O Retrato

O Retrato Charlie Lovett




Resenhas - O Retrato


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Viviane 10/03/2016

Comprei esse livro já há algum tempo porque sua sinopse me intrigou bastante e hoje, ao concluir sua leitura, posso dizer com convicção que foi uma alegria ter feito isso. Através de O Retrato, Charlie Lovett nos entrega uma excelente história, muito bem construída e com personagens incríveis.

Junto a Peter Byerly, personagem central, nos encantamos por seu romance com Amanda, torcemos pelo casal, somos conquistados pela família Devereaux/Ridgefield e sofremos seu luto; junto a ele, somos ainda mergulhados no maravilhoso universo dos livros e também, de certa forma, de William Shakespeare; e é junto a ele que nos vemos presos em um surpreendente mistério, que capta toda a nossa atenção, envolvendo falsificações de reconhecidas obras e uma descoberta que poderia ser o “santo graal” do mundo literário. Devo dizer que toda essa trama misteriosa me fez recordar um pouco os livros do Dan Brown, de quem sou uma grande fã, o que me fez degustar ainda mais essa leitura.

O Retrato é sem dúvida um livro delicioso, que me apresentou um autor até então desconhecido para mim e que foi um prazer encontrar e conhecer.

Viviane K Sousa

site: Texto original em vivianeksousa.wordpress.com
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Leitor Cabuloso 28/12/2015

Maria Valéria leu esse livro e deu nota 03 selos cabulosos.
Clique no link e confira a resenha! :D

site: http://leitorcabuloso.com.br/2015/12/resenha-o-retrato-de-charlie-lovett/
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Aline 18/12/2015

Demorou pra eu começar a curtir...
Ganhei esse livro do meu esposo em Março, um pouco antes de irmos para uma temporada de estudo na Austrália. Comecei a ler ainda aqui no Brasil, mas não consegui gostar. Lia 1 página por semana e olhe lá. Levei o livro pra Austrália meio que obrigada, já que tinha sido um presente. Voltei pro Brasil agora em Novembro, com o livro de volta na mala, sem ter lido NADA em 8 meses. Até que resolvi parar de enrolar. Depois de ler mais algumas páginas, comecei a finalmente me interessar. No final do livro, já estava ficando extremamente triste por estar acabando. No final das contas, pirei no livro! Foi muito bem escrito, as histórias iam se amarrando aos poucos, e eu me apaixonei pelos personagens. Chorei muito lá perto do final quando conta o que realmente aconteceu com Amanda (parte porque meu esporo estava bem doente quando eu estava essa parte e eu fiquei bem sensível). Mas no fim, valeu a pena!
A única coisa que me incomodou MUITO foi que pra mim foi bem difícil acompanhar o livro pelas datas. Uma hora tá em 1998, depois em 1400 e pouco, depois em 1700 e pouco. Tem horas que dá um nó na cabeça e tem que se esforçar muito pra lembrar o que tava acontecendo mil páginas atrás nessa data e foi por apenas isso que dei 4 estrelas. O correto seria 4.5, mas não tem como. rsrs
Enfim, discordo ABSURDAMENTE do título que deram aqui no Brasil. O Retrato Vs. O Conto do Livreiro? A tradução do original seria extremamente melhor. Além do mais, o que é esse sub-título "Um Romance de Obsessão"? Parece que o Peter é um louco. Não tem nada a ver. A história é linda e o desenrolar, os eventos, as personagens...são apaixonantes! Uma vergonha esse título e sub-título. Fica a dica.
No mais, leia. Recomendo muito. O começo é bem arrastado e desinteressante mesmo, mas depois fica fantástico e você não consegue parar de ler.
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Karen 11/11/2015

gostei não gostando
Lovett fala no O retrato sobre um homem que quando encontrou o amor acendeu para vida e quando perdeu a esposa perdeu tudo,também conta a trajetória de um livro que passa pelas mão de ninguém mais ninguém menos que William Shakespeare.
A leitura demorou por que no começo ele é bem chatinho, e eu também estava sem muito tempo,ai largava ele o tempo todo...
O personagem principal ,não é muito cativante ,ele é medroso,nada sociável,e o que eu mais gostei,foi dele mesmo,a Amanda (nome lindo,que tbm é o nome da minha filha) esposa apagada,acho que pelo fato de vermos ela aos olhos dele,ela se torna um ser perfeito, então não tenho muito a falar,só que ela parece um anjo na vida dele,para tirar ele da caverna,do esconderijo que são os livros.
O livro só veio ter minha total atenção,já perto do final,gostei do fato de ter um final um tanto otimista.
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Juliana 21/10/2015

