Primeiro Amor

Primeiro Amor James Patterson
Emily Raymond




Resenhas - Primeiro amor


113 encontrados | exibindo 106 a 113
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 8


Fernanda 26/04/2014

Resenha: Primeiro amor
Resenha: “Primeiro amor” reflete pensamentos intensos de jovens que parecem complicados, porém possuem personalidades tão leves e esperançosas, que se destacam justamente por isso. A coragem é o ponto de partida desta trama, que se mostra sensacional a cada aventura narrada e desperta a vontade de conhecer um sentimento tão puro e verdadeiro como o que foi apresentado na história.

Alexandra Moore, ou apenas Axi, é uma garota que sempre foi considerada muito careta, apavorada por certas atitudes que poderiam parecer errado e inibida diante das pessoas ao seu redor. Ela já viveu muitos dramas familiares, mas finalmente teve uma ideia maluca, mas que poderia mudar muita coisa.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/04/resenha-primeiro-amor-james-patterson.html
comentários(0)comente



Mari 24/04/2014

"Nunca passou por minha cabeça antes que a palavra juntos era tão complicada"

Eu já estava ansiosa para a chegada desse livro desde que a Novo Conceito anunciou que o publicaria. Ele é baseado na história do próprio James Patterson, que diz, antes do primeiro capítulo, que espera que esse livro o faça recordar do pouco tempo que ele pôde passar ao lado de uma mulher chamada Jane, que morreu jovem demais por conta de um câncer. Já comecei a me emocionar daí. Quando fui dar uma olhada no Instagram, me deparei com a foto da Mi Cherubim (do Memories Of The Angel) dizendo: "Estou toda inchada e confesso que acabei com um rolo de papel higiênico." e ainda complementa dizendo que não leu "A Culpa é das Estrelas", mas pelo que contaram para ela, este era bem parecido. Depois dessa, já preparei a caixa de lenços.

Alexandra Moore é a típica "garota certinha": tira notas ótimas, é sempre muito comportada, cuida da casa, é boa filha e não costuma sair tanto com os amigos. Ou melhor, com seu confidente e melhor amigo Robinson, que está tão acostumado com o esforço de sua amiga para se dar bem no colégio que logo se assusta ao ser informado de que Axi não só está com médias baixas no colégio como quer fugir de casa.

"Eu sentiria saudades daquele apartamento, daquela cidade, daquela vida do mesmo modo como um ex-presidiário sente falta de sua cela na prisão, o que resume a: Nem. Um. Pouco."

Robinson logo aceita fugir com ela, mas já começa a viagem interrompendo o roteiro: ao invés de ir de ônibus para o primeiro destino, ele quer roubar uma moto. O medo logo é substituído pela adrenalina e Axi perceber que tudo pode ser ainda mais divertido ao lado dele. O problema é que além de criminosos, agora eles parecem ser mais do que amigos. Pelo menos para Axi, que percebe que o carinho que ela sente por Robinson está crescendo muito mais do que deveria.

"Até onde eu sabia, nunca ninguém morreu de loucura"

Logo nas primeiras páginas eu já estava adorando a dupla. Axi é muito divertida e Robinson consegue ser ainda mais. Acaba sendo impossível não amar o jeito de Axi, que sempre cita livros que Robinson nunca seria capaz de ler e sempre tenta fazer ele se alimentar de maneira mais saudável. Ele, por sua vez, nos diverte com suas cantorias, apelidos para a amiga e a forma engraçada que ele faz absolutamente tudo durante a viagem. O meu maior desejo durante a leitura era ser amiga desses dois e poder participar de tudo. E, claro, dar uma forcinha para que eles ficassem juntos logo.

Se eu já me emocionei no pequeno texto do autor no início do livro, quem leu vai concordar que ele e Emily Raymond nos reservam outros vários momentos emocionantes durante o mesmo. Eu gostaria de poder citar alguns, ou comentar tudo o que senti em pelo menos um deles, mas acho que seria injusto adiantar uma surpresa que acho que vocês devem ter, assim como eu. De qualquer forma, acho que posso dizer que James consegue fazer com que os leitores amem não só seus personagens, mas amem também Jane Blanchard, seu primeiro amor, a mulher que inspirou esse livro. E que com certeza tem seu sorriso eternizado nele.

