem desenvolvidos e você acaba se apaixonando e morrendo de rir com alguns deles. Definitivamente, tem um lugar especial para o George no meu coração.

Pra mim o único ponto negativo é que ficou faltando ter um pouco mais de informação sobre o futuro do Jase e da Sam e algumas coisas que a autora deixou em aberto. Porém como o próximo, The boy most likely, será sobre Tim, talvez a gente receba algumas respostas e veja um pouco mais desses dois.

Um dado que depois de ler eu descobri é que a autora Huntley Fitzpatrick tem seis filhos, então ela realmente sabe o que está falando quando escreveu sobre os Garretts. Não só isso, ela também contou que cada uma das coisas que a mãe do Jase escutou dos outros, ela e os filhos também já escutaram. (Pode pedir pra dar um abraço nela?)

Enfim, super recomendando pra quem quer ler algo divertido, leve e sobre primeiro amor. Tem gente que não gosta desse tipo de tema, mas achei um livro bem fofinho, ainda que algumas vezes você queira bater em alguns personagens.

[resenha completa no blog]

site: http://milhasliterarias.blogspot.com.br/2015/09/resenha-minha-vida-mora-ao-lado-huntley.html
Mimdirty 27/07/2016minha estante
Concordo com você. Acabou o livro e eu fiquei procurando mais páginas para ler. Tive a sensação que não acabou ainda. Cadê o resto???




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