O Retrato: um romance de obsessão
Autor: Charlie Lovett
Editora: Novo Conceito
Páginas: 412
Preço: R$ 31,90 (Livraria Saraiva)
Ideal para quem gosta de Shakespeare, História da Arte, Livros raros e Inglaterra.
“Ele adorava o toque de um livro impresso à mão. O amor e carinho com certeza irradiavam das páginas”. (Página 108)

Sinopse
Um livro para aqueles que amam os livros. 1995. A morte precoce de Amanda Byerly foi um golpe duro, que encheu de tristeza o coração de seu marido, Peter. Mais introspectivo do que nunca, ele decide deixar os Estados Unidos e se instalar na Inglaterra, onde passa a se dedicar à recuperação e à negociação de livros raros. Em um de seus dias de pesquisa solitária, Peter se depara com o retrato de uma jovem muito parecida com sua amada esposa, guardado dentro de um livro. A semelhança impressiona, mas a aquarela foi pintada há muito, muito tempo. Trilhando um sinuoso caminho entre a era vitoriana e o final do século XX, Peter passa a investigar a origem do misterioso retrato. As pistas acabam por levá-lo a se envolver em um mistério histórico: uma obra perdida do dramaturgo William Shakespeare. 'O Retrato' é uma fascinante mistura de suspense e paixão que nos convida a viajar no tempo, no rastro de histórias sobre livros.
Personagens
Charlie Lovett traçou em “O Retrato” uma sincronia incrível entre as personagens. Lovett detalhou muito bem o universo introvertido de Peter. Achei incrível o modo como descreveu as inseguranças do personagem, como por exemplo, o medo das pessoas “puxarem” papo com ele na fila do supermercado. Outros personagens foram bem marcantes na obra e teve sua história delineada de forma bem clara na obra (Amanda, Liz, Philip, Isabel, etc.).
Achei interessante a ideia de utilizar personagens históricos para enriquecer a história (em “Nota do Autor” é possível verificar o cuidadoso trabalho do escritor com a pesquisa bibliográfica, principalmente, nos detalhes biográficos para os personagens históricos), entretanto, acredito que Lovett perdeu a dose na quantidade destes. Foram tantas “criaturas” descritas que em muitos momentos tive que voltar algumas páginas para tentar saber quem era mesmo aquele livreiro que comprou tal livro em mil novecentos e bolinha. Sem dúvidas, isso atrapalhou muito minha compreensão textual.
Enredo
Adorei o enredo, senti uma linearidade em grande parte da obra. “O retrato” foi divido em ordem cronológica: 1592 a 1879, 1985 a 1994 e 1995, esse artifício foi muito bem utilizado, os fatos se cruzaram perfeitamente no final.
A época que mais gostei foi a de 1985 até 1994 que conta a história de Peter e sua falecida esposa Amanda, tenho que confessar uma coisa: QUE CASAL MARAVILHOSO! (Acho que me empolguei haha). Já tinha algum tempo que não lia uma história de amor tão rica em detalhes e em emoção.
O livro possui um forte caráter misterioso, confesso que achei um pouco “fantasioso” a sua resolução, me senti naqueles filmes mentirosos de ação. Fiquei um pouquinho decepcionada, a linearidade estava maravilhosa até o momento, só precisava de mais um pouquinho de cuidado nesta parte crucial do livro, parece que o autor “vomitou” vários feitos “heroicos” para terminar logo a obra. Apesar destes percalços, gostei muito do final do livro e teve até um mistério que me surpreendeu.
Edição
O livro precisa ser revisto em algumas partes. Há erros de digitação e concordância, o nome de Peter é trocado algumas vezes pelo nome de outro personagem do século XIX. Achei uma falta de cuidado imenso, já li alguns livros do Grupo Editorial Novo Conceito e não me deparei com erros tão infantis como neste.
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Lorrayne 29/09/2015