Comecei a ler o livro ontem (17), parei na página 26 porque tive que resolver algumas coisas e hoje mesmo (18) conclui a leitura. Deu para perceber como a história é incrível, não? A diagramação está impecável! Adorei a ilustração no alto da página no início dos capítulos, os capítulos curtos (característicos de James) que sempre terminam um uma frase de impacto e a fonte, o tamanho das mesmas e as folhas amareladas ajudam ainda mais no rendimento da leitura. Eu adorei o kit (clique aqui para conferir) que chegou com o livro e essa capa também é linda! Ela é a mesma que a capa americana e é bem parecida com a capa Portuguesa (ao lado), publicada pela Editora TopSeller lá em Portugal.

"Salvamos um ao outro, Robinson e eu. Ou, pelo menos, ele me salvou."

Axi e Robinson são dois personagens que ficarão gravados em minha memória. James Patterson e Emily Raymond mostram aos leitores a força que o amor tem apesar de qualquer obstáculo, de qualquer doença. Não importa quantas vezes não deu certo ou o que possa ser empecilho, o verdadeiro amor sempre estará presente na vida de cada pessoa, aconteça o que acontecer. A verdade é que, como a própria Axi diz: "A melhor coisa do mundo é saber pertencer a outra pessoa". Da mesma maneira como ela e Robinson pertenceram uma ao outro.

RESENHA COMPLETA EM: http://www.magialiteraria.net/2014/04/resenha-primeiro-amor-james-patterson.html
comentários(0)comente



Rose 21/04/2014


Como nasce o amor? Ele pode nascer de um simples olhar, de um sorriso, de um gesto.
O amor pode ser instantâneo, te pegar de surpresa. Pode ser passageiro, fraternal, sincero, interesseiro. Pode ser romântico, possessivo, alegre...
O amor tem várias faces e formas, mas sem dúvida quando chega, se instala e fica.
Axi Moore, a MC (menina careta), tem 16 anos, e como seu apelido diz, é toda certinha. Tímida, estudiosa, adora ler. Infelizmente vive um drama familiar que lhe despedaçou a lar.
Em um momento muito difícil, conhece Robinson, alegre, extrovertido, capaz de encantar todos com ser charme. O "cafajeste", como o chama, logo tornou-se seu melhor e único amigo.

"Se era uma vida se palavras- uma vida de atos, não apenas de conversa - estou disposta a desistir delas para sempre." (pág. 145)

Estas duas alas tão diferentes, encontraram um no outro uma luz, uma esperança para seguirem em frente. Aprendera a se apoiarem e fortaleceram uma amizade profunda e sincera.

"O amor era mágico e infinito. Mas a sorte, no final das contas, não era." (pág.215)

Acontece que Axi Moore está cansada da sua vida "certinha". Ela quer ais, e para isso decide fugir de casa e conhecer o país. Mas não ia fazer isso sozinha. Ela precisava e queria Robinson do seu lado, nesta louca aventura.

"- Acho que acabei de viver o melhor momento da minha vida." (pág. 62)

A menina careta pensou em tudo, desde o itinerário, até os locais que visitariam. Juntou todas as suas economias e o que precisaria levar. Agora dependia do seu "cafajeste" para dar início a esta jornada. Lógico que ele aceitou, ele não deixaria a "menina careta" sozinha.
Mas se é para ser uma aventura, então Robinson vai dar seu tempero nos planos de Axi. A viagem começa quando ele habilmente "pega emprestado" uma moto.

"- Roubar é... bem, não é uma coisa boa, Axi, mas também não é necessariamente ruim. Quer dizer, nós estamos cuidando bem da moto. E o dono vai tê-la de volta." (pág. 45)

Juntos, na potência de uma Harley Davidson, eles começam a conhecerem lugares que ouviam em músicas ou liam em livros. E começam a perceber que uma das formas de amor é a amizade. O amor quando começa com esta base, é firme e forte. Muda a vida dos envolvidos e dos que estão em volta.
A viagem pelo país também é uma viagem de auto reconhecimento. Axi e Robinson começam a reescrever o presente deles. Eles sabem que deve aproveitar cada momento que tem, pois infelizmente o destino deles pode estar na próxima curva. E nas páginas da vida, nem sempre o final é o "felizes para sempre", mas si o "que seja eterno enquanto dure."

