Os Versos Satânicos

Os Versos Satânicos Salman Rushdie




Resenhas - Os Versos Satânicos


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Val Alves 16/06/2020

Os Versos Satânicos é um livro um tanto enigmático, e as fases da leitura foram bem variadas pra mim: por vezes foi fluida e prazerosa; outras vezes foi um tanto cansativa e confusa.
Depois de sofrerem um acidente de avião Gibreel Farishta e Saladin Chamcha tem suas vidas interligadas.
Os conflitos culturais e religiosos fazem repensar a situação do estrangeiro que parece não se encaixar numa nova nação, tanto por fatores internos quanto externos.
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Filib Jurj 22/04/2009

Muita gente fala que não sabe a razão de tanto alvorço por causa deste livro, mas a verdade é que se você conhece um pouco do Islã, vai identificar várias provocações ao longo da história. Independente disso, o livro tem um valor literário grande, especialmente pela narrativa e pelas discussões sobre a condição do imigrante que o livro apresenta.

Acho que é quase impossível aproveitar bem este livro sem a ajuda das Notes on Salman Rushdie: The Satanic Verses (http://www.wsu.edu/~brians/anglophone/satanic_verses/), compiladas por Paul Brian. O texto faz diversas referências a outras obras, culturas e eventos, e estas notas ajudam a decifrar todas elas.
Valeska 28/06/2021minha estante
Thank You very much!!




Dani K 11/01/2010

um daqueles que provavelmente eu peguei para ler no momento errado...
Ou então, fui com muita sede ao pote. Tentei ler no auge da polêmica, estava cheia de expectativa, mas não rolou.

Tenho vontade de pegar novamente pra ver se consigo ir até o fim,
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Livia M. 18/08/2022

LA ILAHA ILALLAH! LA ILAHA!

Que leitura desafiadora!
Idas e vindas e ainda é preciso retornar.
Mesmo armada da pesquisa para acompanhar minimamente o arsenal de conhecimento e referências fiquei devendo a compreensão de uma ou outra parte.
Apesar de controverso e das acusações de blasfêmia atiçou a curiosidade sobre o islamismo: a abertura de um mar de culturas.
Oh! E a coincidência do autor sofrer um atentando justamente durante essa leitura. O choque.

#voltaaomundoem50livros
6/50
Índia
Diliane1 13/11/2022minha estante
Li "os segredos que guardamos" e fiquei curiosa sobre este livro. Mas depois que vi que um tradutor foi assassinado, fiquei com medo (mais ainda) da humanidade.




Leonardo1316 21/05/2023

Fiz uma péssima escolha de começar ler a obra ficcional de Salman Rushdie por esse livro. Deixei me levar pelas expectativas e por todas as polêmicas que envolvem "Os versos satânicos" e acabei não gostando totalmente da leitura. Esse romance é complexo, denso e atravessar essas páginas não foi uma tarefa fácil. Penso que "Os versos satânicos", sintetiza com extrema perfeição o conceito de bastardia literária desenvolvido pela professora Telma Borges da Silva, que pensa esse conceito como um estratégia utilizada pelo autor
"para promover o trânsito sem fronteiras, ou mesmo para diluí-las e favorecer relações
impertinentes entre a literatura, a cultura e as histórias do Oriente e do Ocidente. Por
ser uma espécie de museu da história colonial, a Europa deve ser pilhada. Só assim
será possível retirar dos espaços sagrados, como museus e galerias, uma história que
precisa ser recontada. Antes, essas relíquias precisam ser somadas a outras que,
“insignificantes”, foram relegadas ao esquecimento, mas não apagadas". Rushdie age de "age de forma bastarda, num gesto que pode ser comparado ao de um bibliotecário infiel, que embaralha códigos e impede que os usuários de sua biblioteca tenham acesso a uma verdade presumida" (BORGES DA SILVA, 2006, p.18-19).
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Vivi de Assis 03/12/2021