Esperava mais
"Um livro para quem gosta de livros" Foram essas palavras que me atraíram de cara, na capa.
Mas o livro, e especialmente a narrativa, não me agradaram.
Muitos personagens acrescentados, muita trama paralela, e o principal foco do livro, foi perdido antes da pagina 100.
Grande decepção...
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Silvia 09/09/2015

Paixão pelos livros!!!
Peter, personagem central, está seriamente abalado pela perca da mulher Amanda e se encontra enfrentando uma depressão. Entretanto em uma ida a uma pequena livraria descobre dentro de uns dos livros que manuseia, uma aquarela com o retrato semelhante à sua amada Amanda. Intrigado com essa semelhança, Peter vai atrás do misterioso pintor, que assinava apenas A.I. em suas telas.
Daqui para frente Peter se vê envolvido em vários mistérios e dentro de seu ser renasce a paixão pelos livros, principalmente por Shakespeare e por uma obra rara pela qual Peter se depara.
O livro nos envolve completamente, é muito interessante que podemos nos deparar com fatos no presente (Peter tentando desvendar os mistérios que envolve o tal A.I. e a veracidade do Pandosto), bem como um passado recente (contando como o amor desabrochou entre Peter e Amanda), e ainda uma passado bem remoto (ilustrando os fatos que fazem parte do mistério envolvendo o Pandosto).
Enfim, um livro com várias facetas, com suspense, com romance, com drama, ou seja, nos deparamos com vários cenários, que podem nos levar as lágrimas, bem como à imensa curiosidade.
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Jeusi 21/05/2015

Romance Completo!
Muitas pessoas, inclusive eu, evitam livros que contenham romance, mas mas este é diferente. Logo de cara, O Retrato apresenta duas frases em sua capa que intrigam qualquer leitor: "Um Romance de Obsessão" e "Um Livro para Aqueles que Amam Livros". Estas duas frases influenciaram muito mais que a sinopse do livro em si no meu interesse por ele.

O Retrato é um romance ambientado basicamente na Inglaterra, a história discorre simultaneamente em épocas diferentes, desde o séc. XVII até o séc. XX, fato que acrescenta charme á leitura, além de exigir atenção e sagacidade do leitor, bem como uma boa estruturação por parte do autor.

O Retrato conta a história do jovem vendedor de livros americano Peter Byerly, que após a morte precoce de sua amada Amanda Ridgefield, isola-se em um pequeno chalé no interior da Inglaterra. Após a mudança, Peter decide que é hora de criar coragem e retomar sua rotina entre sebos, livrarias e bibliotecas, afim de tentar superar a dor da perda de sua amada. Ao visitar a seção de livros raros de uma livraria num pequeno vilarejo, Peter encontra um que lhe chama a atenção "An Inquiry into the Authenticity of Miscellaneous Papers", de Edmond Malone. Peter decide folhear o livro um pouco mais, de repente cai um pequeno papel por entre as folhas do livro, Peter abaixa-se, pega o papel, ao virá-lo Peter perde completamente o fôlego, não consegue acreditar, suas mãos tremem, como aquilo era possível? Peter se depara com uma aquarela vitoriana de pelo menos 100 anos da sua Amanda, enterrada a apenas nove meses.

Paralelamente a este ocorrido, Peter é convidado por uma tradicional família para avaliar os livros e documentos da biblioteca da casa, a fim de vendê-los. Ao analisar a biblioteca, Peter se depara com outra surpresa improvável, a primeira edição do Pandosto com anotações de Willian Shakespeare! Aquele poderia ser seu Santo Graal, poderia mudar a história da literatura inglesa.

Ao investigar a autenticidade e identidade da aquarela e do Pandosto, Peter conhece Liz, que se torna sua amiga, e juntos acabam entrando numa trama histórica, com segredos de família, assassinatos e muito mistério.

O Retrato é um romance bem escrito e bem estruturado em seus dados históricos. Com personagens fictícios e reais. Uma trama bem traçada, com passagens que te farão rir, chorar, ficar apreensivo, se apaixonar... Com todos os elementos essenciais a um bom romance, O Retrato tem amor, suspense, ódio, comédia, traição e muita aventura, com passagens de tirar o fôlego.

