Ressurreição

Ressurreição Jason Mott




Resenhas - Ressurreição


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Lulukabooks 31/03/2023

Um bom livro, trás várias reflexões sobre o nosso posicionamento quanto aos acontecimentos que nos rodeiam.
Muita conotação religiosa.
Foi um pouco difícil de ler, bastante lento.
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09/12/2021

Pensando até agora
Comecei a leitura com baixa expectativa devido à nota aqui do skoob. E que bela surpresa. Um livro com a escrita dinâmica, personagens interessantes e o ponto principal da história totalmente intrigante. Uma ficção que se viesse à realidade seria algo louco, como foi para as pessoas do livro. E que reflexão apresentou, o que pensar, os sentimentos, a vida não vivida. Recomendo!
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Pandora 12/10/2017

Jacob Hargrave morreu afogado no dia em que completava oito anos, em 1966. Quase 50 anos depois, ele reaparece na porta da casa de seus pais, ainda com oito anos, lembrando-se perfeitamente dos pais, da casa, de sua vida com eles. Ele não é único; em todo o mundo pessoas estão voltando à vida inexplicavelmente.

É comum dizermos que gostaríamos de ver mais uma vez alguém que amamos e que morreu, seja para nos despedirmos apropriadamente, seja para pedirmos desculpas, para passarmos um tempo juntos, para dizermos o que não foi dito, para nos abraçarmos. E se isto fosse possível?

Quando Jacob volta à vida, sua mãe o acolhe sem questionamentos, enquanto o pai permanece reticente. Há os que querem ver e conviver com os seus parentes e os que preferem que as coisas continuem como estão. Movimentos pró e anti ressurgidos (como são chamados os renascidos) se instalam em todo o mundo, gerando brigas e confrontos. Há até mesmo pessoas que querem que os novos vivos sejam eliminados.

A premissa do livro é muito boa. Mas a narrativa de Jason Mott é confusa e arrastada, fazendo com que várias questões importantes fiquem esmorecidas e, em contrapartida, cenas e diálogos um tanto supérfluos tenham destaque. É como se o autor tivesse várias boas ideias, mas não conseguisse colocá-las propriamente em ordem, definindo sua relevância. Alguns acontecimentos narrados poderiam ser muito impactantes se tivessem sido melhor explorados. Acho que faltou também abarcar outras teorias que não a religiosa; Lucille, a mãe de Jacob é batista fervorosa e um dos personagens é um pastor, mas não há no livro nenhum cientista, por exemplo.

De todo modo, é um livro sobre vida e morte e sobre seres humano... e seres humanos, meus amigos, quando se sentem acuados são capazes das piores coisas. Neste sentido, as reflexões sugeridas neste Ressurreição são super válidas.
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MariFontes 06/06/2017

Tem que ler até o fim
Sou daquelas que mesmo que não me encante com o livro, se começei vou até o fim! Mais uma vez essa prática me vale! Ressureição tem um enredo lento que me fez penar durante meses, mas no final pega ritmo e tem um desfecho que compensa, que te leva a refletir. Por que as pessoas estão voltando? Como isso pode acontecer? Perguntas que você se faz no início, mas já não importam tanto no fim.
Pandora 11/10/2017minha estante
Ah, que bom que li sua resenha! Aliás, só o título já me deu forças. Obrigada!


MariFontes 11/10/2017minha estante
É daqueles livros que você tem que persistir, mas pra mim valeu a pena. Boa leitura, espero que você também goste!




