Rose 15/08/2014Quando lemos a sinopse do livro já temos o indicativo das emoções que teremos pela frente, e acreditem, elas se confirmam.
Holly é uma artista plástica que quando criança não conheceu o significado das palavras amor e família. Ela não foi uma criança amada e nem tão pouco desejada. Desde cedo teve que aprender a se virar sozinha.
Isso só começou a mudar quando ela conheceu por um acaso Tom, um repórter que estava meio que perdido nos estúdios onde ela trabalhava. Foi uma espécie de amor à primeira vista e logo os dois estavam se casando. Com isso, Holly conheceu o significado das palavras amor e família.
Tom vinha de uma família estruturada, que o amava e apoiava. Ele tinha pais que sabia poderia contar em qualquer momento e a qualquer hora. Holly foi imediatamente inserida e aceita no seio familiar.
Recém casados e agora donos de uma casa grande e confortável, Tom tinha planos de aumentar a família e ver seu sonho de ser pai uma realidade, mas sabia das dificuldades emocionais de Holly.
"Fosse Libby fruto de sua imaginação ou não, ela sabia que estava experimentando o mais puro amor materno pela primeira vez na vida." (pág. 138)
Quando Holly aceitou que era o momento de ter filhos, ele ficou muito feliz. Eram tantos projeto: a casa nova, a carreira de Holly em ascensão, os novos planos de carreira do Tom e agora um futuro filho...
Tudo seguia bem, até que Holly teve uma visão de seu futuro, onde ela morreria no parto. O que fazer diante de tal fato? Não é uma escolha fácil, pois de um lado não tem só a vida dela em jogo, mas também o sonho de Tom em ser pai aliado ao amor imediato que sentiu quando viu a imagem de sua filha Libby. Do outro tem todo o sofrimento que ela viu com sua partida.
Será possível mudar este trágico futuro? Será justo dar a vida de sua filha em troca da sua própria? Ela e Tom sobreviveriam diante desta escolha?
"- Quero que você seja feliz, Tom. - falou ela. - Se estivermos destinados a ter filhos, então teremos." (pág. 256)
Brincar com o futuro e tentar mudá-lo pode alterar muitas coisas, até onde vale a pena saber e alterar os fatos? Será o amor materno forte o suficiente para encarar esta dura e triste batalha?
Qualquer dos caminhos escolhidos (ter Libby e morrer, ou viver e não ter Libby) há apenas uma verdade, para Libby nascer, alguém tem que morrer.
" Eu sabia que estava sendo egoísta. Sabia que estava pronta para entregar a vida de Libby em troca da minha vida." (pág. 290)
Um livro emocionante que mexe com nossos sentimentos e convicções. Um livro que assim como o futuro incerto, trás um final surpreendente. Não meu amigos, milagres não aconteceram, apenas uma escolha foi feita, e para vocês saberem qual, só lendo...
"- Você não pode consertar tudo. Talvez agora seja o momento de começar a aceitar que há coisas que não pode mudar." (pág. 298)
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