Fiquei completamente envolvida e apaixonada!

Boa leitura pra vocês!
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Aione 13/02/2015

Foi a premissa de O Retrato que chamou minha atenção: uma obra que promete a imersão em uma história completamente centrada na literatura e na paixão de seu protagonista por ela e por sua falecida esposa.

“Com os joelhos repentinamente fracos, caiu no chão contra uma estante e observou, como se fosse um sonho, enquanto o papel flutuava até o chão. O rosto ainda estava ali; ele fechou os olhos de novo, querendo que sua pulsação diminuísse mais uma vez e suas mãos parassem de tremer. Respirou fundo e abriu os olhos. Ela estava ali, olhando para ele, cama e serena, esperando. Era sua esposa. Era Amanda.”
página 8

Em terceira pessoa, a narrativa se alterna dentre três diferentes períodos: o presente de Peter, momento no qual o personagem se depara com um retrato de sua esposa, inexplicável por pertencer à época vitoriana e, posteriormente, com um manuscrito capaz de alterar a história da literatura Shakesperiana; o passado de Peter e Amanda, trazendo ao leitor a forma de como ambos se conhecerem e desenvolveram seu relacionamento; e o passado do Pandosto, o manuscrito encontrado por Peter, narrando a real trajetória da polêmica obra literária até sua chegada nas mãos do protagonista.
Inicialmente, a característica responsável por meu encantamento com a obra foi a paixão de Peter pelos livros – algo fascinante a qualquer bibliófilo. Não apenas por seu sentimento, também achei extremamente interessante adentrar na vida profissional do personagem, um vendedor de livros raros envolvido com projetos literários desde a época da faculdade. Somos apresentados a processos de restauração, a histórias de manuscritos e a histórias de diversos colecionadores, também amantes dessa arte. O interessante de O Retrato, também, é o fato de mesclar ficção com realidade, de forma a aumentar o interesse pelo enredo, questionando o limiar entre o real e o imaginário.

“Peter ganhara uma bolsa de estudos em Ridgefield, e a orientação aos calouros foi uma experiência dolorosa, focada em ‘conhecer’ pessoas. Peter não queria conhecer pessoas. O que ele queria era encontrar aquele mundo-dentro-do-mundo onde pudesse se ele mesmo consigo mesmo. Depois da visita guiada pelo foyer da livraria e do depósito, suspeitou ter encontrado o seu lugar. Ao ficar para trás durante a visita e escorregar para o meio das fileiras de estantes que desapareciam na escuridão, Peter descobriu exatamente o que o protegeria: livros.”
página 17

Contudo, meu envolvimento com a história foi diminuindo com seu avançar. Ainda que eu achasse o enredo interessantíssimo, não conseguia me prender a muitas páginas de uma só vez, de forma a fazer uma leitura bastante lenta e sem emoções. O fato de eu ter precisado interromper a leitura por alguns dias logo após tê-la iniciado por conta de alguns imprevistos pessoais pode ter sido o responsável pelo corte no meu envolvimento, e não a obra de Charlie Lovett em si.
Apesar do meu baixo envolvimento com o enredo ao longo das páginas, O Retrato configurou em uma história bastante interessante e bem estruturada, cuja leitura certamente vale a pena de ser conferida.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/12/resenha-o-retrato-charlie-lovett/
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Nat 25/12/2014

Ainda em luto pela morte da esposa Amanda, Peter, um vendedor de livros antigos, acha uma aquarela de mais de 100 anos que é igual a ela. Os capítulos se alternam entre o passado distante (séculos atrás), o passado nem tão distante (quando o casal se conhece até a morte de Amanda) e os dias atuais (1995, quando Peter encontra o retrato). Na busca para descobrir a origem e o pintor do retrato, Peter se envolve em um mistério que envolve Shakespeare, briga de famílias rivais, dinheiro, filho bastardo e mortes. Livro envolvente, do meio para o fim os capítulos são pequenos, não dando vontade de parar até todo o mistério ser revelado. Gostei muito, recomendo!
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Mi Hummel 21/12/2014

Skakespeare e suspense.
"O Retrato" tem elementos de que gosto muito - Suspense, Shakespeare e livros - e que me fez lembrar "Julieta" de Anne Fortier.
Peter é um bibliógrafo apaixonado por literatura inglesa e que evita todo tipo de contato humano, senão a de sua querida Amanda.
Um fóbico social por natureza, Peter se vê envolvido em uma trama histórica de cuja solução pode depender sua vida.