Dani 10/03/2016

Ressurreição - Ressurreição # 01
O que você faria se pudesse dizer algo para uma pessoa que partira há muito tempo? Esta já é uma pergunta difícil de responder o suficiente, mas tem mais: e se você pudesse ter essa pessoa de volta?
Harold e Lucille Hargrave, em 1966, perderam o filho único, Jacob, no dia em que ele completava apenas oito anos. A dor do casal foi imensa mas, com o tempo, se tornando menor até que hoje, tantos anos depois, eles vivem confortavelmente, aceitando o que aconteceu.
Até que um dia, agora que o casal de idosos já está em paz, Jacob simplesmente apareceu na porta de sua casa, ainda um garotinho como se nada tivesse acontecido e eles ainda estivessem em 1966.
O casal não sabe se fica chocado ou feliz. Este estranho fenômeno não está acontecendo somente naquela pequena e pacata cidade, como em todo o mundo.
Pessoas que estavam mortas há anos simplesmente reaparecem, em qualquer país e a qualquer momento. Há pessoas do governo responsáveis por levar às suas casas e famílias, se estas possuírem, os ressurgidos, mas há muita revolta da população, que não tem certeza se deve ver isto com bons olhos.
Quem são eles? Seriam realmente seus familiares ou demônios? Por que estão ressurgindo?
Este livro veio parar na minha estante por acaso, então comecei sem grandes expectativas. Havia lido poucas resenhas e me surpreendi com o quanto me envolvi. O enredo, para mim, foi bem diferente e original, e ficava curiosa para saber se seria explicado o que estava ocasionando aquele fenômeno e como isso afetaria o mundo.
A narrativa em terceira pessoa foca, principalmente, em Harold e Lucille, um casal idoso típico de cidades pequenas, ele mal humorado, ela uma senhora doce, e os dois brigam muito mas são incapazes de viver sozinhos. Mas há outros personagens de grande importância, como um agente do governo e outros civis.
Uma coisa que gostei muito foi o fato de, a cada capítulo, ser mostrado um novo ressurgido e um pouco de sua história, em qualquer canto do mundo. Algumas foram realmente simpatizantes.
Além da estória, do caos provocado à população, o mistério sobre os ressurgidos, Jason Mott cria muitas reflexões com os acontecimentos. É impossível não refletir sobre a morte, sobre a perda de entes queridos, como isso afeta nossa vida, como, ás vezes, não temos a chance de dizer tudo que precisamos a alguém antes que essa pessoa parta, as dores que apenas o tempo cura.
É também abordado muita religião, como as coisas podem ser milagres dependendo da forma como se enxerga.
Ressurreição é um livro carregado de reflexões, além do enredo instigante e personagens bem construídos, todos com suas histórias. O final toma rumos que não me agradaram, sinceramente, e alguns bem tristes, além de não haver uma explicação concreta, que exige interpretação.
Mesmo assim, é uma obra que, acredito, todos devem ler pela quantidade de reflexões e mensagens importantes.

Sobre a adaptação~
Este livro inspirou uma série de mesmo nome, da emissora ABC. Sinopse: Baseada na obra homónima de Jason Mott, a trama questiona o que acontece quando entes queridos, que estão mortos, de repente aparecem à sua porta como se nada tivesse acontecido. Este é justamente o evento que começa a acontecer em Arcadia, abalando a rotina dos moradores da pequena cidade.
No episódio piloto o agente de imigração Martin Bellamy, estará na cidade para descobrir a identidade de um garoto misterioso que alega ser o filho, há muito tempo morto, do casal Harold (Kurtwood Smith) e Lucille (Frances Fisher). Fonte: Filmow.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2015/03/resenha-ressurreicao-ressurreicao-01.html
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Vitor850 10/03/2015