MUITO CHATO
Depois de 2 anos e meio, tentando terminar esse livro, eu finalmente li ele todo e posso dizer: este é o livro mais chato que já li na minha vida. Não é necessariamente mal escrito. Apenas, não serve para mim. Leitura muito lenta e arrastada. Nenhum personagem me encantou. Não consegui criar identificação ou simpatia por absolutamente nenhum personagem. Houve apenas um arco que gostei e que achei bem desenvolvido pelo autor: o da procissão. As 2 estrelas é por ele.
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Matildes 27/05/2020

Versos Satânicos
Há aproximadamente 30 anos este livro está na minha lista de desejado e da proxima leitura.
É claro que criei muita expectativa. Não vou dizer que o livro me decepcionou, mas sim que eu me decepcionei em relação a minha reação com o livro. Achei que fosse mais desconstruida, mas posso dizer que os versos realmente são satânicos, se é que o diabo existe...

Muito além do satamismo que envolve e domina cada personagem, o livro traz um forte apelo descolonial, pautando muito bem a força da herança colonial da Inglaterra sobre a India.

Os Versos Satânicos vão além da sátira religiosa também está carregado de demandas sociais e políticas.
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Greice21 27/02/2024

Entre o céu e o inferno
O livro  de Censurados( desafio pessoal deste ano), escolhido por mim para o mês de fevereiro, foi "Os versos satânicos". Minha primeira impressão, antes mesmo de iniciar a leitura, seria de que o livro se compunha em versos literalmente.  Fui surpreendida então, pois no início dos primeiros capítulos a linguagem é um pouco complexa, com muitas expressões ( apesar de haver um glossário ao fim do livro) oriundas do oriente médio, suas culturas, religião e tradições.Outro ponto que achei bem interessante foi que em dados momentos no transcorrer da leitura, eu já não sabia mais se os personagens estavam realmente vivenciando a experiência ou agindo como atores de uma peça maior (que por ironia e talvez tenha sido um fator para que eu me questionasse, é que ambos os personagens principais atuam como atores antes do seu "renascimento"). O texto é muito bem detalhado, e há uma série de personagens que contribuem para o desenrolar  da trama .O livro é muito focado na religião ,e é envolto pelas escolhas dos personagens, seu passado, e como forma de "uma segunda chance" eles terem a possibilidade de voltar à vida sob outra forma e corrigir seus erros , assim como se verem envolvidos em outras missões. É um livro bem filosófico, com muitos questionamentos e lições, expressas através das próprias experiências dos personagens.
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mpin 01/01/2023

Uma divindade vulgar
Salman Rushdie, para mim, faz algo semelhante a O evangelho segundo Jesus Cristo, humanizando o profeta do islamismo, mas não o faz com a sobriedade histórica de Saramago: recheia sua prosa com ironias, vulgaridades e paralelos estranhos dos eventos presentes com eventos dos tempos das escrituras. Expressões do hindu e do árabe deixam a leitura com ares misteriosos, algo herméticos e anacrônicos. A fatwa contra Rushdie demonstra a acidez de sua prosa, que não é para qualquer leitor. Não pela complexidade do texto, mas pelas constantes provocações e por uma personificação divina arrogante, humana, cheia de falhas e sem a deferência que um religioso esperaria encontrar. Particularmente, essa salada encontrada no texto não me agrada esteticamente, pois é difícil obter empatia com os personagens retratados. Se o que você busca é um autor com algo de experimental em seu texto, é uma obra que pode te agradar, mas prepare-se para ter suas zonas de conforto remexidas.
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Locimar 04/09/2020

Ano marcante...
Comprei o livro assim que foi publicado no Brasil e o autor estava sendo perseguido e jurado de morte por radicais no mundo inteiro. Mais uma leitura feita em Joaçaba, SC!
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Shirlei.Stachin 25/03/2013

Os Versos Satânicos - Salman Rushdie
Bom, o que falar deste tão desejado e esperado livro, que demorei uns 4 anos para concluir a leitura de uma forma completa e entendível.

As críticas são as melhores para instigar a curiosidade do leitor porém para uma leitura correta e que alcance os propósitos do livro é necessário um mínimo de conhecimento da cultura islâmica, visto que determinadas cenas perdem o sentido sem esse conhecimento.

Agora a resenha em si, um avião é explodido por terroristas, e por milagre dois indianos sobrevivem a queda, e na volta as suas vidas terrenas se metamorfoseiam um em diabo e outro em anjo.