É uma história leve. Gostei da premissa e da possibilidade de conhecer um pouco mais o mundo dos livros. É uma boa distração.
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Saleitura 25/11/2014

" O Retrato entrelaça eventos reais da história da arte e da literatura com uma comovente narrativa sobre amor, a solidão e o poder mágico dos livros."


Peter Byerly tem dois grandes amores, os livros e Amanda. Era uma pessoa muito retraída, introspectiva, que evitava ao máximo qualquer contato com seres humanos, preferia a companhia dos livros. Foi com Amanda que ele conseguiu segurança para estar no mundo, mas com a morte dela ele piorou e se entocou de vez. Por causa dos conselhos de seu terapeuta, Peter se mudou dos Estados Unidos para a Inglaterra e buscou retomar seu trabalho como vendedor de livros, só que dessa vez se dedicando a restauração e negociação de livros raros.

Na busca por esses livros ele encontrou um livro de Edmond Malone onde desmascarava um dos maiores falsificadores, que forjara documentos e cartas fingindo que foram escritas por Shakespeare. Abrindo o livro em uma parte qualquer, Peter encontrou um pedaço de papel e teve um choque, pois aquele que parecia estar ali guardado ha um século, tinha um rosto, o rosto de Amanda.

"- Dentro de um livro raro, encontro um retrato da minha esposa que não pode ser minha esposa. Minhas duas paixões unidas em um único quadrado de papel. E esse papel... Bem, de alguma forma, sinto que tem o potencial de me libertar de uma dessas paixões e lançar-me de volta a outra." (pág 79).

A partir daí Peter vai em busca de desvendar esse mistério, e ele pode encontrar não só a verdade sobre o retrato, mas também um raridade da literatura, que pode transformar sua vida e sua carreira. Encontramos três épocas diferentes, a atual, anos 80 e a terceira começa no século XVI. Vamos conhecer a história do amor de Peter e Amanda, porque na verdade, a história tem mistério, suspense, mas para mim é um romance. Quem gosta de Shakespeare, vai amar essa história.

Não achei uma leitura fácil, é preciso muita atenção. Diversas vezes precisei voltar para entender melhor época e personagens. Porém é uma leitura que vale a pena, uma história envolvente, principalmente para quem ama os livros. Todos os fatos históricos narrados são verdadeiros e com isso aprendemos muito, nos enriquece. Acho até que muitas gente terá vontade, se ainda não o fez, de ler obras de Shakespeare.

“- Diga-me, Peter, por que quer ser vendedor de livros?
- É minha paixão. Sei que pode parecer bobagem para algumas pessoas, mas é a maneira como quero mudar o mundo. Unir livros e pessoas que vão amá-los e preservá-los para a próxima geração.” (pág 316)

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/377269/page:1

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/11/resenha-do-livro-o-retrato-de-charlie.html
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Manuella_3 10/09/2014

Intrigas, mentiras, romance e mistério
‘Um livro para aqueles que amam os livros’. Com essa frase na contracapa, além da sinopse promissora, o livro me ganhou imediatamente. Mas a leitura não foi nada fácil, apesar de prazerosa boa parte do tempo. É uma narrativa com muitos personagens, alternando momentos distintos, com vários detalhes importantes que não podem escapar à atenção do leitor.

Peter Byerly é um sujeito muito tímido e introspectivo, com fobia social importante. Está em tratamento psiquiátrico por conta da ansiedade que só aumentou depois da morte prematura de Amanda, esposa, primeira e única namorada e grande amor de sua vida. Tentando retomar a vida como negociante de livros raros, encontra uma aquarela com a imagem de uma mulher muito parecida com a falecida esposa. A partir daí começa uma busca pelo pintor, de quem só tem as iniciais registradas na pintura.