Ressurreição
Antes de começar quero avisar que ainda não assisti à série por n motivos, e não sei quando assistirei por também n motivos. Começo falando que o livro não é lá grandes coisas, faltaram algumas coisas, mas o tema é muito interessante, e Mott soube usá-lo muito bem. A história tem uma premissa muito boa, mas faltou um pouco de desenvolvimento da mesma. Dentre os livros que li com esses temas foi Sob a redoma (link abaixo) que eu mais gostei.
O livro já começa com Martin Bellamy, um homem que trabalha para a Agência Internacional para os Ressurgidos, ou como o chama Harold: "o homem da Agência", batendo em sua porta com seu filho Jacob, morto em 1966 no dia de seu aniversário. Mas um pouco antes disso, Harold e Lucille conversavam sobre os ressurgidos, onde Harold acredita que os ressurgidos não são pessoas de verdade e Lucille que eles são "os mortos que caminharão sobre a terra." de acordo com a Bíblia, ou seja, Lucille acha que os ressurgidos são demônios. Mas isso muda quando seu filho de oito anos aparece na sua porta tantos anos depois de sua morte.
Os capítulos são intercalados por passagens, se assim podemos chamar, de pessoas que retornam do mundo dos mortos. Algumas dessas pessoas são "avulsas", estão ali, ao meu ver, para preencher alguns espaços e explicar algumas coisas sobre os ressurgidos, mas alguns são parentes dos vivos que rodeiam os Hargrave. E também há muitos flash-back do personagens principais, por exemplo como Jacob morreu. Vale ressaltar também que o centro da história se passa na pequena cidade estadunidense de Arcadia, onde todos se conhecem e sabem tudo o que acontece na mesma. O problema se torna maior quando o exército resolve criar uma área onde os ressurgidos indesejados, no princípio, e depois todos os outros, ficam em uma prisão, sem poderem sair das grades que os cercam. O problema é que essa "prisão" de ressurgidos acaba desagradando alguns, como Fred Green e sua turma, que acreditam que os ressurgidos não deveriam voltar à vida, e acabam arrumando confusão, chegando até a matar sem querer.
Voltando ao Harold, no começo ele é seco com seu filho ressurgido, mas com intervenções de Lucille ele acaba se abrindo e permitindo-se ser pai mais uma vez depois de tantos anos. Já Lucille logo após que vê seu filho vivo o aceita em sua vida novamente e esquece que os ressurgidos são demônios. A construção de ambos os personagens são bem feitas, com as brigas entre marido e mulher depois de vários anos de casamento. E depois de quarenta anos, mais ou menos, sem o filho, eles aprenderam a curar suas cicatrizes e fortalecer o relacionamento.
Martin Bellamy é um personagem muito interessante e não esperava algo dele lá no meio do livro. Ele é um cara muito simpático e que sabe controlar muito bem as conversas que tem com as pessoas que ele entrevista sobre os ressurgidos familiares. Ao longo do livro conhecemos mais ele devido às conversas que ele tem com Harold quando o mesmo está preso junto com o filho (será que isso é considerado spoiler? Se considerarem como, desculpem-me).
Acho que é só isso que tenho a falar sobre Ressurreição. Não quero falar mais porque pode ser spoiler o que for dito daqui em diante. E também porque o livro não me prendeu tanto assim para poder absorver tudo o que ele estava me passando, mas as questões de fé, amor, moral e responsabilidade eu consegui captar, e muito bem. Teve momentos em que eu sentia-me na pele do personagem, sentia sua dor ou alegria. Não chorei, mas ri um bocado em raras passagens. Enfim, considero que você deva ler Ressurreição devido aos temas que Mott explora muito bem.

site: http://guardiaodamuralha.blogspot.com.br/2015/03/ressurreicao-de-jason-mott.html
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Álisson Ferreira 16/01/2015

Instigador
Livro trata da um acontecimento mundial, fictício, que ocorre com as pessoas que já faleceram.
Aparentemente parece ser o foco do drama, mas com o desenrolar percebemos o quanto somos instigados a rever nossos valores e comportamento frente a situações adversas.

Entretenimento leve e fácil entendimento.

Livro é bem distante da série da TV que passa na AXN com o mesmo nome.
Eduardo.Augusto 06/08/2016minha estante
Muito chato. Não recomendo. Texto cansativo, história sem movimento. Seria interessante se houvesse suspense, narrativa fluida... Mas ao longo do história, os personagens se tornam cada vez mais apáticos e a história vai ficando cada vez mais sonífera. A série de TV Resurrection, baseada nesse livro, é incomparavelmente melhor.
Houve uma determinada parte, em que achei que fosse acontecer um "up" na história, mas nada aconteceu. Os ressurgidos vão aparecendo e lotando um pequenina cidade e nada flui.
Decepcionante. Assisti a série antes e foi inevitável uma comparação. Mas mesmo se eu tivesse lido o livro antes, com certeza não teria gostado.