"Carpe diem. O hoje, afinal era tudo o que sabíamos ter." (pág. 62)

Ai gente, é um livro lindo, que prende, emociona e surpreende. Mas não é só isso, você também ri com os diálogos. Você se apaixona pelo cafajeste, torce pela menina careta e tem vontade de colocar os dois no colo para protegê-los e ajudá-los.

"Não havia mais uma pergunta, não havia mais um pedido. Apenas a resposta e o vazio que ela trouxe." (pág. 233)

Eu realmente não esperava uma história tão bonita como esta vindo do JP. Mas se foi uma homenagem que ele quis fazer, ele conseguiu. Jane nunca será esquecida.

"- Não importa como é o fim, o que importa é que ele chega. Bum, e acabou. Mas a vida, Axi... Existem níveis de vida. Você pode vivê-la bem ou ser um sonâmbulo." (pág. 228)

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com
Clarice.Castanhola 06/07/2015minha estante
Confesso que esse livro não me chamou muita atenção , mais ele parece ser bom, apenas ,não me chamou atenção mesmo srssrs, ótima aresenha .... :D




@APassional 17/04/2014

Primeiro amor * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
Axi, segundo Robinson, é uma menina careta. Ela nunca cabulou aula, nunca faz nada de errado, sempre tira notas altas e lê muitos livros. Mas Axi não quer mais viver essa vida, quer deixar tudo para trás, até o pai e sua cidade natal, pois desde que sua mãe foi embora, logo após a morte da irmã, ela se sente infeliz e levar o melhor amigo Robinson pra rodar o país como sempre sonhou parece uma ótima alternativa. Ele demora para topar, mas quando isso acontece, já estão com o pé na estrada sem vontade de voltar.

“Talvez a compulsão por fugir seja genética. Minha mãe fugiu para escapar da dor. Meu pai usa o álcool para escapar. Agora é a minha vez...”

Primeiro Amor não tem personagens "politicamente corretos", até por que se você roubasse uma moto e um monte de carros, provavelmente seria preso e pegaria uma pena por isso, mas nada acontece a Axi e Robinson quando cometem esses crimes, eles simplesmente continuam a viagem como se nada tivesse ocorrido e aos poucos até a consciência pesada desaparece. Não é preciso quebrar regras para ser feliz.

Tirando esse detalhe, gostei bastante dos personagens. Axi e Robinson são o contrário um do outro. Enquanto uma curte livros e é vegetariana, o outro curte música e comidas nada saudáveis. Além disso nunca gostam dos presentes que dão um para o outro (Axi sempre dá livros e Robinson sempre dá CD's).

A amizade entre eles é bem forte, forte demais para ser apenas “amizade”, os dois sabem disso mas nenhum se declara, e a gente fica tipo: “Fala logo que ama ele!”, “Perdeu a oportunidade.” ou até “Nossa, não vai falar mesmo?”.

“(...) o mundo poderia estar coberto por lixo e escombros, mas você sempre encontraria alguma coisa que fosse limpa e perfeita.”

A história de Axi e Robinson é bem romântica e devo dizer, triste, do tipo que você se emociona profundamente quando acaba de ler e deseja que o final tenha sido diferente.

A narrativa é em primeira pessoa feita por Axi e embora a leitura tenha sido fácil e rápida, os capítulos são curtíssimos, cada lugar que os personagens visitam é narrado num capítulo e às vezes a história fica meio superficial, senti falta dos detalhes e de mais páginas sobre o que aconteceu em cada lugar. Por isso infelizmente me decepcionei um pouco com o livro e não posso compará-lo com a outra série que amo desse autor.

Apesar de tudo, a leitura valeu a pena pelo romance lindo que a história tem, gostei da forma que Axi e Robinson continuaram tratando-se bem mesmo depois de começarem a namorar, Axi ficou mais descontraída e Robinson mais carinhoso, a amizade não acabou, o sentimento só se tornou mais intenso.