“- Diga-me, Peter, por que quer ser vendedor de livros?

- É minha paixão. Sei que pode parecer bobagem para algumas pessoas, mas é a maneira como quero mudar o mundo. Unir livros e pessoas que vão amá-los e preservá-los para a próxima geração.” (p. 316)

Com foco narrativo em terceira pessoa, a trama é dividida em três tempos: o presente (1995), flashbacks dos anos 80 e um largo período compreendido entre os séculos XVI e XIX. Este último é inserido para contar como algumas obras literárias foram adulteradas, especialmente alguns manuscritos de Shakespeare, que na ficção culminarão em crimes de falsificação e homicídio.

Apesar de ser uma leitura um tanto morosa, não diria que é um livro chato. O que cansa é o acúmulo de informações, quando um livro raro passa de mão em mão, de vendedores desonestos a inescrupulosos falsificadores e colecionadores vaidosos, apaixonados por raridades. Fechado esse intrincado mistério, a trama ganha agilidade e Peter revela seus dons para a investigação. A essa altura, o leitor já conhece quase tudo o que liga a teia principal da narrativa e acompanha Peter em suas descobertas. Superando-se a cada nova situação desafiadora, ao lado da destemida Liz, nosso protagonista vai encontrando respostas tanto para a origem da aquarela como também tem a oportunidade de apresentar ao mundo uma obra de Shakespeare perdida no tempo, que pode levar seu nome do anonimato aos holofotes. Seria a obra legítima ou uma falsificação caprichada? Peter é quase um Indiana Jones... Surpresas no final!

Senti dificuldade com os nomes dos personagens, muito parecidos. Isso atrapalhou a velocidade da leitura, uma vez que toda recapitulação tinha que voltar muitas páginas até o ponto em que terminou o raciocínio do tempo em questão. Fiz anotações para não confundir personagens e locais citados. Mas o romance entre Peter e Amanda conquista o leitor, pela bela ligação e entendimento entre eles. Peter sofre muito com a falta de Amanda, levando o leitor a se envolver cada vez mais com as dificuldades – e depois a superação - de Peter. E a torcer por ele. Os pais de Amanda são personagens secundários importantes e decisivos.

Classifiquei com 4 estrelas no Skoob, porque é um bom livro. Só recomendaria para leitores que apreciam detalhes pormenorizados e dados históricos inseridos na ficção, que não se incomodem com o excesso de informações específicas sobre a negociação de livros, bibliofilia e falsificações literárias. Mas que, sobretudo, se arrisquem numa leitura cheia de intrigas, mentiras, romance, um pouco de tensão e mistério.

Charlie Lovett é um romancista, professor e dramaturgo americano.

Resenha publicada no blog As Meninas que leem Livros:
http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2014/06/o-retrato-charlie-lovett.html
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RUDY 07/09/2014

RESUMO SINÓPTICO
Peter Byerly é um antiquário que vê nos livros seu grande refúgio, de personalidade retraída e difícil relacionamento com as pessoas a única pessoa que o compreende e até de certa forma consegue mudar sua forma de encarar a vida é a esposa Amanda.

Amanda morre de maneira súbita e deixa Peter totalmente inconsolável e sem rumo na vida. Está desolado e após alguns conselhos, resolve ir para Inglaterra dedicar-se ao estudo de livros raros.

Ao iniciar seus trabalhos, descobre dentro de um dos livros antigos, uma imagem pintada, idêntica a de sua amada e fica intrigado pelo fato, pois a imagem foi pintada a séculos atrás. Como isso poderia ter acontecido?

Começa uma investigação solitária para descobrir quais mistérios envolvem a verdade sobre o retrato e além disso dar veracidade a uma obra rara de William Shakespeare que poderá eternizá-lo de forma particular em seu ramo de negócio.

Começa então uma perseguição até policial em busca da verdade.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/09/resenha-66-o-retrato-charlie-lovett.html
Michelle 11/08/2022minha estante
história linda




Raquel Lima 07/08/2014

Meio policial, meio histórico... o livro baseado na teoria da não autoria das obras de Shakespeare, criam uma trama interessante, mas muito triste. O protagonista é um homem que sofre e faz com que o livro torne-se também triste.
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