Natalia.Eiras 20/12/2014

Resenha publicada no blog Perdidas na Biblioteca
A primeira vez que eu ouvi falar desse livro foi no piquenique da Galera Record no início deste ano, quando o pessoal da editora começou a falar sobre os lançamentos previstos para o primeiro semestre e informaram que esse livro estava virando uma série que chegaria na tv por assinatura brasileira em breve.
Quando eu via a chamada na tv dessa série, aquela curiosidade que já tinha sido despertada no piquenique se acentuou consideravelmente e após ver o primeiro episódio da série eu tive certeza: teria que ler o livro para saber o desenrolar dessa história.

Eu tenho um certo problema para acompanhar séries na tv... eu não tenho muita paciência para ficar sempre na mesma hora e canal para assistir o episódio, e tenho dificuldade em achar sites confiáveis (tenho muito medo de vírus no meu notebook) para baixar os episódios das séries que gostaria de acompanhar. Mas eu vi alguns episódios de Ressurection na tv à cabo e quando li esse livro consegui perceber algumas diferenças da série para o livro.

Mas vamos começar pelo início...

Como o próprio título do livro e da série diz, essa história aborda a questão da ressurreição.
Lucille e Harold perderam o filho Jacob quando ele tinha 8 anos. Um dia, um agente do governo chamado Martin Bellamy bate na porta deles com uma criança a tira colo. Não demora muito para que Lucille e Harold percebam que a criança na verdade é o filho deles, exatamente da mesma forma de quando ele partiu deste mundo.

Lucille fica radiante de alegria ao perceber que seu filho esta de volta aos seus braços, porém, Harold não consegue ver aquele menino como sendo seu filho. Ele enterrou o filho; segurou seu corpo sem vida e frio para ter certeza que estava mesmo morto; chorou durante anos sobre a lápide dele; como pode então aquela "coisa" estar na frente dele dizendo ser seu filho?!

Para complicar a situação, Jacob não é o único que resolveu voltar da terra dos mortos. Outros estão com ele, e o número de ressurgidos (como os mortos que ressuscitaram passam a ser chamados) não para de crescer em todo o mundo.
Mas vamos pensar em uma coisa...
O que vai acontecer quando o número de mortos/ressurgidos for maior do que o de vivos? E o que fazer com essas pessoas? Elas devem voltar para suas famílias?

Pois é...
Com milhares de pessoas extras no mundo, a situação começa a ficar muito tensa entre os ressurgidos e os "vivos de verdade", o que culminará em uma disputa entre essas duas classes. Escolham o seu lado.

O que me chamou a atenção nesse roteiro foi o fato de ele se tratar de uma história com mortos que voltam a vida, mas completamente diferente do que estamos habituados a ler. Convenhamos... todas as vezes que você pensa em mortos caminhando sobre a Terra, duas coisas passam pela sua cabeça: Apocalipse e/ou zumbis no melhor estilo Walking Dead!
É justamente aí que esta a questão desse livro. Os mortos não estão mais mortos. Eles voltam exatamente da mesma forma que foram embora... é como se eles tivessem uma segunda chance, pra recomeçar de onde eles pararam.
O problema é que eles ficaram para trás. As outras pessoas envelheceram... casaram... mudaram... e como faz pra retomar a vida com esses novos participantes que não passaram por tudo isso ao lado deles, pois estavam mortos? Complicado não é?

Mas tem outra grande questão nesse livro: o fato de eles terem morrido, e agora estarem vivos, faz deles algo diferente de seres humanos? Ou seja, eles têm direitos? Eles são realmente pessoas? Ou são "coisas" sem explicação? E afinal, como eles voltaram? Por que?

Eu sei que deveria ter a resposta para vários desses questionamentos, mas a verdade é que não tenho. Não tenho porque o objetivo do livro não é esse. O objetivo não é explicar de onde eles vieram e nem porque eles voltaram, mas sim mostrar uma história onde as regras da vida pudessem ser quebradas e onde as pessoas pudessem estar com seus entes queridos, mais uma vez, para poderem abraçar, consertar algo ou apenas se despedir corretamente.
Trata-se de um livro que faz você pensar: E se fosse verdade? O que eu faria? Como será que o mundo se portaria diante dessa situação? Será que seria como o autor descreve no livro?