“Existem níveis de vida. Você pode vivê-la bem ou ser um sonâmbulo. Você pode descer a encosta de trenó ou passar o resto da vida em frente à TV. (…) Arriscar, Axi. Esse é o segredo.”

Beijos furtivos... Samantha Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 17/04/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/04/resenha-primeiro-amor-james-patterson-e.html
comentários(0)comente



Mari Siqueira 14/04/2014

Lindo, me levou às lágrimas e entrou na minha lista de favoritos!
Quando recebi o livro Primeiro Amor, lançamento de abril da Editora Novo Conceito, imaginei que esse seria apenas mais um romance adolescente. Me enganei, afinal James Patterson provou mais uma vez que é um autor versátil e dentre os diversos gêneros literários que escreve, também sabe emocionar com um bom romance. Dessa vez, ele traz um drama que vai conquistar os fãs de A Culpa é das Estrelas e levar os mais sentimentais às lágrimas.

A capa do livro não me chamou atenção, espero que a editora possa caprichar um pouco mais numa próxima edição, quem sabe. Mas a diagramação e os detalhes adicionados à cada início de capítulo dão um charme todo especial à história. Além disso, capítulos curtos que fazem a leitura fluir. É uma história bonita, que pode ser lida em uma tarde, sem esforço algum.

Patterson nos traz a história de Alexandra Moore, uma jovem careta, nerd, apaixonada por livros que tem uma queda, pra não dizer um tombo, por seu melhor amigo Robinson. Axi, como é chamada pelo amigo, perdeu uma irmã para o câncer e viu sua família se deteriorar depois disso. Vivendo com o pai alcoólatra que mal sabe cuidar de si próprio, ela decide fugir de casa.

Claro, a garota não espera embarcar nesse plano de fuga sozinha, ela convida o melhor amigo para ir com ela, afinal ele é totalmente o oposto de Axi. Engraçado, carismático e malandro, Robinson é o melhor parceiro de fuga que Alexandra poderia desejar. Ela o chama de Patife, ele a chama de MC - menina careta. Os dois se tornam não só parceiros de fuga, mas também parceiros de crime.

Cometendo delitos de cidade em cidade, os dois não pensam nas consequências, vivem como Bonnie e Clyde, roubando carros, dormindo ao relento e fazendo o que podem para se divertir e esquecer os problemas dos quais fugiram. Eles só ligam para o hoje, porque sabem que a vida nem sempre dá oportunidade de um amanhã, então devem aproveitar cada segundo dessa viagem e tentar transformar essa amizade em um amor de verdade.

É uma leitura mais que recomendada. Vocês vão torcer para esses dois, rezar para que eles criem juízo e recordar como é bom ter um primeiro amor. Num mundo onde nada é certo, estamos todos numa estrada e não sabemos onde esta vai dar. É preciso fechar os olhos, aproveitar a viagem e amar como se não houvesse amanhã.

"- Acho que acabei de viver o melhor momento da minha vida.
Comecei a rir como uma idiota, porque isso era exatamente o motivo pelo qual fomos até ali, o que eu queria proporcionar a ele.
Carpe diem. O hoje, afinal, era tudo o sabíamos ter." (p. 62)

site: http://loveloversblog.blogspot.com
comentários(0)comente



Zilda Peixoto 14/04/2014

Meu primeiro contato com James Patterson foi através do livro O diário de Suzana para Nicolas. Parece que foi ontem tamanho o impacto que ele me causara. Comecei a leitura do livro e em poucos minutos após concluí-la eu já estava me debulhando em lágrimas. Nossa! Que livro triste! A partir daquele momento a escrita do autor ficara para sempre marcada em minha memória.

Quando vi que a editora Novo Conceito iria lançar o livro Primeiro Amor simplesmente pirei. Contei os segundos para seu lançamento até o momento de sua chegada. Não titubeei. Assim que recebi os lançamentos do mês da editora fui desesperadamente à sua procura e posso dizer que o devorei em pouco mais de uma hora.

