Contos fantásticos do século XIX

Contos fantásticos do século XIX Edgar Allan Poe...




Resenhas - Contos Fantásticos do Século XIX


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Wilton 01/10/2014

Realmente, fantástico
Apesar de ter vários tradutores, manteve-se uma linha homogênea nos textos. Todos eles bem traduzidos e envolventes. A seleção de contos não podia ser melhor.
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Juliana Lopes 07/07/2014

Contos fantásticos do século XIX
"O problema da realidade daquilo que se vê - coisas extraordinárias que talvez sejam alucinações projetadas por nossa mente; coisas habituais ocultem sob a aparência mais banal uma segunda natureza inquietante, misteriosa, aterradora - é a essência da literatura fantástica"

Essa coletânea da Cia. das Letras com uma introdução e comentários antes dos contos de Ítalo Calvino (que eu recomendo que sejam lidos após a leitura dos mesmos, pra quem não gosta de spoiler) tem em suas 520 páginas 26 contos escritos no século XIX por autores de diversas nacionalidades, e eles estão divididos em dois grupos: O fantástico visionário e o O fantástico cotidiano. A tradução é feita por mais por mais de uma pessoa.

O fantástico visionário:

O Homem de Areia, E.T.A. Hoffmann

Esse conto que começa de forma epistolar acompanha a história de Nataniel desde a sua infância, quando ele acha que um amigo de seu pai chamado Coppelius é o Homem de Areia, uma pessoa má que arranca os olhos das crianças, até a sua vida adulta quando ele viaja em função de seus estudos e conhece o Coppola, que se assemelha muito ao odioso Coppelius e acaba deixando-o perturbado. Em meio a tudo isso Nataniel conhece Olímpia, uma moça misteriosa e calada que abala seu coração mesmo ele estando noivo de Clara. O que eu mais gosto nesse conto é a atmosfera de terror que vai aumentando à medida que a lucidez de Nataniel começa a oscilar, e há um momento em que você não sabe em qual ponto de vista acreditar.

O Nariz, Nokolai V. Gogol

Com uma premissa no mínimo curiosa O Nariz é o conto do Gogol, um dos representantes da Rússia nessa coletânea, onde Kovalióv acorda um dia e percebe que seu nariz não está mais em seu rosto e pior, está andando pela cidade! Kovalióv por si só já é um personagem com ar cômico, com a sua mania de grandeza e vaidade, mas não é só isso que dá um ar de humor ao conto do homem que está procurando seu nariz perdido, o que acaba sendo um grande diferencial em um gênero onde os elementos sobrenaturais tendem ao horror.

Mais em: http://jlperipecia.blogspot.com.br/2014/07/contos-fantasticos-do-seculo-xix.html

site: http://jlperipecia.blogspot.com.br/2014/07/contos-fantasticos-do-seculo-xix.html
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Juliana 23/01/2014

Incrível Coletânea de Contos
É verdade que do século XIX até os dias atuais, o conceito do fantástico pode ter mudado um pouco, e alguns desses contos selecionados não sejam considerados tão fantásticos assim. Mesmo assim, apesar de um conto ou outro mais chato, vale a pena ler a coletânea.

A obra é composta de 26 contos, todos com comentários do organizador em seu início, e divididos entre o fantástico visionário e o fantástico cotidiano, sendo 12 contos pertencentes ao primeiro grupo e 14 ao segundo. A diferença entre está na época, o primeiro tipo é da primeira metade do século XIX e o segundo, da segunda metade. Geralmente, há também uma diferença entre esses dois tipos de contos que seria a natureza dos acontecimentos. No primeiro caso, o fantástico seria um elemento externo, enquanto no segundo, o fantástico estaria mais no interior dos personagens, tem mais a ver com as percepções destes de seu entorno. Esse segundo tipo possui maior número de metáforas, é necessário pensar um pouco mais no significado desses, o que, em alguns casos (mas não em todos), os torna mais interessantes.

Entre os 26 contos que compõem esse livro, considero alguns como tendo mais destaque, ou seja, são os melhores: Sortilégio de Outono, de Eichendorff; O Homem de areia, de Hoffman; A Morte amorosa, de Gautier; A Sombra, de Hans Christian Andersen; O Demônio da garrafa, de Robert Louis Stevenson; Em Terra de cego, de Herbert G. Wells; e É de confundir, de Isle-Adam. No geral, um livro muito bom, interessantes tanto para quem procura uma leitura inteligente e que faça pensar, como para quem busca por uma leitura leve e agradável.

site: http://fantasticosmundosdepapel.blogspot.com.br/
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Vanessa 17/06/2013

São contos que falam de lendas regionais ou fazem uma crítica ao que o país estava passando naquele momento. Em geral gostei bastante das histórias, algumas bem curtinhas com três páginas e outras com mais de vinte.