Todas as vezes que o mundo se depara com uma situação que não entende a tendência é o caos. Nessa história não poderia ser diferente, logo, podem esperar por confusão. Porém, eu esperava mais...

A história é um mix de drama com suspense, mas você logo percebe que a intenção do autor foi focar nas relações humanas e não no sobrenatural.

Uma diferença que eu pude perceber da série para o livro é que na série nós temos o enfoque em vários personagens. No livro esses personagens até aparecem, mas o foco esta mesmo no menino Jacob e seus pais.

Se você esta cansado de enredos de mortos vivos que ficam tentando te matar e quer um livro cativante que lhe faça refletir sobre a vida e a morte, esta leitura é perfeita para você.
Trata-se de uma obra bem diferente e que mesmo não agradando a todos os públicos merece a chance de ser lida pela forma como o autor se propõe a falar sobre o assunto.

site: http://www.perdidasnabiblioteca.blogspot.com.br/2014/07/ressurreicao-por-jason-mott.html
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Otávio 19/08/2014

Lucille e Harold Hargrave com certeza não são mais os mesmos que eram em 1966, isto era fato, mas parece que o filho deles, Jacob Hargrave, não se encaixava nessa regra. Ele estava lá, na porta de casa, como se estivesse preso àquele corpo de oito anos, como se não tivesse passado nenhum dia sequer após seu aniversário, o dia em que morreu.

Sim, ele havia morrido em 1966 e agora estava vivo novamente, como isso poderia acontecer muitos anos depois de sua morte? Aliás, por que isto estava acontecendo? A ressurreição de Jacob pode parecer o mais estranho, porém não era só ali em Arcadia que esse fenômeno estava acontecendo, era algo mundial.
Mas a memória não é assim mesmo? É só passar tempo bastante que ela se degasta e se encobre como uma pátina de omissões autocomplacentes.

página 38
Obviamente, tinham aquelas pessoas que ficaram super felizes (diziam que eles eram bençãos de Deus) ao reverem os entes queridos, mas ainda existem os que são contra os “ressurgidos”, o que piora muito a vida destes, principalmente após o estouro de manifestações e protestos violentos.

Como deu para perceber, mundo está de cabeça pra baixo.
— Eles simplesmente não são pessoas — repetiu ela
— Bom, mas se não são pessoas, o que são? Vegetais? Minerais?
página 11
Vale ressaltar que os "ressurgidos" encontrados em Ressurreição não são nada parecidos com os comuns zumbis ou mortos-vivos encontrados em vários exemplos da cultura pop. Os ressurgidos não são zumbis — mortos-vivos, talvez —, porém, eles são exatamente (lembre-se: essa igualdade é física) iguais a como eram antes de morrerem. Eles não são os mesmo que morreram, é claro. Eles haviam morrido, mesmo que estas sombras lembrassem muito os falecidos.
— E não é porque alguém não entende bem o propósito e o significado de uma benção que ela se torna menor, não é?
página 77
Quando vemos um livro conter uma ótima história a ser desenvolvida, ficamos muitos desapontados quando ele não atinge nossas expectativas e... bem... Ressurreição não as atinge de jeito nenhum, embora as personagens sejam bem desenvolvidas e envolventes.
Além de pecar quando não atinge nossas expectativas, ele traz uma estória muito parada, sem grandes acontecimentos e explicações da situação em geral... sim, quando acabamos a leitura do livro, não se fica um desapontamento com o desfecho devido ao fato de ele satisfazer muito bem sua função inicial, que era, segundo o próprio autor, passar uma mensagem.

Em uma visão mais ampla, Ressurreição é um livro que guarda literalmente uma mensagem em si, fala sobre lembranças, vida e morte e, embora eu tenha identificado algumas falhas, ainda o recomendo.
O romance de estreia de Mott influenciou também a criação da série Ressurrection, que particularmente, nunca assisti. Foi publicado aqui pela Verus Editora com essa capa sensacional que traduz muito bem que está acontecendo ao mundo.
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