Essa coisa de criar expectativas é um problema sério. Ao iniciar a leitura confesso que logo nos primeiros capítulos tive a impressão que não estava lendo um livro do autor. Os primeiros capítulos começam com um ritmo lento, personagens inexpressivos e com personalidades incoerentes. E obviamente que, alguém tinha que levar a culpa e, adivinhem quem segurou o pepino? Emily Raymond, claro.
Nunca tinha lido da autora e não conseguia aceitar que James pudesse construir uma narrativa tão superficial. Logo ele, um cara que exprime tanta emoção em seus personagens. Sempre tão fortes, decididos, cheios de ímpetos. Enfim, de qualquer maneira era preciso seguir adiante. E foi isso que fiz. Não desisti da história. Decidi ser um pouco mais tolerante para mais tarde dar o meu aval. E não é que a coisa deslanchou.

Ahh!!! Detesto quando isso acontece! Não que eu estivesse torcendo contra, não, pelo amor de Deus! Mas é que a gente fica meio que com cara de tacho. Como vocês foram cruéis, viu!

Narrado em primeira pessoa o livro conta a história de Axi, uma menina careta, daquelas que não falta à escola e adora fazer citações literárias. Isso graças a sua paixão pelos livros. Axi gostaria que sua vida fosse como os romances dos livros, mas a verdade é que sua vida está longe de ser um conto de fadas. Axi foi abandonada pela mãe após a morte de sua irmã mais nova vítima de câncer. O pai se tornou alcoólatra, ou seja, Axi tem muitos motivos para desejar outra vida. A pacata cidade onde mora, Klamath Falls é tediosa. Por isso, ela decide dar uma guinada em sua vida. Convida seu melhor amigo, Robinson a fazer uma viagem inesquecível pelo país.
Ao contrário de Axi, Robinson não consegue ler nenhum dos livros indicados por Axi. Robinson é fã de música e todas suas ações e diálogos se baseiam em trechos de músicas e demais referências musicais. O jogo de palavras protagonizado pelos personagens dão uma certa leveza à narrativa. Na verdade a história de Axi e Robinson é muito mais que a descoberta do primeiro amor.

O roteiro escolhido por Axi contava com várias paradas, todas contendo um significado especial. Cada lugar representava algo tanto para Axi quanto para Robinson. Axi tinha tudo planejado, mas a única coisa que ela não contava era ficar ainda mais apaixonada por Robinson. Que sinuca de bico! A partir desse momento comecem a preparar vossos corações.

Como havia dito anteriormente o início da história não me agradou. O livro é dividido em duas partes. A Parte Um foi a responsável por tal desconforto. Nesse primeiro momento os autores passam a narrar à trajetória de Axi e Robinson. O caminho traçado por Axi é interessante.
Cada cidade escolhida para ser visitada tem um significado e Axi vive intensamente cada momento de sua passagem ao lado de Robinson, mas é justamente “a falta de ânimo” da personagem que faz com que essas paradas estratégicas não despertem qualquer emoção. Nesse primeiro momento acompanhamos as aventuras de dois jovens completamente inconsequentes. Nada que eles façam ao longo da primeira parte do livro justifica tamanho despautério. Suas atitudes são infantis. Axi que até então era careta num simples passe de mágica passa a se comportar como uma “bandida sem vergonha”.
Robinson também deixa a desejar. No começo ele tem atitudes incoerentes. Ora mostra ser um cara descolado, com aquele jeitão sedutor e decidido, depois ele se comporta como um adolescente inconsequente.

Confesso que fiquei bastante irritada até que levei um SUSTO daqueles. Na transição dos capítulos em direção a segunda parte do livro James e Emily provocam uma parada cardíaca. Meu Deus! Vocês não tem noção do susto que eu levei com a virada da narrativa. É como se eu estivesse lendo outro livro. Axi e Robinson tornam-se outras pessoas. Também pudera! Em plena viagem os dois são surpreendidos com um acontecimento que poderá transformar a vida dos dois para sempre.
A partir da segunda parte do livro James começa a se aprofundar nos personagens apresentando-nos sua história, em que circunstâncias Axi e Robinson se conheceram e como eles se tornaram amigos.