As histórias narradas apresentam duras críticas ao governo e a cultura. Romance vigoroso, que rendeu a Salman Rushdie um Whitbread Prize e uma sentença de morte promulgada pelo aiatolá Khomeini.
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Danilo Vicente 02/10/2015

Precisa ser lido
Precisa ser lido. Não é um livro fácil, mas é bom demais. A crítica à religião é fato, mas o livro é muito mais que isso. São duas histórias básicas, mas com muitas outras dentro delas. Os personagens são marcantes, muito diferentes, reais e irreais ao mesmo tempo. Não adianta dar a sinopse aqui. É o que está lá na contracapa... mas muito mais.
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Valério 02/09/2015

Cansativo
Este livro se tornou muito famoso devido mais à sua repercussão no Islamismo do que a qualidade literária propriamente dito.
O autor efetivamente dá asas criativas à história do surgimento do Islamismo.
E isso inevitavelmente deixaria os muçulmanos com ódio mortal, especialmente os radicais islâmicos.

Contudo, a leitura é um pouco cansativa. Demora a embalar.
Começa com uma história, os dois personagens principais caindo das alturas.
E vai intercalando várias histórias, em diferentes épocas. Em todas as histórias, os dois personagens são o único elemento em comum.
O problema é que, até que o autor apresente os personagens de cada uma dessas histórias dentro da história, vão se páginas, nosso cérebro começa a entrar na história, a se identificar com os personagens, a se localizar geográfica e historicamente e pronto. Sai dessa história e começa outra história. Somente depois da metade do livro é que as histórias vão sendo retomadas e unidas. E o livro como um todo começa a fazer sentido como uma história única (ainda que pela união de várias histórias).
Assim, fica um pouco difícil embalar na leitura e, por vezes, dá até desânimo continuar (e olhe que sou um dos mais fanáticos por leitura que eu conheço).
Fora isso, o livro não é arrebatador, mesmo depois que estamos envolvidos.
Digamos que é curioso, tendo em vista a originalidade e a referência na luta entre o bem e o mal, juntamente à fantasia.
Não o leria, se pudesse voltar no tempo e decidir se dedicaria o tempo que gastei nesta leitura.
Apenas porque há muitos livros melhores por aí.
Mas entre esse livro e os best sellers que pipocam por aí, ainda fico com "Versos Satânicos"
Observação: Se não conhece, ainda que superficialmente, a história de Maomé e do surgimento do Islamismo, a leitura fará ainda menos sentido para você.
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Aurélio prof Literatura 11/12/2023

Os versos satânicos e a questão da dualidade humana
Todo livro possui os seus segredos. Isso não é diferente para Os Versos Satânicos de Salman Rushdie. A narrativa conta a estória/história de dois imigrantes que caem de um avião e se transformam em anjos do bem e do mal, representando a dualidade que há nos seres humanos. Ambos caem no país da Inglaterra - que representa um local mais livre e liberal, pois eles são de origem oriental e parece fugir de um tradicionalismo pernicioso - e mostram que mesmo em um país ocidental, há problemas envolvendo os imigrantes que vão para lá e que nem sempre eles são bem aceitos, pois há preconceito e racismo... A narrativa aborda também questões políticas envolvendo o Oriente e o Ocidente, mostrando que não é porque o Ocidente se julga o berço da democracia que ele pode ser considerado "perfeito". Há uma crítica muito forte em relação à religião árabe. O profeta Maomé aparece nessa obra e é criticado por receber do anjo bom, representado por Gibreel Farista que caiu do céu logo no início da obra, toda uma gama de leis e sanções para a cultura árabe, em que as mulheres são um dos grupos mais prejudicados. Ainda sobre a religião, a obra narra o fanatismo religioso e o mal que ele é capaz de fazer/disseminar para aqueles que se entregam a uma "lavagem cerebral", pois vários povos/pessoas mencionados na obra parecem viver dos ditames da religião árabe. Para finalizar, há uma "briga" entre o materialismo e a religião dentro da história, e ela parece mostrar a crise das crenças e como a religião árabe é, por vezes, injusta.
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