Confesso que não li os dois últimos, pois não gostei deles e estava uma leitura arrastada, cansativa, então achei melhor parar.

Estava ansiosa para ler o conto do Edgar Allan Poe, mas foi um conto curto e que não teve nada de fantástico, como ainda não li nada dele, espero ler algo que me faça admirar o escritor, já que várias pessoas falam bem dele.

O conto que eu mais gostei foi, O olho sem pálpebra, de Philarète Chasles.

A história se passa na Escócia, com uma cultura em que há crenças folclóricas em duendes e fadas. Na noite de Halloween, as pessoas iam para a mata, cantavam e bebiam e quando chegava a meia-noite começavam os ritos, com os jovens para saber se iriam casar, o nome da pessoa, como seria seu/sua companheiro(a). Mas quando Muirland - que já fora casado, mas causou a morte de sua esposa, por ciúme, não que ele tenha a matado com suas mãos, mas seu ciúme a matou - pegou o espelho e acendeu a vela e disse:

-"Mas apareça, minha mulher"

Ele viu um rosto atrás de si, ficou com medo e quando olhou para seu ombro lá estava aquela cabeça, que o perseguia aonde quer que fosse, ele correu até chegar a uma igreja e lá foi feito seu casamento, com esta mulher que era pálida, com olhos grandes e sem pálpebras, ele queria dizer não, mas não tinha forças e acabou se casando, e a partir deste momento sua tranquilidade acabou.
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Júlio C. 17/12/2011

Ótimo presente.
Foi ótimo ganhar este livro no final deste ano. Diferente de muitas antologias do tipo, que dão maior ênfase nos contos de caráter vitoriano,esse livro abrange diversos temas (desde o terror à sátira política) e também a representação do fantástico por diversos países (no livro temos desde os clássicos contos ingleses até os raros contos fantásticos russos).Notável também é que diversos contos da coletânea possuem traços psicanalíticos (em especial no conto Der Sandmann de Hoffman), reflexo talvez da recém criada psicanálise na época.

O livro possui textos raros e de conceitos praticamente canônicos no gênero, portanto é indispensável para os leitores que gostam de literatura fantástica de primeira categoria.
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anjo canibal 23/11/2011

sinopse
"Os Contos Fantásticos do Século XIX" foram selecionados pelo escritor Italo Calvino para uma série da televisão italiana, em 1983. Aqui estão as várias faces do sobrenatural: são histórias de fantasmas e de horror, do onírico, do macabro, do exótico e do misterioso. Os contos foram escritos por 26 autores do século XIX, de tradições literárias as mais diversas: de Hoffmann e Walter Scott a Kipling e H. G. Wells, passando, por Gogol, Poe e Andersen, entre outros, além de autores considerados "realistas" famosos, como Balzac, Dickens, Maupassant e Henry James. Todos procuraram, atrás da aparência cotidiana dos fatos, um mundo encantado ou infernal que, mais do que assustar o leitor, o deixe perplexo: é verdade ou mentira, sonho ou alucinação?

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cid 03/08/2009

Italo calvino dividiu os contos em : o fantástico visionário, e o fantástico cotidiano
São vários os temas do fantástico visionário, como o cientista satânico medieval de O elixir da longa vida de Balzac, a mão que vive por conta própria como em A mão encantada de Gerard de Nerval, o sabá das bruxas de Hawthorne em O jovem Goodman Brown, os mortos vivos em A morte amorosa de T Gautier,a sobrevivência da antiguidade clássica e mundo grego romano em A Venus de Ille de Prosper Mérimée.Incluido no fantástico visionário está " O homem de areia " de Hoffmann , que mereceu um estudo de Freud, por ter usado o inconsciente antes mesmo de sua descoberta.É imperdível. No fantástico cotidiano os temas são : mental , psicológico , a sombra, pesadelo profissional , o sonho, alucinação visionária , a guerra , o genio na garrafa, a intriga, o trabalho cotidiano, a diversidade cultural, retratados por Dickens, Poe, Robert Louis Stevenson, Kipling e H G Wells.
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Eliel Zulato 28/02/2009

Livro muito legal, pois são varios contos, alguns para rir, outros até tem uns medos, mas a leitura é gostosa e prazerosa.
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