Foi difícil. Fiquei segurando a respiração e as lágrimas até o último parágrafo. Não preciso nem dizer que o livro é lindo. Primeiro Amor é uma história “real” já que o próprio James relata que ela foi baseada na sua vida. Ele dedica essa história a Jane Blanchard por quem esteve perdidamente apaixonado. Ele ainda revela que essa história foi entregue ao seu editor no outono do ano de 2010, mas que ela de fato dera início muitos anos antes. Primeiro Amor é um livro sensível sobre a história de amor e amizade de dois jovens com personalidades muitos diferentes, porém completamente apaixonados um pelo o outro.
Primeiro Amor é um livro que desperta vários sentimentos no leitor. A narrativa é engraçada na medida certa e muito romântica, porém ser piegas, ou seja, um prato cheio para os leitores que curtem o gênero. Apesar de toda a previsibilidade há de se tirar um bom proveito da história como um todo.

Termino a leitura do livro com o coração em frangalhos. Nunca imaginei que o livro pudesse me surpreender. A única coisa que eu tinha certeza era que James não iria me decepcionar. Recomendo a leitura a todos e como de praxe deixo um coraçãozinho para marcar Primeiro Amor como um dos meus favoritos.

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2014/04/resenha-primeiro-amor-james-patterson-e.html
comentários(0)comente



thai 10/04/2014

Primeiro Amor
James Patterson já havia me conquistado quando escreveu "Bruxos e Bruxas" que também foi lançado pela Novo Conceito, mas é a primeira vez em que leio um romance escrito por ele, e de alguma forma conseguiu me conquistar como nunca. Não só pela forma com que ele escreve e descreve cada detalhe como se ele dependesse disso, mas como me fez chorar como uma criança.

Em "Primeiro Amor" conhecemos o verdadeiro amor que cresceu de uma amizade, coisa que hoje em dia é quase proibido, e com várias desculpas de que se pode acabar uma amizade entre um homem e uma mulher se algum deles se apaixonar perdidamente pelo outro. Mas James nos mostra como tudo pode ser diferente, inclusive o nosso ponto de vista. Axi Moore ou Alexandra é uma garota diferente de qualquer outra, boa filha, estudiosa, e segue tudo na risca, mesmo com seu passado complicado e quebrado. Um pai que se tornou alcoólatra após a mulher abandonar o lar e deixá-lo com uma filha adolescente que tenta entender isso, mas a única pessoa que entende tudo o que ela passa e sempre esteve ao seu lado é Robinson.

Um garoto rebelde que aparenta ter a mesma idade que ela - entre seus 16 e 17 anos - que abandonou a escola por vários motivos, mas o verdadeiro a gente só descobre no final do livro, e nos surpreende. E que vive sozinho naquela cidade pequena aonde tudo acontece, até que um dia Axi resolve fugir, ou melhor, criar um roteiro e fugir com seu melhor e único amigo. Não só em busca de aventuras, mas aproveitar cada momento que ela foi capaz de perder com alguém que ela considera importante, e que faria valer a pena, não só quebrar as regras, mas quebrar também aquela fama de garota certa e perfeita, coisa que ela deixou bem claro não ser.

No meio disso tudo, conhecemos vários roteiros, cada parte em que eles dois passam, conhecem e James introduz no livro cada detalhe de todo o lugar, e nos faz entrar no meio dessa cena, fazendo com que nos sentimos especiais e eu me senti assim. É uma aventura sem fim, claro, tem um fim, mas é emocionante e é de cortar o coração perceber que Axi e Robinson puderam demorar tanto para se entregarem a algo tão forte e intenso. Não só por eles serem o oposto um do outro, mas a amizade deles também é muito boa, cumplicidade e etc.

Axi adora livros, o que me fez adorar ela ainda mais, adora ficar citando trechos de livros enquanto Robinson seu melhor amigo não faz ideia do que ela faz mais ainda assim, acredita que um dia será capaz de ler um livro escrito por ela, contando somente as coisas boas, mesmo que as ruins façam a diferença na nossa vida e em determinados momentos. Eles infelizmente não tendem a ter consciência do perigo e o risco de toda essa viagem e se esquecem de quem realmente poderia estar preocupado com ambos, e nem posso colocar a culpa na adrenalina, porque também seria capaz de fazer isso sem problema algum. O livro traz uma narrativa intensa, emotiva e diferenciada de qualquer outro livro voltado para o público jovem. Ambos os personagens são encantadores e transmitem uma simplicidade e harmonia que faz a leitura se tornar mais fácil - mesmo com alguns diálogos inteligentes demais e que lembrem os livros do John Green -.

Envolvente, emocionante, traz na bagagem uma lição de vida muito linda, e que eu andava precisando ler e sentir. Inspiradora, do inicio ao fim. No final das contas eu marquei o livro todo com quotes perfeitas e que se fosse por mim, colocaria cada uma delas aqui, mas por hora, te recomendo apenas a ler ele, e entender o que eu quero dizer.

Vocês vão adorar com certeza.
comentários(0)comente



ricardo_22 07/04/2014

Resenha para o blog Over Shock
Primeiro Amor, James Patterson e Emily Raymond, tradução de Elaine Cristina Albino de Oliveira, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2014, 240 páginas.

Axi Moore sofreu muito com todas as dificuldades que acabaram destruindo a sua família, por isso tudo o que mais quer é fugir e deixar tudo para trás, inclusive suas tristes lembranças. A única pessoa, no entanto, que pode ajudá-la é seu melhor amigo, Robinson, que não sabe, mas é também o grande amor da vida de Axi.

Ao convidar Robinson para viajar pelo país, Axi tinha um roteiro pronto que determinava todas as suas futuras paradas. Ela só não esperava que ele sugerisse a quebra de todas as regras aceitáveis e com isso não são mais dois adolescentes em busca de aventura. Eles se tornaram fugitivos, que rapidamente se entregam ao amor, porém sem tocar no assunto que eles sabem ser capaz de mudar suas vidas para sempre.

“Robinson me fazia sentir o tipo de felicidade que não sentia desde que era criança, quando minha família ainda estava inteira. E ele me fazia sentir... um tipo de agitação que nunca senti antes na vida.
Como eu poderia voltar a ficar sozinha, ficar sem ele, agora que eu sabia que todos esses sentimentos eram possíveis?” (pág. 90).
Dificilmente existe no mundo um autor tão versátil como James Patterson. Ironicamente o sucesso que ele faz com seus livros policiais é proporcional ao sucesso dos poucos dramas que já publicou, sendo que muitos consideram seus dramas ainda melhores. Conhecendo tais livros, fica impossível não esperar por uma história memorável em Primeiro Amor, mesmo quando descobrimos que não passa de um romance adolescente.

Como aconteceu em todos seus livros, Patterson dividiu sua nova história, lançada oficialmente nos Estados Unidos em janeiro, em duas partes, sendo que dessa vez são bem distintas e com características particulares. Enquanto a primeira é divertida e mostra as loucuras que dois adolescentes podem fazer pelo primeiro amor, a seguinte é mais sentimental, reflexiva e emocionante. Nem mesmo o fato de o final ser esperado desde as primeiras páginas evita a emoção.

A partir do momento que percebemos que se trata de um romance adolescente, o receio de encontrar os dramas irritantes, que parecem se repetir em todas as histórias do tipo, é inevitável. Felizmente isso não acontece com exagero. Patterson, em parceria com Emily Raymond, soube tratar de apenas coisas naturais, levando em conta a idade dos protagonistas e as próprias circunstâncias que são reveladas a cada novo capítulo.

Se o verdadeiro amor surge apenas quando duas pessoas se completam, então não há dúvidas de que o amor entre Axi e Robinson, além de primeiro, é também eterno. Eles não formam o tipo de casal que se pega completando as frases um dos outro, porém ambos são tão diferentes que a química e a magia dessa relação conquista desde o primeiro momento. Ele, por exemplo, é fã de músicas, brincalhão e considerado uma má companhia; ela é uma leitora compulsiva, careta, inteligente, apaixonada e em alguns momentos frágil. A união dessas personalidades, ao menos na ficção, é perfeita.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/04/resenha-231-primeiro-amor.html
comentários(0)comente



113 encontrados | exibindo 106 a 113
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 8